SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
A reacção burguesa de 1795 conduz à redacção de uma nova Constituição. É criado um Directório constituído por 5 elementos. Este período é também chamado República Burguesa e durará até 1799. Os desentendimentos entre os membros do Directório criaram as condições para um golpe de Estado. No 18 Brumário do ano VIII da era republicana (9 de Novembro de 1799), Napoleão Bonaparte derruba o Directório. François Bouchot O golpe de 18 Brumário Museu Nacional do Palácio de Versalhes
Louis-François Lejeune  (1775-1848) Batalha das Pirâmides  (1798) Museu Nacional do Palácio de Versalhes Napoleão tinha granjeado fama na Batalha das Pirâmides, onde derrotou os mamelucos, apesar de depois ser derrotado pelos ingleses na batalha do Nilo. Napoleão era, para muitos franceses, particularmente para a burguesia, a esperança para colocar a França num novo rumo.
Feito o golpe, Napoleão institui um consulado  formado por 3 cônsules
Em 1801 é assinada uma Concordata entre Napoleão e o papa Pio VII. São regulamentadas e pacificadas as relações com a Igreja Católica,  reconhecida como religião maioritária dos franceses.
Em 1802, foi instituído o ensino  primário  oficial, obrigatório e gratuito. A Nação forma-se na escola e a instrução pública é uma das prioridades do Estado.
Em 1804, é publicado o Código Civil, também designado Código Napoleónico e que influenciará muitos outros códigos na Europa e no Mundo.  O Código Napoleónico consagra os princípios do individualismo burguês, protege a propriedade privada, garante a igualdade de todos perante a lei e assegura  liberdades individuais. Institui-se o casamento civil e a possibilidade do divórcio. Jacques-Louis David Napoleão no seu gabinente de trabalho National Gallery of Art, Washington
Como primeiro-cônsul, Napoleão Bonaparte não tardou a apoderar-se do poder. Ainda 1802, depois de um plebiscito, adopta o título de cônsul vitalício e em 1804 é  proclamado imperador dos franceses, coroando-se a si próprio. Jacques-Louis David Coroação de Napoleão Bonaparte como Imperador dos Franceses Museu do Louvre
No plano externo, o imperador francês promove uma política expansionista, enfrentando sucessivas coligações dos estados europeus que se sentiam ameaçados.
Wagram Moscowa Lutzen Bleutzen Dresde Hanau Montmirail Montereau Lagny Lille Hondschootte Wattignies Arlon Courtrai Tourcoing Weissembourg Maestricht Aldenhoven Landau Neuwied Rastadt Chebreisse Bassignano San Giuliano Sagonte Valence Le Var Montebello Le Mincio Caldiero Castel Franco Raguse Gaete Le Bastan Le Boulou Burgos Espinosa Etlingen Neresheim Bamberg Amberg Friedberg Biberach Altenkirchen Schliengen Kehl Engen Moeskirch Hochstett Wertingen Guntzbourg Elchingen Dierstein Hollabrunn Saalfeld Halle Prentzlow Lubeck Pultusk Eylau Ostrolenska Gebora Badajoz Tudela  TarragonE  Uclez La Corogne Sarragosse Valls Medelin Maria-Belchite Almonacid Ocana Alba de Tormes Vique Lerida Gudad-Rodrigo Almeida Tortose
François Gerard  (1770-1837) Batalha de Austerlitz  (1805) Museu Nacional do Palácio de Versalhes
Denis-Auguste-Marie Raffet  (1804-1860) Campanha da Rússia Museu do Louvre Em 1812, a Campanha da Rússia é um desastre. Dos cerca de 600 000 soldados invasores, apenas regressam c. de 100 000. Muitos desertam, outros morrem de fome e frio. Chegados a Moscovo, encontram a cidade abandonada e a arder. A retirada faz-se  em condições lastimáveis. O exército russo persegue os franceses, as temperaturas ultrapassam os 30 graus negativos.
Louis-François, Baron Lejeune  (1775–1848) La bataille de Somo-Sierra 1810 www.peninsularwar.org Na frente ocidental, na Guerra Peninsular (1807 – 1814), Napoleão sofre pesadas derrotas.
Auguste Mayer  (1805-1890) Batalha de Trafalgar  (1805) Museu da Marinha; Paris No mar, a Inglaterra impunha o seu poderio naval
Jean-Louis-Ernest Meissonier  (1815-1891) Campanha de França de 1814 Museu d'Orsay As tropas da coligação antifrancesa invadem a França. Napoleão vê-se forçado à rendição e é enviado para o exílio, na ilha mediterrânica de Elba. A monarquia é restaurada.
Conseguirá, no entanto, escapar do exílio, regressando a Paris: é o governo dos cem dias.
Em 18 de Junho de 1815 é finalmente derrotado em Waterloo, na actual Bélgica, pelas forças da Coligação comandadas por Arthur Welleslley, o duque de Wellington. Clément-Auguste Andrieux  (1829-1880) Waterloo  Museu Nacional do Palácio de Versalhes Francisco de Goya Retrato do duque de Wellington National Gallery Londres
Napoleão é enviado para a ilha de Santa Helena. Aqui morrerá, em 1821. Em 1840, o corpo foi exumado e trasladado para Paris, sendo depositado num sarcófago especialmente desenhado no edifício do  Les Invalides .
A Europa em 1815 após o Congresso de Viena Os representantes  das potências vencedoras reúnem-se no Congresso de Viena, em 1815, e redesenham o mapa político da Europa de acordo com os seus interesses.  Imagens: wikipedia Histoire de France par l’image (1789 – 1939):  http:// www.histoire-image.org / index.php Web Gallery of Art:  http:// www.wga.hu /index1.html   Digitalizadas a partir do manual escolar.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

A revolucao francesa ana, flávia e mariana 8ºc
A revolucao francesa   ana, flávia e mariana 8ºcA revolucao francesa   ana, flávia e mariana 8ºc
A revolucao francesa ana, flávia e mariana 8ºc
Flávia Borges
 
Bibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparteBibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparte
francisogam
 
A revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdf
A revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdfA revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdf
A revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdf
Paulo Sempe
 
AS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESASAS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESAS
guest4a6d88ff
 
Napoleão bonaparte 2010
Napoleão bonaparte 2010Napoleão bonaparte 2010
Napoleão bonaparte 2010
BriefCase
 
A implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugalA implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugal
BarbaraSilveira9
 
Invasões napoleónicas historia portugal
Invasões napoleónicas   historia portugalInvasões napoleónicas   historia portugal
Invasões napoleónicas historia portugal
Hugo Miguel Carriço
 

Was ist angesagt? (20)

Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A EUROPA REVOLUCIONÁRIA (SLIDE)
A EUROPA REVOLUCIONÁRIA (SLIDE)A EUROPA REVOLUCIONÁRIA (SLIDE)
A EUROPA REVOLUCIONÁRIA (SLIDE)
 
Napoleão no poder
Napoleão no poderNapoleão no poder
Napoleão no poder
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
 
Periodo napoleonico
Periodo napoleonicoPeriodo napoleonico
Periodo napoleonico
 
A revolucao francesa ana, flávia e mariana 8ºc
A revolucao francesa   ana, flávia e mariana 8ºcA revolucao francesa   ana, flávia e mariana 8ºc
A revolucao francesa ana, flávia e mariana 8ºc
 
O absolutismo na frança
O absolutismo na françaO absolutismo na frança
O absolutismo na frança
 
Bibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparteBibliografia de napoleão bonaparte
Bibliografia de napoleão bonaparte
 
Invasões francesas ppt
Invasões francesas   pptInvasões francesas   ppt
Invasões francesas ppt
 
A revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdf
A revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdfA revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdf
A revolucao francesa_explicada_a_minha_neta_miolo_135_205_epdf
 
Maria Antonieta
Maria AntonietaMaria Antonieta
Maria Antonieta
 
O Absolutismo
O AbsolutismoO Absolutismo
O Absolutismo
 
AS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESASAS INVASÕES FRANCESAS
AS INVASÕES FRANCESAS
 
1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais
 
Napoleão bonaparte 2010
Napoleão bonaparte 2010Napoleão bonaparte 2010
Napoleão bonaparte 2010
 
Napoleao
NapoleaoNapoleao
Napoleao
 
A implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugalA implantação do liberalismo em portugal
A implantação do liberalismo em portugal
 
Invasões napoleónicas historia portugal
Invasões napoleónicas   historia portugalInvasões napoleónicas   historia portugal
Invasões napoleónicas historia portugal
 
A revolução francesa ( 1789 à 1799 )
A revolução francesa ( 1789 à 1799 )A revolução francesa ( 1789 à 1799 )
A revolução francesa ( 1789 à 1799 )
 

Ähnlich wie Rf3

2˚ napoleão ao congresso de viena
2˚ napoleão ao congresso de viena2˚ napoleão ao congresso de viena
2˚ napoleão ao congresso de viena
Kerol Brombal
 
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
CarlosNazar1
 

Ähnlich wie Rf3 (20)

Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
2˚ napoleão ao congresso de viena
2˚ napoleão ao congresso de viena2˚ napoleão ao congresso de viena
2˚ napoleão ao congresso de viena
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
revoluofrancesa-090608171102-phpapp02-170603150541.pdf
revoluofrancesa-090608171102-phpapp02-170603150541.pdfrevoluofrancesa-090608171102-phpapp02-170603150541.pdf
revoluofrancesa-090608171102-phpapp02-170603150541.pdf
 
Revoluofrancesa 090608171102-phpapp02-170603150541
Revoluofrancesa 090608171102-phpapp02-170603150541Revoluofrancesa 090608171102-phpapp02-170603150541
Revoluofrancesa 090608171102-phpapp02-170603150541
 
Era napoleônica
Era napoleônicaEra napoleônica
Era napoleônica
 
A era napoleonica_1799_1814
A era napoleonica_1799_1814A era napoleonica_1799_1814
A era napoleonica_1799_1814
 
Apresentação final
Apresentação finalApresentação final
Apresentação final
 
Revolução Francesa e Era Napoleonica
Revolução Francesa e Era NapoleonicaRevolução Francesa e Era Napoleonica
Revolução Francesa e Era Napoleonica
 
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
Aula Consolidação da Ordem Liberal Intensivo
 
a era napolenica-.pptx
a era napolenica-.pptxa era napolenica-.pptx
a era napolenica-.pptx
 
Era napoleônica
Era napoleônicaEra napoleônica
Era napoleônica
 
Era Napoleônica
Era NapoleônicaEra Napoleônica
Era Napoleônica
 
Revolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° bRevolução francesa 8° b
Revolução francesa 8° b
 
A revolução francesa ( 1789 à 1799 )
A revolução francesa ( 1789 à 1799 )A revolução francesa ( 1789 à 1799 )
A revolução francesa ( 1789 à 1799 )
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
A era napoleônica
A era napoleônicaA era napoleônica
A era napoleônica
 
Era napoleônica
Era napoleônica Era napoleônica
Era napoleônica
 

Mehr von luisant

MODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGALMODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGAL
luisant
 
PermanêNcias Da Economia Tradicional
PermanêNcias Da Economia TradicionalPermanêNcias Da Economia Tradicional
PermanêNcias Da Economia Tradicional
luisant
 
A Sociedade Oitocentista
A Sociedade OitocentistaA Sociedade Oitocentista
A Sociedade Oitocentista
luisant
 
GóTico Em Portugal
GóTico Em PortugalGóTico Em Portugal
GóTico Em Portugal
luisant
 
A Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio IA Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio I
luisant
 
Pintura Do Renascimento
Pintura Do RenascimentoPintura Do Renascimento
Pintura Do Renascimento
luisant
 
A Paz Armada
A Paz ArmadaA Paz Armada
A Paz Armada
luisant
 
Imperialismo E Colonialismo
Imperialismo E ColonialismoImperialismo E Colonialismo
Imperialismo E Colonialismo
luisant
 
IlustraçãO De Contos
IlustraçãO De ContosIlustraçãO De Contos
IlustraçãO De Contos
luisant
 
CalendáRio De Testes2
CalendáRio De Testes2CalendáRio De Testes2
CalendáRio De Testes2
luisant
 
Visita De Estudo óBidos
Visita De Estudo óBidosVisita De Estudo óBidos
Visita De Estudo óBidos
luisant
 
CalendáRio De Testes
CalendáRio De TestesCalendáRio De Testes
CalendáRio De Testes
luisant
 
ConíMbriga Coimbra
ConíMbriga   CoimbraConíMbriga   Coimbra
ConíMbriga Coimbra
luisant
 
Paula Rego
Paula RegoPaula Rego
Paula Rego
luisant
 
Lisboa BeléMtografia
Lisboa   BeléMtografiaLisboa   BeléMtografia
Lisboa BeléMtografia
luisant
 
Ilumismo Na Europa E Em Portugal
Ilumismo Na Europa E Em PortugalIlumismo Na Europa E Em Portugal
Ilumismo Na Europa E Em Portugal
luisant
 
Levanta Te Fotos
Levanta Te FotosLevanta Te Fotos
Levanta Te Fotos
luisant
 

Mehr von luisant (20)

MODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGALMODERNISMO EM PORTUGAL
MODERNISMO EM PORTUGAL
 
PermanêNcias Da Economia Tradicional
PermanêNcias Da Economia TradicionalPermanêNcias Da Economia Tradicional
PermanêNcias Da Economia Tradicional
 
A Sociedade Oitocentista
A Sociedade OitocentistaA Sociedade Oitocentista
A Sociedade Oitocentista
 
GóTico Em Portugal
GóTico Em PortugalGóTico Em Portugal
GóTico Em Portugal
 
A Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio IA Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio I
 
Pintura Do Renascimento
Pintura Do RenascimentoPintura Do Renascimento
Pintura Do Renascimento
 
A Paz Armada
A Paz ArmadaA Paz Armada
A Paz Armada
 
Imperialismo E Colonialismo
Imperialismo E ColonialismoImperialismo E Colonialismo
Imperialismo E Colonialismo
 
IlustraçãO De Contos
IlustraçãO De ContosIlustraçãO De Contos
IlustraçãO De Contos
 
CalendáRio De Testes2
CalendáRio De Testes2CalendáRio De Testes2
CalendáRio De Testes2
 
Visita De Estudo óBidos
Visita De Estudo óBidosVisita De Estudo óBidos
Visita De Estudo óBidos
 
CalendáRio De Testes
CalendáRio De TestesCalendáRio De Testes
CalendáRio De Testes
 
ConíMbriga Coimbra
ConíMbriga   CoimbraConíMbriga   Coimbra
ConíMbriga Coimbra
 
Paula Rego
Paula RegoPaula Rego
Paula Rego
 
Lisboa BeléMtografia
Lisboa   BeléMtografiaLisboa   BeléMtografia
Lisboa BeléMtografia
 
Rf2 A
Rf2 ARf2 A
Rf2 A
 
Rf1
Rf1Rf1
Rf1
 
Ilumismo Na Europa E Em Portugal
Ilumismo Na Europa E Em PortugalIlumismo Na Europa E Em Portugal
Ilumismo Na Europa E Em Portugal
 
10 Dezembro 2008
10 Dezembro 200810 Dezembro 2008
10 Dezembro 2008
 
Levanta Te Fotos
Levanta Te FotosLevanta Te Fotos
Levanta Te Fotos
 

Rf3

  • 1. A reacção burguesa de 1795 conduz à redacção de uma nova Constituição. É criado um Directório constituído por 5 elementos. Este período é também chamado República Burguesa e durará até 1799. Os desentendimentos entre os membros do Directório criaram as condições para um golpe de Estado. No 18 Brumário do ano VIII da era republicana (9 de Novembro de 1799), Napoleão Bonaparte derruba o Directório. François Bouchot O golpe de 18 Brumário Museu Nacional do Palácio de Versalhes
  • 2. Louis-François Lejeune (1775-1848) Batalha das Pirâmides (1798) Museu Nacional do Palácio de Versalhes Napoleão tinha granjeado fama na Batalha das Pirâmides, onde derrotou os mamelucos, apesar de depois ser derrotado pelos ingleses na batalha do Nilo. Napoleão era, para muitos franceses, particularmente para a burguesia, a esperança para colocar a França num novo rumo.
  • 3. Feito o golpe, Napoleão institui um consulado formado por 3 cônsules
  • 4. Em 1801 é assinada uma Concordata entre Napoleão e o papa Pio VII. São regulamentadas e pacificadas as relações com a Igreja Católica, reconhecida como religião maioritária dos franceses.
  • 5. Em 1802, foi instituído o ensino primário oficial, obrigatório e gratuito. A Nação forma-se na escola e a instrução pública é uma das prioridades do Estado.
  • 6. Em 1804, é publicado o Código Civil, também designado Código Napoleónico e que influenciará muitos outros códigos na Europa e no Mundo. O Código Napoleónico consagra os princípios do individualismo burguês, protege a propriedade privada, garante a igualdade de todos perante a lei e assegura liberdades individuais. Institui-se o casamento civil e a possibilidade do divórcio. Jacques-Louis David Napoleão no seu gabinente de trabalho National Gallery of Art, Washington
  • 7. Como primeiro-cônsul, Napoleão Bonaparte não tardou a apoderar-se do poder. Ainda 1802, depois de um plebiscito, adopta o título de cônsul vitalício e em 1804 é proclamado imperador dos franceses, coroando-se a si próprio. Jacques-Louis David Coroação de Napoleão Bonaparte como Imperador dos Franceses Museu do Louvre
  • 8. No plano externo, o imperador francês promove uma política expansionista, enfrentando sucessivas coligações dos estados europeus que se sentiam ameaçados.
  • 9. Wagram Moscowa Lutzen Bleutzen Dresde Hanau Montmirail Montereau Lagny Lille Hondschootte Wattignies Arlon Courtrai Tourcoing Weissembourg Maestricht Aldenhoven Landau Neuwied Rastadt Chebreisse Bassignano San Giuliano Sagonte Valence Le Var Montebello Le Mincio Caldiero Castel Franco Raguse Gaete Le Bastan Le Boulou Burgos Espinosa Etlingen Neresheim Bamberg Amberg Friedberg Biberach Altenkirchen Schliengen Kehl Engen Moeskirch Hochstett Wertingen Guntzbourg Elchingen Dierstein Hollabrunn Saalfeld Halle Prentzlow Lubeck Pultusk Eylau Ostrolenska Gebora Badajoz Tudela TarragonE Uclez La Corogne Sarragosse Valls Medelin Maria-Belchite Almonacid Ocana Alba de Tormes Vique Lerida Gudad-Rodrigo Almeida Tortose
  • 10. François Gerard (1770-1837) Batalha de Austerlitz (1805) Museu Nacional do Palácio de Versalhes
  • 11. Denis-Auguste-Marie Raffet (1804-1860) Campanha da Rússia Museu do Louvre Em 1812, a Campanha da Rússia é um desastre. Dos cerca de 600 000 soldados invasores, apenas regressam c. de 100 000. Muitos desertam, outros morrem de fome e frio. Chegados a Moscovo, encontram a cidade abandonada e a arder. A retirada faz-se em condições lastimáveis. O exército russo persegue os franceses, as temperaturas ultrapassam os 30 graus negativos.
  • 12. Louis-François, Baron Lejeune (1775–1848) La bataille de Somo-Sierra 1810 www.peninsularwar.org Na frente ocidental, na Guerra Peninsular (1807 – 1814), Napoleão sofre pesadas derrotas.
  • 13. Auguste Mayer (1805-1890) Batalha de Trafalgar (1805) Museu da Marinha; Paris No mar, a Inglaterra impunha o seu poderio naval
  • 14. Jean-Louis-Ernest Meissonier (1815-1891) Campanha de França de 1814 Museu d'Orsay As tropas da coligação antifrancesa invadem a França. Napoleão vê-se forçado à rendição e é enviado para o exílio, na ilha mediterrânica de Elba. A monarquia é restaurada.
  • 15. Conseguirá, no entanto, escapar do exílio, regressando a Paris: é o governo dos cem dias.
  • 16. Em 18 de Junho de 1815 é finalmente derrotado em Waterloo, na actual Bélgica, pelas forças da Coligação comandadas por Arthur Welleslley, o duque de Wellington. Clément-Auguste Andrieux (1829-1880) Waterloo Museu Nacional do Palácio de Versalhes Francisco de Goya Retrato do duque de Wellington National Gallery Londres
  • 17. Napoleão é enviado para a ilha de Santa Helena. Aqui morrerá, em 1821. Em 1840, o corpo foi exumado e trasladado para Paris, sendo depositado num sarcófago especialmente desenhado no edifício do Les Invalides .
  • 18. A Europa em 1815 após o Congresso de Viena Os representantes das potências vencedoras reúnem-se no Congresso de Viena, em 1815, e redesenham o mapa político da Europa de acordo com os seus interesses. Imagens: wikipedia Histoire de France par l’image (1789 – 1939): http:// www.histoire-image.org / index.php Web Gallery of Art: http:// www.wga.hu /index1.html Digitalizadas a partir do manual escolar.