1. O documento apresenta exemplos de verbos no gerúndio e na forma conjugada com o pronome "se".
2. São fornecidas algumas perguntas sobre um texto não fornecido.
3. O resumo se limita a 3 frases para fornecer as informações essenciais do documento de forma concisa.
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Carpe Diem: aproveita o dia
1.
2. Traríamos o passaporte dos duendes. ||
Trá-lo-íamos.
Diria o sermão. || Di-lo-ia.
í
Diluiria o diluente. || Dilu -lo-ia.
3.
4. O rapaz choroso referido no primeiro
parágrafo ia num carro conduzido por
um
a) professor e advogado.
b) encenador profissional.
c) economista e professor.
d) economista e advogado.
5. O «miúdo de quinze anos» é
a) um rapaz conhecido do autor.
b) o próprio narrador, mais novo.
c) o destinatário do texto.
d) o protagonista desta crónica.
6. O uso do presente do Indicativo nos
primeiros parágrafos («Estamos»;
«chora»; «vai»; etc.) resulta de
a) simultaneidade entre ato de enunciação
e o que se relata (o enunciado).
b) esse tempo verbal poder adequar-se à
expressão do futuro.
c) intenção de se exprimir aspecto
durativo da ação.
d) vontade de se dar um facto passado
como se fosse presenciado na atualidade.
7. «Não é o que está a pensar, chiça»
(primeiro parágrafo, ll. 4-5) previne
a) inferência de que o aluno era
«graxista».
b) conjetura de que o professor tivesse
batido no aluno.
c) que os leitores pensem que o aluno
tinha reprovado.
d) possibilidade de se julgar estar em
causa um ato pedófilo.
8. No segundo período do segundo
parágrafo, em «O puto inconsolável é este
vosso escriba e aquela não seria a última
vez que choraria num banco traseiro de
um automóvel», as duas palavras
sublinhadas são
a) deíticos espaciais.
b) deítico espacial e catáfora,
respetivamente.
c) pronomes.
d) deítico espacial e deítico temporal.
9. deítico espacial
O puto inconsolável é este vosso
escriba e aquela não seria a última vez
catáfora
que choraria num banco traseiro de um
automóvel
sucedente
referente
11. «Oh Captain, my Captain» é uma citação
a) inventada no filme Clube dos Poetas
Mortos.
b) de verso de Walt Whitman.
c) de fala de peça de Shakespeare.
d) de trecho de Álvaro de Campos.
12.
13. No começo do quinto parágrafo,
«Continuo a tratá-lo assim, artigo definido
em destaque, embora ele mo
desaconselhe», significa que o professor
a) lhe pedia para o tratar sem artigo.
b) lhe pedira para usar tratamento mais
informal.
c) lhe pedira que o tratasse por tu.
d) preferia o uso de «stor» ao uso, mais
académico, de «professor».
14. No quarto parágrafo, em «Numa
sociedade cada vez mais individualista
[...], é com orgulho que o considero meu
mestre», «meu mestre» é:
a) complemento direto.
b) modificador restritivo do nome.
c) predicativo do complemento direto.
d) vocativo.
15. Numa sociedade cada vez mais
individualista [...], é com orgulho que
o
considero meu mestre
c. direto
predicativo do complemento direto
16. «artigo definido em destaque» (quinto
parágrafo) traduz que, para o narrador,
aquele professor
a) não se confunde com os outros.
b) é o mais definido.
c) é o mais indefinido.
d) é um entre vários.
17. «apercebo-me de que o tempo é maleável»
(no final do quinto parágrafo) alude à
circunstância de
a) o narrador facilmente se transportar
para o passado.
b) o protagonista ser capaz de desenvolver
diversíssimas atividades.
c) se ter esbatido a diferença etária entre
as duas personagens.
d) a personagem estar disposta a mudar
de vida radicalmente.
18. No penúltimo parágrafo, o segmento
«John Keating amargurado» alude
a) à amargura do professor de Clube dos
Poetas Mortos e à sua semelhança com o
professor do cronista.
b) às semelhanças entre Keating e
António.
c) à angústia do protagonista de Clube
dos Poetas Mortos.
d) à rebeldia comum aos dois professores
e à angústia de António.
19. O adjetivo «Previsível» (penúltima linha
do penúltimo parágrafo) é
a) predicativo do sujeito.
b) predicativo do complemento direto.
c) sujeito.
d) modificador restritivo do nome.
20. Previsível o professor nunca foi, graças a
Deus.
verbo copulativo
Graças a Deus, o professor nunca foi
previsível.
predicativo do sujeito
21. No sétimo parágrafo, em «E, quando desligo
o telefone, sou outra vez o miúdo de 15
anos [...]», a vírgula após a conjunção «e»
a) está incorreta.
b) está correta, porque isola-se depois uma
oração subordinada adverbial.
c) está correta, porque fazemos realmente
uma pausa a seguir à conjunção.
d) está incorreta, porque não estabelecemos
qualquer pausa entre as duas conjunções
(«e» e «quando»).
23. Neste mesmo sétimo parágrafo, o
narrador revela
a) saudade dos tempos de adolescente.
b) indecisão quanto à melhor forma de
ajudar um amigo.
c) tristeza quanto ao que o destino
trouxera ao ex-professor.
d) angústia por ter estragado uma
amizade de tantos anos.
24. O título «Muda de vida», relativamente a
«Carpe Diem», pode funcionar como
a) tradução livre.
b) decalque irónico.
c) tradução literal.
d) metáfora.
25. Carpe Diem = ‘Goza o dia’, ‘Colhe o dia’
Versus
Muda de vida
26.
27. Últimos versos da ode I, 11 de Horácio:
Sê sensata, decanta o vinho, e faz de uma longa
esperança um breve momento. Enquanto
falamos, já invejoso terá fugido o tempo: colhe
cada dia, confiando o menos possível no
amanhã.
28. Tal como Alencar caracterizava o
naturalismo, para Keating certo ensino
da literatura era
a) cocó.
b) demasiado subjetivo ainda que
meritório.
c) discutível.
d) pertinente mas demasiado rebuscado.
29.
30. 1. Os sentidos veem estas bolas
atravessadas pela luz, translúcidas (v. 3),
“Claras” (v. 4), “com uma precisão
redondinha e aérea” (v. 7), que passam
“como a brisa” (v. 11), mal se vendo “no
ar lúcido” (v. 10).
31. 2. “As bolas de sabão (...) / São
translucidamente uma filosofia toda” (vv.
1 e 3), porque são bolas translúcidas,
transparentes e límpidas, que em si
mesmas contêm a verdadeira sabedoria.
“São aquilo que são” (v. 6), na sua
simplicidade natural. Não fazem pensar
em nada mais.
32. 3. As expressões que revelam a
efemeridade são as que mostram as bolas
de sabão “passageiras como a Natureza”
(v. 4) ou “como a brisa que passa” (v. 11).
33. 4. As formas verbais “são” e “passa”
encontram-se no modo indicativo e no
tempo presente. Com o indicativo, o poeta
enuncia o facto real das bolas que
observa; com o presente, dá conta da
actualidade das mesmas bolas e do
momento de captação.
34.
35. a. carpe diem = 3 (aproveita, colhe, o dia)
b. aurea mediocritas = 2 (mediania dourada)
c. fatum = 1 (fado, destino)
36.
37. Quem quer que a áurea justa medida
ame
a são e salvo à miséria se esquivará
de uma casa em ruínas, e sóbrio evitará
o palácio que causa inveja.
Horácio, Odes, II, 10, vv. 5-8
38. E desvalorização de conceptualização e
abstrações
C obsessão por mitos
C resistência às intempéries
E indiferença pelos deuses
39. C indiferença por Jorge Jesus
E atitude de fuga das «agitações» do
mundo
C vício do jogo
E procura da ataraxia
40. Z defesa da corporalidade
C apologia do sexo desenfreado
Z aceitação do destino
C descrença na Virgem Maria
41. E apologia das sensações
C defesa da antipatia
Z defesa da apatia
E indiferença pela morte
42.
43.
44.
45. Os primeiros quatro versos constituem
uma crítica àqueles que pensam no
passado ou procuram adivinhar o que
acontecerá no futuro.
46. Nos restantes quatro versos (5-8), fica
justificada aquela crítica. O sujeito
poético lembra que a nossa vida é
demasiado breve para que devamos
desgastar-nos com o que está longe.
Portanto, a maneira inteligente de
vivermos é aproveitar o presente.
49. vv. 4-6: Nas coisas reais mais
insignificantes podes encontrar motivo
para fruição.
50. vv. 7-9: É feliz quem, em cada dia,
encontra até em coisas ínfimas motivo de
prazer.
51.
52.
53. Vejamos a pergunta 2 da p. 96:
(aponta marca formais e/ou estilísticas
que contribuam para o estilo elevado da
ode clássica)
54.
•regularidade métrica (10, 10, 10, 6 // 10,
10, 6)
•regularidade das estrofes (4+4 / 3+3+3)
•(não há rima)
•estrutura sintática complexa
(subordinação, ordem pouco natural —
alatinada)
•imperativo
55. Realça o valor da antítese «vivemos,
morreremos» (verso 7).
56. A antítese «vivemos, morreremos.» (v. 7)
mostra a efemeridade da vida humana e
a inevitabilidade da morte. Acentua a
brevidade da nossa existência e a
certeza de que estamos condenados a
morrer.
57. Escuta a emissão do programa
Pensamento Cruzado (TSF) na qual
Chícletes Helin dialoga com Margarida
Gorda e Vítor Mocha sobre o tema ‘Viver
o dia’.
1.1. (p. 96) Indica a alínea que introduz a
única afirmação falsa.
58. a. Segundo Margarida Gorda, deve
aproveitar-se cada dia para mostrar
empenho nas diversas áreas da vida,
evitando-se atitudes de excesso.
59. b. Vítor Mocha critica a desvalorização
do tempo presente na sociedade atual.
60. c. Quer Margarida Gorda quer Vítor
Mocha entendem que cada dia deve ser
vivido como se fosse o mais importante.
61. d. Ambos os entrevistados valorizam
essencialmente as vivências presentes e
aconselham a viver o dia como se fosse,
de facto, o último.
62. TPC — [Ver em Gaveta de Nuvens
instruções para tarefa sobre poema de
Pessoa, a entregar até 10 de dezembro.]