O documento discute os efeitos do uso de drogas como o tabaco, cocaína, crack e merla. Ele explica como essas drogas afetam o corpo e o cérebro, causando dependência química e problemas de saúde. Também descreve os diferentes tipos de usuários, desde experimentadores até dependentes, e como o uso pode levar a uma escalada no consumo de substâncias cada vez mais perigosas.
1. Drogas:
ida:uma opção...
retorno???
Enfª Antonia Cunha
Anntoniacunha@yahoo.com.br
2. Drogas
• Produtos químicos –
“psicotrópicos ou psicoativos, de
origem natural ou de laboratório
que produzem efeitos, sentidos
como prazerosos, pelo SNC.
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3. Motivações para o uso de
drogas
• Busca do prazer
• Busca da transcendência
• Alívio da dor
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4. Dependência
• Pode ser ou não acompanhada
da síndrome da abstinência
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5. O dependente é um escravo da
falta de opção: fica nas mãos
da ignorância.
• A falta de opção é a negação do
livre-arbítrio.
• O poder de decisão nos
torna livres...
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6. Escalada
Quantitativa
– Uso ocasional
uso contínuo
Qualitativa
• Produtos leves
produtos pesados
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7. Tipos de usuários de drogas
• Experimentador: experimenta
uma ou várias substâncias sem dar
continuidade ao uso;
• Usuário casual: utiliza uma ou
várias substâncias sem rupturas nas
relações afetivas, sociais ou
profissionais;Antonia Cunha
8. Tipos de usuários de drogas
• Usuário habitual ou “funcional”: já
apresenta sinais de ruptura;
• Usuário dependente ou
“disfuncional” (dependente
químico, toxicômano, drogadito):
vive da droga e para a droga com
rupturas de seus vínculos sociais.
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9. Tolerância
O organismo reage cada vez
menos ao produto...
Aumento da dose...
Overdose
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10. Adolescência...
• Quero ir à boate hoje e não tenho hora
para voltar
• Você ainda é muito jovem, novo
demais para este tipo de programa...
• Ei, é natal. Cadê meu presente?
• Você não acha que já está grandinho
demais, quase adulto?
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13. ?
• ? O q u e l eva
u ma ? pe s s o a
ao us o de
d r o g a s ? ? ? ? ?
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14. Drogas estimulantes do SNC
Fumo (tabaco)
Cocaína
Crack
Merla
Anfetaminas
Anabolizantes
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15. Fumo
O Tabaco
Coquetel de aproximadamente 4000
substâncias - quase todas nocivas, 40 a
60 têm efeito cancerígeno - é mais
consumido por causa da dor que causa
na ausência do que pelo prazer que
proporciona na freqüência.
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16. primeiras tragadas são, em geral,
acompanhadas de náusea, tontura e
ânsia de vômito (o mesmo ocorre
na crise de abstinência). Instalado
o vício, nenhum fumante jura
sentir-se mais vivaz, diligente,
tranqüilo ou moderado à mesa, por
obra do cigarro.
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17. Mas se não fumar, o dependente
fica zonzo, ansioso, negligente e
glutão.
Para manter o equilíbrio
emocional, o fumante se intoxica
com substâncias como o monóxido
de carbono, mesma substância
presente no escapamento dos
carros e na fumaça do cigarro.
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18. • A nicotina estreita os vasos
sangüíneos e libera hormônios que
aumentam a pressão arterial - uma
das causas do infarto. O alcatrão se
acumula nos pulmões e causa
enfisema, uma doença grave e
incurável.
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19. • O tabaco não altera o estado
mental.
A partir da tragada, em 7s a
nicotina chega ao cérebro
através da circulação, entrando
em contato com os receptores das
células nervosas.
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20. A nicotina “engana” a célula
nervosa, simulando a acetilcolina.
Essa substância estimula a
liberação de dopanina –
estimulante da sensação de prazer-
e amplifica a duração de bem estar.
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21. • O organismo reage, criando
novos pontos de ligação da
acetilcolina.
Saída: fumar mais.
Vício
Nicotina: adrenalina
Os fumantes aprendem a extrair o
efeito desejado.
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22. Crise de Abstinência
Quando a nicotina se decompõe
– 20 a 30 min – o fumante ascende
outro cigarro.
Nicotina suspensa: organismo em
desequilíbrio;
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23. Malefícios do cigarro
75% dos casos de bronquite;
25% dos casos de infarto do
miocárdio;
100 a 800% de risco de aumento
de contrair infecções respiratórias -
bacterianas e virais;
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24. câncer da boca, faringe, laringe,
esôfago, pâncreas, pulmão, rins,
bexiga e colo do útero;
arteriosclerose, aneurisma da
aorta, problemas vasculares
cerebrais;
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25. aumento de rugas e celulite;
dificuldade de cicatrização;
cigarro + anticoncepcional =
8X mais chance de infarto
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27. Cocaína
Pó branco obtido do arbusto de
coca – Erythroxylon coca – ou
epadu, uma planta cultivada em
certas regiões da Bolívia e do
Peru.
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28. Entre os viciados, a cocaína é
inalada, injetada na veia,
fumada com tabaco ou ingerida
na bebida alcoólica.
Provoca forte dependência
psíquica.
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29. Após a inalação:
Mais energia;
Agitação;
Euforia;
Grande força muscular;
Vivacidade mental;
Desaparece o cansaço;
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30. Efeitos fisiológicos
• Vasoconstrição;
• Diminui a circulação da mucosa
local;
• Irritação da mucosa, pode perfurar
o septo;
• Dores no peito;
•;
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31. • Aumento da freqüência
respiratória;
• Taquicarda;
• Falta de ar;
• Hipertensão arterial;
• Inchaço pulmonar e hemorragia
nos alvéolos;
• Eliminação de sangue pela tosse.
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32. Consumo habitual
• Perturbações de memória;
• Perda da capacidade mental;
• Apatia;
• Delírios de perseguição e
alucinações;
• Agressividade;
• Atos anti-sociais graves.
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33. Crack
• É a cocaína transformada com o
uso de soda cáustica ou
bicarbonato de sódio para se tornar
própria para o fumo: cocaína
solidificada e fumada na forma de
cristais ou pedras.
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35. Mecanismo
• 1g de cocaína – 8 pedras de crack.
• Em 8s seu efeito destruidor já é
aparente.
• Promove acúmulo de dopamina
nos feixes nervosos.
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36. • Bloqueia o mecanismo de
recaptura de dopamina na fenda
sináptica, superestimando os
receptores moleculares.
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37. Conseqüências do uso de
crack
• Euforia;
• Desinibição;
• Agitação psicomotora;
• Taquicardia;
• Dilatação da pupila;
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38. • Aumento da PA e da transpiração;
• Alucinações visuais ou táteis;
• Diminui a fome;
• Altera os centros límbicos
relacionados ao prazer.
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39. Merla
• Derivada da cocaína
• Esta é tratada com álcalis, solvente
orgânico como querosene, gasolina ou
ácido sulfúrico.
• Droga típica do DF.
• Conhecida também como melado
(Pará), bazuco (Amazônia), mela
(Rondônia) Antonia Cunha
40. Constituição e preparo
Os solventes químicos são
adicionados às folhas secas,
obtendo-se uma substância pastosa.
Deste refino, é formada uma borra
da qual é produzida a merla.
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41. A concentração de cocaína na
merla varia de 40 a 70%.
O restante constitui-se de solução
de bateria, querosene, pó de
ladrilho, pó de giz, farinha de
plátamo, aspirina, entre outros.
É usada na forma de fumo.
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42. Dependência
• Vem em dias, traduzida por um
sintoma conhecido como craving
ou fissura: vontade incontrolável
de fumar mais.
• A merla é altamente tóxica;
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44. Após o uso da merla
Semanas após o uso contínuo da
merla, há perda de apetite, de peso,
sonolência e cansaço constante,
porém há incapacidade de conciliar
o sono.
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45. O uso contínuo induz a graves
danos cerebrais que podem ser
irreversíveis.
Perda progressiva do desejo sexual
que conduz à impotência e à
frigidez
Incapacidade de concentração.
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46. Dependência
Ocorre dependência psíquica.
Dependência física ainda em estudo.
O uso prolongado leva à depressão,
podendo levar ao suicídio.
Pode causar fibrose pulmonar e,
devido aos solventes, perda dos dentes.
O usuário torna-se agressivo e violento
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47. Anfetaminas ou bolinhas
Drogas sintéticas que agem de
maneira ampla.
A primeira foi a D-anfetamina
(dextroanfetamina) – 1928.
Entrou no mercado em 1932.
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48. Outras fabricadas em laboratório:
dietilpropina, metanfetamina (já
tirada do mercado brasileiro),
preludim, mazindol.
Muito usadas durante a II Guerra
Mundial a fim de fazer os soldados
resistirem à fadiga e à fome.
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49. Via de administração e
mecanismo de ação
São tomadas como comprimidos
ou injetadas na veia.
Aumentam a atividade motora;
Provocam inapetência, euforia e
cortam a sonolência.
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50. O organismo fica em estado de
estresse, com freqüência cardíaca e
PA aumentadas.
Promovem dilatação das pupilas
(midríase)
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51. Anfetaminas :riscos
Devido ao risco de tolerância e de
dependência só podem ser vendidos
sob receita médica.
São usadas ilegalmente para obter
excitação ou reduzir a fadiga e o sono
antes das provas ou de competições
atléticas (dopping)
São usados em moderadores de apetite.
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52. Anabolizantes
• Esteróides anabolizantes são derivados
síntéticos da testosterona.
• Não há estudos que comprovem
aumento da força física e potência
musculares.
• Não há estudos que confirmem que há
dependência, embora usuários desta
droga experimentem crises de
depressão. Antonia Cunha
53. Efeitos colaterais dos
anabolizantes em ambos os
sexos
1. dores de cabeça
2. tonturas
3. aumento da agressividade
4. irritação
5. alteração do humor
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54. • aumento do músculo cardíaco, que
pode levar a infarto em jovens
• náuseas e vômitos.
• esterilidade
aumento da libido inicialmente e queda
depois do uso repetido
• mais chance de ruptura de ligamentos.
• anemia ferropriva (por deficiência de
ferro).
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55. Porque o meu jugo é
suave e o meu fardo é
Obrigada! leve
!!! Mt 11:30
Antonia Cunha