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Universo:
Conjunto de todo o espaço, matéria e radiação que existe.
Imagem : "Observação do céu." publicada em 1647 no livro "Selenografia sive Lunae Descriptio" de Johannes Hevelius. Biblioteca Nacional de França, Paris, França.
“O Homem e o Universo”
Atualidade
Telescópios óticos, sensíveis a radiação visível emitida por corpos celestes e colocados no alto de montanhas, longe da poluição luminosa, têm contribuído muito para o avanço da astronomia.
VLT – telescópio ótico.
Radiotelescópios conseguem visualizar corpos celestes longínquos que emitem ondas de rádio, como pulsares e quasares.
Telescópios espaciais permitem
observar os corpos celestes fora da
turbulência da atmosfera terrestre.
VLA – radiotelescópio.
Telescópio espacial.
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Estrela:
Objeto celeste e luminoso, tal como o Sol, que gera luz e calor no interior do seu núcleo.
Galáxia:
Conjunto de milhares de milhões de estrelas e de nuvens de gás (Nebulosas) e poeira (poeira interestelar), que se mantêm agrupadas pela ação da gravidade. As galáxias podem ser em espiral, elíticas ou irregulares.
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Enxame de Galáxias:
Grupo de centenas de galáxias também designado por aglomerado de galáxias. O enxame de galáxias ao qual pertencemos chama-se Grupo Local
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Que também podem formar Superenxames de Galáxias. A nossa galáxia pertence ao Superenxame da Virgem ou Superenxame Local
Estrelas
Galáxias
Enxames
Superenxames
Universo
Ordem crescente de tamanho
- Organização das Estrelas - As Galáxias
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A nossa galáxia, a Via Láctea
Esta galáxia tem forma espiral e é constituída por cerca de duzentos mil milhões de estrelas, gases e poeiras.
A Via Láctea pertence ao enxame de galáxias chamado Grupo Local que, por sua vez pertence ao Superenxame Local ou Superenxame da Virgem.
A nossa localização na Via Láctea
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Como nasce uma estrela?
Nebulosa Cabeça de Cavalo
Nebulosa Olho de Gato
(Fotografia tirada pelo telescópio espacial Hubble)
Nebulosa M17
As estrelas nascem nas nebulosas difusas, gigantescas nuvens de hidrogénio e poeiras.
As nebulosas difusas são consideradas o berço das estrelas.
Nebulosas ou nebulosas difusas: Gigantescas nuvens gasosas. As Nebulosas são “berçários” de estrelas.
Nebulosa de orion
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O nascimento ocorre quando uma nuvem escura de hidrogénio e poeiras começa a contrair-se, tornando-se cada vez mais quente e originando reações nucleares que libertam muita energia.
Forma-se assim uma densa bola rodopiante, da qual nasce uma estrela.
A matéria do disco que envolve esta bola pode condensar-se, originando planetas, tal como aconteceu em volta do Sol, ou pode espalhar-se pelo espaço.
Processo de Formação de uma Estrela:
Nebulosa difusa
Sistema planetário
Estrela
Por que razão as estrelas podem apresentar diferente brilho?
Maior tamanho
Maior temperatura
Maior brilho
Cor Mais Azulada
Menor tamanho
Menor temperatura
Menor brilho
Cor Laranja ou Avermelhada
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O que será que acontece a uma estrela quando acaba o seu combustível, o Hidrogénio?
Quando se acaba o combustível de uma estrela, então esta fica instável e começa a morrer.
As estrelas de maior tamanho têm um menor tempo de vida estável, pois consomem mais combustível.
As estrelas de menor tamanho têm um maior tempo de vida estável, pois consomem menos combustível.
Menor tamanho
Maior tempo de vida estável
Maior tamanho
Menor tempo de vida estável
O processo de morte de uma estrela varia consoante o tamanho da estrela.
Estrelas de menor massa, tal como o nosso Sol, que quando o seu “combustível” se esgota, começam a condensar-se e as camadas exteriores expandem-se, libertando nuvens de gás da superfície formando uma gigante vermelha, ficando envolvida numa nebulosa, chamada nebulosa planetária. O núcleo passa a chamar-se anã-branca (objecto estelar extremamente denso e praticamente sem brilho).
Morte de uma estrela de pequenas dimensões (até 8 M0)
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Estrelas de menor massa, tal como o nosso Sol, que quando o seu “combustível” se esgota, começam a condensar-se e as camadas exteriores expandem-se, libertando nuvens de gás da superfície formando uma gigante vermelha, ficando envolvida numa nebulosa, chamada nebulosa planetária. O núcleo passa a chamar-se anã-branca (objecto estelar extremamente denso e praticamente sem brilho).
Morte de uma estrela de pequenas dimensões (até 8 M0)
Estrela estável
Gigante Vermelha
Nebulosa planetária
Anã branca
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Ciclo de vida do Sol
Morte de estrelas com uma massa superior à do Sol (8 M0<M<25 M0)
Quando estrelas de grande massa esgotam o seu “combustível” nuclear disponível, expandem formando uma supergigante, sofrem uma contração rápida e de seguida explodem com violência, ao que se chama supernova (a explosão é tão brilhante como todas as estrelas juntas de uma galáxia), dando origem a uma nebulosa “filamentosa”. Ficando no núcleo uma estrela de neutrões ou pulsar.
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Morte de uma estrela de grandes dimensões (muito maiores que o nosso Sol)
Buraco Negro (M>25 M0)
Estrelas de massa ainda maior, que quando esgotam o seu “combustível”, começam a colapsar até ficarem reduzidas a um “pontinho”, dão origem a um buraco negro.
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Constelação
É uma área definida da esfera celeste. Estas áreas são agrupadas em torno de padrões formados por estrelas importantes, aparentemente próximas umas das outras no céu noturno.
Algumas constelações do hemisfério norte
Orientação pelas estrelas
Podemo-nos orientar pelas estrelas. A Estrela Polar, que é a cauda da Ursa Menor, indica-nos o ponto cardeal Norte.
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Orientação pelas estrelas
O Sol nasce no ponto cardeal Este (leste, oriente ou nascente) a meio do dia passa pelo ponto cardeal Sul e põe-se a oeste (oeste, ocidente ou poente).
Modelo Geocêntrico e Heliocêntrico
Modelo geocêntrico de Ptolomeu
Ptolomeu, astrónomo do século II d. C., imaginava a Terra em repouso, no centro do Universo, rodeada por um número limitado de esferas móveis. As esferas transportavam a Lua, Mercúrio, Vénus, o Sol e os restantes planetas conhecidos na época e, finalmente, as estrelas. O movimento destas esferas permitia explicar o movimento de todos os astros vistos da Terra.
Cláudio Ptolomeu, século II d.C.
Modelo Geocêntrico
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Modelo Geocêntrico e Heliocêntrico
Modelo heliocêntrico de
Copérnico e Galileu
Nicolau Copérnico, no século XVI, defendeu uma ideia revolucionária para a explicação do movimento dos astros no céu: todos se moviam em volta do Sol.
Imaginou o Sol imóvel no centro do Universo, à sua volta rodavam todos os planetas e no seu limite encontrava-se a esfera móvel das estrelas
Nicolau Copérnico (1473- 1543) - Astrónomo e matemático polaco.
Modelo Heliocêntrico
Galileu Galilei (1564- 1642) - foi um físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano.
Hubble
Em 1929 o astrónomo norte- americano Edwin Hubble elaborou uma teoria que concluía que as galáxias estavam a afastar-se sucessivamente umas das outras e que, quanto mais longe da Terra se encontravam, mais rapidamente se afastavam.
Formação do Universo
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Formação do Universo
Big-Bang
Pequena massa muito
quente e densa
O Universo torna-se
transparente às radiações
Começam a formar-se
as primeiras galáxias
Após:
10-32 s
10-9 s
300 mil
anos
200 milhões
anos
Após concluírem que o Universo está em expansão, os astrónomos admitiram que, há cerca de catorze mil milhões de anos, todas as galáxias estariam juntas. De acordo com as teorias elaboradas posteriormente, o Universo terá começado a partir da explosão de uma pequena massa muito densa e quente – o Big-Bang. Iniciou-se então a sua expansão, foi arrefecendo e, gradualmente, formaram-se as primeiras galáxias.
Há 15 mil milhões de anos
Formação do Universo
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Teoria do Big Bang
Esta teoria afirma que o Universo teve origem numa grande explosão ocorrida há 13,7 mil milhões de anos. Desde esse momento o Universo tem estado em expansão e a arrefecer.
Formação do Universo