1. BÍBLIA NA FAMÍLIA…
… E FAMILIARIDADE COM A BÍBLIA!
FORMAÇÃO BÍBLICA DE LEITORES
REUNIÃO DE PAIS - FESTA DA PALAVRA
Sexta-feira, 4 de maio de 2012
2. Bíblia na família…
… e familiaridade com a Bíblia!
Desde o Concílio Vaticano II, muito se avançou certamente
na escuta assídua e na leitura atenta da Sagrada Escritura.
(…)
É preciso consolidar e aprofundar esta linha, inclusive com a
difusão do livro da Bíblia nas famílias.
De modo particular, é necessário que a escuta da Palavra se
torne um encontro vital, segundo a antiga e sempre válida
tradição da lectio divina!
João Paulo II, NMI, 39
3. Uma Bíblia em cada casa… para rezar
“Pertence à autêntica paternidade e maternidade a
comunicação e o testemunho do sentido da vida em Cristo:
através da fidelidade e unidade da vida familiar, os esposos
são, para os seus filhos, os primeiros anunciadores da
Palavra de Deus.
A comunidade eclesial deve sustentá-los e ajudá-los a
desenvolverem a oração em família, a escuta da Palavra, o
conhecimento da Bíblia.
Por isso, desejamos que cada casa tenha a sua Bíblia e a
conserve em lugar digno para poder lê-la e utilizá-la na
oração.
Bento XVI, Verbum Domini 85
4. I. COMO LER A BÍBLIA?
Critérios de interpretação
5. 1. Ler a Bíblia, como palavra divina e
como palavra humana
Para uma boa leitura e interpretação da Bíblia,
temos de ter sempre presente
o que ela é, em si, o seu mistério:
Palavra de Deus
em linguagem humana
(DV 12).
6. 2. Atender ao contexto, género
literário e finalidades da Bíblia:
“Para descobrir
a intenção dos hagiógrafos,
devem ser tidos também em conta,
entre outras coisas,
os géneros literários”
Dei Verbum, 12
7. 3. Olhar para Cristo, como chave de
interpretação de toda a Bíblia!
Toda a Escritura divina
constitui um único livro
e este único livro é Cristo,
fala de Cristo e encontra em Cristo
a sua realização!
(Bento XVI, Verbum Domini, 39).
8. 4. Conhecer e respeitar a unidade
de ambos os Testamentos:
“O Novo Testamento está latente no Antigo, e o
Antigo está patente no Novo”. “Por isso se vê
claramente como é a pessoa de Cristo que dá
unidade a todas as «Escrituras» postas em
relação com a única «Palavra»”
(Bento XVI, Verbum Domini, 39)
9. 5. Ler e interpretar a Bíblia, em
comunhão com a Igreja:
“O lugar originário da interpretação da Escritura é
a vida da Igreja.
Somente com o «nós», isto é,
nesta comunhão com o Povo de Deus, podemos
realmente entrar no núcleo
da verdade que o próprio Deus
nos quer dizer”
(Bento XVI, Verbum Domini, 30)
10. 6. Celebrar a Palavra,
na liturgia e na Eucaristia:
“Por isso,
na leitura orante da Sagrada Escritura,
o lugar privilegiado é a Liturgia,
particularmente a Eucaristia”
(Bento XVI, Verbum Domini, 86)
11. ORDENAMENTO DAS LEITURAS
DOMINGOS E DIAS FESTIVOS
1ª Leitura: Antigo Testamento (TP: Atos)
2ª Leitura: Apóstolo (Epístolas e Apocalipse)
3ª leitura: Evangelho
A- Mt (2010-2011)
B- Mc (2011-2012)
C – Lc (2012-2013)
12. ORDENAMENTO DAS LEITURAS
DOMINGOS E DIAS FESTIVOS
Princípios de ordenamento:
1) Composição harmónica:
1ª + Evangelho (no tempo comum)
2ª + Evangelho (nos tempos fortes)
2) Leitura sem contínua: 2ª leitura e evangelho
13. ORDENAMENTO DAS LEITURAS
DIAS FERIAIS
DUAS LEITURAS:
1ª: AT ou APÓSTOLO (ou no TP: Atos): em dois ciclos, que se
repetem de dois em dois anos: pares e ímpares
2ª: EVANGELHO: num ciclo, que se repete todos os
anos
No Advento, natal, quaresma… critérios próprios
14. II. COMO REZAR COM A BÍBLIA?
Um método de leitura orante
15. Como rezar com a Bíblia?
A Bíblia deve ser lida
e interpretada em clima de oração:
a importância do método
da «Lectio Divina»
16. Como rezar com a Bíblia?
Leitura (lectio) : o que diz o texto?
Meditação (meditatio): o que nos diz o texto?
Oração (oratio): que dizemos ao Senhor?
Contemplação (contemplatio): qual é a conversão
da mente, do coração e da vida que o Senhor nos
pede?
Ação (actio): e agora, o que havemos de fazer?
17. Como pão para a boca!
A Leitura leva o alimento à boca…
A Meditação mastiga e tritura-o…
A Oração descobre-lhe o sabor…
A Contemplação é a doçura que recria e dá alegria.
19. Estes passos encontramo-los
na figura da Mãe de Deus
“Modelo para todo o fiel de acolhimento dócil da Palavra divina, Maria
«conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração» (L c 2, 19;
cf. 2, 51), e sabia encontrar o nexo profundo que une os acontecimentos, os
atos e as realidades, aparentemente!
Bento XVI, Verbum Domini 85
“O nosso relacionamento pessoal e comunitário com Deus depende do
incremento da nossa familiaridade com a Palavra divina.
«Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo» (Ap 3, 20)”.
Bento XVI, Verbum Domini 124