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3
Contato Imediato 04
Ufologia Pontocom 05
Ponto de Encontro 06
Grupos Ufológicos 07
Mundo Ufológico 08
Diálogo Aberto 10
Busca de Respostas 34
Encontros Cósmicos 36
CAPA: Ufologia — Da utopia à realidade
14Os registros históricos dos ETs no passado da Terra
Um alienígena nas mãos do governo dos Estados Unidos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O rigor da pesquisa ufológica conduzida por militares
Anjos e santos que curam e matam
21
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Seriam aliens algumas figuras bíblicas idolatradas pelas religiões?
O entendimento da Ufologia vai além da prova
30
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
É preciso avaliar as conseqüências do que já está provado na área
Chuvas de sangue indicam ação de aliens
24
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Busca de explicação para a queda de substâncias dos céus
Cai carne do céu no interior de São Paulo
26
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Em Caçapava e São José dos Campos o fenômeno se repetiu
Congresso Brasileiro de Ufologia Científica
29
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Programação de novos eventos ufológicos durante este ano
Os ETs já estão aqui. O que faremos agora?
32A necessidade de se avaliar sua intenção com uma nova visão
UFOs causam pânico no interior da Paraíba
22
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Há décadas o Estado é palco de fenômenos ufológicos aterradores
Março 2001
Revista Brasileira de Ufologia
Março 2001 – Número 77 – Ano 17
Novas perspectivas de encarar oFenômenoUFO
Dois textos desta edição devem chamar especial atenção dos leitores. O entendimento
completo da Ufologia vai além da prova, de Ronaldo Kauffman, e Os extraterrestres já
estão aqui, mas o que faremos com eles?, de Alexandre Gutierrez. O primeiro faz uma
análise da prova ufológica, argumentando que ela, sozinha, de nada serve. E o segundo
conclui que mesmo quem tem mente aberta para lidar com o tema precisa vencer outras
barreiras para ter real entendimento da questão. Nada mais verdadeiro e instrutivo!
www.ufo.com.br
0808
2121
2222
2424
3030
1414
4 Março 2001
pergunta mais comum que os ufólogos ouvem a todo ins-
tante é a seguinte: se os UFOs existem, por que então não
fazem contato oficial com a Humanidade? Para os leigos,
que acompanham a Ufologia a certa distância e têm justa ra-
zão em buscar tal resposta, a lógica é de que nossos visitantes,
se vêm até nosso planeta e cruzam nossos céus, deveriam pa-
rar para identificar-se ou até mesmo buscar algum tipo de in-
tercâmbio conosco. Imaginam tais pessoas que os ETs tenham
uma forma de pensar semelhante à humana, que sejam dota-
dos de um raciocínio parecido com o nosso. Afinal, até alguns
ufólogos se questionam sobre o porquê de nossos visitantes
não pararem para uma visita mais formal...
A despeito do fato de que tais seres talvez não estejam
buscando esse contato, por falta de interesse ou vontade, e
deixando de lado a questão sobre se teríamos ou não condi-
ções de manter um diálogo com eles, temos que examinar o
que tal encontro traria a ambas as partes. Uma significativa
corrente de ufólogos sustenta que ainda não estamos em con-
dições evolutivas suficientes para suportar ou aproveitar ade-
quadamente um contato com seres mais avançados. Outra
argumenta que, se isso acontecer um
dia, tal fato somente se dará quando
a Humanidade estiver preparada para
assimilar um encontro aberto com
ETs. Unindo tais pensamentos, os
ufólogos holísticos têm pronta outra
explicação. Argumentam que, por es-
tarem nos observando há tanto tem-
po e terem profundo conhecimento
da civilização terrestre, nossos visi-
tantes só se apresentarão para valer
quando isso produzir uma mudança
essencial em nosso comportamento
individual e coletivo. É a lógica da ex-
pressão “quando o discípulo está
pronto, o mestre se faz presente”.
E se um UFO pousasse no centro de São Paulo?
A
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
Consoante a isso, caro leitor, imagine a seguinte situa-
ção: são 18:30 h da tarde, hora do rush no centro de São
Paulo, a maior cidade da América Latina, num dia de sema-
na agitado. Em plena Praça da Sé pousa um UFO metálico,
reluzente, com luzes fantásticas e uma aparência sobrenatu-
ral, inequivocamente não terrestre. Tudo é imediatamente
acompanhado por uma multidão que se avoluma, gente que
se debruça nos parapeitos dos prédios em volta e transeun-
tes que aglomeram as saídas de metrô e pontos de ônibus.
Em instantes a cidade pára, as redes de tevê e as inúmeras
rádios interrompem sua programação para transmitir ao vivo
o que se passa. Autoridades, personalidades, militares, reli-
giosos, gente de toda a espécie e representando todas as nos-
sas instituições se aproximam e contemplam o acontecimen-
to. Ora, um UFO de verdade, extraterrestre, pousa e perma-
nece estacionado sob os olhares estupefatos de todo o mun-
do. A prefeita Marta Suplicy e o governador Mário Covas
estão entre os presentes ao fato, assim como helicópteros da
CNN levam o acontecimento para mais de 200 países. Fi-
nalmente chegou o momento que todos temiam que um dia
fosse acontecer: um contato oficial
com ETs. Do nada, num dia qual-
quer, que poderia ser hoje, amanhã
ou semana que vem.
Agora, a pergunta que fazem
os ufólogos aos leigos, dando-
lhes o troco, é a seguinte: consi-
derando-se que o pouso de uma
nave extraterrestre em nosso meio
acaba de ocorrer e é a confirma-
ção cristalina e absoluta de que
há vida inteligente no Universo,
tal fato é suficientemente impor-
tante ou significativo para mudar
alguma coisa aqui na Terra?
— A. J. GEVAERD, editor
Os ETs sempre
interagiram com
os terráqueos.
Mas com que
finalidade?
ser humano vive uma constante angústia em seu interior, que data desde os
primórdios da Humanidade: estamos sós no Universo? E se não estamos,
quem são nossos vizinhos e como poderemos contatá-los? As religiões têm sua
versão para propor como resposta, os cientistas têm outra e as inúmeras corren-
tes místicas, idem. E os ufólogos também têm sua forma de responder à esta
secular indagação. Para eles, os extraterrestres não somente existem como têm
mantido estreito vínculo com os terráqueos, desde seu surgimento no planeta.
Mas por que não se apresentam formalmente? Talvez as repostas possam estar
sugeridas no editorial desta edição e no artigo que se inicia à página 14, de
Lúcio Mário Guimarães. Esta edição, como verá o leitor, apresenta profundas
discussões sobre a interação humana com ETs, junto a outros temas que interes-
sam aos mais diversos gostos. A ilustração da capa é do consultor Philipe Kling
David e nossa tiragem está estabilizada em 35 mil exemplares.
O
UFODossierAlieni
“Os ETs só tentarão um
contato oficial quando estivermos
prontos para assimilar o impacto
”
“Os ETs só tentarão um
contato oficial quando estivermos
prontos para assimilar o impacto
”
5Março 2001
A página da UFO na
Internet é mantida pela
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
pós o grande sucesso da enquete
sobre a credibilidade dos mais fa-
mosos casos ufológicos já registrados,
o Grupo de Estudos Ufológicos da Bai-
xada Santista (GEUBS) lançou o Prê-
mio Cindacta, para os melhores da Ufo-
logia no ano 2000. Foram estabeleci-
das cinco categorias de premiação, den-
tre elas melhor conferência, matéria e
obra ufológica lançadas no ano passa-
do. Também estão sendo analisados os
melhores trabalhos de pesquisa realiza-
dos no período de 01 de janeiro a 31 de
dezembro passado. A votação teve iní-
cio no começo do ano e tem encerra-
mento previsto para março. Os interes-
sados em votar podem enviar suas car-
tas para Rua Manoel Fernandes Junior
157, Vila Maia, 11410-110 Guarujá
(SP) ou e-mail para geubs@uol.com.br.
Em 23 de junho serão sorteadas 20 ins-
crições para o 2° Simpósio Ufológico
da Baixada Santista entre os eleitores.
No evento serão entregues os prêmios
aos melhores de 2000. Uma equipe, for-
mada por membros do GEUBS e alguns
convidados, estará apurando os votos e
divulgando os resultados no início de
abril. Confira o resultado parcial, obti-
do até o fechamento desta edição.
A
O que você perguntaria a um extraterrestre?
No ano passado, o ufólogo Eustáquio Patounas realizou uma enquete
nas listas de discussão da Internet. O objetivo era verificar o que as pessoas
perguntariam a um ser extraterrestre, caso tivessem essa oportunidade. “De
onde você vem?”, “Qual o destino dos habitantes da Terra?” e “O que é
Deus?” foram as perguntas mais freqüentes entre os internautas. No en-
tanto, outros seriam ainda mais específicos, questionando os alienígenas
sobre sua tecnologia: “Como funciona o sistema propulsor de sua nave?”
e “Como funciona o mecanismo de viagem através do tempo?”
Algumas pessoas perguntariam, ainda, sobre questões que assolam a Hu-
manidade, embora nada nos possa garantir que nossos visitantes extraterrestres
saibam as respostas: “Qual a cura da Aids?”, “De onde viemos e para onde
vamos?” e “ Vocês sabem o que há depois da morte?”. Confira outras pergun-
tas enviadas pelos participantes da enquete: “Somos seus irmãos menos desen-
volvidos?”, “Quando poderemos nos comunicar sem barreiras?”, “O que vo-
cês têm a nos ensinar e como deveremos usar estes ensinamentos?” e “A via-
gem no tempo é uma realidade?” Mas nenhuma foi mais significativa que a
emitida por um internauta de Santa Catarina: “Vocês encontraram a paz?”
Melhor conferência do ano 2000
Operação Echelon, de Aldo Novak, no Congresso de Ufologia de Curitiba...............19%
O Fenômeno Chupacabras, de Carlos Alberto Machado, no mesmo evento ...........17%
UFOs no Rio de Janeiro, de Marco Antonio Petit, em evento no Rio ......................14%
Melhor artigo publicado no ano 2000
Polêmica reacende Caso Varginha, de Ubirajara Rodrigues, em UFO 69 .............08%
Para onde caminha a Ufologia Brasileira, de Carlos Alberto Reis, UFO 70 ...........08%
Transcomunicação na pesquisa de contatos, de Galeano e Garrido, UFO 72 ........07%
Melhor obra (livro ou vídeo) lançada no ano 2000
Círculos Ingleses, o enigma continua..., vídeo de Wallacy Albino e Marco Petit.....20%
Discos Voadores no Sul de Minas, livro de Ubirajara Franco Rodrigues .................19%
ETs, Santos e Demônios na Terra do Sol, livro de Reginaldo de Athayde ..............15%
Melhor pesquisa ufológica do ano 2000
UFO filmado em Campinas, do editor de Vigília Jeferson Martinho ........................16%
A farsa de Urandir Fernandes de Oliveira, do editor de UFO A. J. Gevaerd ..........14%
UFO filmado na cidade de Limeira, pesquisa do grupo paulista GEONI .................13%
Talento revelação do ano 2000
Thiago Ticchetti, coordenador das representações internacionais de UFO ..............22%
Grupo GEUBS, ativa entidade de pesquisas do litoral sul de São Paulo ...................20%
Philipe Kling David, ilustrador e responsável pelas capas da Revista UFO...............07%
Observação: o leitor da Revista UFO pode participar enviando seu voto para geubs@uol.com.br
PRÊMIO CINDACTA PRESTIGIA AS MELHORES PRODUÇÕES DA UFOLOGIA BRASILEIRA DO ANO PASSADO
INDICAÇÃO DE SITES
iversos sites trazem informações
sobre a política de acobertamento
de ocorrências ufológicas imposta por
muitos países. Alguns deles apresentam
detalhes de acordos militares que, su-
postamente, os Estados Unidos teriam
há décadas com grupos de alienígenas
que estão nos visitando. Explore alguns
deles nos endereços:
www.geocities.com/Area51/
Stargate/4926/ufo.html
www.crystalinks.com/mj12.html
www.lemurian-imports.com/
cosmia/majority.htm
www.drbit.com.ru/x-lab/materials/
m0006eng.html
www.nsa.gov/docs/efoia/
released/ufo.html
D
6 Março 2001
UFO 76
Muito bem fundamentada a matéria
Operação Echelon, UFO 76. De forma
minuciosa e atrativa, o texto de Aldo No-
vak realmente esclareceu minhas dúvidas
sobre o funcionamento desse mecanismo
de espionagem tão poderoso atualmente.
Érealmentesurpreendentecomoosórgãos
norte-americanos têm o controle do que
acontece no mundo, e principalmente de
nossas vidas. A partir de agora, terei cui-
dado redobrado ao enviar e-mails.
Sara Bernardes Silva,
Divinópolis (MG)
Aprecio imensamente as matérias so-
bre o coronel Uyrangê Hollanda, como a
publicada em UFO 76. Creio que ele ain-
da seja um “tapa na cara” de muitos mili-
tares que se acovardam diante de desco-
bertas fascinantes sobre o Fenômeno
UFO. Gostaria de parabenizar Marco Pe-
tit por relatar os verdadeiros motivos que
levaram Hollanda a se suicidar. Isso des-
mistificou a idéia de que a revelação
da verdade sobre a Operação Prato é que
o teria levado a esse trágico fim.
Ricardo Miyashiro,
Campinas (SP)
Interessante o editorial de Arlindo
Vicentine. Na verdade, a forma com que
muitas pessoas encaram os UFOs não
mudou quase nada ao longo de nossa His-
tória. Poucos são os que conseguem des-
vencilhar-se das amarras da ignorância e
seguir em direção ao real conhecimento.
Mariana Ximenes Santos,
São Paulo (SP)
É incrível a diversidade de casos ufo-
lógicos encontrados em Minas. Tenho cer-
teza de que os descritos no artigo UFOs
em Minas Gerais, de UFO 76, foram ape-
nas um apanhado entre tantos outros.
Achei bastante válida a metodologia de
pesquisa de Márcio Teixeira e sua equipe
para os casos de aparições de UFOs na re-
gião. A Operação Minas deve ser um
exemplo para todo pesquisador, pois so-
mente de maneira criteriosa poderemos
realmente entender o Fenômeno UFO.
Carlos da Silva Braga,
ccsbraga@zipmail.com.br
Em muitos artigos publicados em UFO
pudeperceberqueparaaForçaAéreaBrasi-
leira (FAB) a divulgação de notícias a res-
peito de ocorrências ufológicas é absoluta-
mente proibida. Acredito que seja até enca-
rada comotransgressãodisciplinare,portan-
to, punível. Em conseqüência disso soa es-
tranha a afirmação no texto A verdade sobre
a morte do coronel Uyrangê Hollanda, de
que ele não sofreu qualquer forma de pres-
são ou mesmo censura por parte da entidade
ao revelar a verdade sobre
a Operação Prato. Será
que o autor Marco Anto-
nio Petit acredita mesmo
que a FAB tenha muda-
dosuaposturaemrelação
a tais revelações?
João Maria M. Basto,
Brasília (DF)
UFO 75
A idéia proposta pelo
leitor Maurício Marques
em Busca de Respostas
de UFO 75 foi uma de-
cepção! A tática de aba-
ter discos voadores pode
funcionar para mentes
fracas que buscam há dé-
cadas respostas para fatos
já conhecidos, e sem su-
cesso.Estaatitudenãoso-
lucionará nosso proble-
ma. O que precisamos é
reverter este quadro de
submissãopsicológicain-
vestindo em mentes, pro-
jetos, estudos. Somos do-
tados de uma capacidade intelectual incrí-
vel, e colocar a culpa da política de desin-
formação em nossos governantes é disper-
sar energias ao invés de concentrá-las. De-
vemos verdadeiramente encarar estes se-
res que nos fazem de marionetes.
Marcelo Alves Amaral,
marcelinhofl@zipmail.com.br
Gostaria de parabenizá-los pela exce-
lente edição 75 de UFO. Gostei muito dos
artigos sobre a confusão que as pessoas fa-
zem entre ETs, demônios e deuses. Sabe-
mos que estas interpretações equivocadas
já existem há muito tempo. Basta lembrar-
mos quantas pessoas foram levadas para a
fogueira e câmaras de torturas por inquisi-
dores, que diziam praticar tais barbarida-
des em nome de Deus. E isto tudo ocorreu
simplesmente por elas afirmarem ter visto
demônios, santos e feiticeiros. Naquela
época não se ouvia falar em UFOs, então
todo e qualquer fenômeno incomum era
interpretado erroneamente.
Alessandro Gomes Matheus,
São Paulo (SP)
Muito intrigantes as
ocorrências de Chupa-
Chupa no Amazonas.
Adorei a matéria UFOs
rondam a Floresta
Amazônica, que de for-
ma clara e atrativa nos
esclareceu esse misteri-
oso fenômeno.
Maria da C. Leite,
Salvador (BA)
SEGREDOS MILITARES
Achei a reportagem
Acordos secretos entre
militareseseresalieníge-
nas, de Ernesto Bono,
publicada em UFO 74,
um absurdo. Falar que o
big-bang não existiu, que
o homem não veio do
macaco, que não houve
um começo da vida e,
pior,queDeusnãoébom
e não criou o Universo
mostrou que o autor não
tem conhecimento. As-
sim fica difícil para o mundo reconhecer a
Ufologia como Ciência. Também o box
de Eustáquio Patounas Estamos prepa-
rados para o contato final? é de se indig-
nar.Jápassouahoradedizermosquepara
um contato definitivo com os ETs o ho-
mem tem que se tornar uma criatura per-
feita, que sempre vai amar o próximo e
não causar mais guerras! Penso cada vez
mais que Carlos Alberto Reis tinha razão
ao dizer que a Ufologia não evolui por
conta de alguns ufólogos que insistem na
mesma coisa há décadas.
Lucas Gonçalves Grossi,
mgrossi@uol.com.br
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
○○○○○○○○○○○○○○○
“ Às vezes vou à banca
de revistas para comprar
a UFO e penso duas
vezes. Afinal, seu preço
é um tanto alto. Mas
quando a adquiro, como
fiz com a edição 76, sinto
que fiz um excelente
investimento. Os textos
e a qualidade da revista
são entusiasmantes
”JÚLIO CÉSAR MAINBATH,
Niterói (RJ)
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
7Março 2001
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
Com referência ao artigo publicado
em UFO 73, Decifrando a tecnologia dos
visitantesextraterrestres,gostariadelem-
brar aos leitores que o ufólogo Bob La-
zar, em artigo publicado há algum tempo
por esta revista [Veja UFO 33], esclare-
ce o sistema de propulsão de algumas das
naves presentes na Área 51. Uma das coi-
sas que me fez constatar a veracidade
do relato de Lazar deu-se num certo dia
em que pude observar três naves de cima
de um prédio no bairro da Tijuca, no Rio
de Janeiro. Elas emitiam jatos de uma luz
muito branca, que eram impossíveis de
serem vistos por quem estivesse na rua,
que os confundiam com a cor do céu.
Jesiel Santos,
jesielts@ruralrj.com.br
O LEITOR SE MANIFESTA
O tema do Rock in Rio foi “por um
mundomelhor”,enosintervalosentreuma
banda e outra apareciam mensagens de
paz, solidariedade, luta contra a fome e a
miséria nos telões existentes próximo ao
palco principal. Notei ainda que em meio
a isso surgiram imagens de um ET. Seria
uma mensagem subliminar de conscienti-
zação acerca do Fenômeno UFO? Estari-
am eles interessados em abrir os olhos da
população de maneira discreta?
Douglas Figueiredo,
São Gonçalo (RJ)
UFO vem prestando um grande traba-
lho de informação e conscientização em
torno do Fenômeno UFO. Moro em Al-
verca do Ribatejo, à 10 km de Lisboa, e
infelizmente somente agora pude conhe-
cer a publicação, por intermédio de um
amigo gaúcho. Gostaria de ler mais sobre
as ocorrências de UFOs em Portugal.
Raul Silva,
Portugal
Estou escrevendo para parabenizá-los
peloótimotrabalhonaRevistaUFO.Gos-
taria de informar a todos os leitores de
UFO que nós, adolescentes, ao contrário
do que se imagina, estamos cada vez mais
interessados em discutir Ufologia de ma-
neira séria e comprometida.
Íris de Cássia Correia,
Jaboatão (PE)
SUGESTÕES E CRÍTICAS
Vocês deveriam colocar uma tarja ver-
melha (daquelas que a lei obriga aos fabri-
cantes de remédios perigosos) nas repor-
tagens de caráter duvidoso. Digo isto de-
pois de ler o texto Decifrando a tecnolo-
gia dos visitantes extraterrestres, UFO 73.
Esse tipo de artigo é pura ficção, sem qual-
quer base científica e ainda pode colocar
em risco a credibilidade da revista.
Humberto W. Clermont,
willi@canbrasnet.com.br
As ilustrações computadorizadas de
Philipe Kling David são excelentes, mas
creioquesejammaisapropriadasparailus-
trar artigos e reportagens. Existem fotos
belíssimas de discos voadores nos arqui-
vos da Revista UFO que ficariam ótimas
nacapa,poisalémdecriarumaspectomais
realista em torno da mesma, atrairia a aten-
ção de quem a visse nas bancas.
Daniel Carneiro,
mfc@e-net.com.br
Tenho 38 anos e sou funcionário da
Agência Espacial Brasileira. Acredito que
a importância das matérias publicadas em
UFO é de tal ordem que o governo já de-
veria ter se manifestado em relação a vári-
as delas. Neste sentido, gostaria de suge-
rir a vocês que procurassem o Ministério
da Defesa, o Ministério da Ciência e Tec-
nologia, o Centro Integrado de Defesa
Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cin-
dacta)eopróprioPaláciodoPlanaltopara
entrevistar autoridades destes órgãos com
relação ao Fenômeno UFO.
Marcelo Affonso Monteiro,
aldacamelo@yawl.com.br
Infelizmente preciso desfazer-me de
minha coleção de UFO e gostaria de
oferecê-la aos interessados. Pretendo
vender todas as edições que possuo, com
exceção das primeiras de cada fase da
publicação, e gostaria que pessoas que
fazem parte do mundo ufológico as ad-
quirissem. As revistas da coleção estão
em ótimo estado de conservação.
Márcio Trabasso,
Rua José Bonifácio 227,
13690-000 Descalvado (SP),
mt@linkway.com.br
Fale com a Revista UFO
Caixa Postal 2182, 79008-970 Campo Grande (MS)
Fone: (67) 724-6700 – Fax: (67) 724-6707
Endereço eletrônico: redacao@ufo.com.br
Nosso site: www.ufo.com.br
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
Grupo de Pesquisa Ufológi-
ca do Sul de Minas (GPUSM).
Presidente: Antonio Silva Ferreira.
Endereço: Avenida Olavo Bilac 02,
37130-000 Alfenas (MG). Fones:
(35) 3299-8124 e 3292-8843. E-
mail: tonytattoo@uol.com.br
Equipe Valinhense de Estu-
dos Ufológicos (EVEU). Presi-
dente: Rodrigo Willi Betim. Endere-
ço: Rua Fernão Dias 36, Jardim San-
to Antônio, 13270-000 Valinhos
(SP). Fone: (19) 3871-0357. E-
mail: eveu@cosmo.com.br
Centro Amapaense de Dis-
cos Voadores (CAPDV). Presi-
dente: Jorge Alex B. Santos. Ende-
reço: Rua Eliezer Levy 768, 68900-
140 Macapá (AP).
Grupo de Estudos Ufológi-
cos (GEUFO). Presidente: Roberto
Oliveira César. Endereço: Rua Capi-
tão Marinho Falcão 572, 57031-
000 Maceió (AL).
Grupo de Estudos Ufológi-
cos de Valença (GEUVA). Presi-
dente: Sueli Trindade Madeira. En-
dereço: Rua Coronel Cardoso 299
Casa 01, Centro, 27600-000 Va-
lença (RJ). Fone: (24) 969 0423.
Grupo de Pesquisas Ufoló-
gicas e Eventos (EXO-X). Conta-
to: Paulo Giordano. Endereço: Ave-
nida Fagundes Filho 1097, São Ju-
das, 04304-011 São Paulo (SP).
Fone: (11) 5071-6181. E-mail:
grafmodelismo@ig.com.br
Centro de Pesquisas Ufoló-
gicas de São José do Rio Preto
(CPU-SJRP). Presidente: Fernan-
do César Oliveira. Endereço: Rua Vo-
luntários de São Paulo 3335/52,
15015-200 São José do Rio Preto
(SP). Fone: (17) 234-2615. E-mail:
thesharklaw@hotmail.com
8 Março 2001
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
DISCO VOADOR NA SIBÉRIA
m 26 de janeiro o aeroporto da cida-
de de Barnaul, na região de Altai, sul
da Sibéria, teve que suspender o tráfego
aéreo durante uma hora e meia, devido
à existência de um estranho objeto voa-
dor no local. O alarde foi dado pela tri-
pulação de um avião cargueiro, Iliushin-
76, que se negou a decolar alegando que
havia um objeto luminoso acima da pis-
ta de decolagem. Pouco depois, pilotos
de vários aviões também comunicaram
à torre que não decolariam por causa de
um UFO que sobrevoava o aeroporto.
Segundo informou Ivan Komarov, dire-
tor-geral da Companhia Aérea Altai, os
passageiros do Iliushin-76 argumenta-
ram que a presença daquele estranho ob-
jeto colocava em perigo a segurança dos
vôos. Todos os aviões que pousariam no
local tiveram suas rotas desviadas para
aeroportos de outras regiões.
Somente após o objeto alçar vôo e de-
saparecer rapidamente é que o fluxo de
pouso e decolagem do aeroporto de Bar-
naulfoinormalizado.Incidentescomoesse
têm sido muito freqüentes em Altai nas úl-
timas décadas. Contudo, desta vez, pode
não ter ocorrido um evento ufológico real,
segundo o que foi noticiado pela Impren-
sa no início de fevereiro. De acordo com
policiais siberianos, o possível UFO não
passaria de uma
brincadeira des-
propositada de
três aeromoças,
que no dia de sua
folga resolveram
dar um susto na
tripulação. Para
isso elas teriam
utilizado uma ar-
mação luminosa
demetal.Ainfor-
mação não con-
venceu os ufólo-
gos, mas, enfim,
foi a declaração
oficial já espera-
da para este tipo
de ocorrência. Especialmente na Rússia,
onde a campanha de desinformação ufo-
lógica mantida pelo governo é uma das
mais fortes e sólidas de todo o mundo.
CONCURSO PARA ET DE VARGINHA
arginha (MG) tem sido a grande di-
vulgadora do Fenômeno UFO desde
janeiro de 1996, quando se deu a captura
de pelo menos dois ETs na cidade. Há
poucas semanas, para comemorar o ani-
versário de cinco anos do caso, o prefeito
eleito Mauro Teixeira (PT) resolveu cum-
prirumapromessadecam-
panha, anunciando que in-
vestirá todos os recursos
possíveis para divulgar o
caso que deixou a cidade
tão famosa em todo o
mundo. Um dos meios
encontrados por Teixeira
foi um concurso para se
escolher o melhor dese-
nho que caracterize os ex-
traterrestres capturados,
difundidos pela mídia
como criaturas baixinhas,
marrons e com três protuberâncias na ca-
beça. A prefeitura da cidade veiculou nos
principais meios de comunicação da re-
gião comerciais de 30 segundos sobre o
assunto, mas de forma séria e sem a iro-
nia que marcou a atitude das autoridades
militares envolvidas na captura.
O vencedor do concurso foi Henrique
de Oliveira Matos, 20 anos, que fez o de-
senho mais impressionante, que será ago-
ra utilizado nas promoções e em toda a pu-
blicidade do município como garoto pro-
paganda. Matos afirmou ter desenhado o
ET levando em conta as características da
criatura e de Minas Gerais. “Usei o triân-
gulo de Minas e um ramo de café”, disse.
Mas nem todos gostaram da idéia. Osmar
Lúcio Nunes, presidente da Associação
Comercial, Industrial e Agropecuária lo-
cal, não quer que a imagem substitua a já
registrada por sua entidade como verda-
deiro ET de Varginha. Polêmicas à parte,
esta é a primeira vez em todo o mundo
que uma municipalidade faz tal promoção,
em caráter oficial. Com toda essa reper-
cussão, o setor turístico da cidade foi,
sem dúvida, o maior beneficiado. Tanto
que o Centro Cultural local chegou a im-
plantar um projeto de turismo UFO-eco-
lógico intitulado Cidade Espacial, Cida-
de Especial, que já foi aceito e aprovado
pela administração do município.
V E E
○○○○○
UFO SOBRE VULCÃO NO MÉXICO
m 22 de dezembro de 2000, o jor-
nal mexicano Milenio publicou na
primeira página uma fotografia do Vul-
cão Popocatépetl, na qual havia uma es-
tranha luz descendo sobre seu cone. Ela
parecia girar violentamente ao aproxi-
mar-se da cratera do vulcão. A fotogra-
fia está sendo estudada pelo investiga-
dor mexicano Daniel Muñoz. No entan-
to, nem todos se convenceram de que o
acontecido tratou-se realmente de um
evento ufológico.
Para Claudeir Covo, co-editor de
UFO, aparentemente estaríamos diante de
um acidente fotográfico. “Isso acontece
quando o obturador da câmera fica
aberto. Ao ser batida a foto ele se fecha,
registrando qualquer tipo de luz onde
normalmente a câmera se movimenta.
Se isso acontecesse no claro, a foto te-
ria sido velada pelo excesso da luz”. De
qualquer forma, análises e investigações
sobre o caso continuarão sendo feitas
para apurar a autenticidade, ou não, da
fotografia, e se o objeto mostrado nela
trata-se realmente de um UFO. No Mé-
xico, nos últimos anos, discos voadores
têm sido quase tão comuns quanto trá-
gicas erupções vulcânicas. A combina-
ção destas duas variáveis pode vir a ser
uma explosiva fonte de estudos.
VULCÃO POPOCATÉPETL, que estava ador-
mecido, entrou em erupção em meio a
um festival de luzes, que ufólogos des-
cartam como sendo naves alienígenas
DanielMuñoz
Internet
9Março 2001
DEPUTADO GAÚCHO AVISTA UFO
deputado gaúcho Paulo Azeredo
(PDT), afirmou ter visto um UFO du-
rante uma viagem a Bagé (RS), na madru-
gada de 28 de dezembro passado. De acor-
do com a notícia, publicada no jornal Zero
Hora, de Porto Alegre (RS), o avistamen-
to teria ocorrido quando o deputado viaja-
va sozinho. Inesperadamente, estranhas
luzes coloridas emitiram sinais à sua fren-
te.Eleteriaesfre-
gado os olhos,
procurando se
certificar de que
não estaria so-
nhando. Olhou
ao redor, nos
campos que cir-
cundam a estra-
da, em busca de
alguma explica-
ção. Azeredo pensou que talvez pudesse
ser alguma comemoração de final de ano
com raio laser , mas não viu nada que in-
dicasse festa nas proximidades. Afirmou
ainda que o UFO pairava sobre seu veícu-
lo, ora mais à frente, emitindo sinais, ora à
trás, seguindo o carro em total silêncio.
Apavorado, o pedetista buscou abrigo na
Polícia Rodoviária Fede-
ral,pelaqualfoiinforma-
do de que vários fazen-
deiros da região já havi-
am feito menção ao mes-
mo fenômeno. Decidiu,
então, seguir viagem,
mas“comumolhonaes-
trada e o outro no céu”.
Com 44 anos, Aze-
redo [Foto] está na vida
pública desde 1988. De-
putado desde 1994, atu-
almente é o 2º Secretá-
rio da Mesa Diretora da Assembléia Le-
gislativa do RS, o que confere importân-
cia ainda maior ao fato. “Se conseguimos
chegar à Lua e a todo momento envia-
mos astronautas para estações espaciais,
por que não seria possível que seres de
outros planetas nos visitassem?”, decla-
rou Azeredo ao pesquisador e autor Má-
rio Rangel, do Conselho Editorial de
UFO, que o contatou para confirmar as
informações publicadas.
○○○○○○○○○○○○
○○○○○○○○○○○○○○○○
parições de luzes misteriosas estão
virando assunto polêmico em Cam-
pinas, cidade de um milhão de habitantes
no interior de São Paulo, informa o con-
sultor de UFO Jeferson Martinho, editor
da revista eletrônica Vigília [www.vigilia.
com.br]. Desde novembro passado o mu-
nicípio vem recebendo a visita constante
de objetos voadores não identificados. O
fenômenojáco-
meçaalevantar
dúvidas, dando
pistas de que
pode não ser o
que parece. A
ocorrência que
deflagrouaonda
derelatos foire-
gistrada no dia
29daquelemês,
quando uma luz intensa brilhou no céu,
numa aparição que pôde ser acompanha-
da por testemunhas em diversos bairros.
No dia 21 de dezembro, a história se re-
petiu. Entre 22:00 e 22:30 h, moradores
dos bairros Jardim Santana e Santa Ge-
nebra acompanharam as evoluções de
uma luz branca que piscava e parecia des-
locar-se de forma incomum. Sob o céu
parcialmente encoberto, a luz inicialmen-
te aparentava pouco ou quase nenhum
movimento. Em seguida surgiram outros
pontos de luz, que se deslocavam em di-
reção ao solo.
A esta altura, a emissora EPTV, bem
como a Vigília e a Revista UFO, além das
listas de discussão na Internet, começa-
vam a receber dezenas de relatos e con-
firmações das ocorrências, que não fica-
ram por aí. O fenômeno voltou a chamar
a atenção no dia 01 de fevereiro passado,
quando praticamente reproduziram-se as
características dos relatos anteriores:
uma luz maior descreveu uma trajetória
mais lenta, com brilho variável, da qual
saía uma luz menor que seguia em dire-
ção ao solo. Apesar dos muitos relatos,
alguns dados começam a indicar a possi-
bilidade de tratar-se, na realidade, de um
balão. A tese ainda não tem comprova-
ção definitiva, mas tem um forte defen-
sor no astrônomo Júlio Lobo, do Obser-
vatório Municipal de Campinas. Ele con-
A O
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
tou que observou o fenômeno duas vezes
na noite de 01 de fevereiro. A primeira por
volta das 21:00 h, quando estava acompa-
nhado de outros três astrônomos.
Lobo contou que inicialmente não
conseguiu distinguir formas. Mas, em
determinado momento, o objeto apa-
gou-se e restou uma névoa alaranjada,
visível apenas com a luneta. Uma indi-
cação clara, na opinião dos astrônomos,
de que se tratava de um balão. A lumi-
nosidade da tocha estaria proposital-
mente disfarçada pelo tempo nublado.
Seus colegas deram-se por satisfeitos
com a explicação e foram embora, mas
Lobo insistiu em permanecer e esperar
para ver o que acontecia. Aproximada-
mente à 01:00 h ele teve a chance de
ver um balão subindo, desprendendo a
tradicional “chuva de prata”. “Quando
ele atinge uma certa altura fica prati-
camente estático”, descreveu Lobo.
Pouco depois, foram acionadas o que o
astrônomo garante ser as luzes estrobos-
cópicas, que estariam fixas numa arma-
ção em forma de T do aparelho, alimen-
tadas por uma bateria. “A gente só não
sabe se é brincadeira de alguém ou
objeto de alguma propaganda ou cam-
panha promocional”, ponderou Lobo,
que considera o caso encerrado. Con-
tudo, sejam o que forem, as aparições
em Campinas ainda continuam sem
uma explicação definitiva e os aconte-
cimentos vêm sendo apurados e con-
frontados com outras teorias.
LUZES NÃO IDENTIFICADAS INTRIGAM CAMPINAS HÁ MESES
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A ESTRANHA LUZ de Campinas, filmada
por uma equipe da emissora EPTV. Há
meses o enigmático objeto é visto na
cidade, sem explicações conclusivas
sobre sua origem ou objetivo
FotosRevistaVigília
MarcoA.Couto
Seção de ALEXANDRE GUTIERREZ
Com colaboração de Thiago Ticchetti e Equipe UFO
10 Março 2001
aComunidadeUfológicaBra-
sileira há estudiosos de todos
os tipos, muitas vezes desco-
nhecidos do público, que abraçam a
causa de forma inusitada e apaixo-
nada. Às vezes, suas atividades pro-
duzem excelentes resultados, contri-
buindo significativamente para o
avanço da compreensão de como
operam e o que desejam na Terra
nossos visitantes extraterrestres.
Esse é o caso do consultor de UFO e
especialista em abduções Mário No-
gueira Rangel, 68 anos, hoje com
certeza um dos maiores conhecedo-
res da questão em nosso país.
Rangel [Na foto, à esquerda de
MaxBerezowski] éumestudiosoque
se manteve discreto durante déca-
das, fazendo um notável trabalho de
coleta de informações sobre ocor-
rências ufológicas e profunda inves-
tigação das abduções que ocorrem
no Brasil. Mas o fez em quase total
anonimato, comentando
suas experiências no má-
ximo com pesquisadores
mais próximos e evitan-
do aparecer, mesmo em
congressos. Agora, Ran-
gel julgou ser o mo-
mentocertopara
vir a público e expor o que desco-
briu, e não poderia ser em melhor
hora! Ele acaba de lançar pela Bi-
blioteca UFO seu primeiro livro, Se-
qüestros Alienígenas: Investigando
Ufologia com e sem Hipnose, um do-
cumento como nunca se viu no país.
A obra reúne dezenas de casos de
abdução,pesquisadospeloautorqua-
se sempre com o uso de hipnose re-
gressiva,sozinhoouacompanhadode
outros experientes ufólogos.
Diretor aposentado da Encyclo-
paedia Britannica e piloto civil, Ran-
gel é um consagrado hipnólogo. De-
cidiu há décadas, acompanhado por
pioneiros de nossa Ufologia, aplicar
seus conhecimentos na investigação
ufológica. O resultado foi espanto-
so, como se pode constatar em seu
livro, já à venda através do catálogo
de suprimentos desta edição. A obra
é a primeira editada pela Biblioteca
UFO neste Terceiro Milênio e, para
falar mais sobre seu trabalho,
Rangel recebeu a Revista UFO
para uma entrevista.
Você já era hipnólogo antes de in-
gressar na Ufologia. O que o fez deci-
dir empregar seus conhecimentos nes-
sa área para investigar abduções?
Foi puro acaso. Ao fazer hipnose com
outras finalidades encontrei pessoas que
relataram eventos ufológicos. Um fren-
tista de posto de gasolina e uma estudan-
teviramUFOsàpequenadistância,euma
jovem senhora grávida narrou uma dra-
mática abdução, quando foi levada para
dentro de uma nave muito baixa, onde
foi roubada. Essas três hipnoses foram
feitas com 15 meses de diferença. Sobre
o último caso, muito mais complexo que
os anteriores, redigi um relatório e o en-
viei a um parapsicólogo e a ufólogos
muito atuantes na época. Todos me res-
ponderam. O presidente da Associação
de Pesquisas Exológicas (APEX), já ex-
tinta, o médico e hipnólogo doutor Max
Berezowski, convidou-me para fazer vá-
rias hipnoses em pessoas que o procura-
vam narrando os mais diversos casos ufo-
lógicos, não apenas abduções.
Trabalhávamos também em casos de
Parapsicologia. Eu anotava tudo. Acho
que formamos uma dupla muito produ-
tiva. Ele conseguia os casos, eu fazia as
hipnoses e a pesquisa inicial, ele prosse-
guia e eu concluía. Sempre havia mui-
tos convidados dele assistindo aos tra-
balhos. Mas como na época eu era diretor
de uma multinacional, não me convinha
que esse trabalho fosse de conhecimento
de meus colegas de empresa. Por isso, o
doutor Max coordenava os casos, os con-
vidados, o local – sua residência ou seu
consultório –, a gravação de som e ima-
gem. Eu só fazia minhas anotações e hip-
notizava. Esse trabalho era feito à noite e
nos finais de semana, sem prejudicar mi-
nhas atividades profissionais.
Depois de tantos anos submeten-
do abduzidos à hipnose, está satisfei-
to com o que encontrou?
Eu considero 13 de maio de 1979 o
iníciodeminhapesquisaemUfologia.São
quase 22 anos. Sempre gratuitamente. O
leitor julgará se valeu a pena. Penso que
meu livro reúne uma quantidade de casos
que vai aumentar significativamente a ca-
suística ufológica brasileira. Ele é também
uma homenagem a tantos ufólogos com
os quais tive o prazer de trabalhar, e que
Mário Rangel sai do anonimato e apresenta
seu excelente trabalho de pesquisa de abduções
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10
N
ArquivoUFO
11Março 2001
me assistiram hipnotizando. Como a qua-
se totalidade dos pesquisados, sejam ou
não abduzidos, não desejam ser identifi-
cados, referir a presença desses ufólogos é
muito importante. Nenhuma pessoa é obri-
gada a acreditar em mim. Mas ninguém
da área vai duvidar da palavra de alguns
dos mais importantes ufólogos brasileiros
queestavampresentes.Estoucertoqueeles
confirmarão a veracidade dos casos que
assistiram. Poderá haver pequenas diver-
gências. Em alguns casos não houve tes-
temunhas, mas mesmo assim quis registrá-
los. Como sou piloto civil ouvi algumas
histórias de pilotos, que não são contadas
a pessoas de fora da comunidade Aero-
náutica. Estou satisfeito com o resultado
desse trabalho. Poderia ter sido melhor,
como tudo na vida. Mas entendo que é um
respeitável acervo.
Muitos estudiosos alegam que a
hipnoseregressivanãoéuminstrumen-
to eficaz ou mesmo apropriado para se
investigar abduções. Como você res-
ponde a essas afirmações?
Conheço razoavelmente bem as res-
trições feitas ao uso da hipnose regres-
siva e à sua eficácia, especialmente em
Ufologia. Inicialmente, quero dizer que
os mais importantes casos da Ufologia
mundial foram obtidos através do uso da
hipnose. Os filmes com casos ufológi-
cos reais são baseados em depoimentos
obtidos pela hipnose. Erros humanos
ocorrem em todas as profissões: os his-
toriadores e os tradutores tradicional-
mente erram. Os líderes religiosos erram
e os maiores desentendimentos entre pes-
soas no mundo atual se devem às diver-
gências religiosas. Erros legais têm le-
vado inocentes à cadeia.
Os erros de médicos, motoristas e pi-
lotos costumam ter conseqüências dra-
máticas. Os hipnólogos também erram.
Garanto que fiz todo o esforço possível
para não errar, mas ninguém é perfeito.
Há pessoas que por natureza são críti-
cas. Das pessoas assistindo a um jogo
de futebol muitas acharão que o juiz pre-
judicou sempre o seu time, nunca o ad-
versário. Mas não há nenhum outro ins-
trumento conhecido mais eficiente do
que a hipnose para pesquisar os casos
de amnésia provocada, ou tempo perdi-
do, tão freqüentes na Ufologia.
Qual é o grau de certeza que pode-
mos ter de que um caso apurado sob
hipnose tenha total correspondência
com a realidade? Qual é a certeza de
que um suposto abduzido não esteja
criando uma experiência?
Como se verá no livro, na grande
maioria das vezes fiz apenas uma hipno-
se em cada abduzido ou testemunha de
outras ocorrências ufológicas. Uma das
razões para isso é que nas hipnoses sub-
seqüentes, creio que aumenta a possibili-
dade de alguma sugestão interferir no
depoimento do hipnotizado. Grau de cer-
teza realmente não existe, pelo menos em
muitos casos. Mas há ocorrências que su-
geremautenticidade.Muitosufólogosque
assistiram a meu trabalho confirmarão
que os depoimentos pareceram reais. Se
fossem mentiras, o hipnotizado merece-
ria ganhar o Oscar de
melhor ator. As expres-
sões de susto, medo, ter-
ror, dor, sofrimento e in-
segurança, freqüente-
mente são tão fortes, e
as lágrimas tão abun-
dantes, que só um pro-
longado treinamento
permitiria simular.
Uma senhora de ní-
vel universitário, por
exemplo, foi regredida
ao momento de sua in-
fância, quando tinha
cinco anos de idade, e
se deparou pela primei-
ra vez com um aliení-
gena. Deu um berro
muito estridente e caiu no tapete da sala.
Seus olhos abertos indicavam pavor.
Tranqüilizei-a e ajudei seu marido a
recolocá-la no sofá onde estava deitada.
Outra senhora, também de nível univer-
sitário, foi regredida aos três anos de ida-
de, quando foi abduzida e levada a um
UFO maravilhosamente iluminado.
Além do enorme susto que tomou ao en-
contrar-se com o ET, saiu da hipnose
com os dois olhos totalmente vermelhos,
congestionados, reproduzindo como fi-
caram naquele dia, o que provocou, su-
ponho, a fotofobia que teve durante toda
a sua vida. Outro abduzido, ao descre-
ver em noite fresca o local quentíssimo
para onde foi levado pelos ETs, teve uma
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11
violenta sudorese, sobre a qual o doutor
Max escreveu um artigo científico, es-
clarecendo que seria impossível que esse
efeito fosse obtido volitivamente [Por
vontade própria]. É possível mentir sob
hipnose, porém é muito mais difícil.
Tendo pesquisado cerca de 100
casos ufológicos e mais de 20
abduçãões em todo o país, e tomado
conhecimento de relatos de todos os
tipos, qual foi a ocorrência mais sig-
nificativa que você pesquisou?
Pesquisei mais de uma centena de ca-
sos de Ufologia usando a hipnose, sendo
mais de 20 em que ocorreram abduções,
algumas duplas. Após ter lido o primeiro
livro do doutor Roger Leir [The Aliens
and the Scalpel] pedi a muitos dos abdu-
zidos que tirassem raios X de partes de
seus corpos onde senti-
ram dor durante o exa-
me a que foram subme-
tidos. Muitos,commedo,
não me atenderam. Mas
em um dos caso aparece-
ramcorpos estranhos pa-
recidos com os implan-
tes extraterrestres retira-
dos de oito pessoas por
esse cirurgião e ufólogo
e já examinados por la-
boratórios competentes,
os mesmos que traba-
lham para a NASA.
Essa abduzida só
soube disso muitos anos
após a abdução, período
em que esses corpos es-
tranhos não a incomodaram. Ela tem
medo de fazer uma cirurgia, apesar do
doutor Leir ter se oferecido para vir ao
Brasil e operá-la gratuitamente. As opi-
niões se dividem a esse respeito. Muitos
acham que os implantes supostamente
inseridos nos corpos de abduzidos por
alienígenas devem ser retirados. Já ou-
tros estudiosos pensam exatamente o con-
trário: não devemos em hipótese alguma
extrairtaisobjetosdoscorpos dasvítimas.
Penso que estes aparelhos estranhos de-
verão aparecer em outros abduzidos que
sentiram algo os penetrando ou viram
algo sendo colocado em seus corpos,
mas respeito a posição dos que não qui-
seram tirar o raio X. CONTINUA...
“ Os casos mais
importantes da
Ufologia Mundial foram
obtidos através do uso
da hipnose. Os filmes
com casos desse
gênero, legítimos,
são baseados em
depoimentos obtidos
com essa técnica. Ela
é muito confiável e
excelente fonte de
dados para a Ufologia
”— Mário Nogueira Rangel,
autor e hipnólogo
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
Nossa homenagem
Esta edição de UFO é dedicada ao jornalista
Eduardo “Castor” Borgonovi, grande explorador
de temas insólitos, que faleceu em dezembro
Arquivo UFO
12 Março 2001
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E qual foi a fraude mais gritante que
conseguiu desmascarar em todos os
seus anos de exames de abdução?
Certa ocasião, o doutor Max, sua es-
posa, sua enfermeira e eu fomos a uma
pequena cidade da área metropolitana de
São Paulo prosseguir a pesquisa de um
caso.Estávamosnacasadaabduzidaquan-
do um fortíssimo cheiro de rosas perfu-
mou o ambiente. Essa senhora nos mos-
trou o local onde teria sido abduzida, e
outro no qual teria visto um UFO. Con-
cordou em emprestar ao doutor Max o lin-
do anel de ouro, com desenho bonito e cu-
riosíssimo, que disse ter ganho do coman-
dante da nave abdutora. Ao sairmos de sua
casa decidimos fazer uma verificação. Per-
corremos mais de 10 joalherias e ourives
no centro da cidade, pedindo orçamento
para uma réplica e perguntando se já co-
nheciam aquele anel. Finalmente um de-
les reconheceu ter feito a peça, obedecen-
do a um desenho trazido pela cliente, cujo
nome se lembrava. Era a nossa pesquisa-
da. A dúvida que fica é se toda a história é
falsa ou se, em uma abdução verdadeira,
ela “floriu” com um episódio mentiroso.
Você crê que os ETs estejam esta-
belecendo algum tipo de controle so-
bre a Humanidade que os permita mo-
nitorar nossos atos?
Oshomensmonitoramosanimais.Co-
locam pequenas fitas adesivas nas borbo-
letas que viajam do México ao Canadá, o
que deve constituir um enorme incômodo
para elas. Colocam coleiras em ursos que
crescem, engordam e fi-
camcomumaferidaper-
manente no pescoço.
Instalam anéis nos pés
das andorinhas que ve-
raneiam no Brasil e vol-
tam ao Canadá para a
procriação,oquelhesdi-
ficultaovôocontinental.
Da mesma forma a Hu-
manidade está sendo
controlada pelos aliení-
genas. Os laboratórios
que examinaram os im-
plantes retirados pelo
doutor Leir sabem que
foram feitos com técni-
cas desconhecidas na
Terra, mas não sabem
dizer para que servem. O abduzido Vladi-
mir, com quase 12 anos de idade, dormia
com um grupo de 30 escoteiros numa casa
de fazenda quando sentiu irresistível von-
tadedesair,nomeiodanoite,sozinho,com
medo e descalço, em direção à floresta, em
Mato Grosso do Sul, onde era esperado
pela nave seqüestradora.
Como isso ocorreu? Seria por algum
tipo de telepatia seletiva que os abdu-
tores utilizariam?
Pode ser. Talvez até mesmo por al-
gum microtransmissor instalado anteri-
ormente nele. O coronel Uyrangê Hol-
landa supunha ter um implante, mas se
suicidou antes da hipnose que desejava
que eu lhe fizesse. Será que tinha mes-
mo esse implante, e para quê serviria?
Isso foi verificado por nossas autorida-
des? Sem ter pressa, uma civilização
muito mais adiantada que a nossa pode
ganhar uma guerra sem um tiro ou raio
mortal. Basta acionar um computador
que provoque dor, estado contemplati-
vo, desânimo, ou medo, na minoria dos
líderes, previamente implantados.
Você acredita que os extraterres-
tres selecionem seus abduzidos ou
eles os escolhem conforme seus in-
teresses momentâneos?
Após tantas pesquisas, durante tan-
tos anos, e comparando tantos casos,
agora colocados ao conhecimento do
público através do livro, parece que há
alguns padrões não rígidos, mas pre-
ferenciais, que estão
sendo seguidos, pelo
menos no Brasil. Um
deles é o tipo sangüí-
neo, em que parece ha-
ver uma preferência.
Os percentuais de uma
coletividade mediana e
o comparativo com os
abduzidos são apresen-
tados em Seqüestros
Alienígenas: Investi-
gando Ufologia com e
sem Hipnose.
Os abduzidos quase
sempre são facilmente
hipnotizáveis, e atin-
gem o estado sonambú-
lico, o mais profundo
que conhecemos. Mas eles já eram as-
sim antes ou ficaram dessa forma durante
as abduções? Outra curiosidade é de na-
tureza racial. Os ETs parecem ser racis-
tas. Eu levanto a questão e peço que ou-
tros pesquisadores no Brasil ou exterior
verifiquem com um número maior de ab-
duzidos. Talvez será fácil saber o tipo
sangüíneo dos atacados pelas luzes mis-
teriosas que assombraram as regiões vi-
zinhas à Belém, no Pará, que ficaram
conhecidas como Chupa-Chupa em
todo o norte do Brasil. Num dos casos
pesquisados, acompanhado por um
eminente ufólogo e editor, um UFO
sobrevoou duas vezes, com uma sema-
na de intervalo, um apavorado micro-
empresário, mas seus pés não saíram do
chão. Por quê? Ele não atendia as con-
dições básicas para ser abduzido?
Em sua opinião, quantos grupos de
alienígenas estariam operando em
nosso planeta e qual é a diferença
entre seus comportamentos?
Minhas pesquisas identificaram mui-
tos tipos de ETs. Baixos, medianos, al-
tos, carecas, cabeludos, barbados, imber-
bes, horrorosos, feios, normais, bonitos,
etc. Tem de tudo, como era de se esperar.
Se na Terra há tantas variações, no Uni-
verso é previsível que haja muito mais.
A telepatia é a forma habitual de comu-
nicação. Todos eles tratam os terráqueos
como tratamos os animais. Gentil convi-
te para visitar as naves, nas minhas pes-
quisas, não aparece. O que há mesmo é o
seqüestro, um crime hediondo perante
nossa lei. E não precisa de anestesia. Vai
com dor mesmo. Exatamente como faze-
mos para castrar e marcar animais. Só que
os ETs nem precisam gastar dinheiro com
anestésicos químicos, poderiam fazer a
anestesia hipnótica, gratuita. Informação
útil, nenhuma. Presentinho, nenhum. O
que o abduzido ganha é um implante in-
troduzido com dor, os traumas e as fobi-
as que carrega através dos anos.
Você acha que temos que começar
a nos preocupar com alienígenas que
pareçam ser eminentemente hostis?
Em meu entendimento devemos
pesquisar se em alguma coisa somos
mais fortes do que os ETs. Em minhas
viagens sempre me incomodou muito
“ Mário Rangel é
um arquivo vivo da
Ufologia Brasileira. Ele
permaneceu no
anonimato por muitos
anos. Mas agora,
através de seu livro,
vai proporcionar um
grande avanço para
nosso entendimento
do Fenômeno UFO e
das abduções feitas
por alienígenas
”— Claudeir Covo,
co-editor de UFO
...CONTINUAÇÃO
13Março 2001
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constatar que importantes conhecimen-
tos de povos antigos foram totalmente
perdidos pelo choque com civilizações
mais adiantadas. As gigantescas pedras
no alto do morro onde foi construída
Machu Picchu, encaixadas com abso-
luta perfeição umas nas outras, exigi-
ram conhecimentos que foram perdidos.
Os crânios dos guerreiros incas do
Peru, com mais de uma perfuração a
ouro, comprovando que sobreviveram à
primeira, demonstram que os conheci-
mentos cirúrgicos eram muito avança-
dos entre eles. Os incríveis Crateús em
cristal, encontrados na América Central
e provavelmente esculpidos pelos mai-
as, revelam uma tecnologia desconheci-
da até hoje. As pirâmides astecas no Mé-
xico e Guatemala, construídas em áreas
urbanizadas, só para dar alguns exem-
plos, fazem pensar por que os povos
nativos da América Hispânica se deixa-
ram conquistar e não mataram os inva-
sores, pouquíssimos em número. Não
sou o primeiro a questionar esses misté-
rios, e certamente não serei o último.
Mas quando poderemos saber de uma
vez qual é a verdade sobre tais fatos?
Sendo assim, Mário, como pode-
ríamos nos defender dos ETs, caso
isso fosse necessário?
Bem, em um dos casos do livro apa-
rece uma ocorrência curiosa. Creusa,
Maria Eugênia (Tuca) e um passageiro,
que estava dormindo, viajavam de ma-
drugada numa rodovia de Piracicaba
(SP), quando foram abordados por um
UFO em forma de barco, ao que parece
tentando abduzir, pelo menos, a Tuca.
Creusa abandonou o volante e deu a vol-
ta em torno do veículo, com a cabeça
abaixada. Mesmo com medo de bater no
UFO, ela abriu a porta e agarrou-se no
braço de Tuca, que estava totalmente
indefesa e perturbada com um túnel de
luz que a atingia. No meu entendimen-
to, sujeito a erro, Creusa impediu a ab-
dução. É o único caso, no livro, em que
houve uma fortíssima reação de autode-
fesa que resultou vencedora. Vladimir
quis agredir o ET, mas não conseguia
mover os braços. Sou da opinião que
devemos pesquisar todas as formas pos-
síveis de defesa, mesmo torcendo para
que não haja um confronto.
Nossa homenagem
Esta edição de UFO também é dedicada à querida
pesquisadora Cynthia Hind, que erigiu a Ufologia
no Zimbábue (África) e faleceu no ano passado
Arquivo UFO
Um tratado sobre a ação alienígena
Fabiana Silvestre, Equipe UFO
E
○○○○○○○○○○○○○
m sua primeira obra publicada,
o consultor de UFO Mário No-
gueira Rangel reuniu um signi-
ficativo acervo de ocorrências ufológi-
cas, pesquisadas na maioria das vezes
com a utilização da hipnose regressiva.
A técnica possibilitou ao autor desco-
bertas fantásticas, envolvendo os mais
surpreendentes casos de abdução já re-
gistrados.Suaobra éoresultadodeanos
de pesquisa dedicada
ao estudo dessas ocor-
rências, trazendo ao
leitor informações atu-
ais e precisas sobre ca-
sos absolutamente iné-
ditos na Ufologia Bra-
sileira. Entre eles, há
mais de 20 abduções
investigadascomauti-
lização de hipnose, al-
gumas das quais sur-
preendentes,comarbi-
trariedade e violência.
Somente na cidade de
São Paulo se tem notí-
cia de oito casos dessa
natureza, envolvendo
10 mulheres com o
mesmo tipo sangüí-
neo. O mais impres-
sionante é que todos os casos ocorre-
ram em bairros populosos, próximos a
radares, e a maioria à luz do dia. Esses
locais e horários contrariam totalmente
a crença de que os seqüestros aconte-
cem somente à noite, em locais ermos.
Provavelmentemuitasabduçõesfo-
ram realizadas também em outras cida-
desbrasileiras. Mas,infelizmente,afalta
de hipnólogos dedicados à Ufologia no
Brasil impede que conheçamos esses
casos. No livro, foram criados pseudô-
nimos para a maioria das pessoas en-
volvidas, que somente aceitaram ser
pesquisadas mantendo o anonimato,
pois não têm nenhum interesse em van-
tagem pecuniária ou prestígio pessoal.
Isso obrigará os ufólogos que acom-
panharam as pesquisas, e que são iden-
tificados, a exercitarem sua capacida-
de de dizer “não”, quando pessoas in-
covenientes solicitarem a identidade
dos contatados. Muitos capítulos se
referem a considerações gerais, dirigi-
dasàsForçasArmadas,aosjuristas,aos
médicos e ao leitor.
Como Rangel é piloto civil, ou-
viu e narrou em sua obra histórias
que pilotos comerci-
ais não costumam
contar a pessoas fora
de seu círculo profis-
sional. Antigos se-
gredos militares são
descritos e ouvidos
diretamente do ofici-
al encarregado da
Operação Prato. Um
capítulo inteiro foi
dedicado ao trabalho
do doutor Roger K.
Leir, com quem o au-
tor se corresponde
freqüentemente e já
realizou cirurgias em
nove pessoas, das
quais extraiu implan-
tes extraterrestres.
Várias outras históri-
as também são contadas, todas de
grande relevância para a Ufologia.
Os interessados em hipnose também
encontrarão informações preciosas,
inclusive sobre o verdadeiro “lobby”
criado no Brasil em torno do exercí-
cio dessa técnica.
As informações divulgadas dão
conta que essa prática é reservada so-
mente a três categorias profissionais,
o que é totalmente desmistificado em
sua obra. Seqüestros Alienígenas: In-
vestigando Ufologia com e sem Hip-
nose pode ser adquirido através do
telefone: (67) 724-6700, fax: (67)
724-6707 ou e-mail: pedidos@ufo.
com.br, além dos Suprimentos Ufo-
lógicos desta edição.
NOVO LIVRO da Biblioteca
UFO, que inaugura o Tercei-
ro Milênio, trata em profun-
didade das abduções e sua
pesquisa sob hipnose
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
14 Março 2001
ma abordagem no que se
refere à Ufologia requer,
inicialmente, uma atenção
detalhada, principalmente
tendo em vista que se trata
de um estudo muito complexo e repre-
senta um dos maiores enigmas da His-
tória. Afinal, o que há de verdade nis-
so tudo? Estamos sendo visitados por
seres pertencentes a outras civiliza-
ções? Desde quando? Qual o seu pro-
pósito? Embora muitos concordem
com a existência dos UFOs, ainda nos
questionamos se seriam viajantes do
tempo ou habitantes de outras dimen-
sões. O certo é que há muitos anos nos
visitam, havendo, portanto, uma pers-
pectivahistóricaaserconsiderada.Ao
buscarmos evidências nos registros de
antigas civilizações terrestres, por
exemplo, encontramos indícios de que
a presença de alienígenas está inserida
de alguma forma na cultura, religião e
costumes daqueles povos antigos, das
mais diversas regiões do planeta.
Na Índia, por exemplo, textos an-
tiqüíssimos relatam experiências com
discos voadores. Um deles, traduzido
por um sábio indiano da Universida-
de de Calcutá, em 1996, descreve o
avistamento de naves gigantescas que
sobrevoavam nosso planeta. De acor-
do com o manuscrito, elas nunca ater-
rissavam e às vezes lançavam veícu-
los menores – chamados pelos antigos
indianosdevimanas–,queassustavam
os nativos. Em outras regiões, como a
sumério-babilônica, povos antigos
também relatavam a presença de se-
res divinos que viajavam em máqui-
nas com fumaça, fogo e barulho, mui-
to semelhantes a algumas ocorrências
descritas na Bíblia. Na Mesopotâmia,
atualIraque,milharesdetábuasdear-
giladescobertasrecentementetiveram
sua construção atribuída ao povo su-
mério,quehabitavaantigospovoados.
Estastábuasrevelariamqueaquelaci-
vilizaçãonãoerahumana,esimoriun-
da de uma cultura muito mais avan-
çada, a dos deuses que possuíam uma
realidade física. Eles teriam vindo do
planeta Nibiru – o que coincide com a
descriçãodoPlanetaX,procuradopor
Os extraterrestres
sempre estiveram
presentes nos primórdios
da Humanidade terrestre.
Mas até que ponto
interferiram em
nossa evolução e o
que pretendiam
com isso?
U
HistóriaHistória
15Março 2001
Lúcio Mário GuimarãesLúcio Mário Guimarães
Philipe Kling David
16 Março 2001
astrônomos em nosso Sistema Solar. No tex-
to Enuma Elish, estudado e decifrado pelo es-
tudiosorusso ZechariaSitchin,é possível en-
contrar um relato épico que descreve deta-
lhadamente a formação do Sistema Solar,
há 4,6 bilhões de anos. Nele é descrito tam-
bém um planeta que os babilônios denomi-
naram Marduk, e que representaria o Nibi-
ru dos sumérios. Segundo Sitchin, Marduk
seria um planeta errante introduzido em
nosso Sistema Solar por um acontecimen-
to cósmico desconhecido.
Sua órbita, entre Netuno e Urano, giraria
no sentido horário, inverso do que seguem os
outrosplanetasdoSistemaSolar.Oefeitogra-
vitacional combinado dos outros planetas te-
ria desviado Marduk até o centro do sistema,
em desenvolvimento, havendo uma colisão
em sua trajetória com outro planeta, chama-
do Tiamat. Com o impacto, Tiamat teria se
dividido em dois e uma dessas partes viria a
formar a Terra, desviada por uma das luas de
Marduk para uma nova órbita. Em posterior
colisão, de Marduk com a metade restante de
Tiamat, teria sido formada a faixa de asterói-
des entre Marte e Júpiter.
Para os sumérios, os deuses habitavam
MardukouNibiru,eeramchamadosdeanun-
naki, “os que vieram do céu para a Terra”.
Segundo as tábuas, o deus supremo Anu vi-
veria em Nibiru, embora fosse muito difícil a
sobrevivência em um planeta que teria passa-
do por incríveis cataclismos, pois a evolução
se tornaria mais difícil. Dessa forma, onde
evoluíram os deuses? Uma das possíveis teo-
rias é que Nibiru seria um planeta muito se-
melhante à Terra, em um sistema estelar pró-
ximo. Parece lógico concluir que os deuses
chegaram à Terra não de Nibiru, mas passan-
do por esse planeta. Ou seja, Nibiru não teria
sido seu mundo
deorigem,esim
uma espécie de
baseouobserva-
tório astronômi-
co. Mas por que
tais deuses fari-
am essa longa
viagem? Con-
forme os textos
sumérios, eles
chegaram à Ter-
ra como “deuses de carne e
osso”, com o objetivo de ex-
plorarsuariquezamineral.Para
esta finalidade criaram primi-
tivosehíbridossereshumanos.
Os textos referiam-se repetida-
mente a acontecimentos de
quando apenas os deuses esta-
vam na Terra e o homem ain-
da não havia sido criado. De-
pois de certo tempo, “deuses
menores” teriam se rebelado e
protestado por seu excesso de
trabalho. Isto coincidiu com a visita de Anu
à Terra. Para aplacar os rebeldes, Enki, pri-
mogênito do deus supremo, e Ninharsag,
sua meia irmã, propuseram criar por enge-
nharia genética um escravo à “imagem dos
deuses”, segundo aquela escritura.
Pelos atributos com os quais o homem foi
criado, pode-se deduzir que a finalidade de
seus criadores relacionava-se com a explora-
ção dos recursos naturais do planeta, como os
minerais. Sitchin, então, foi relacionando di-
versas evidências que sugeriram Abzu, no
hemisfério sul, como a região mais provável
do início das atividades extraterrestres em
nosso planeta, sendo a África do Sul o local
onde as extrações minerais teriam se iniciado.
As terras africanas sempre foram muito ricas
em minérios, como o ferro, cobalto, ouro e
diamantes e, mesmo parecendo impossível,
as extrações minerais são realizadas há mais
de 200 mil anos. Isso sugere que a região teria
sido o primeiro local da criação de seres hu-
manos híbridos, utilizados como escravos.
DÉCIMO PLANETA — Em uma conferên-
cia sobre a origem do homem, em 1992, to-
dos os participantes apoiaram a teoria de que
a Eva Mitocondrial – o mais primitivo ante-
cessor do homem – foi um africano, o que é
confirmado por fósseis encontrados na Etió-
pia, Quênia e África do Sul. Com isso, pode-
se confirmar claramente que os supostos deu-
ses vieram ao nosso planeta com o objetivo
de explorar as abundantes riquezas naturais.
Por esse motivo, precisavam de escravos que
fizessemotrabalhoárduodasexploraçõesnas
minas subterrâneas. Em 1983, o Satélite As-
tronômico Infravermelho (IRAS) fotografou
um grande objeto na imensidão do espaço. O
astro seria tão grande quanto Júpiter e prova-
velmente poderia fazer parte do nosso Siste-
ma Solar. Em 1987, a Agência Espacial Nor-
te-Americana (NASA) anunciou oficialmen-
te que admitia a provável existência do cha-
mado Planeta X. Em uma conferência reali-
zada no Centro de Pesquisas Ames, na Cali-
fórnia, o pesquisador John Anderson decla-
rou: “Um décimo planeta pode estar orbi-
tando o Sol. Sua localização seria três vezes
a distância entre o Sol e Plutão”. A Confir-
mação da existência deste planeta aumenta-
ria a credibilidade do que foi descrito por
povos antigos, principalmente os sumérios e
babilônicos.Entretanto,algumaspessoasatri-
buem ao desconhecido orbe diversas outras
denominações e significados.
Nas tradições de conhecimentos esotéri-
cos, por exemplo, este 10º planeta é chama-
do de Hercólubus. Os dogon, da remota re-
gião da África Oriental chamada Mali, acre-
ditam que seus deuses, denominados por eles
de nommos, teriam vindo de um planeta do
sistema estelar de Sírius, há cinco ou seis mil
anos. Em representações artísticas, os dogon
retratamosnommoscompartesdocorpohu-
manas e outras semelhantes a répteis, lem-
brando o sumério Enki. Coincidência? Os
textos religiosos de muitos povos antigos
também referem-se a deuses provenientes de
algum lugar diferente da Terra.
Erich von Däniken acredita que as apari-
ções de UFOs sejam, na verdade, o retorno de
supostos deuses. Mas o que nossos antepas-
sados viram e acreditavam ser manifestações
angelicais, não passavam de naves extrater-
restres que aterrissavam constantemente na
Terra.AsfigurasdeNazca,noPeru,porexem-
plo, são algumas provas disso. Segundo Dä-
niken, seria absurdo pensar que os ETs usari-
am pistas de aterrissagem, porque ali não ha-
O POVO DOGON VIVE nas montanhas Homburi, próximo a Timbuktu,
em Mali. O ponto central de sua religião está em um conheci-
mento que acreditam ter herdado de seres que vieram de estre-
las impossíveis de ser vistas a olho nu. Tais seres eram os ‘nom-
mos’, cuja representação em forma de máscara pode ser vista
no último detalhe à esquerda. Sua origem está nas estrelas Sí-
rius A e B, e suas escritu-
ras, gravadas em baixo re-
levo em placas de barro
(outro detalhe), demons-
tram que ti-
nham capaci-
dade intelec-
tual muito aci-
ma da média
para a época.
O autor Zecha-
ria Sitchin é o
cientista que
maisse destacou no enten-
dimento dessa enigmática
civilização. Ele ainda hoje
crê ser descendente de um
povo extraterrestre
SandroVannini/CorbisPublisher
FotosChristianKallen
ArquivoUFO
17Março 2001
via ninguém para construí-
las. Entretanto, suas naves
deixaram marcas. Por que
em Nazca? Talvez pela ari-
dez do local, não sabemos.
O fato é que, ainda hoje, a
região é a mais rica em mi-
nérios do Peru: ferro, ouro,
prata, etc. Quando tais deu-
ses desapareceram, tudo o
quedeixaramparatrásforam
marcas, sinais, vestígios.
A própria Bíblia está re-
pleta de passagens que, in-
terpretadas segundo nossos
conhecimentos, revelavam
já naquele tempo a presen-
ça de naves aéreas e seres
celestes com incríveis pode-
res. Um exemplo pode ser
encontrado no Antigo Tes-
tamento, em uma descrição
de seres celestes feita pelo
profeta Ezequiel. Eles teri-
am fornecido instruções
muito precisas quanto aos
seres humanos. Além disso,
até mesmo em documentos
antigos, como os textos da
Mesopotâmia, anteriores à
Bíblia, é possível encontrar
indícios de que nossos an-
cestrais seriam resultantes
de experimentos de enge-
nharia Genética. Nos Ma-
nuscritos do Mar Morto –
verdadeiro achado arqueo-
lógico – também são evidentes a presença e
a interferência dos extraterrestres na história
da Humanidade, que não podem mais ser ig-
noradas. E como afirmou sabiamente Erich
von Däniken: “As grandes religiões já não
conseguem dar respostas satisfatórias. As
pessoas não desejam apenas acreditar, mas
também querem saber”.
UFOLOGIA CONTEMPORÂNEA — Desde a
primeira observação oficial de um disco voa-
dor, em 1947, quando se deu o chamado nas-
cimento da Ufologia, inumeráveis casos ufo-
lógicos indicaram a presença de extraterres-
tres em nosso planeta, com objetivos até ago-
ra indefinidos. Afinal, o que desejam? Por-
que estão agindo aqui? Qual a origem desses
visitantes? Infelizmente, uma eficiente cam-
panha de acobertamento mantida pelos go-
vernos e capitaneada pelos Estados Unidos
sempre impossibilitou a obtenção de informa-
ções e esclarecimentos quanto ao assunto. É
possível notar facilmente a constante incapa-
cidade de se encontrar uma explicação defi-
nitiva para o Fenômeno UFO, pois quanto
mais nos aprofundamos nas pesquisas, mais
dúvidas surgem, tornando o assunto cada vez
mais complexo. Sem dúvida, é inquestioná-
vel a veracidade de muitos contatos, mas até
que nível? A falta de coerência e a desinfor-
mação existente em muitas obras sobre o as-
sunto certamente dificultam ainda mais o tra-
balho dos estudiosos, além de prejudicar a tão
frágil credibilidade que os céticos conferem
ao tema. Ao que parece, existem certos gru-
pos desejosos em manter as pesquisas ufoló-
gicas nessa posição, inofensiva.
A investigadora ufológica Jenny Randles,
ex-diretora da British UFO Research Asso-
ciation (Bufora), certa vez declarou que te-
mia que a Ufologia tivesse se transformado
em um mercado com um potencial muito lu-
crativo, “a ponto de ter sido perdido o con-
trole em favor das companhias que dominam
os meios de comunicação”. Em grande parte,
surgem teorias de conspiração alimentadas
pelo aspecto comercial da Ufologia. Isso cer-
tamente aumenta o escasso volume de infor-
mações legítimas sobre discos voadores. Mas
também promove o acobertamento de alguns
fatos, provocado mais pela ignorância do que
pelavontadedeseesconderaverdade.Osser-
viços de inteligência procuram manter em se-
gredo qualquer informação ufológica, não
porque possuam provas convincentes, mas
sim devido à sua ignorância e à necessidade
de manter as evidências en-
cobertas.Entretanto,desdeos
primeiros projetos oficiais
para se estudar e avaliar o fe-
nômeno, como o Projeto
Sign, substituído pelo Proje-
to Blue Book, nos Estados
Unidos, não foi possível es-
conder da opinião pública as
ondas de aparições de naves
extraterrestres que ocorriam
em todo o planeta. Embora
tais acontecimentos fossem
notórios e eviden-
tes, um grande pro-
cesso de acoberta-
mento e manipula-
ção intencional, in-
dividualoudemas-
sas, sempre esteve
em andamento.
A própria Ufo-
logiadispõedeinú-
meros casos absur-
dos, que muitas ve-
zes são aceitos e
propagados inge-
nuamente,semuma
checagem séria e minuciosa.
Já as ocorrências de contatos
e abduções, no entanto, são
cruciais para entendermos a
temática da realidade extra-
terrestre e sua presença no
planeta. Infelizmente, no en-
tanto, cerca de 90% do ma-
terial ufológico disponível,
como fotografias e filmes, são fraudes ou in-
terpretações errôneas de fenômenos mal
identificados, o que nos deixa com uma por-
centagem pequena, mas significativa, de ca-
sos verdadeiros. Os materiais que chegam à
mídiageralmenterecebemumarotulaçãodu-
vidosa e, se analisados, são quase sempre ta-
chados como fraudes. O Caso Roswell, por
exemplo, tornou-se uma espécie de paranóia
ufológica, parecendo ser utilizado como ar-
tifício para que outros casos sejam pouco di-
vulgados e encobertos, embora seja inegá-
vel sua natureza marcante.
AUTÓPSIA DE ETS — Anos atrás também
foi veiculado pela mídia um polêmico docu-
mentário da Fox Network britânica, Autópsia
de um extraterrestre: realidade ou fantasia?,
que teria sido produzido em 1947. As ima-
gens deixaram no ar uma única pergunta: se-
riamautênticas?AdquiridopeloprodutorRay
Santilli, por 200 mil dólares, o filme se referia
à queda de um disco voador e mostra a supos-
ta autópsia de um ser extraterrestre num hos-
pital norte-americano. Contudo, após diver-
sas análises realizadas nas filmagens, as opi-
niões se dividiram [Veja UFO 40, 42 e 44].A
teoria que ganhou mais força entre os ufólo-
Um ET cativo nos Estados Unidos?
entrevista com um suposto alienígena na Área 51 é um dos
temas mais polêmicos da Ufologia. Apresentada num vídeo
produzido pelo ufólogo italiano Giorgio Bongiovanni, a maté-
ria causou espanto na Comunidade Ufológica Internacional quando foi
lançada, há cinco anos. Se verdadeira, a entrevista seria a primeira fil-
magem de um ET de que se tem conhecimento, obtida dentro da secre-
tíssima instalação militar do governo norte-americano, no Deserto do
Nevada. Lá são realizados avançados testes com protótipos de aviões
revolucionários e tecnologia de ponta, mantidos longe do conhecimen-
to público. Entre as principais atividades da base
está a pesquisa de naves extraterrestres aciden-
tadas e resgatadas com poucas avarias.
Segundo ufólogos dos EUA, quase uma
dezena de discos voadores já foram captura-
dos pelo governo e encaminhados à Área 51,
onde foram recuperados e têm sido testados
por pilotos de caça. Seus tripulantes, quando
encontrados com vida, seriam mantidos cati-
vos pelo governo em instalações e laboratóri-
os subterrâneos, onde cientistas terrestres tra-
balhariam muitas vezes em conjunto com ali-
enígenas. A entrevista é um documentário
espantoso, se legítimo, mas os ufólogos estão
divididos quanto à sua autenticidade. A cria-
tura é apresentada como um cientista de outro mundo cativo na Área
51. Especialistas garantem que ela é apenas uma entre dezenas que
os EUA conservam sob cativeiro, como fontes de informação e tec-
nologia. “Há indícios de que o governo tenha capturado pelo me-
nos três dúzias de ETs nas últimas cinco décadas”, informa o ex-
sargento Robert O. Dean. O vídeo pode ser obtido através do catálo-
go de suprimentos das páginas finais desta edição. — EQUIPE UFO
A
Nonsiamosoli
18 Março 2001
gos é a de que o filme seria uma
falsificação realizada pelas autori-
dades para difundir dúvidas sobre
oincidenteemRoswell.Dessafor-
ma, manipularia a opinião pública
e a levaria a acreditar que aquilo
nunca ocorreu. Mais recentemen-
te surgiram as filmagens da queda
deumUFOemumaremotaregião
da Sibéria, na extinta URSS, que
teriam se dado em 1969. Elas teri-
am sido vendidas por agentes da KGB a um
militar russo e depois repassadas ao Ociden-
te. As imagens, obtidas no mercado negro so-
viético por 10 mil dólares, mostravam os des-
troços de um disco voador sendo resgatados
por militares da KGB e a autópsia de partes
do corpo de um extraterrestre, que teria sido
encontradojuntamentecomanave[VerUFO
61]. Análises preliminares realizadas no fil-
meindicaramumafrauderealizadapelaKGB,
o que fez com que as opiniões novamente se
dividissem. No Brasil, os estudiosos Ricardo
VarelaeClaudeirCovo,respectivamentecon-
sultor e co-editor de UFO, confirmaram a ile-
gitimidade das imagens. Mais uma campa-
nha de desinformação?
ENFRAQUECEDORES DE OPINIÃO — Além
disso, logo em seguida, um novo filme sur-
giu para aumentar a galeria do que chama-
mosde“enfraquecedoresdeopinião”.Aoque
tudo indica, essas novas imagens foram rou-
badas do Nellis Air Force Range, próxima a
tambémconhecidaÁrea51.Ofilmeteriasido
roubado de um acerto que contaria com cen-
tenas de filmes secre-
tosdeentrevistascom
extraterrestres. Nas
imagens, podem ser
vistos dois homens
entrevistando uma
criatura supostamen-
te alienígena [Veja
box]. Alguns segun-
dos da fita foram
apresentados no pro-
grama de tele-
visão dos EUA
StrangeUniver-
se, em abril de
1997, provo-
cando intensa
reação dos mei-
os de comuni-
cação e redes-
pertandoointe-
resse público
pela Área 51.
Isso, oito anos depois
do físico Robert La-
zar ter revelado que
os militares estavam
construindo nove na-
vesextraterrestresna-
quele local. Por-
tanto, a sofistica-
çãodaatualtecno-
logia dos efeitos
especiais exige
ainda mais cuida-
do e critérios dos
que forem assistir
a filmes do gênero. Felizmente, há uma pre-
ocupação por parte dos pesquisadores de
que, sobre estas “provas” da existência de
extraterrestres, veiculadas pela mídia, não
prevaleçam interesses comerciais contrári-
os ao estabelecimento da verdade.
“A Ufologia considera-se uma ciência
emergente, mas existem poucos ufólogos ho-
nestos trabalhando nela, que está cheia de
segredos e rumores... Ficamos ocupados dis-
cutindo a legitimidade dos documentos Ma-
jestic 12 (MJ-12), ou se o telefone que apare-
ce no filme Autópsia de um Extraterrestre era
de verdade”, indigna-se o jornalista George
Knapp, que se tornou conhecido internacio-
nalmente. “Dediquei-me à Ufologia por mais
de 10 anos e, infelizmente, não vejo perspec-
tivas de melhora”,
concluiu. Os constan-
tes atritos não só impe-
demquesejadadaaco-
bertura adequada ao tema, como também de-
sestimulam os cientistas e pesquisadores.
Muitas declarações surgem para alimentar a
fantasia e dificultar o quebra-cabeças em tor-
no do Fenômeno UFO. As de John Lear, em
29 de dezembro de 1987, por exemplo, fo-
ram sobre o lado obscuro das operações da
Área 51, que para ele era controlada por ali-
enígenas. Lear, inspirado por Milton Wil-
liam Cooper, afirmava que o próprio go-
verno norte-americano permitia que extra-
terrestres abduzissem cidadãos em troca de
sua tecnologia. Haveria, portanto, uma cons-
piração, que inclui-
riaimplantes,AIDS,
drogas, fábricas de
robôs e planos para
escravizar a popula-
ção terrestre.
Igualmente, Co-
oper, em suas decla-
rações de 17 de no-
vembrode1989,so-
bre conspirações e
umsupostoplanode
contingência para a
invasão alienígena,
veio acrescentar
mais dúvidas, inco-
erências e confusão
ao meio ufológico.
“O perigo maior
está no fato de a
Ufologia estar esca-
pando das mãos da
comunidade de ufó-
logos e se transfor-
mando em um brin-
quedo para o mer-
cado”, declarou a
pesquisadora ingle-
sa Jenny Randles.
FotosCortesiaMichaelHesemann
PhilipeMantle
Rigor científico e sigilo militar absoluto
ários projetos militares e secretos foram empregados para encobrir e desacredi-
tar a presença extraterrestre no planeta. Muitos oficiais de altas patentes partici-
param dessas operações e hoje, estimulados pela mídia, estão revelando isso
publicamente. O ex-coronel do Exército do Estados Unidos, Robert Dean, por exem-
plo, é um deles. Há seis anos revelou detalhes do documento Análise, um estudo
muito dispendioso encomendado pelo governo ao Exército sobre o assunto, que de-
morou três anos para ser concluído e envolveu 15 países. Análise,
segundo Dean, é um documento secreto da Organização do Trata-
do do Atlântico Norte (OTAN) sobre seres extraterrestres e sua
participação na história da Humanidade desde seus primórdios.
Ele revelaria ainda a existência de um plano ou processo alie-
nígena na Terra, de acordo com o qual a raça humana estaria sendo
observada constantemente por várias civilizações cósmicas. Tam-
bém concluiria que os extraterrestres não oferecem nenhuma ame-
aça aos humanos, mas que é impossível alcançarmos seu nível tec-
nológico. Em relação às espécies de seres que nos visitam, o docu-
mento Análise mencionaria que existem quatro grupos conheci-
dos. Um deles, chamados de “reptílicos”, tem pele verde parecida
com a de répteis, escamosa e enrugada. Outro grupo tem seres quase idênticos a nós
e são chamados de “nórdicos”. Estes são os que mais preocupavam os membros da
OTAN. O relatório indicava também que poderiam existir mais de 100 espécies de
ETs. Análises concluíram que até mesmo nossas religiões podem ter se originado de
contatos com esses seres, muito mais evoluídos que nós. — EQUIPE UFO
V
ArquivoUFO
19Março 2001
No livro The Day After Roswell o faleci-
do coronel Philip J. Corso afirma ter recebido
ordens de desmontar a nave alienígena que
caiu em Roswell, em 1947. Sua tecnologia,
analisada exaustivamente, foi transferida para
laboratórios que já estavam trabalhando em
idéias semelhantes, e se tornou responsável
por inovações milagrosas que tivemos em
nossa própria tecnologia, tais como a inven-
ção de circuitos integrados, raios laser, fibras
óticas, instrumentos de visão noturna e fibras
hipertensas. Segundo Corso, não foi possí-
vel descobrir de onde vieram as naves e os
seres,denominadospelasautoridadesdaépo-
ca de Entidades Biológicas Extraterrestres
(EBEs). Acreditou-se que eram clones cons-
truídos especificamente para viajar pelo es-
paço, e que alguns discos voadores teriam se
acidentado por uma falha no sistema de con-
trole. Muitos ufólogos, no entanto, acredi-
tam que algumas declarações de Corso seri-
amfantasiosas,poisapesardasinovaçõesmi-
lagrosas aparecerem depois do acidente,
muitas já estariam patenteadas antes do co-
ronelterditoqueashaviarecebido,em1961.
Como exemplo temos Charles Townes e
Arthur Schalow, que inventaram o laser em
1958 e o patentearam no mesmo ano.
NAVE DESMONTADA — Os circuitos inte-
grados também foram apresentados pela pri-
meira vez em 1955 e patenteados em 1958,
por Jack Kirby. Em relação às fibras óticas, o
princípio já era conhecido há bastante tempo
pelos físicos, faltando apenas materiais ade-
quados para construi-las. Mais campanha de
desinformação? Em favor dessa tese, a ver-
são de Corso tem muitos pontos duvidosos,
valendo-se de que houve realmente um aci-
dente em Roswell em 1947 [Veja UFO 56].
Se os militares negam que ocorreu o acidente
em Roswell, todas as declarações e a história
deCorsonãopassariamdepurainvenção.Mas
em quem deveríamos acreditar, nas autorida-
des dos Estados Unidos ou nas declarações
de um coronel aposentado que participou da
inteligência militar? Será que todas essas ino-
vações tecnológicas as quais Corso se refere
foram verdadeiramente inspiradas em tecno-
logia extraterrestre? Não há evidências que
permitam apoiar ou refutar suas declarações,
e somente seu notável histórico militar é sufi-
ciente para lhe dar credibilidade. Entretanto,
muitoscríticosargumentamqueasinvenções,
supostamente originárias de tecnologia alie-
nígena, possuem uma extensa história de pes-
quisa que prova sua origem terrestre, embora
isso também possa ser um disfarce para ocul-
tar a verdadeira origem das tais inovações.
Mas será que a Ciência não tem capacida-
de para, por si mesma, fazer descobertas? O
conhecimento científico não evolui à custa de
esforços próprios e pesquisas? Como aconte-
ce em muitas das meias-verdades que exis-
temaoredordaUfologia,selecionamosasevi-
dências e as provas que melhor nos convêm,
e talvez Philip Corso estivesse aproveitando
o fascínio das pessoas por UFOs e conspira-
ções militares. Segundo seu relatório, os hu-
manóides encontrados nos destroços da nave
eram geneticamente alterados, entidades bio-
logicamente clonadas que cultivavam espéci-
es biológicas para a realização de experiênci-
as na Terra. As intenções dos extraterrestres,
portanto, eram e continuavam sendo hostis, e
os militares tomaram as providências neces-
sárias para atenuar a ameaça alienígena. En-
tretanto,osfatosdestecasocontinuamummis-
tério, sendo provável que continuem assim.
Registros históricos demonstram a presença
extraterrestre há milhares de anos, e não faz
mais sentido supormos que justamente em
nossa época queiram nos dominar ou escravi-
zar, pois se assim fosse já o teriam feito.
Para analisar a possibilidade da existên-
cia de vida inteligente em outros planetas, o
escritor e pioneiro dos satélites artificiais
Isaac Asimov pesquisou diversos casos, em
uma grande variedade de hipóteses. Ele con-
cluiu, não necessariamente por cálculos re-
ais, que as 21 civilizações mais avançadas
da Via Láctea encontram-se a aproximada-
mente 13.500 anos-luz de nosso planeta, e
estariam distribuídas ao acaso. À 37 anos-
luz da Terra, por exemplo, existem duas es-
trelas semelhantes ao Sol, Zeta Reticuli 1 e
2, que provavelmente têm planetas ao seu
redor. A probabilidade de que uma civiliza-
ção estabelecida em algum deles realize uma
viagem interestelar à Terra é muito grande,
porque sabemos que essas estrelas são um
bilhão de anos mais antigas que o Sol. Se em
aproximadamente100anospassamosdacar-
roça ao avião supersônico, o que acontece-
ria então com uma civilização bem mais an-
tiga que a nossa? Milhares de anos mais an-
tiga?AprópriaCiênciajáadmiteteoricamen-
te a existência de “atalhos” no Universo –
como buracos negros, buracos de minhocas
e dobras dimensionais – que tornariam as vi-
agens interestelares bem mais viáveis.
CONTATOS E ABDUÇÕES — Comapopula-
rização dos contatos, sobretudo na década de
50, iniciou-se uma série de narrativas de pes-
soas que afirmaram ter conversado com seres
espaciais. Desde George Adamski, passando
por Daniel Fry, Truman Bethurum, Cedric
Allingham, Orfeo Angelluci, Salvador Villa-
nueva Medina, João Freitas Guimarães, etc
[Veja UFO Especial 20 e 21], tais narrativas
foramseintensificandoechegaramfinalmente
às abduções, aos implantes e outras coisas
mais. A “década do contato”, como ficou co-
nhecida, trazia também supostas mensagens
de alienígenas, em sua maioria de cunho mes-
siânico. Por coincidência, estávamos no auge
das experiências atômicas. Concomitante-
mente a isso, a abdução do casal Betty e Bar-
ney Hill, em setembro de 1961, marcou o
início dos relatos sobre viagens em discos
voadores e experiências médicas e genéticas.
Talfatoéimportanteporquepelaprimeiravez
foram empregadas técnicas científicas para o
entendimento da abdução. Atualmente, exis-
tem milhares de casos que têm sua autentici-
dade baseada nos indícios obtidos por regres-
são hipnótica. Mas, infelizmente, nem sem-
EPISÓDIOS RECENTES que desa-
creditaram a Ufologia Mundi-
al, talvez com objetivos gover-
namentais. Na página anteri-
or, cenas do filme produzido
por Ray Santilli (no detalhe)
mostrando a pretensa autóp-
sia de um ET resgatado nos
destroços da nave que se aci-
dentou em Roswell, em 1947.
A imagem menor mostra o que
Santilli apresenta como os painéis de controle do UFO, cujo
funcionamento seria baseado nas impressões digitais dos
ilusórios operadores extraterrestres. Nesta página, nova
encenação que abalou as redes de tevê: fraude alegava a
queda de um UFO na Sibéria, em 1969, com o resgate dos
destroços por militares e a conseqüente autópsia de um
cadáver putrefato por médicos russos (imagem menor)
FotosCortesiaAlexHeffman
20 Março 2001
pre a técnica é empregada com o mesmo
rigor dos testes feitos com o casal Hill. Os
psiquiatras ainda estão divididos quanto à
utilização da hipnose, pois acreditam que
ela tanto pode estimular fantasias e sonhos
como trazer à tona experiências reais. A fre-
qüência e as semelhanças nas declarações
dos abduzidos podem indicar uma consci-
ência compartilhada, cuja origem pode ser
terrestre ou extraterrestre.
LADRÕES GENÉTICOS — Emboraaindanão
tenhamos uma resposta definitiva, é fato que
muitas vítimas de abdução tiveram recolhi-
mentodeóvuloseespermas,indicandoaexis-
tênciadeexperiênciasgenéticasemandamen-
to. O mais incrível é que estas características
são repetitivas. Se o objetivo é a
criação de seres híbridos, eles pro-
vavelmentetêmumafinalidadees-
pecífica. Mas a freqüência das ab-
duçõeseaobtençãode
nosso DNA em dife-
rentes partes do plane-
ta deixam certas dúvi-
das. Estariam criando
uma raça de escravos
híbridos, tal como no
relato sumério Enuma
Elish? Contudo, expe-
riências genéticas, im-
plantesemutilaçõesde
animaissãofatoresque
aindanãopodemosen-
tenderdefinitivamente.
E representam somen-
te algumas poucas pe-
ças desse imenso que-
bra-cabeças.
Além da manipu-
lação de seu material
genético, muitos abduzidos relatam experiên-
ciascomimplantes.Nosúltimosanos,suapro-
cura e identificação, bem como a comprova-
ção quanto à origem extraterrestre, têm sido
constante por parte dos pesquisadores. No iní-
cio, muitos duvidaram das cicatrizes encon-
tradas em diversas pessoas que alegavam ter
sido abduzidas por ETs. A maioria dos casos
ocorreunosEstadosUnidosesãorelativamen-
te raras ocorrências desse tipo em outros paí-
ses, embora também tenham altos índices de
abduções. Em outras ocasiões, pessoas que
nunca viram discos voadores, e desconhecem
que foram abduzidas, também apresentam ci-
catrizes ou marcas suspeitas. É provável até
mesmo que tenham sido seqüestradas e igno-
rem esse fato. Na década de 70, abduzidos
informaram que objetos estranhos foram alo-
jados em seus corpos e, na década de 80, o
número de casos aumentou.
Anteriormente, estes implantes eram in-
troduzidos pelo nariz, mas depois se verifi-
cou uma mudança quanto aos locais. Agora,
já é possível encontrarmos estranhos objetos
na cabeça, ouvidos, boca, mãos e pés de ab-
duzidos que vêm sendo pesquisados por estu-
diosos de todo o mundo. O doutor David Prit-
chard, do Instituto de Tecnologia de Massa-
chusetts (MIT), por exemplo, fez um estudo
minucioso sobre os implantes e afirmou que
não podia identificar sua natureza – embora
apresentassem características orgânicas. Já o
doutorJohnE.MackdaUniversidadedeHar-
vard, acha que não seria difícil para os extra-
terrestres adaptarem os implantes para que se
formassem de acordo com a química do or-
ganismo de cada abduzido.
Se os implantes não são produtos biológi-
cos naturais, teriam uma origem extraterres-
tre? No livro The Controllers, Martin Cannon
sugere que civis inocentes são raptados por
alguma ramificação secreta do go-
verno dos Estados Unidos, possi-
velmente a CIA, e sofrem implan-
tes de dispositivos de controle
mental. Dessa forma,
essaspessoastrabalha-
riam para o governo
sem saber o que estão
fazendo. As vítimas
clássicasdeumaabdu-
çãopoderiam,nocaso,
serprodutosdessesex-
perimentos. Sugestões
hipnóticas seriam usa-
das para programá-las
a pensar que tiveram
um autêntico encontro
extraterrestre e, assim,
serem desacreditadas.
No dia 13 de abril
de 1953, o programa
oficial e secreto de
pesquisas Mk-Ultra,
da CIA, veio reforçar
essa hipótese. Era dividido em 140 subpro-
jetos, dos quais alguns se dedicavam à ele-
trônica, com a possibilidade de “ativar o
organismo humano através de controle re-
moto”, segundo sua documentação. No en-
tanto, prevalecia como principal objetivo
a lavagem cerebral, que deveria ser utili-
zada somente em informantes e espiões.
“A estimulação eletrônica do cérebro con-
sistia em implantar nele uma pequena son-
da, que permitiria exercer poder total so-
bre o indivíduo”. Também há muitas es-
peculações sobre a realidade dos implan-
tes e sua função. Para muitos pesquisado-
res, no entanto, ainda não foi encontrada
qualquer relação dos implantes com extra-
terrestres. Tampouco descobriu-se a fun-
ção desses dispositivos. De acordo com al-
guns ufólogos, tais artefatos nada mais são
do que tumores normais. Já segundo o es-
tudioso Derrel Sims, descobertas recentes
atestam uma origem meteórica para essas
substâncias, e verificou-se que os implan-
tes apresentam magnetismo.
Extraterrestres, discos voadores, implan-
tes, abduções, mutilações, conspirações, etc,
fazem parte do grande enredo e da caricatura
ufológica. Mas qual é a verdade nisso tudo?
A Ciência tenta encontrar vida extraterrestre
emplanetasdonossoSistemaSolareforadele,
observando astros longínquos e colocando a
probabilidade de vida alienígena em evidên-
cia. A incrível capacidade de viajar no tempo,
no espaço, tornar-se invisível, levitar, atraves-
sar paredes, comunicar-se telepaticamente,
tudo isso nos faz pensar em seres evoluídos,
mas se eles estivessem realmente em nosso
planeta, não seria necessário usar mensagens
como os círculos nas plantações para deci-
frarmos a comunicação. Não faz sentido que
espécies avançadas, capazes de viajar anos-
luzparavisitaraTerra,necessitemmutilarani-
mais para resolver seus problemas biológicos
ouextrairnossosmateriaisreprodutivos,quan-
do de nossas células poderiam cloná-los.
EXPLORAÇÃO MINERAL — Se no passado,
como revelam os textos sumérios decifrados
por Zecharia Sitchin, os anunnaki aterrissa-
ram na Terra e criaram primitivos habitantes
para realizarem o trabalho duro nas explora-
ções minerais, em tempos atuais poderia ha-
ver alguma diferença? A casuística revela a
existência de várias raças nos visitando, com
os mais diversos interesses. Mas se esses se-
res acompanham nosso dia-a-dia, devem nos
considerar primitivos e idiotas, ou nos fazem
de cobaias para seu divertimento. Eles fazem
o que bem entendem conosco: invadem nos-
sas mentes, nossas privacidade, raptam-nos,
enviam mensagens sobre os destinos de nos-
soplaneta,quenaverdadejásabemos,equan-
do deixam provas de sua presença, estas nada
mais são do que rochas e escritos... Mas por
que há tanta necessidade de se ocultar o Fe-
nômeno UFO por parte de nossas autorida-
des? Negar a presença extraterrestre é negar a
verdade e fazer com que a mentira, a falsida-
de e a tirania nunca tenham fim. Aquilo que
chamamoserroneamentedeHumanidadeape-
nas parte de algo mais complexo, espalhado
pelo Cosmos. Compreender isso pode ser a
chave para entendermos nosso comporta-
mento e o dos seres extraterrestres, intrater-
restres,qualquerquesejaolocaldeondepos-
sam originar-se. Não adquirimos maturida-
de suficiente para respeitar e ser respeitados
e, por causa disso, não passaremos de um
grande laboratório para sermos estudados,
analisados. Tardiamente poderemos desco-
brirquetãocedonãoteremoschancesdepar-
ticipar da elite cósmica.
LÚCIO MÁRIO GUIMARÃES é escrevente ju-
dicial, ufólogo e presidente do Centro de
Estudos de Discos Voadores (CEDV). Seu
endereço é: Rua Melo Viana 30, Centro,
36600-000 Bicas (MG).
IMPLANTES em seres humanos podem
ser artefatos usados por ETs para
controlar a Humanidade
FotosCortesiaRogerLeir
21Março 2001
maior prova da existência de se-
res extraterrestres é a Bíblia, que
está recheada de fatos ufológicos.
Os anjos bíblicos sempre auxiliaram os
humanos em sua existência, mas algumas
vezes se irritavam com os homens, leigos
de seus poderes. Desde a criação do Jar-
dim do Éden, essas entidades já tinham a
missão de guardar os locais sagrados com
suas armas. No Livro de Gênesis, (3:24),
encontramos a citação: “Expulsou pois, o
homem, e pôs a origem o Jardim do Éden
querubinseumaespadaacesaquesedes-
locava para todos os lados para guardar
o caminho da árvore da vida”. Esses an-
jos tinham e ainda hoje têm armas de pa-
ralisação, desintegração, lasers e
outras por nós desconhecidas. No
capítulo 32 de Gênesis é narrada a
luta de um desses seres angelicais
com Jacó, que teve sua coxa des-
locada com uma arma. Teria sido
ele vítima do tal anjo, que estaria
testando o poder de resistência do
homem à dor?
Ao longo do 8º ao 10º capítu-
los de seu livro, com destaque para
o último, Josué narra fatos envol-
vendo anjos que matavam pesso-
as. Cita, inclusive, o episódio em
que a Lua e o Sol foram detidos.
“E o Sol se deteve e a Lua parou ,
até que o povo se vingou de seus inimi-
gos... O Sol, pois, se deteve no meio do
céu, e não se apressou a pôr-se quase um
dia inteiro” (10:13). O astro paralisado
diante de Josué não passava de uma nave
espacial com seus potentes faróis lumino-
sos, que ficou pairando até o profeta eli-
minar seus inimigos. Em certas circuns-
tânciasbíblicas,Deuséapresentadocomo
um vingador capaz de matar gente com
pedras. Nestes momentos, supostamente,
o Criador estaria numa nave extraterres-
tre, que na Bíblia é descrita como “carro
de fogo”, “panela fervente”, “nuvem lu-
minosa”, etc. Já os seres sobre-humanos
quenosvisitavamnaquelaépocaeramco-
nhecidos como anjos, arcanjos, querubins
e serafins, entre outras denominações.
Incorreções na Bíblia há muitas. Em
sua versão original, em hebraico, Deus é
chamado de Elohin, que está no plural e
indicaria a existência de deuses ou seres divi-
nos já naquela época. Extraterrestres? Embo-
ra isso tenha sido bastante debatido, não de-
vemos nos esquecer que a Bíblia que conhe-
cemos hoje não corresponde à verdadeira. Ela
foi adulterada pelos tradutores, que fizeram
isso por inocência ou malícia.
DEUS NO PLURAL — O certo é que diver-
sas passagens na obra confirmam essa teoria:
“E disse Deus: façamos o homem a nossa
imagem conforme a nossa semelhança” (Gê-
nesis 1:26). “Então disse o Senhor: eis que o
homem se tornou como um de nós” (Gênesis
3:22). Uma das provas mais gritantes de in-
correções na Bíblia atual está em suas primei-
ras linhas, quando se lê que “E Deus criou o
céu e a terra”. Ora, a frase correta seria “E os
deuses criaram o céu e a terra”, no plural.
Estesdeusesnãonecessariamenteseriamequi-
parados ao Criador, mas seriam seres supe-
riores aos humanos, com poderes mais evi-
dentes, inclusive o de criar o céu e a terra.
Em meu livro Eles Estão Entre Nós tam-
bém são descritas diversas ocorrências ufoló-
gicas contidas na Bíblia, que foram e estão
sendo erroneamente interpretadas pelas reli-
giões. Tendo passado 15 anos pesquisando o
assunto, convido o leitor a uma reflexão so-
bre fatos verdadeiramente surpreendentes que
podem ser encontrados nas páginas das escri-
turas. Uma delas diz: “E eis que uma escada
era posta na terra, cujo topo tocava os céus;
Anjos e santos que curam e matam
Figuras bíblicas idolatradas pelas religiões tiveram grande
atuação em nosso passado. Seriam divinas ou alienígenas?
Francisco Dutra, convidado especial
e eis que os anjos de Deus subiam e des-
ciam por ela” (Gênesis 28:12). Expres-
sões como essa, que podem provocar in-
dignação de religiosos, existem em quase
todos os livros bíblicos. Não podemos
encará-las como ocorrências meramente
sagradas, dogmáticas, mas sim com um
discernimento que muitos teólogos e pas-
tores não têm ao analisar os acontecimen-
tos históricos. Uma leitura detida da Bí-
blia mostra ao leitor de mente aberta fatos
religiosos sob uma ótica totalmente refor-
mulada. Imagine, por exemplo, um Deus
todo poderoso, criador desse infinito Uni-
verso, que precise enviar seus auxiliares à
Terra e estes necessitem de alimento e
abrigo para desenvolver suas tarefas? “E
tomou manteiga e leite, e a vitela que ti-
nha preparado, e pôs tudo diante deles. E
eles estavam em pé e comeram” (Gênesis
18:8). Este fato aconteceu antes da des-
truição de Sodoma e Gomorra, quando
anjos chegaram à casa de Abraão e lá pas-
saram a noite num banquete.
Em várias ocorrências bíblicas tam-
bém podemos constatar a violên-
ciadessesseresangelicais,quenão
raro assassinavam as pessoas. “E
feriram de cegueira os varões que
estavam à porta da casa, desde o
menor até o maior” (Gênesis
19:11). Muitas vezes os anjos se
irritavam e destruíam, de dentro de
suas naves, cidades inteiras. “Ou-
tra vez veio a palavra do Senhor,
dizendo: que vês tu, Jeremias? E
eu disse: vejo uma panela de fogo,
cuja a face está para a banda do
norte” (Jeremias 1:13). No entan-
to, em outros casos, os anjos eram
solidários aos humanos, ajudando-
os. Um exemplo disso é relatado nos ca-
pítulos 16 e 17 do Livro de Gênesis, que
retrata a história de Abraão. Apesar de
Sara, sua mulher, ser estéril e ter 90 anos,
ela dá a luz por intermédio de Deus: “De
fato Sara, tua mulher, te dará um filho, e
lhe chamarás Isaque: estabelecerei com
ele minha aliança perpétua para a sua
descendência” (Gênesis 17:19). Em ou-
tras ocasiões, os seres celestes hipnotiza-
vam os homens: “Então o Senhor Deus
fezcairumsonopesadosobreAdãoeesse
adormeceu” (Gênesis 2:21).
FRANCISCO DUTRA é sargento de polícia e
membro do Centro Paraibano de Ufologia
(CPBU). Seu endereço é: Rua João Olivei-
ra Lins 115, Valentina 2, 58063-100 João
Pessoa (PB). Sua obra Eles Estão Entre
Nós pode ser obtida ao preço de R$ 22,00.
FIGURAS ANGELICAIS descritas na Bíblia
são interpretadas como seres não ter-
restres pelos estudiosos da Ufologia
A
RavenImages
Ufo 077
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Ufo 077

  • 1.
  • 2.
  • 3. 3 Contato Imediato 04 Ufologia Pontocom 05 Ponto de Encontro 06 Grupos Ufológicos 07 Mundo Ufológico 08 Diálogo Aberto 10 Busca de Respostas 34 Encontros Cósmicos 36 CAPA: Ufologia — Da utopia à realidade 14Os registros históricos dos ETs no passado da Terra Um alienígena nas mãos do governo dos Estados Unidos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O rigor da pesquisa ufológica conduzida por militares Anjos e santos que curam e matam 21 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Seriam aliens algumas figuras bíblicas idolatradas pelas religiões? O entendimento da Ufologia vai além da prova 30 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ É preciso avaliar as conseqüências do que já está provado na área Chuvas de sangue indicam ação de aliens 24 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Busca de explicação para a queda de substâncias dos céus Cai carne do céu no interior de São Paulo 26 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em Caçapava e São José dos Campos o fenômeno se repetiu Congresso Brasileiro de Ufologia Científica 29 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Programação de novos eventos ufológicos durante este ano Os ETs já estão aqui. O que faremos agora? 32A necessidade de se avaliar sua intenção com uma nova visão UFOs causam pânico no interior da Paraíba 22 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Há décadas o Estado é palco de fenômenos ufológicos aterradores Março 2001 Revista Brasileira de Ufologia Março 2001 – Número 77 – Ano 17 Novas perspectivas de encarar oFenômenoUFO Dois textos desta edição devem chamar especial atenção dos leitores. O entendimento completo da Ufologia vai além da prova, de Ronaldo Kauffman, e Os extraterrestres já estão aqui, mas o que faremos com eles?, de Alexandre Gutierrez. O primeiro faz uma análise da prova ufológica, argumentando que ela, sozinha, de nada serve. E o segundo conclui que mesmo quem tem mente aberta para lidar com o tema precisa vencer outras barreiras para ter real entendimento da questão. Nada mais verdadeiro e instrutivo! www.ufo.com.br 0808 2121 2222 2424 3030 1414
  • 4. 4 Março 2001 pergunta mais comum que os ufólogos ouvem a todo ins- tante é a seguinte: se os UFOs existem, por que então não fazem contato oficial com a Humanidade? Para os leigos, que acompanham a Ufologia a certa distância e têm justa ra- zão em buscar tal resposta, a lógica é de que nossos visitantes, se vêm até nosso planeta e cruzam nossos céus, deveriam pa- rar para identificar-se ou até mesmo buscar algum tipo de in- tercâmbio conosco. Imaginam tais pessoas que os ETs tenham uma forma de pensar semelhante à humana, que sejam dota- dos de um raciocínio parecido com o nosso. Afinal, até alguns ufólogos se questionam sobre o porquê de nossos visitantes não pararem para uma visita mais formal... A despeito do fato de que tais seres talvez não estejam buscando esse contato, por falta de interesse ou vontade, e deixando de lado a questão sobre se teríamos ou não condi- ções de manter um diálogo com eles, temos que examinar o que tal encontro traria a ambas as partes. Uma significativa corrente de ufólogos sustenta que ainda não estamos em con- dições evolutivas suficientes para suportar ou aproveitar ade- quadamente um contato com seres mais avançados. Outra argumenta que, se isso acontecer um dia, tal fato somente se dará quando a Humanidade estiver preparada para assimilar um encontro aberto com ETs. Unindo tais pensamentos, os ufólogos holísticos têm pronta outra explicação. Argumentam que, por es- tarem nos observando há tanto tem- po e terem profundo conhecimento da civilização terrestre, nossos visi- tantes só se apresentarão para valer quando isso produzir uma mudança essencial em nosso comportamento individual e coletivo. É a lógica da ex- pressão “quando o discípulo está pronto, o mestre se faz presente”. E se um UFO pousasse no centro de São Paulo? A ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Consoante a isso, caro leitor, imagine a seguinte situa- ção: são 18:30 h da tarde, hora do rush no centro de São Paulo, a maior cidade da América Latina, num dia de sema- na agitado. Em plena Praça da Sé pousa um UFO metálico, reluzente, com luzes fantásticas e uma aparência sobrenatu- ral, inequivocamente não terrestre. Tudo é imediatamente acompanhado por uma multidão que se avoluma, gente que se debruça nos parapeitos dos prédios em volta e transeun- tes que aglomeram as saídas de metrô e pontos de ônibus. Em instantes a cidade pára, as redes de tevê e as inúmeras rádios interrompem sua programação para transmitir ao vivo o que se passa. Autoridades, personalidades, militares, reli- giosos, gente de toda a espécie e representando todas as nos- sas instituições se aproximam e contemplam o acontecimen- to. Ora, um UFO de verdade, extraterrestre, pousa e perma- nece estacionado sob os olhares estupefatos de todo o mun- do. A prefeita Marta Suplicy e o governador Mário Covas estão entre os presentes ao fato, assim como helicópteros da CNN levam o acontecimento para mais de 200 países. Fi- nalmente chegou o momento que todos temiam que um dia fosse acontecer: um contato oficial com ETs. Do nada, num dia qual- quer, que poderia ser hoje, amanhã ou semana que vem. Agora, a pergunta que fazem os ufólogos aos leigos, dando- lhes o troco, é a seguinte: consi- derando-se que o pouso de uma nave extraterrestre em nosso meio acaba de ocorrer e é a confirma- ção cristalina e absoluta de que há vida inteligente no Universo, tal fato é suficientemente impor- tante ou significativo para mudar alguma coisa aqui na Terra? — A. J. GEVAERD, editor Os ETs sempre interagiram com os terráqueos. Mas com que finalidade? ser humano vive uma constante angústia em seu interior, que data desde os primórdios da Humanidade: estamos sós no Universo? E se não estamos, quem são nossos vizinhos e como poderemos contatá-los? As religiões têm sua versão para propor como resposta, os cientistas têm outra e as inúmeras corren- tes místicas, idem. E os ufólogos também têm sua forma de responder à esta secular indagação. Para eles, os extraterrestres não somente existem como têm mantido estreito vínculo com os terráqueos, desde seu surgimento no planeta. Mas por que não se apresentam formalmente? Talvez as repostas possam estar sugeridas no editorial desta edição e no artigo que se inicia à página 14, de Lúcio Mário Guimarães. Esta edição, como verá o leitor, apresenta profundas discussões sobre a interação humana com ETs, junto a outros temas que interes- sam aos mais diversos gostos. A ilustração da capa é do consultor Philipe Kling David e nossa tiragem está estabilizada em 35 mil exemplares. O UFODossierAlieni “Os ETs só tentarão um contato oficial quando estivermos prontos para assimilar o impacto ” “Os ETs só tentarão um contato oficial quando estivermos prontos para assimilar o impacto ”
  • 5. 5Março 2001 A página da UFO na Internet é mantida pela ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ pós o grande sucesso da enquete sobre a credibilidade dos mais fa- mosos casos ufológicos já registrados, o Grupo de Estudos Ufológicos da Bai- xada Santista (GEUBS) lançou o Prê- mio Cindacta, para os melhores da Ufo- logia no ano 2000. Foram estabeleci- das cinco categorias de premiação, den- tre elas melhor conferência, matéria e obra ufológica lançadas no ano passa- do. Também estão sendo analisados os melhores trabalhos de pesquisa realiza- dos no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro passado. A votação teve iní- cio no começo do ano e tem encerra- mento previsto para março. Os interes- sados em votar podem enviar suas car- tas para Rua Manoel Fernandes Junior 157, Vila Maia, 11410-110 Guarujá (SP) ou e-mail para geubs@uol.com.br. Em 23 de junho serão sorteadas 20 ins- crições para o 2° Simpósio Ufológico da Baixada Santista entre os eleitores. No evento serão entregues os prêmios aos melhores de 2000. Uma equipe, for- mada por membros do GEUBS e alguns convidados, estará apurando os votos e divulgando os resultados no início de abril. Confira o resultado parcial, obti- do até o fechamento desta edição. A O que você perguntaria a um extraterrestre? No ano passado, o ufólogo Eustáquio Patounas realizou uma enquete nas listas de discussão da Internet. O objetivo era verificar o que as pessoas perguntariam a um ser extraterrestre, caso tivessem essa oportunidade. “De onde você vem?”, “Qual o destino dos habitantes da Terra?” e “O que é Deus?” foram as perguntas mais freqüentes entre os internautas. No en- tanto, outros seriam ainda mais específicos, questionando os alienígenas sobre sua tecnologia: “Como funciona o sistema propulsor de sua nave?” e “Como funciona o mecanismo de viagem através do tempo?” Algumas pessoas perguntariam, ainda, sobre questões que assolam a Hu- manidade, embora nada nos possa garantir que nossos visitantes extraterrestres saibam as respostas: “Qual a cura da Aids?”, “De onde viemos e para onde vamos?” e “ Vocês sabem o que há depois da morte?”. Confira outras pergun- tas enviadas pelos participantes da enquete: “Somos seus irmãos menos desen- volvidos?”, “Quando poderemos nos comunicar sem barreiras?”, “O que vo- cês têm a nos ensinar e como deveremos usar estes ensinamentos?” e “A via- gem no tempo é uma realidade?” Mas nenhuma foi mais significativa que a emitida por um internauta de Santa Catarina: “Vocês encontraram a paz?” Melhor conferência do ano 2000 Operação Echelon, de Aldo Novak, no Congresso de Ufologia de Curitiba...............19% O Fenômeno Chupacabras, de Carlos Alberto Machado, no mesmo evento ...........17% UFOs no Rio de Janeiro, de Marco Antonio Petit, em evento no Rio ......................14% Melhor artigo publicado no ano 2000 Polêmica reacende Caso Varginha, de Ubirajara Rodrigues, em UFO 69 .............08% Para onde caminha a Ufologia Brasileira, de Carlos Alberto Reis, UFO 70 ...........08% Transcomunicação na pesquisa de contatos, de Galeano e Garrido, UFO 72 ........07% Melhor obra (livro ou vídeo) lançada no ano 2000 Círculos Ingleses, o enigma continua..., vídeo de Wallacy Albino e Marco Petit.....20% Discos Voadores no Sul de Minas, livro de Ubirajara Franco Rodrigues .................19% ETs, Santos e Demônios na Terra do Sol, livro de Reginaldo de Athayde ..............15% Melhor pesquisa ufológica do ano 2000 UFO filmado em Campinas, do editor de Vigília Jeferson Martinho ........................16% A farsa de Urandir Fernandes de Oliveira, do editor de UFO A. J. Gevaerd ..........14% UFO filmado na cidade de Limeira, pesquisa do grupo paulista GEONI .................13% Talento revelação do ano 2000 Thiago Ticchetti, coordenador das representações internacionais de UFO ..............22% Grupo GEUBS, ativa entidade de pesquisas do litoral sul de São Paulo ...................20% Philipe Kling David, ilustrador e responsável pelas capas da Revista UFO...............07% Observação: o leitor da Revista UFO pode participar enviando seu voto para geubs@uol.com.br PRÊMIO CINDACTA PRESTIGIA AS MELHORES PRODUÇÕES DA UFOLOGIA BRASILEIRA DO ANO PASSADO INDICAÇÃO DE SITES iversos sites trazem informações sobre a política de acobertamento de ocorrências ufológicas imposta por muitos países. Alguns deles apresentam detalhes de acordos militares que, su- postamente, os Estados Unidos teriam há décadas com grupos de alienígenas que estão nos visitando. Explore alguns deles nos endereços: www.geocities.com/Area51/ Stargate/4926/ufo.html www.crystalinks.com/mj12.html www.lemurian-imports.com/ cosmia/majority.htm www.drbit.com.ru/x-lab/materials/ m0006eng.html www.nsa.gov/docs/efoia/ released/ufo.html D
  • 6. 6 Março 2001 UFO 76 Muito bem fundamentada a matéria Operação Echelon, UFO 76. De forma minuciosa e atrativa, o texto de Aldo No- vak realmente esclareceu minhas dúvidas sobre o funcionamento desse mecanismo de espionagem tão poderoso atualmente. Érealmentesurpreendentecomoosórgãos norte-americanos têm o controle do que acontece no mundo, e principalmente de nossas vidas. A partir de agora, terei cui- dado redobrado ao enviar e-mails. Sara Bernardes Silva, Divinópolis (MG) Aprecio imensamente as matérias so- bre o coronel Uyrangê Hollanda, como a publicada em UFO 76. Creio que ele ain- da seja um “tapa na cara” de muitos mili- tares que se acovardam diante de desco- bertas fascinantes sobre o Fenômeno UFO. Gostaria de parabenizar Marco Pe- tit por relatar os verdadeiros motivos que levaram Hollanda a se suicidar. Isso des- mistificou a idéia de que a revelação da verdade sobre a Operação Prato é que o teria levado a esse trágico fim. Ricardo Miyashiro, Campinas (SP) Interessante o editorial de Arlindo Vicentine. Na verdade, a forma com que muitas pessoas encaram os UFOs não mudou quase nada ao longo de nossa His- tória. Poucos são os que conseguem des- vencilhar-se das amarras da ignorância e seguir em direção ao real conhecimento. Mariana Ximenes Santos, São Paulo (SP) É incrível a diversidade de casos ufo- lógicos encontrados em Minas. Tenho cer- teza de que os descritos no artigo UFOs em Minas Gerais, de UFO 76, foram ape- nas um apanhado entre tantos outros. Achei bastante válida a metodologia de pesquisa de Márcio Teixeira e sua equipe para os casos de aparições de UFOs na re- gião. A Operação Minas deve ser um exemplo para todo pesquisador, pois so- mente de maneira criteriosa poderemos realmente entender o Fenômeno UFO. Carlos da Silva Braga, ccsbraga@zipmail.com.br Em muitos artigos publicados em UFO pudeperceberqueparaaForçaAéreaBrasi- leira (FAB) a divulgação de notícias a res- peito de ocorrências ufológicas é absoluta- mente proibida. Acredito que seja até enca- rada comotransgressãodisciplinare,portan- to, punível. Em conseqüência disso soa es- tranha a afirmação no texto A verdade sobre a morte do coronel Uyrangê Hollanda, de que ele não sofreu qualquer forma de pres- são ou mesmo censura por parte da entidade ao revelar a verdade sobre a Operação Prato. Será que o autor Marco Anto- nio Petit acredita mesmo que a FAB tenha muda- dosuaposturaemrelação a tais revelações? João Maria M. Basto, Brasília (DF) UFO 75 A idéia proposta pelo leitor Maurício Marques em Busca de Respostas de UFO 75 foi uma de- cepção! A tática de aba- ter discos voadores pode funcionar para mentes fracas que buscam há dé- cadas respostas para fatos já conhecidos, e sem su- cesso.Estaatitudenãoso- lucionará nosso proble- ma. O que precisamos é reverter este quadro de submissãopsicológicain- vestindo em mentes, pro- jetos, estudos. Somos do- tados de uma capacidade intelectual incrí- vel, e colocar a culpa da política de desin- formação em nossos governantes é disper- sar energias ao invés de concentrá-las. De- vemos verdadeiramente encarar estes se- res que nos fazem de marionetes. Marcelo Alves Amaral, marcelinhofl@zipmail.com.br Gostaria de parabenizá-los pela exce- lente edição 75 de UFO. Gostei muito dos artigos sobre a confusão que as pessoas fa- zem entre ETs, demônios e deuses. Sabe- mos que estas interpretações equivocadas já existem há muito tempo. Basta lembrar- mos quantas pessoas foram levadas para a fogueira e câmaras de torturas por inquisi- dores, que diziam praticar tais barbarida- des em nome de Deus. E isto tudo ocorreu simplesmente por elas afirmarem ter visto demônios, santos e feiticeiros. Naquela época não se ouvia falar em UFOs, então todo e qualquer fenômeno incomum era interpretado erroneamente. Alessandro Gomes Matheus, São Paulo (SP) Muito intrigantes as ocorrências de Chupa- Chupa no Amazonas. Adorei a matéria UFOs rondam a Floresta Amazônica, que de for- ma clara e atrativa nos esclareceu esse misteri- oso fenômeno. Maria da C. Leite, Salvador (BA) SEGREDOS MILITARES Achei a reportagem Acordos secretos entre militareseseresalieníge- nas, de Ernesto Bono, publicada em UFO 74, um absurdo. Falar que o big-bang não existiu, que o homem não veio do macaco, que não houve um começo da vida e, pior,queDeusnãoébom e não criou o Universo mostrou que o autor não tem conhecimento. As- sim fica difícil para o mundo reconhecer a Ufologia como Ciência. Também o box de Eustáquio Patounas Estamos prepa- rados para o contato final? é de se indig- nar.Jápassouahoradedizermosquepara um contato definitivo com os ETs o ho- mem tem que se tornar uma criatura per- feita, que sempre vai amar o próximo e não causar mais guerras! Penso cada vez mais que Carlos Alberto Reis tinha razão ao dizer que a Ufologia não evolui por conta de alguns ufólogos que insistem na mesma coisa há décadas. Lucas Gonçalves Grossi, mgrossi@uol.com.br ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○ “ Às vezes vou à banca de revistas para comprar a UFO e penso duas vezes. Afinal, seu preço é um tanto alto. Mas quando a adquiro, como fiz com a edição 76, sinto que fiz um excelente investimento. Os textos e a qualidade da revista são entusiasmantes ”JÚLIO CÉSAR MAINBATH, Niterói (RJ) ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
  • 7. 7Março 2001 ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Com referência ao artigo publicado em UFO 73, Decifrando a tecnologia dos visitantesextraterrestres,gostariadelem- brar aos leitores que o ufólogo Bob La- zar, em artigo publicado há algum tempo por esta revista [Veja UFO 33], esclare- ce o sistema de propulsão de algumas das naves presentes na Área 51. Uma das coi- sas que me fez constatar a veracidade do relato de Lazar deu-se num certo dia em que pude observar três naves de cima de um prédio no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Elas emitiam jatos de uma luz muito branca, que eram impossíveis de serem vistos por quem estivesse na rua, que os confundiam com a cor do céu. Jesiel Santos, jesielts@ruralrj.com.br O LEITOR SE MANIFESTA O tema do Rock in Rio foi “por um mundomelhor”,enosintervalosentreuma banda e outra apareciam mensagens de paz, solidariedade, luta contra a fome e a miséria nos telões existentes próximo ao palco principal. Notei ainda que em meio a isso surgiram imagens de um ET. Seria uma mensagem subliminar de conscienti- zação acerca do Fenômeno UFO? Estari- am eles interessados em abrir os olhos da população de maneira discreta? Douglas Figueiredo, São Gonçalo (RJ) UFO vem prestando um grande traba- lho de informação e conscientização em torno do Fenômeno UFO. Moro em Al- verca do Ribatejo, à 10 km de Lisboa, e infelizmente somente agora pude conhe- cer a publicação, por intermédio de um amigo gaúcho. Gostaria de ler mais sobre as ocorrências de UFOs em Portugal. Raul Silva, Portugal Estou escrevendo para parabenizá-los peloótimotrabalhonaRevistaUFO.Gos- taria de informar a todos os leitores de UFO que nós, adolescentes, ao contrário do que se imagina, estamos cada vez mais interessados em discutir Ufologia de ma- neira séria e comprometida. Íris de Cássia Correia, Jaboatão (PE) SUGESTÕES E CRÍTICAS Vocês deveriam colocar uma tarja ver- melha (daquelas que a lei obriga aos fabri- cantes de remédios perigosos) nas repor- tagens de caráter duvidoso. Digo isto de- pois de ler o texto Decifrando a tecnolo- gia dos visitantes extraterrestres, UFO 73. Esse tipo de artigo é pura ficção, sem qual- quer base científica e ainda pode colocar em risco a credibilidade da revista. Humberto W. Clermont, willi@canbrasnet.com.br As ilustrações computadorizadas de Philipe Kling David são excelentes, mas creioquesejammaisapropriadasparailus- trar artigos e reportagens. Existem fotos belíssimas de discos voadores nos arqui- vos da Revista UFO que ficariam ótimas nacapa,poisalémdecriarumaspectomais realista em torno da mesma, atrairia a aten- ção de quem a visse nas bancas. Daniel Carneiro, mfc@e-net.com.br Tenho 38 anos e sou funcionário da Agência Espacial Brasileira. Acredito que a importância das matérias publicadas em UFO é de tal ordem que o governo já de- veria ter se manifestado em relação a vári- as delas. Neste sentido, gostaria de suge- rir a vocês que procurassem o Ministério da Defesa, o Ministério da Ciência e Tec- nologia, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cin- dacta)eopróprioPaláciodoPlanaltopara entrevistar autoridades destes órgãos com relação ao Fenômeno UFO. Marcelo Affonso Monteiro, aldacamelo@yawl.com.br Infelizmente preciso desfazer-me de minha coleção de UFO e gostaria de oferecê-la aos interessados. Pretendo vender todas as edições que possuo, com exceção das primeiras de cada fase da publicação, e gostaria que pessoas que fazem parte do mundo ufológico as ad- quirissem. As revistas da coleção estão em ótimo estado de conservação. Márcio Trabasso, Rua José Bonifácio 227, 13690-000 Descalvado (SP), mt@linkway.com.br Fale com a Revista UFO Caixa Postal 2182, 79008-970 Campo Grande (MS) Fone: (67) 724-6700 – Fax: (67) 724-6707 Endereço eletrônico: redacao@ufo.com.br Nosso site: www.ufo.com.br ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Grupo de Pesquisa Ufológi- ca do Sul de Minas (GPUSM). Presidente: Antonio Silva Ferreira. Endereço: Avenida Olavo Bilac 02, 37130-000 Alfenas (MG). Fones: (35) 3299-8124 e 3292-8843. E- mail: tonytattoo@uol.com.br Equipe Valinhense de Estu- dos Ufológicos (EVEU). Presi- dente: Rodrigo Willi Betim. Endere- ço: Rua Fernão Dias 36, Jardim San- to Antônio, 13270-000 Valinhos (SP). Fone: (19) 3871-0357. E- mail: eveu@cosmo.com.br Centro Amapaense de Dis- cos Voadores (CAPDV). Presi- dente: Jorge Alex B. Santos. Ende- reço: Rua Eliezer Levy 768, 68900- 140 Macapá (AP). Grupo de Estudos Ufológi- cos (GEUFO). Presidente: Roberto Oliveira César. Endereço: Rua Capi- tão Marinho Falcão 572, 57031- 000 Maceió (AL). Grupo de Estudos Ufológi- cos de Valença (GEUVA). Presi- dente: Sueli Trindade Madeira. En- dereço: Rua Coronel Cardoso 299 Casa 01, Centro, 27600-000 Va- lença (RJ). Fone: (24) 969 0423. Grupo de Pesquisas Ufoló- gicas e Eventos (EXO-X). Conta- to: Paulo Giordano. Endereço: Ave- nida Fagundes Filho 1097, São Ju- das, 04304-011 São Paulo (SP). Fone: (11) 5071-6181. E-mail: grafmodelismo@ig.com.br Centro de Pesquisas Ufoló- gicas de São José do Rio Preto (CPU-SJRP). Presidente: Fernan- do César Oliveira. Endereço: Rua Vo- luntários de São Paulo 3335/52, 15015-200 São José do Rio Preto (SP). Fone: (17) 234-2615. E-mail: thesharklaw@hotmail.com
  • 8. 8 Março 2001 ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ DISCO VOADOR NA SIBÉRIA m 26 de janeiro o aeroporto da cida- de de Barnaul, na região de Altai, sul da Sibéria, teve que suspender o tráfego aéreo durante uma hora e meia, devido à existência de um estranho objeto voa- dor no local. O alarde foi dado pela tri- pulação de um avião cargueiro, Iliushin- 76, que se negou a decolar alegando que havia um objeto luminoso acima da pis- ta de decolagem. Pouco depois, pilotos de vários aviões também comunicaram à torre que não decolariam por causa de um UFO que sobrevoava o aeroporto. Segundo informou Ivan Komarov, dire- tor-geral da Companhia Aérea Altai, os passageiros do Iliushin-76 argumenta- ram que a presença daquele estranho ob- jeto colocava em perigo a segurança dos vôos. Todos os aviões que pousariam no local tiveram suas rotas desviadas para aeroportos de outras regiões. Somente após o objeto alçar vôo e de- saparecer rapidamente é que o fluxo de pouso e decolagem do aeroporto de Bar- naulfoinormalizado.Incidentescomoesse têm sido muito freqüentes em Altai nas úl- timas décadas. Contudo, desta vez, pode não ter ocorrido um evento ufológico real, segundo o que foi noticiado pela Impren- sa no início de fevereiro. De acordo com policiais siberianos, o possível UFO não passaria de uma brincadeira des- propositada de três aeromoças, que no dia de sua folga resolveram dar um susto na tripulação. Para isso elas teriam utilizado uma ar- mação luminosa demetal.Ainfor- mação não con- venceu os ufólo- gos, mas, enfim, foi a declaração oficial já espera- da para este tipo de ocorrência. Especialmente na Rússia, onde a campanha de desinformação ufo- lógica mantida pelo governo é uma das mais fortes e sólidas de todo o mundo. CONCURSO PARA ET DE VARGINHA arginha (MG) tem sido a grande di- vulgadora do Fenômeno UFO desde janeiro de 1996, quando se deu a captura de pelo menos dois ETs na cidade. Há poucas semanas, para comemorar o ani- versário de cinco anos do caso, o prefeito eleito Mauro Teixeira (PT) resolveu cum- prirumapromessadecam- panha, anunciando que in- vestirá todos os recursos possíveis para divulgar o caso que deixou a cidade tão famosa em todo o mundo. Um dos meios encontrados por Teixeira foi um concurso para se escolher o melhor dese- nho que caracterize os ex- traterrestres capturados, difundidos pela mídia como criaturas baixinhas, marrons e com três protuberâncias na ca- beça. A prefeitura da cidade veiculou nos principais meios de comunicação da re- gião comerciais de 30 segundos sobre o assunto, mas de forma séria e sem a iro- nia que marcou a atitude das autoridades militares envolvidas na captura. O vencedor do concurso foi Henrique de Oliveira Matos, 20 anos, que fez o de- senho mais impressionante, que será ago- ra utilizado nas promoções e em toda a pu- blicidade do município como garoto pro- paganda. Matos afirmou ter desenhado o ET levando em conta as características da criatura e de Minas Gerais. “Usei o triân- gulo de Minas e um ramo de café”, disse. Mas nem todos gostaram da idéia. Osmar Lúcio Nunes, presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária lo- cal, não quer que a imagem substitua a já registrada por sua entidade como verda- deiro ET de Varginha. Polêmicas à parte, esta é a primeira vez em todo o mundo que uma municipalidade faz tal promoção, em caráter oficial. Com toda essa reper- cussão, o setor turístico da cidade foi, sem dúvida, o maior beneficiado. Tanto que o Centro Cultural local chegou a im- plantar um projeto de turismo UFO-eco- lógico intitulado Cidade Espacial, Cida- de Especial, que já foi aceito e aprovado pela administração do município. V E E ○○○○○ UFO SOBRE VULCÃO NO MÉXICO m 22 de dezembro de 2000, o jor- nal mexicano Milenio publicou na primeira página uma fotografia do Vul- cão Popocatépetl, na qual havia uma es- tranha luz descendo sobre seu cone. Ela parecia girar violentamente ao aproxi- mar-se da cratera do vulcão. A fotogra- fia está sendo estudada pelo investiga- dor mexicano Daniel Muñoz. No entan- to, nem todos se convenceram de que o acontecido tratou-se realmente de um evento ufológico. Para Claudeir Covo, co-editor de UFO, aparentemente estaríamos diante de um acidente fotográfico. “Isso acontece quando o obturador da câmera fica aberto. Ao ser batida a foto ele se fecha, registrando qualquer tipo de luz onde normalmente a câmera se movimenta. Se isso acontecesse no claro, a foto te- ria sido velada pelo excesso da luz”. De qualquer forma, análises e investigações sobre o caso continuarão sendo feitas para apurar a autenticidade, ou não, da fotografia, e se o objeto mostrado nela trata-se realmente de um UFO. No Mé- xico, nos últimos anos, discos voadores têm sido quase tão comuns quanto trá- gicas erupções vulcânicas. A combina- ção destas duas variáveis pode vir a ser uma explosiva fonte de estudos. VULCÃO POPOCATÉPETL, que estava ador- mecido, entrou em erupção em meio a um festival de luzes, que ufólogos des- cartam como sendo naves alienígenas DanielMuñoz Internet
  • 9. 9Março 2001 DEPUTADO GAÚCHO AVISTA UFO deputado gaúcho Paulo Azeredo (PDT), afirmou ter visto um UFO du- rante uma viagem a Bagé (RS), na madru- gada de 28 de dezembro passado. De acor- do com a notícia, publicada no jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS), o avistamen- to teria ocorrido quando o deputado viaja- va sozinho. Inesperadamente, estranhas luzes coloridas emitiram sinais à sua fren- te.Eleteriaesfre- gado os olhos, procurando se certificar de que não estaria so- nhando. Olhou ao redor, nos campos que cir- cundam a estra- da, em busca de alguma explica- ção. Azeredo pensou que talvez pudesse ser alguma comemoração de final de ano com raio laser , mas não viu nada que in- dicasse festa nas proximidades. Afirmou ainda que o UFO pairava sobre seu veícu- lo, ora mais à frente, emitindo sinais, ora à trás, seguindo o carro em total silêncio. Apavorado, o pedetista buscou abrigo na Polícia Rodoviária Fede- ral,pelaqualfoiinforma- do de que vários fazen- deiros da região já havi- am feito menção ao mes- mo fenômeno. Decidiu, então, seguir viagem, mas“comumolhonaes- trada e o outro no céu”. Com 44 anos, Aze- redo [Foto] está na vida pública desde 1988. De- putado desde 1994, atu- almente é o 2º Secretá- rio da Mesa Diretora da Assembléia Le- gislativa do RS, o que confere importân- cia ainda maior ao fato. “Se conseguimos chegar à Lua e a todo momento envia- mos astronautas para estações espaciais, por que não seria possível que seres de outros planetas nos visitassem?”, decla- rou Azeredo ao pesquisador e autor Má- rio Rangel, do Conselho Editorial de UFO, que o contatou para confirmar as informações publicadas. ○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○ parições de luzes misteriosas estão virando assunto polêmico em Cam- pinas, cidade de um milhão de habitantes no interior de São Paulo, informa o con- sultor de UFO Jeferson Martinho, editor da revista eletrônica Vigília [www.vigilia. com.br]. Desde novembro passado o mu- nicípio vem recebendo a visita constante de objetos voadores não identificados. O fenômenojáco- meçaalevantar dúvidas, dando pistas de que pode não ser o que parece. A ocorrência que deflagrouaonda derelatos foire- gistrada no dia 29daquelemês, quando uma luz intensa brilhou no céu, numa aparição que pôde ser acompanha- da por testemunhas em diversos bairros. No dia 21 de dezembro, a história se re- petiu. Entre 22:00 e 22:30 h, moradores dos bairros Jardim Santana e Santa Ge- nebra acompanharam as evoluções de uma luz branca que piscava e parecia des- locar-se de forma incomum. Sob o céu parcialmente encoberto, a luz inicialmen- te aparentava pouco ou quase nenhum movimento. Em seguida surgiram outros pontos de luz, que se deslocavam em di- reção ao solo. A esta altura, a emissora EPTV, bem como a Vigília e a Revista UFO, além das listas de discussão na Internet, começa- vam a receber dezenas de relatos e con- firmações das ocorrências, que não fica- ram por aí. O fenômeno voltou a chamar a atenção no dia 01 de fevereiro passado, quando praticamente reproduziram-se as características dos relatos anteriores: uma luz maior descreveu uma trajetória mais lenta, com brilho variável, da qual saía uma luz menor que seguia em dire- ção ao solo. Apesar dos muitos relatos, alguns dados começam a indicar a possi- bilidade de tratar-se, na realidade, de um balão. A tese ainda não tem comprova- ção definitiva, mas tem um forte defen- sor no astrônomo Júlio Lobo, do Obser- vatório Municipal de Campinas. Ele con- A O ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ tou que observou o fenômeno duas vezes na noite de 01 de fevereiro. A primeira por volta das 21:00 h, quando estava acompa- nhado de outros três astrônomos. Lobo contou que inicialmente não conseguiu distinguir formas. Mas, em determinado momento, o objeto apa- gou-se e restou uma névoa alaranjada, visível apenas com a luneta. Uma indi- cação clara, na opinião dos astrônomos, de que se tratava de um balão. A lumi- nosidade da tocha estaria proposital- mente disfarçada pelo tempo nublado. Seus colegas deram-se por satisfeitos com a explicação e foram embora, mas Lobo insistiu em permanecer e esperar para ver o que acontecia. Aproximada- mente à 01:00 h ele teve a chance de ver um balão subindo, desprendendo a tradicional “chuva de prata”. “Quando ele atinge uma certa altura fica prati- camente estático”, descreveu Lobo. Pouco depois, foram acionadas o que o astrônomo garante ser as luzes estrobos- cópicas, que estariam fixas numa arma- ção em forma de T do aparelho, alimen- tadas por uma bateria. “A gente só não sabe se é brincadeira de alguém ou objeto de alguma propaganda ou cam- panha promocional”, ponderou Lobo, que considera o caso encerrado. Con- tudo, sejam o que forem, as aparições em Campinas ainda continuam sem uma explicação definitiva e os aconte- cimentos vêm sendo apurados e con- frontados com outras teorias. LUZES NÃO IDENTIFICADAS INTRIGAM CAMPINAS HÁ MESES ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ A ESTRANHA LUZ de Campinas, filmada por uma equipe da emissora EPTV. Há meses o enigmático objeto é visto na cidade, sem explicações conclusivas sobre sua origem ou objetivo FotosRevistaVigília MarcoA.Couto Seção de ALEXANDRE GUTIERREZ Com colaboração de Thiago Ticchetti e Equipe UFO
  • 10. 10 Março 2001 aComunidadeUfológicaBra- sileira há estudiosos de todos os tipos, muitas vezes desco- nhecidos do público, que abraçam a causa de forma inusitada e apaixo- nada. Às vezes, suas atividades pro- duzem excelentes resultados, contri- buindo significativamente para o avanço da compreensão de como operam e o que desejam na Terra nossos visitantes extraterrestres. Esse é o caso do consultor de UFO e especialista em abduções Mário No- gueira Rangel, 68 anos, hoje com certeza um dos maiores conhecedo- res da questão em nosso país. Rangel [Na foto, à esquerda de MaxBerezowski] éumestudiosoque se manteve discreto durante déca- das, fazendo um notável trabalho de coleta de informações sobre ocor- rências ufológicas e profunda inves- tigação das abduções que ocorrem no Brasil. Mas o fez em quase total anonimato, comentando suas experiências no má- ximo com pesquisadores mais próximos e evitan- do aparecer, mesmo em congressos. Agora, Ran- gel julgou ser o mo- mentocertopara vir a público e expor o que desco- briu, e não poderia ser em melhor hora! Ele acaba de lançar pela Bi- blioteca UFO seu primeiro livro, Se- qüestros Alienígenas: Investigando Ufologia com e sem Hipnose, um do- cumento como nunca se viu no país. A obra reúne dezenas de casos de abdução,pesquisadospeloautorqua- se sempre com o uso de hipnose re- gressiva,sozinhoouacompanhadode outros experientes ufólogos. Diretor aposentado da Encyclo- paedia Britannica e piloto civil, Ran- gel é um consagrado hipnólogo. De- cidiu há décadas, acompanhado por pioneiros de nossa Ufologia, aplicar seus conhecimentos na investigação ufológica. O resultado foi espanto- so, como se pode constatar em seu livro, já à venda através do catálogo de suprimentos desta edição. A obra é a primeira editada pela Biblioteca UFO neste Terceiro Milênio e, para falar mais sobre seu trabalho, Rangel recebeu a Revista UFO para uma entrevista. Você já era hipnólogo antes de in- gressar na Ufologia. O que o fez deci- dir empregar seus conhecimentos nes- sa área para investigar abduções? Foi puro acaso. Ao fazer hipnose com outras finalidades encontrei pessoas que relataram eventos ufológicos. Um fren- tista de posto de gasolina e uma estudan- teviramUFOsàpequenadistância,euma jovem senhora grávida narrou uma dra- mática abdução, quando foi levada para dentro de uma nave muito baixa, onde foi roubada. Essas três hipnoses foram feitas com 15 meses de diferença. Sobre o último caso, muito mais complexo que os anteriores, redigi um relatório e o en- viei a um parapsicólogo e a ufólogos muito atuantes na época. Todos me res- ponderam. O presidente da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX), já ex- tinta, o médico e hipnólogo doutor Max Berezowski, convidou-me para fazer vá- rias hipnoses em pessoas que o procura- vam narrando os mais diversos casos ufo- lógicos, não apenas abduções. Trabalhávamos também em casos de Parapsicologia. Eu anotava tudo. Acho que formamos uma dupla muito produ- tiva. Ele conseguia os casos, eu fazia as hipnoses e a pesquisa inicial, ele prosse- guia e eu concluía. Sempre havia mui- tos convidados dele assistindo aos tra- balhos. Mas como na época eu era diretor de uma multinacional, não me convinha que esse trabalho fosse de conhecimento de meus colegas de empresa. Por isso, o doutor Max coordenava os casos, os con- vidados, o local – sua residência ou seu consultório –, a gravação de som e ima- gem. Eu só fazia minhas anotações e hip- notizava. Esse trabalho era feito à noite e nos finais de semana, sem prejudicar mi- nhas atividades profissionais. Depois de tantos anos submeten- do abduzidos à hipnose, está satisfei- to com o que encontrou? Eu considero 13 de maio de 1979 o iníciodeminhapesquisaemUfologia.São quase 22 anos. Sempre gratuitamente. O leitor julgará se valeu a pena. Penso que meu livro reúne uma quantidade de casos que vai aumentar significativamente a ca- suística ufológica brasileira. Ele é também uma homenagem a tantos ufólogos com os quais tive o prazer de trabalhar, e que Mário Rangel sai do anonimato e apresenta seu excelente trabalho de pesquisa de abduções ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ 10 N ArquivoUFO
  • 11. 11Março 2001 me assistiram hipnotizando. Como a qua- se totalidade dos pesquisados, sejam ou não abduzidos, não desejam ser identifi- cados, referir a presença desses ufólogos é muito importante. Nenhuma pessoa é obri- gada a acreditar em mim. Mas ninguém da área vai duvidar da palavra de alguns dos mais importantes ufólogos brasileiros queestavampresentes.Estoucertoqueeles confirmarão a veracidade dos casos que assistiram. Poderá haver pequenas diver- gências. Em alguns casos não houve tes- temunhas, mas mesmo assim quis registrá- los. Como sou piloto civil ouvi algumas histórias de pilotos, que não são contadas a pessoas de fora da comunidade Aero- náutica. Estou satisfeito com o resultado desse trabalho. Poderia ter sido melhor, como tudo na vida. Mas entendo que é um respeitável acervo. Muitos estudiosos alegam que a hipnoseregressivanãoéuminstrumen- to eficaz ou mesmo apropriado para se investigar abduções. Como você res- ponde a essas afirmações? Conheço razoavelmente bem as res- trições feitas ao uso da hipnose regres- siva e à sua eficácia, especialmente em Ufologia. Inicialmente, quero dizer que os mais importantes casos da Ufologia mundial foram obtidos através do uso da hipnose. Os filmes com casos ufológi- cos reais são baseados em depoimentos obtidos pela hipnose. Erros humanos ocorrem em todas as profissões: os his- toriadores e os tradutores tradicional- mente erram. Os líderes religiosos erram e os maiores desentendimentos entre pes- soas no mundo atual se devem às diver- gências religiosas. Erros legais têm le- vado inocentes à cadeia. Os erros de médicos, motoristas e pi- lotos costumam ter conseqüências dra- máticas. Os hipnólogos também erram. Garanto que fiz todo o esforço possível para não errar, mas ninguém é perfeito. Há pessoas que por natureza são críti- cas. Das pessoas assistindo a um jogo de futebol muitas acharão que o juiz pre- judicou sempre o seu time, nunca o ad- versário. Mas não há nenhum outro ins- trumento conhecido mais eficiente do que a hipnose para pesquisar os casos de amnésia provocada, ou tempo perdi- do, tão freqüentes na Ufologia. Qual é o grau de certeza que pode- mos ter de que um caso apurado sob hipnose tenha total correspondência com a realidade? Qual é a certeza de que um suposto abduzido não esteja criando uma experiência? Como se verá no livro, na grande maioria das vezes fiz apenas uma hipno- se em cada abduzido ou testemunha de outras ocorrências ufológicas. Uma das razões para isso é que nas hipnoses sub- seqüentes, creio que aumenta a possibili- dade de alguma sugestão interferir no depoimento do hipnotizado. Grau de cer- teza realmente não existe, pelo menos em muitos casos. Mas há ocorrências que su- geremautenticidade.Muitosufólogosque assistiram a meu trabalho confirmarão que os depoimentos pareceram reais. Se fossem mentiras, o hipnotizado merece- ria ganhar o Oscar de melhor ator. As expres- sões de susto, medo, ter- ror, dor, sofrimento e in- segurança, freqüente- mente são tão fortes, e as lágrimas tão abun- dantes, que só um pro- longado treinamento permitiria simular. Uma senhora de ní- vel universitário, por exemplo, foi regredida ao momento de sua in- fância, quando tinha cinco anos de idade, e se deparou pela primei- ra vez com um aliení- gena. Deu um berro muito estridente e caiu no tapete da sala. Seus olhos abertos indicavam pavor. Tranqüilizei-a e ajudei seu marido a recolocá-la no sofá onde estava deitada. Outra senhora, também de nível univer- sitário, foi regredida aos três anos de ida- de, quando foi abduzida e levada a um UFO maravilhosamente iluminado. Além do enorme susto que tomou ao en- contrar-se com o ET, saiu da hipnose com os dois olhos totalmente vermelhos, congestionados, reproduzindo como fi- caram naquele dia, o que provocou, su- ponho, a fotofobia que teve durante toda a sua vida. Outro abduzido, ao descre- ver em noite fresca o local quentíssimo para onde foi levado pelos ETs, teve uma ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ 11 violenta sudorese, sobre a qual o doutor Max escreveu um artigo científico, es- clarecendo que seria impossível que esse efeito fosse obtido volitivamente [Por vontade própria]. É possível mentir sob hipnose, porém é muito mais difícil. Tendo pesquisado cerca de 100 casos ufológicos e mais de 20 abduçãões em todo o país, e tomado conhecimento de relatos de todos os tipos, qual foi a ocorrência mais sig- nificativa que você pesquisou? Pesquisei mais de uma centena de ca- sos de Ufologia usando a hipnose, sendo mais de 20 em que ocorreram abduções, algumas duplas. Após ter lido o primeiro livro do doutor Roger Leir [The Aliens and the Scalpel] pedi a muitos dos abdu- zidos que tirassem raios X de partes de seus corpos onde senti- ram dor durante o exa- me a que foram subme- tidos. Muitos,commedo, não me atenderam. Mas em um dos caso aparece- ramcorpos estranhos pa- recidos com os implan- tes extraterrestres retira- dos de oito pessoas por esse cirurgião e ufólogo e já examinados por la- boratórios competentes, os mesmos que traba- lham para a NASA. Essa abduzida só soube disso muitos anos após a abdução, período em que esses corpos es- tranhos não a incomodaram. Ela tem medo de fazer uma cirurgia, apesar do doutor Leir ter se oferecido para vir ao Brasil e operá-la gratuitamente. As opi- niões se dividem a esse respeito. Muitos acham que os implantes supostamente inseridos nos corpos de abduzidos por alienígenas devem ser retirados. Já ou- tros estudiosos pensam exatamente o con- trário: não devemos em hipótese alguma extrairtaisobjetosdoscorpos dasvítimas. Penso que estes aparelhos estranhos de- verão aparecer em outros abduzidos que sentiram algo os penetrando ou viram algo sendo colocado em seus corpos, mas respeito a posição dos que não qui- seram tirar o raio X. CONTINUA... “ Os casos mais importantes da Ufologia Mundial foram obtidos através do uso da hipnose. Os filmes com casos desse gênero, legítimos, são baseados em depoimentos obtidos com essa técnica. Ela é muito confiável e excelente fonte de dados para a Ufologia ”— Mário Nogueira Rangel, autor e hipnólogo ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Nossa homenagem Esta edição de UFO é dedicada ao jornalista Eduardo “Castor” Borgonovi, grande explorador de temas insólitos, que faleceu em dezembro Arquivo UFO
  • 12. 12 Março 2001 ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ E qual foi a fraude mais gritante que conseguiu desmascarar em todos os seus anos de exames de abdução? Certa ocasião, o doutor Max, sua es- posa, sua enfermeira e eu fomos a uma pequena cidade da área metropolitana de São Paulo prosseguir a pesquisa de um caso.Estávamosnacasadaabduzidaquan- do um fortíssimo cheiro de rosas perfu- mou o ambiente. Essa senhora nos mos- trou o local onde teria sido abduzida, e outro no qual teria visto um UFO. Con- cordou em emprestar ao doutor Max o lin- do anel de ouro, com desenho bonito e cu- riosíssimo, que disse ter ganho do coman- dante da nave abdutora. Ao sairmos de sua casa decidimos fazer uma verificação. Per- corremos mais de 10 joalherias e ourives no centro da cidade, pedindo orçamento para uma réplica e perguntando se já co- nheciam aquele anel. Finalmente um de- les reconheceu ter feito a peça, obedecen- do a um desenho trazido pela cliente, cujo nome se lembrava. Era a nossa pesquisa- da. A dúvida que fica é se toda a história é falsa ou se, em uma abdução verdadeira, ela “floriu” com um episódio mentiroso. Você crê que os ETs estejam esta- belecendo algum tipo de controle so- bre a Humanidade que os permita mo- nitorar nossos atos? Oshomensmonitoramosanimais.Co- locam pequenas fitas adesivas nas borbo- letas que viajam do México ao Canadá, o que deve constituir um enorme incômodo para elas. Colocam coleiras em ursos que crescem, engordam e fi- camcomumaferidaper- manente no pescoço. Instalam anéis nos pés das andorinhas que ve- raneiam no Brasil e vol- tam ao Canadá para a procriação,oquelhesdi- ficultaovôocontinental. Da mesma forma a Hu- manidade está sendo controlada pelos aliení- genas. Os laboratórios que examinaram os im- plantes retirados pelo doutor Leir sabem que foram feitos com técni- cas desconhecidas na Terra, mas não sabem dizer para que servem. O abduzido Vladi- mir, com quase 12 anos de idade, dormia com um grupo de 30 escoteiros numa casa de fazenda quando sentiu irresistível von- tadedesair,nomeiodanoite,sozinho,com medo e descalço, em direção à floresta, em Mato Grosso do Sul, onde era esperado pela nave seqüestradora. Como isso ocorreu? Seria por algum tipo de telepatia seletiva que os abdu- tores utilizariam? Pode ser. Talvez até mesmo por al- gum microtransmissor instalado anteri- ormente nele. O coronel Uyrangê Hol- landa supunha ter um implante, mas se suicidou antes da hipnose que desejava que eu lhe fizesse. Será que tinha mes- mo esse implante, e para quê serviria? Isso foi verificado por nossas autorida- des? Sem ter pressa, uma civilização muito mais adiantada que a nossa pode ganhar uma guerra sem um tiro ou raio mortal. Basta acionar um computador que provoque dor, estado contemplati- vo, desânimo, ou medo, na minoria dos líderes, previamente implantados. Você acredita que os extraterres- tres selecionem seus abduzidos ou eles os escolhem conforme seus in- teresses momentâneos? Após tantas pesquisas, durante tan- tos anos, e comparando tantos casos, agora colocados ao conhecimento do público através do livro, parece que há alguns padrões não rígidos, mas pre- ferenciais, que estão sendo seguidos, pelo menos no Brasil. Um deles é o tipo sangüí- neo, em que parece ha- ver uma preferência. Os percentuais de uma coletividade mediana e o comparativo com os abduzidos são apresen- tados em Seqüestros Alienígenas: Investi- gando Ufologia com e sem Hipnose. Os abduzidos quase sempre são facilmente hipnotizáveis, e atin- gem o estado sonambú- lico, o mais profundo que conhecemos. Mas eles já eram as- sim antes ou ficaram dessa forma durante as abduções? Outra curiosidade é de na- tureza racial. Os ETs parecem ser racis- tas. Eu levanto a questão e peço que ou- tros pesquisadores no Brasil ou exterior verifiquem com um número maior de ab- duzidos. Talvez será fácil saber o tipo sangüíneo dos atacados pelas luzes mis- teriosas que assombraram as regiões vi- zinhas à Belém, no Pará, que ficaram conhecidas como Chupa-Chupa em todo o norte do Brasil. Num dos casos pesquisados, acompanhado por um eminente ufólogo e editor, um UFO sobrevoou duas vezes, com uma sema- na de intervalo, um apavorado micro- empresário, mas seus pés não saíram do chão. Por quê? Ele não atendia as con- dições básicas para ser abduzido? Em sua opinião, quantos grupos de alienígenas estariam operando em nosso planeta e qual é a diferença entre seus comportamentos? Minhas pesquisas identificaram mui- tos tipos de ETs. Baixos, medianos, al- tos, carecas, cabeludos, barbados, imber- bes, horrorosos, feios, normais, bonitos, etc. Tem de tudo, como era de se esperar. Se na Terra há tantas variações, no Uni- verso é previsível que haja muito mais. A telepatia é a forma habitual de comu- nicação. Todos eles tratam os terráqueos como tratamos os animais. Gentil convi- te para visitar as naves, nas minhas pes- quisas, não aparece. O que há mesmo é o seqüestro, um crime hediondo perante nossa lei. E não precisa de anestesia. Vai com dor mesmo. Exatamente como faze- mos para castrar e marcar animais. Só que os ETs nem precisam gastar dinheiro com anestésicos químicos, poderiam fazer a anestesia hipnótica, gratuita. Informação útil, nenhuma. Presentinho, nenhum. O que o abduzido ganha é um implante in- troduzido com dor, os traumas e as fobi- as que carrega através dos anos. Você acha que temos que começar a nos preocupar com alienígenas que pareçam ser eminentemente hostis? Em meu entendimento devemos pesquisar se em alguma coisa somos mais fortes do que os ETs. Em minhas viagens sempre me incomodou muito “ Mário Rangel é um arquivo vivo da Ufologia Brasileira. Ele permaneceu no anonimato por muitos anos. Mas agora, através de seu livro, vai proporcionar um grande avanço para nosso entendimento do Fenômeno UFO e das abduções feitas por alienígenas ”— Claudeir Covo, co-editor de UFO ...CONTINUAÇÃO
  • 13. 13Março 2001 ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ constatar que importantes conhecimen- tos de povos antigos foram totalmente perdidos pelo choque com civilizações mais adiantadas. As gigantescas pedras no alto do morro onde foi construída Machu Picchu, encaixadas com abso- luta perfeição umas nas outras, exigi- ram conhecimentos que foram perdidos. Os crânios dos guerreiros incas do Peru, com mais de uma perfuração a ouro, comprovando que sobreviveram à primeira, demonstram que os conheci- mentos cirúrgicos eram muito avança- dos entre eles. Os incríveis Crateús em cristal, encontrados na América Central e provavelmente esculpidos pelos mai- as, revelam uma tecnologia desconheci- da até hoje. As pirâmides astecas no Mé- xico e Guatemala, construídas em áreas urbanizadas, só para dar alguns exem- plos, fazem pensar por que os povos nativos da América Hispânica se deixa- ram conquistar e não mataram os inva- sores, pouquíssimos em número. Não sou o primeiro a questionar esses misté- rios, e certamente não serei o último. Mas quando poderemos saber de uma vez qual é a verdade sobre tais fatos? Sendo assim, Mário, como pode- ríamos nos defender dos ETs, caso isso fosse necessário? Bem, em um dos casos do livro apa- rece uma ocorrência curiosa. Creusa, Maria Eugênia (Tuca) e um passageiro, que estava dormindo, viajavam de ma- drugada numa rodovia de Piracicaba (SP), quando foram abordados por um UFO em forma de barco, ao que parece tentando abduzir, pelo menos, a Tuca. Creusa abandonou o volante e deu a vol- ta em torno do veículo, com a cabeça abaixada. Mesmo com medo de bater no UFO, ela abriu a porta e agarrou-se no braço de Tuca, que estava totalmente indefesa e perturbada com um túnel de luz que a atingia. No meu entendimen- to, sujeito a erro, Creusa impediu a ab- dução. É o único caso, no livro, em que houve uma fortíssima reação de autode- fesa que resultou vencedora. Vladimir quis agredir o ET, mas não conseguia mover os braços. Sou da opinião que devemos pesquisar todas as formas pos- síveis de defesa, mesmo torcendo para que não haja um confronto. Nossa homenagem Esta edição de UFO também é dedicada à querida pesquisadora Cynthia Hind, que erigiu a Ufologia no Zimbábue (África) e faleceu no ano passado Arquivo UFO Um tratado sobre a ação alienígena Fabiana Silvestre, Equipe UFO E ○○○○○○○○○○○○○ m sua primeira obra publicada, o consultor de UFO Mário No- gueira Rangel reuniu um signi- ficativo acervo de ocorrências ufológi- cas, pesquisadas na maioria das vezes com a utilização da hipnose regressiva. A técnica possibilitou ao autor desco- bertas fantásticas, envolvendo os mais surpreendentes casos de abdução já re- gistrados.Suaobra éoresultadodeanos de pesquisa dedicada ao estudo dessas ocor- rências, trazendo ao leitor informações atu- ais e precisas sobre ca- sos absolutamente iné- ditos na Ufologia Bra- sileira. Entre eles, há mais de 20 abduções investigadascomauti- lização de hipnose, al- gumas das quais sur- preendentes,comarbi- trariedade e violência. Somente na cidade de São Paulo se tem notí- cia de oito casos dessa natureza, envolvendo 10 mulheres com o mesmo tipo sangüí- neo. O mais impres- sionante é que todos os casos ocorre- ram em bairros populosos, próximos a radares, e a maioria à luz do dia. Esses locais e horários contrariam totalmente a crença de que os seqüestros aconte- cem somente à noite, em locais ermos. Provavelmentemuitasabduçõesfo- ram realizadas também em outras cida- desbrasileiras. Mas,infelizmente,afalta de hipnólogos dedicados à Ufologia no Brasil impede que conheçamos esses casos. No livro, foram criados pseudô- nimos para a maioria das pessoas en- volvidas, que somente aceitaram ser pesquisadas mantendo o anonimato, pois não têm nenhum interesse em van- tagem pecuniária ou prestígio pessoal. Isso obrigará os ufólogos que acom- panharam as pesquisas, e que são iden- tificados, a exercitarem sua capacida- de de dizer “não”, quando pessoas in- covenientes solicitarem a identidade dos contatados. Muitos capítulos se referem a considerações gerais, dirigi- dasàsForçasArmadas,aosjuristas,aos médicos e ao leitor. Como Rangel é piloto civil, ou- viu e narrou em sua obra histórias que pilotos comerci- ais não costumam contar a pessoas fora de seu círculo profis- sional. Antigos se- gredos militares são descritos e ouvidos diretamente do ofici- al encarregado da Operação Prato. Um capítulo inteiro foi dedicado ao trabalho do doutor Roger K. Leir, com quem o au- tor se corresponde freqüentemente e já realizou cirurgias em nove pessoas, das quais extraiu implan- tes extraterrestres. Várias outras históri- as também são contadas, todas de grande relevância para a Ufologia. Os interessados em hipnose também encontrarão informações preciosas, inclusive sobre o verdadeiro “lobby” criado no Brasil em torno do exercí- cio dessa técnica. As informações divulgadas dão conta que essa prática é reservada so- mente a três categorias profissionais, o que é totalmente desmistificado em sua obra. Seqüestros Alienígenas: In- vestigando Ufologia com e sem Hip- nose pode ser adquirido através do telefone: (67) 724-6700, fax: (67) 724-6707 ou e-mail: pedidos@ufo. com.br, além dos Suprimentos Ufo- lógicos desta edição. NOVO LIVRO da Biblioteca UFO, que inaugura o Tercei- ro Milênio, trata em profun- didade das abduções e sua pesquisa sob hipnose ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
  • 14. 14 Março 2001 ma abordagem no que se refere à Ufologia requer, inicialmente, uma atenção detalhada, principalmente tendo em vista que se trata de um estudo muito complexo e repre- senta um dos maiores enigmas da His- tória. Afinal, o que há de verdade nis- so tudo? Estamos sendo visitados por seres pertencentes a outras civiliza- ções? Desde quando? Qual o seu pro- pósito? Embora muitos concordem com a existência dos UFOs, ainda nos questionamos se seriam viajantes do tempo ou habitantes de outras dimen- sões. O certo é que há muitos anos nos visitam, havendo, portanto, uma pers- pectivahistóricaaserconsiderada.Ao buscarmos evidências nos registros de antigas civilizações terrestres, por exemplo, encontramos indícios de que a presença de alienígenas está inserida de alguma forma na cultura, religião e costumes daqueles povos antigos, das mais diversas regiões do planeta. Na Índia, por exemplo, textos an- tiqüíssimos relatam experiências com discos voadores. Um deles, traduzido por um sábio indiano da Universida- de de Calcutá, em 1996, descreve o avistamento de naves gigantescas que sobrevoavam nosso planeta. De acor- do com o manuscrito, elas nunca ater- rissavam e às vezes lançavam veícu- los menores – chamados pelos antigos indianosdevimanas–,queassustavam os nativos. Em outras regiões, como a sumério-babilônica, povos antigos também relatavam a presença de se- res divinos que viajavam em máqui- nas com fumaça, fogo e barulho, mui- to semelhantes a algumas ocorrências descritas na Bíblia. Na Mesopotâmia, atualIraque,milharesdetábuasdear- giladescobertasrecentementetiveram sua construção atribuída ao povo su- mério,quehabitavaantigospovoados. Estastábuasrevelariamqueaquelaci- vilizaçãonãoerahumana,esimoriun- da de uma cultura muito mais avan- çada, a dos deuses que possuíam uma realidade física. Eles teriam vindo do planeta Nibiru – o que coincide com a descriçãodoPlanetaX,procuradopor Os extraterrestres sempre estiveram presentes nos primórdios da Humanidade terrestre. Mas até que ponto interferiram em nossa evolução e o que pretendiam com isso? U HistóriaHistória
  • 15. 15Março 2001 Lúcio Mário GuimarãesLúcio Mário Guimarães Philipe Kling David
  • 16. 16 Março 2001 astrônomos em nosso Sistema Solar. No tex- to Enuma Elish, estudado e decifrado pelo es- tudiosorusso ZechariaSitchin,é possível en- contrar um relato épico que descreve deta- lhadamente a formação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos. Nele é descrito tam- bém um planeta que os babilônios denomi- naram Marduk, e que representaria o Nibi- ru dos sumérios. Segundo Sitchin, Marduk seria um planeta errante introduzido em nosso Sistema Solar por um acontecimen- to cósmico desconhecido. Sua órbita, entre Netuno e Urano, giraria no sentido horário, inverso do que seguem os outrosplanetasdoSistemaSolar.Oefeitogra- vitacional combinado dos outros planetas te- ria desviado Marduk até o centro do sistema, em desenvolvimento, havendo uma colisão em sua trajetória com outro planeta, chama- do Tiamat. Com o impacto, Tiamat teria se dividido em dois e uma dessas partes viria a formar a Terra, desviada por uma das luas de Marduk para uma nova órbita. Em posterior colisão, de Marduk com a metade restante de Tiamat, teria sido formada a faixa de asterói- des entre Marte e Júpiter. Para os sumérios, os deuses habitavam MardukouNibiru,eeramchamadosdeanun- naki, “os que vieram do céu para a Terra”. Segundo as tábuas, o deus supremo Anu vi- veria em Nibiru, embora fosse muito difícil a sobrevivência em um planeta que teria passa- do por incríveis cataclismos, pois a evolução se tornaria mais difícil. Dessa forma, onde evoluíram os deuses? Uma das possíveis teo- rias é que Nibiru seria um planeta muito se- melhante à Terra, em um sistema estelar pró- ximo. Parece lógico concluir que os deuses chegaram à Terra não de Nibiru, mas passan- do por esse planeta. Ou seja, Nibiru não teria sido seu mundo deorigem,esim uma espécie de baseouobserva- tório astronômi- co. Mas por que tais deuses fari- am essa longa viagem? Con- forme os textos sumérios, eles chegaram à Ter- ra como “deuses de carne e osso”, com o objetivo de ex- plorarsuariquezamineral.Para esta finalidade criaram primi- tivosehíbridossereshumanos. Os textos referiam-se repetida- mente a acontecimentos de quando apenas os deuses esta- vam na Terra e o homem ain- da não havia sido criado. De- pois de certo tempo, “deuses menores” teriam se rebelado e protestado por seu excesso de trabalho. Isto coincidiu com a visita de Anu à Terra. Para aplacar os rebeldes, Enki, pri- mogênito do deus supremo, e Ninharsag, sua meia irmã, propuseram criar por enge- nharia genética um escravo à “imagem dos deuses”, segundo aquela escritura. Pelos atributos com os quais o homem foi criado, pode-se deduzir que a finalidade de seus criadores relacionava-se com a explora- ção dos recursos naturais do planeta, como os minerais. Sitchin, então, foi relacionando di- versas evidências que sugeriram Abzu, no hemisfério sul, como a região mais provável do início das atividades extraterrestres em nosso planeta, sendo a África do Sul o local onde as extrações minerais teriam se iniciado. As terras africanas sempre foram muito ricas em minérios, como o ferro, cobalto, ouro e diamantes e, mesmo parecendo impossível, as extrações minerais são realizadas há mais de 200 mil anos. Isso sugere que a região teria sido o primeiro local da criação de seres hu- manos híbridos, utilizados como escravos. DÉCIMO PLANETA — Em uma conferên- cia sobre a origem do homem, em 1992, to- dos os participantes apoiaram a teoria de que a Eva Mitocondrial – o mais primitivo ante- cessor do homem – foi um africano, o que é confirmado por fósseis encontrados na Etió- pia, Quênia e África do Sul. Com isso, pode- se confirmar claramente que os supostos deu- ses vieram ao nosso planeta com o objetivo de explorar as abundantes riquezas naturais. Por esse motivo, precisavam de escravos que fizessemotrabalhoárduodasexploraçõesnas minas subterrâneas. Em 1983, o Satélite As- tronômico Infravermelho (IRAS) fotografou um grande objeto na imensidão do espaço. O astro seria tão grande quanto Júpiter e prova- velmente poderia fazer parte do nosso Siste- ma Solar. Em 1987, a Agência Espacial Nor- te-Americana (NASA) anunciou oficialmen- te que admitia a provável existência do cha- mado Planeta X. Em uma conferência reali- zada no Centro de Pesquisas Ames, na Cali- fórnia, o pesquisador John Anderson decla- rou: “Um décimo planeta pode estar orbi- tando o Sol. Sua localização seria três vezes a distância entre o Sol e Plutão”. A Confir- mação da existência deste planeta aumenta- ria a credibilidade do que foi descrito por povos antigos, principalmente os sumérios e babilônicos.Entretanto,algumaspessoasatri- buem ao desconhecido orbe diversas outras denominações e significados. Nas tradições de conhecimentos esotéri- cos, por exemplo, este 10º planeta é chama- do de Hercólubus. Os dogon, da remota re- gião da África Oriental chamada Mali, acre- ditam que seus deuses, denominados por eles de nommos, teriam vindo de um planeta do sistema estelar de Sírius, há cinco ou seis mil anos. Em representações artísticas, os dogon retratamosnommoscompartesdocorpohu- manas e outras semelhantes a répteis, lem- brando o sumério Enki. Coincidência? Os textos religiosos de muitos povos antigos também referem-se a deuses provenientes de algum lugar diferente da Terra. Erich von Däniken acredita que as apari- ções de UFOs sejam, na verdade, o retorno de supostos deuses. Mas o que nossos antepas- sados viram e acreditavam ser manifestações angelicais, não passavam de naves extrater- restres que aterrissavam constantemente na Terra.AsfigurasdeNazca,noPeru,porexem- plo, são algumas provas disso. Segundo Dä- niken, seria absurdo pensar que os ETs usari- am pistas de aterrissagem, porque ali não ha- O POVO DOGON VIVE nas montanhas Homburi, próximo a Timbuktu, em Mali. O ponto central de sua religião está em um conheci- mento que acreditam ter herdado de seres que vieram de estre- las impossíveis de ser vistas a olho nu. Tais seres eram os ‘nom- mos’, cuja representação em forma de máscara pode ser vista no último detalhe à esquerda. Sua origem está nas estrelas Sí- rius A e B, e suas escritu- ras, gravadas em baixo re- levo em placas de barro (outro detalhe), demons- tram que ti- nham capaci- dade intelec- tual muito aci- ma da média para a época. O autor Zecha- ria Sitchin é o cientista que maisse destacou no enten- dimento dessa enigmática civilização. Ele ainda hoje crê ser descendente de um povo extraterrestre SandroVannini/CorbisPublisher FotosChristianKallen ArquivoUFO
  • 17. 17Março 2001 via ninguém para construí- las. Entretanto, suas naves deixaram marcas. Por que em Nazca? Talvez pela ari- dez do local, não sabemos. O fato é que, ainda hoje, a região é a mais rica em mi- nérios do Peru: ferro, ouro, prata, etc. Quando tais deu- ses desapareceram, tudo o quedeixaramparatrásforam marcas, sinais, vestígios. A própria Bíblia está re- pleta de passagens que, in- terpretadas segundo nossos conhecimentos, revelavam já naquele tempo a presen- ça de naves aéreas e seres celestes com incríveis pode- res. Um exemplo pode ser encontrado no Antigo Tes- tamento, em uma descrição de seres celestes feita pelo profeta Ezequiel. Eles teri- am fornecido instruções muito precisas quanto aos seres humanos. Além disso, até mesmo em documentos antigos, como os textos da Mesopotâmia, anteriores à Bíblia, é possível encontrar indícios de que nossos an- cestrais seriam resultantes de experimentos de enge- nharia Genética. Nos Ma- nuscritos do Mar Morto – verdadeiro achado arqueo- lógico – também são evidentes a presença e a interferência dos extraterrestres na história da Humanidade, que não podem mais ser ig- noradas. E como afirmou sabiamente Erich von Däniken: “As grandes religiões já não conseguem dar respostas satisfatórias. As pessoas não desejam apenas acreditar, mas também querem saber”. UFOLOGIA CONTEMPORÂNEA — Desde a primeira observação oficial de um disco voa- dor, em 1947, quando se deu o chamado nas- cimento da Ufologia, inumeráveis casos ufo- lógicos indicaram a presença de extraterres- tres em nosso planeta, com objetivos até ago- ra indefinidos. Afinal, o que desejam? Por- que estão agindo aqui? Qual a origem desses visitantes? Infelizmente, uma eficiente cam- panha de acobertamento mantida pelos go- vernos e capitaneada pelos Estados Unidos sempre impossibilitou a obtenção de informa- ções e esclarecimentos quanto ao assunto. É possível notar facilmente a constante incapa- cidade de se encontrar uma explicação defi- nitiva para o Fenômeno UFO, pois quanto mais nos aprofundamos nas pesquisas, mais dúvidas surgem, tornando o assunto cada vez mais complexo. Sem dúvida, é inquestioná- vel a veracidade de muitos contatos, mas até que nível? A falta de coerência e a desinfor- mação existente em muitas obras sobre o as- sunto certamente dificultam ainda mais o tra- balho dos estudiosos, além de prejudicar a tão frágil credibilidade que os céticos conferem ao tema. Ao que parece, existem certos gru- pos desejosos em manter as pesquisas ufoló- gicas nessa posição, inofensiva. A investigadora ufológica Jenny Randles, ex-diretora da British UFO Research Asso- ciation (Bufora), certa vez declarou que te- mia que a Ufologia tivesse se transformado em um mercado com um potencial muito lu- crativo, “a ponto de ter sido perdido o con- trole em favor das companhias que dominam os meios de comunicação”. Em grande parte, surgem teorias de conspiração alimentadas pelo aspecto comercial da Ufologia. Isso cer- tamente aumenta o escasso volume de infor- mações legítimas sobre discos voadores. Mas também promove o acobertamento de alguns fatos, provocado mais pela ignorância do que pelavontadedeseesconderaverdade.Osser- viços de inteligência procuram manter em se- gredo qualquer informação ufológica, não porque possuam provas convincentes, mas sim devido à sua ignorância e à necessidade de manter as evidências en- cobertas.Entretanto,desdeos primeiros projetos oficiais para se estudar e avaliar o fe- nômeno, como o Projeto Sign, substituído pelo Proje- to Blue Book, nos Estados Unidos, não foi possível es- conder da opinião pública as ondas de aparições de naves extraterrestres que ocorriam em todo o planeta. Embora tais acontecimentos fossem notórios e eviden- tes, um grande pro- cesso de acoberta- mento e manipula- ção intencional, in- dividualoudemas- sas, sempre esteve em andamento. A própria Ufo- logiadispõedeinú- meros casos absur- dos, que muitas ve- zes são aceitos e propagados inge- nuamente,semuma checagem séria e minuciosa. Já as ocorrências de contatos e abduções, no entanto, são cruciais para entendermos a temática da realidade extra- terrestre e sua presença no planeta. Infelizmente, no en- tanto, cerca de 90% do ma- terial ufológico disponível, como fotografias e filmes, são fraudes ou in- terpretações errôneas de fenômenos mal identificados, o que nos deixa com uma por- centagem pequena, mas significativa, de ca- sos verdadeiros. Os materiais que chegam à mídiageralmenterecebemumarotulaçãodu- vidosa e, se analisados, são quase sempre ta- chados como fraudes. O Caso Roswell, por exemplo, tornou-se uma espécie de paranóia ufológica, parecendo ser utilizado como ar- tifício para que outros casos sejam pouco di- vulgados e encobertos, embora seja inegá- vel sua natureza marcante. AUTÓPSIA DE ETS — Anos atrás também foi veiculado pela mídia um polêmico docu- mentário da Fox Network britânica, Autópsia de um extraterrestre: realidade ou fantasia?, que teria sido produzido em 1947. As ima- gens deixaram no ar uma única pergunta: se- riamautênticas?AdquiridopeloprodutorRay Santilli, por 200 mil dólares, o filme se referia à queda de um disco voador e mostra a supos- ta autópsia de um ser extraterrestre num hos- pital norte-americano. Contudo, após diver- sas análises realizadas nas filmagens, as opi- niões se dividiram [Veja UFO 40, 42 e 44].A teoria que ganhou mais força entre os ufólo- Um ET cativo nos Estados Unidos? entrevista com um suposto alienígena na Área 51 é um dos temas mais polêmicos da Ufologia. Apresentada num vídeo produzido pelo ufólogo italiano Giorgio Bongiovanni, a maté- ria causou espanto na Comunidade Ufológica Internacional quando foi lançada, há cinco anos. Se verdadeira, a entrevista seria a primeira fil- magem de um ET de que se tem conhecimento, obtida dentro da secre- tíssima instalação militar do governo norte-americano, no Deserto do Nevada. Lá são realizados avançados testes com protótipos de aviões revolucionários e tecnologia de ponta, mantidos longe do conhecimen- to público. Entre as principais atividades da base está a pesquisa de naves extraterrestres aciden- tadas e resgatadas com poucas avarias. Segundo ufólogos dos EUA, quase uma dezena de discos voadores já foram captura- dos pelo governo e encaminhados à Área 51, onde foram recuperados e têm sido testados por pilotos de caça. Seus tripulantes, quando encontrados com vida, seriam mantidos cati- vos pelo governo em instalações e laboratóri- os subterrâneos, onde cientistas terrestres tra- balhariam muitas vezes em conjunto com ali- enígenas. A entrevista é um documentário espantoso, se legítimo, mas os ufólogos estão divididos quanto à sua autenticidade. A cria- tura é apresentada como um cientista de outro mundo cativo na Área 51. Especialistas garantem que ela é apenas uma entre dezenas que os EUA conservam sob cativeiro, como fontes de informação e tec- nologia. “Há indícios de que o governo tenha capturado pelo me- nos três dúzias de ETs nas últimas cinco décadas”, informa o ex- sargento Robert O. Dean. O vídeo pode ser obtido através do catálo- go de suprimentos das páginas finais desta edição. — EQUIPE UFO A Nonsiamosoli
  • 18. 18 Março 2001 gos é a de que o filme seria uma falsificação realizada pelas autori- dades para difundir dúvidas sobre oincidenteemRoswell.Dessafor- ma, manipularia a opinião pública e a levaria a acreditar que aquilo nunca ocorreu. Mais recentemen- te surgiram as filmagens da queda deumUFOemumaremotaregião da Sibéria, na extinta URSS, que teriam se dado em 1969. Elas teri- am sido vendidas por agentes da KGB a um militar russo e depois repassadas ao Ociden- te. As imagens, obtidas no mercado negro so- viético por 10 mil dólares, mostravam os des- troços de um disco voador sendo resgatados por militares da KGB e a autópsia de partes do corpo de um extraterrestre, que teria sido encontradojuntamentecomanave[VerUFO 61]. Análises preliminares realizadas no fil- meindicaramumafrauderealizadapelaKGB, o que fez com que as opiniões novamente se dividissem. No Brasil, os estudiosos Ricardo VarelaeClaudeirCovo,respectivamentecon- sultor e co-editor de UFO, confirmaram a ile- gitimidade das imagens. Mais uma campa- nha de desinformação? ENFRAQUECEDORES DE OPINIÃO — Além disso, logo em seguida, um novo filme sur- giu para aumentar a galeria do que chama- mosde“enfraquecedoresdeopinião”.Aoque tudo indica, essas novas imagens foram rou- badas do Nellis Air Force Range, próxima a tambémconhecidaÁrea51.Ofilmeteriasido roubado de um acerto que contaria com cen- tenas de filmes secre- tosdeentrevistascom extraterrestres. Nas imagens, podem ser vistos dois homens entrevistando uma criatura supostamen- te alienígena [Veja box]. Alguns segun- dos da fita foram apresentados no pro- grama de tele- visão dos EUA StrangeUniver- se, em abril de 1997, provo- cando intensa reação dos mei- os de comuni- cação e redes- pertandoointe- resse público pela Área 51. Isso, oito anos depois do físico Robert La- zar ter revelado que os militares estavam construindo nove na- vesextraterrestresna- quele local. Por- tanto, a sofistica- çãodaatualtecno- logia dos efeitos especiais exige ainda mais cuida- do e critérios dos que forem assistir a filmes do gênero. Felizmente, há uma pre- ocupação por parte dos pesquisadores de que, sobre estas “provas” da existência de extraterrestres, veiculadas pela mídia, não prevaleçam interesses comerciais contrári- os ao estabelecimento da verdade. “A Ufologia considera-se uma ciência emergente, mas existem poucos ufólogos ho- nestos trabalhando nela, que está cheia de segredos e rumores... Ficamos ocupados dis- cutindo a legitimidade dos documentos Ma- jestic 12 (MJ-12), ou se o telefone que apare- ce no filme Autópsia de um Extraterrestre era de verdade”, indigna-se o jornalista George Knapp, que se tornou conhecido internacio- nalmente. “Dediquei-me à Ufologia por mais de 10 anos e, infelizmente, não vejo perspec- tivas de melhora”, concluiu. Os constan- tes atritos não só impe- demquesejadadaaco- bertura adequada ao tema, como também de- sestimulam os cientistas e pesquisadores. Muitas declarações surgem para alimentar a fantasia e dificultar o quebra-cabeças em tor- no do Fenômeno UFO. As de John Lear, em 29 de dezembro de 1987, por exemplo, fo- ram sobre o lado obscuro das operações da Área 51, que para ele era controlada por ali- enígenas. Lear, inspirado por Milton Wil- liam Cooper, afirmava que o próprio go- verno norte-americano permitia que extra- terrestres abduzissem cidadãos em troca de sua tecnologia. Haveria, portanto, uma cons- piração, que inclui- riaimplantes,AIDS, drogas, fábricas de robôs e planos para escravizar a popula- ção terrestre. Igualmente, Co- oper, em suas decla- rações de 17 de no- vembrode1989,so- bre conspirações e umsupostoplanode contingência para a invasão alienígena, veio acrescentar mais dúvidas, inco- erências e confusão ao meio ufológico. “O perigo maior está no fato de a Ufologia estar esca- pando das mãos da comunidade de ufó- logos e se transfor- mando em um brin- quedo para o mer- cado”, declarou a pesquisadora ingle- sa Jenny Randles. FotosCortesiaMichaelHesemann PhilipeMantle Rigor científico e sigilo militar absoluto ários projetos militares e secretos foram empregados para encobrir e desacredi- tar a presença extraterrestre no planeta. Muitos oficiais de altas patentes partici- param dessas operações e hoje, estimulados pela mídia, estão revelando isso publicamente. O ex-coronel do Exército do Estados Unidos, Robert Dean, por exem- plo, é um deles. Há seis anos revelou detalhes do documento Análise, um estudo muito dispendioso encomendado pelo governo ao Exército sobre o assunto, que de- morou três anos para ser concluído e envolveu 15 países. Análise, segundo Dean, é um documento secreto da Organização do Trata- do do Atlântico Norte (OTAN) sobre seres extraterrestres e sua participação na história da Humanidade desde seus primórdios. Ele revelaria ainda a existência de um plano ou processo alie- nígena na Terra, de acordo com o qual a raça humana estaria sendo observada constantemente por várias civilizações cósmicas. Tam- bém concluiria que os extraterrestres não oferecem nenhuma ame- aça aos humanos, mas que é impossível alcançarmos seu nível tec- nológico. Em relação às espécies de seres que nos visitam, o docu- mento Análise mencionaria que existem quatro grupos conheci- dos. Um deles, chamados de “reptílicos”, tem pele verde parecida com a de répteis, escamosa e enrugada. Outro grupo tem seres quase idênticos a nós e são chamados de “nórdicos”. Estes são os que mais preocupavam os membros da OTAN. O relatório indicava também que poderiam existir mais de 100 espécies de ETs. Análises concluíram que até mesmo nossas religiões podem ter se originado de contatos com esses seres, muito mais evoluídos que nós. — EQUIPE UFO V ArquivoUFO
  • 19. 19Março 2001 No livro The Day After Roswell o faleci- do coronel Philip J. Corso afirma ter recebido ordens de desmontar a nave alienígena que caiu em Roswell, em 1947. Sua tecnologia, analisada exaustivamente, foi transferida para laboratórios que já estavam trabalhando em idéias semelhantes, e se tornou responsável por inovações milagrosas que tivemos em nossa própria tecnologia, tais como a inven- ção de circuitos integrados, raios laser, fibras óticas, instrumentos de visão noturna e fibras hipertensas. Segundo Corso, não foi possí- vel descobrir de onde vieram as naves e os seres,denominadospelasautoridadesdaépo- ca de Entidades Biológicas Extraterrestres (EBEs). Acreditou-se que eram clones cons- truídos especificamente para viajar pelo es- paço, e que alguns discos voadores teriam se acidentado por uma falha no sistema de con- trole. Muitos ufólogos, no entanto, acredi- tam que algumas declarações de Corso seri- amfantasiosas,poisapesardasinovaçõesmi- lagrosas aparecerem depois do acidente, muitas já estariam patenteadas antes do co- ronelterditoqueashaviarecebido,em1961. Como exemplo temos Charles Townes e Arthur Schalow, que inventaram o laser em 1958 e o patentearam no mesmo ano. NAVE DESMONTADA — Os circuitos inte- grados também foram apresentados pela pri- meira vez em 1955 e patenteados em 1958, por Jack Kirby. Em relação às fibras óticas, o princípio já era conhecido há bastante tempo pelos físicos, faltando apenas materiais ade- quados para construi-las. Mais campanha de desinformação? Em favor dessa tese, a ver- são de Corso tem muitos pontos duvidosos, valendo-se de que houve realmente um aci- dente em Roswell em 1947 [Veja UFO 56]. Se os militares negam que ocorreu o acidente em Roswell, todas as declarações e a história deCorsonãopassariamdepurainvenção.Mas em quem deveríamos acreditar, nas autorida- des dos Estados Unidos ou nas declarações de um coronel aposentado que participou da inteligência militar? Será que todas essas ino- vações tecnológicas as quais Corso se refere foram verdadeiramente inspiradas em tecno- logia extraterrestre? Não há evidências que permitam apoiar ou refutar suas declarações, e somente seu notável histórico militar é sufi- ciente para lhe dar credibilidade. Entretanto, muitoscríticosargumentamqueasinvenções, supostamente originárias de tecnologia alie- nígena, possuem uma extensa história de pes- quisa que prova sua origem terrestre, embora isso também possa ser um disfarce para ocul- tar a verdadeira origem das tais inovações. Mas será que a Ciência não tem capacida- de para, por si mesma, fazer descobertas? O conhecimento científico não evolui à custa de esforços próprios e pesquisas? Como aconte- ce em muitas das meias-verdades que exis- temaoredordaUfologia,selecionamosasevi- dências e as provas que melhor nos convêm, e talvez Philip Corso estivesse aproveitando o fascínio das pessoas por UFOs e conspira- ções militares. Segundo seu relatório, os hu- manóides encontrados nos destroços da nave eram geneticamente alterados, entidades bio- logicamente clonadas que cultivavam espéci- es biológicas para a realização de experiênci- as na Terra. As intenções dos extraterrestres, portanto, eram e continuavam sendo hostis, e os militares tomaram as providências neces- sárias para atenuar a ameaça alienígena. En- tretanto,osfatosdestecasocontinuamummis- tério, sendo provável que continuem assim. Registros históricos demonstram a presença extraterrestre há milhares de anos, e não faz mais sentido supormos que justamente em nossa época queiram nos dominar ou escravi- zar, pois se assim fosse já o teriam feito. Para analisar a possibilidade da existên- cia de vida inteligente em outros planetas, o escritor e pioneiro dos satélites artificiais Isaac Asimov pesquisou diversos casos, em uma grande variedade de hipóteses. Ele con- cluiu, não necessariamente por cálculos re- ais, que as 21 civilizações mais avançadas da Via Láctea encontram-se a aproximada- mente 13.500 anos-luz de nosso planeta, e estariam distribuídas ao acaso. À 37 anos- luz da Terra, por exemplo, existem duas es- trelas semelhantes ao Sol, Zeta Reticuli 1 e 2, que provavelmente têm planetas ao seu redor. A probabilidade de que uma civiliza- ção estabelecida em algum deles realize uma viagem interestelar à Terra é muito grande, porque sabemos que essas estrelas são um bilhão de anos mais antigas que o Sol. Se em aproximadamente100anospassamosdacar- roça ao avião supersônico, o que acontece- ria então com uma civilização bem mais an- tiga que a nossa? Milhares de anos mais an- tiga?AprópriaCiênciajáadmiteteoricamen- te a existência de “atalhos” no Universo – como buracos negros, buracos de minhocas e dobras dimensionais – que tornariam as vi- agens interestelares bem mais viáveis. CONTATOS E ABDUÇÕES — Comapopula- rização dos contatos, sobretudo na década de 50, iniciou-se uma série de narrativas de pes- soas que afirmaram ter conversado com seres espaciais. Desde George Adamski, passando por Daniel Fry, Truman Bethurum, Cedric Allingham, Orfeo Angelluci, Salvador Villa- nueva Medina, João Freitas Guimarães, etc [Veja UFO Especial 20 e 21], tais narrativas foramseintensificandoechegaramfinalmente às abduções, aos implantes e outras coisas mais. A “década do contato”, como ficou co- nhecida, trazia também supostas mensagens de alienígenas, em sua maioria de cunho mes- siânico. Por coincidência, estávamos no auge das experiências atômicas. Concomitante- mente a isso, a abdução do casal Betty e Bar- ney Hill, em setembro de 1961, marcou o início dos relatos sobre viagens em discos voadores e experiências médicas e genéticas. Talfatoéimportanteporquepelaprimeiravez foram empregadas técnicas científicas para o entendimento da abdução. Atualmente, exis- tem milhares de casos que têm sua autentici- dade baseada nos indícios obtidos por regres- são hipnótica. Mas, infelizmente, nem sem- EPISÓDIOS RECENTES que desa- creditaram a Ufologia Mundi- al, talvez com objetivos gover- namentais. Na página anteri- or, cenas do filme produzido por Ray Santilli (no detalhe) mostrando a pretensa autóp- sia de um ET resgatado nos destroços da nave que se aci- dentou em Roswell, em 1947. A imagem menor mostra o que Santilli apresenta como os painéis de controle do UFO, cujo funcionamento seria baseado nas impressões digitais dos ilusórios operadores extraterrestres. Nesta página, nova encenação que abalou as redes de tevê: fraude alegava a queda de um UFO na Sibéria, em 1969, com o resgate dos destroços por militares e a conseqüente autópsia de um cadáver putrefato por médicos russos (imagem menor) FotosCortesiaAlexHeffman
  • 20. 20 Março 2001 pre a técnica é empregada com o mesmo rigor dos testes feitos com o casal Hill. Os psiquiatras ainda estão divididos quanto à utilização da hipnose, pois acreditam que ela tanto pode estimular fantasias e sonhos como trazer à tona experiências reais. A fre- qüência e as semelhanças nas declarações dos abduzidos podem indicar uma consci- ência compartilhada, cuja origem pode ser terrestre ou extraterrestre. LADRÕES GENÉTICOS — Emboraaindanão tenhamos uma resposta definitiva, é fato que muitas vítimas de abdução tiveram recolhi- mentodeóvuloseespermas,indicandoaexis- tênciadeexperiênciasgenéticasemandamen- to. O mais incrível é que estas características são repetitivas. Se o objetivo é a criação de seres híbridos, eles pro- vavelmentetêmumafinalidadees- pecífica. Mas a freqüência das ab- duçõeseaobtençãode nosso DNA em dife- rentes partes do plane- ta deixam certas dúvi- das. Estariam criando uma raça de escravos híbridos, tal como no relato sumério Enuma Elish? Contudo, expe- riências genéticas, im- plantesemutilaçõesde animaissãofatoresque aindanãopodemosen- tenderdefinitivamente. E representam somen- te algumas poucas pe- ças desse imenso que- bra-cabeças. Além da manipu- lação de seu material genético, muitos abduzidos relatam experiên- ciascomimplantes.Nosúltimosanos,suapro- cura e identificação, bem como a comprova- ção quanto à origem extraterrestre, têm sido constante por parte dos pesquisadores. No iní- cio, muitos duvidaram das cicatrizes encon- tradas em diversas pessoas que alegavam ter sido abduzidas por ETs. A maioria dos casos ocorreunosEstadosUnidosesãorelativamen- te raras ocorrências desse tipo em outros paí- ses, embora também tenham altos índices de abduções. Em outras ocasiões, pessoas que nunca viram discos voadores, e desconhecem que foram abduzidas, também apresentam ci- catrizes ou marcas suspeitas. É provável até mesmo que tenham sido seqüestradas e igno- rem esse fato. Na década de 70, abduzidos informaram que objetos estranhos foram alo- jados em seus corpos e, na década de 80, o número de casos aumentou. Anteriormente, estes implantes eram in- troduzidos pelo nariz, mas depois se verifi- cou uma mudança quanto aos locais. Agora, já é possível encontrarmos estranhos objetos na cabeça, ouvidos, boca, mãos e pés de ab- duzidos que vêm sendo pesquisados por estu- diosos de todo o mundo. O doutor David Prit- chard, do Instituto de Tecnologia de Massa- chusetts (MIT), por exemplo, fez um estudo minucioso sobre os implantes e afirmou que não podia identificar sua natureza – embora apresentassem características orgânicas. Já o doutorJohnE.MackdaUniversidadedeHar- vard, acha que não seria difícil para os extra- terrestres adaptarem os implantes para que se formassem de acordo com a química do or- ganismo de cada abduzido. Se os implantes não são produtos biológi- cos naturais, teriam uma origem extraterres- tre? No livro The Controllers, Martin Cannon sugere que civis inocentes são raptados por alguma ramificação secreta do go- verno dos Estados Unidos, possi- velmente a CIA, e sofrem implan- tes de dispositivos de controle mental. Dessa forma, essaspessoastrabalha- riam para o governo sem saber o que estão fazendo. As vítimas clássicasdeumaabdu- çãopoderiam,nocaso, serprodutosdessesex- perimentos. Sugestões hipnóticas seriam usa- das para programá-las a pensar que tiveram um autêntico encontro extraterrestre e, assim, serem desacreditadas. No dia 13 de abril de 1953, o programa oficial e secreto de pesquisas Mk-Ultra, da CIA, veio reforçar essa hipótese. Era dividido em 140 subpro- jetos, dos quais alguns se dedicavam à ele- trônica, com a possibilidade de “ativar o organismo humano através de controle re- moto”, segundo sua documentação. No en- tanto, prevalecia como principal objetivo a lavagem cerebral, que deveria ser utili- zada somente em informantes e espiões. “A estimulação eletrônica do cérebro con- sistia em implantar nele uma pequena son- da, que permitiria exercer poder total so- bre o indivíduo”. Também há muitas es- peculações sobre a realidade dos implan- tes e sua função. Para muitos pesquisado- res, no entanto, ainda não foi encontrada qualquer relação dos implantes com extra- terrestres. Tampouco descobriu-se a fun- ção desses dispositivos. De acordo com al- guns ufólogos, tais artefatos nada mais são do que tumores normais. Já segundo o es- tudioso Derrel Sims, descobertas recentes atestam uma origem meteórica para essas substâncias, e verificou-se que os implan- tes apresentam magnetismo. Extraterrestres, discos voadores, implan- tes, abduções, mutilações, conspirações, etc, fazem parte do grande enredo e da caricatura ufológica. Mas qual é a verdade nisso tudo? A Ciência tenta encontrar vida extraterrestre emplanetasdonossoSistemaSolareforadele, observando astros longínquos e colocando a probabilidade de vida alienígena em evidên- cia. A incrível capacidade de viajar no tempo, no espaço, tornar-se invisível, levitar, atraves- sar paredes, comunicar-se telepaticamente, tudo isso nos faz pensar em seres evoluídos, mas se eles estivessem realmente em nosso planeta, não seria necessário usar mensagens como os círculos nas plantações para deci- frarmos a comunicação. Não faz sentido que espécies avançadas, capazes de viajar anos- luzparavisitaraTerra,necessitemmutilarani- mais para resolver seus problemas biológicos ouextrairnossosmateriaisreprodutivos,quan- do de nossas células poderiam cloná-los. EXPLORAÇÃO MINERAL — Se no passado, como revelam os textos sumérios decifrados por Zecharia Sitchin, os anunnaki aterrissa- ram na Terra e criaram primitivos habitantes para realizarem o trabalho duro nas explora- ções minerais, em tempos atuais poderia ha- ver alguma diferença? A casuística revela a existência de várias raças nos visitando, com os mais diversos interesses. Mas se esses se- res acompanham nosso dia-a-dia, devem nos considerar primitivos e idiotas, ou nos fazem de cobaias para seu divertimento. Eles fazem o que bem entendem conosco: invadem nos- sas mentes, nossas privacidade, raptam-nos, enviam mensagens sobre os destinos de nos- soplaneta,quenaverdadejásabemos,equan- do deixam provas de sua presença, estas nada mais são do que rochas e escritos... Mas por que há tanta necessidade de se ocultar o Fe- nômeno UFO por parte de nossas autorida- des? Negar a presença extraterrestre é negar a verdade e fazer com que a mentira, a falsida- de e a tirania nunca tenham fim. Aquilo que chamamoserroneamentedeHumanidadeape- nas parte de algo mais complexo, espalhado pelo Cosmos. Compreender isso pode ser a chave para entendermos nosso comporta- mento e o dos seres extraterrestres, intrater- restres,qualquerquesejaolocaldeondepos- sam originar-se. Não adquirimos maturida- de suficiente para respeitar e ser respeitados e, por causa disso, não passaremos de um grande laboratório para sermos estudados, analisados. Tardiamente poderemos desco- brirquetãocedonãoteremoschancesdepar- ticipar da elite cósmica. LÚCIO MÁRIO GUIMARÃES é escrevente ju- dicial, ufólogo e presidente do Centro de Estudos de Discos Voadores (CEDV). Seu endereço é: Rua Melo Viana 30, Centro, 36600-000 Bicas (MG). IMPLANTES em seres humanos podem ser artefatos usados por ETs para controlar a Humanidade FotosCortesiaRogerLeir
  • 21. 21Março 2001 maior prova da existência de se- res extraterrestres é a Bíblia, que está recheada de fatos ufológicos. Os anjos bíblicos sempre auxiliaram os humanos em sua existência, mas algumas vezes se irritavam com os homens, leigos de seus poderes. Desde a criação do Jar- dim do Éden, essas entidades já tinham a missão de guardar os locais sagrados com suas armas. No Livro de Gênesis, (3:24), encontramos a citação: “Expulsou pois, o homem, e pôs a origem o Jardim do Éden querubinseumaespadaacesaquesedes- locava para todos os lados para guardar o caminho da árvore da vida”. Esses an- jos tinham e ainda hoje têm armas de pa- ralisação, desintegração, lasers e outras por nós desconhecidas. No capítulo 32 de Gênesis é narrada a luta de um desses seres angelicais com Jacó, que teve sua coxa des- locada com uma arma. Teria sido ele vítima do tal anjo, que estaria testando o poder de resistência do homem à dor? Ao longo do 8º ao 10º capítu- los de seu livro, com destaque para o último, Josué narra fatos envol- vendo anjos que matavam pesso- as. Cita, inclusive, o episódio em que a Lua e o Sol foram detidos. “E o Sol se deteve e a Lua parou , até que o povo se vingou de seus inimi- gos... O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se quase um dia inteiro” (10:13). O astro paralisado diante de Josué não passava de uma nave espacial com seus potentes faróis lumino- sos, que ficou pairando até o profeta eli- minar seus inimigos. Em certas circuns- tânciasbíblicas,Deuséapresentadocomo um vingador capaz de matar gente com pedras. Nestes momentos, supostamente, o Criador estaria numa nave extraterres- tre, que na Bíblia é descrita como “carro de fogo”, “panela fervente”, “nuvem lu- minosa”, etc. Já os seres sobre-humanos quenosvisitavamnaquelaépocaeramco- nhecidos como anjos, arcanjos, querubins e serafins, entre outras denominações. Incorreções na Bíblia há muitas. Em sua versão original, em hebraico, Deus é chamado de Elohin, que está no plural e indicaria a existência de deuses ou seres divi- nos já naquela época. Extraterrestres? Embo- ra isso tenha sido bastante debatido, não de- vemos nos esquecer que a Bíblia que conhe- cemos hoje não corresponde à verdadeira. Ela foi adulterada pelos tradutores, que fizeram isso por inocência ou malícia. DEUS NO PLURAL — O certo é que diver- sas passagens na obra confirmam essa teoria: “E disse Deus: façamos o homem a nossa imagem conforme a nossa semelhança” (Gê- nesis 1:26). “Então disse o Senhor: eis que o homem se tornou como um de nós” (Gênesis 3:22). Uma das provas mais gritantes de in- correções na Bíblia atual está em suas primei- ras linhas, quando se lê que “E Deus criou o céu e a terra”. Ora, a frase correta seria “E os deuses criaram o céu e a terra”, no plural. Estesdeusesnãonecessariamenteseriamequi- parados ao Criador, mas seriam seres supe- riores aos humanos, com poderes mais evi- dentes, inclusive o de criar o céu e a terra. Em meu livro Eles Estão Entre Nós tam- bém são descritas diversas ocorrências ufoló- gicas contidas na Bíblia, que foram e estão sendo erroneamente interpretadas pelas reli- giões. Tendo passado 15 anos pesquisando o assunto, convido o leitor a uma reflexão so- bre fatos verdadeiramente surpreendentes que podem ser encontrados nas páginas das escri- turas. Uma delas diz: “E eis que uma escada era posta na terra, cujo topo tocava os céus; Anjos e santos que curam e matam Figuras bíblicas idolatradas pelas religiões tiveram grande atuação em nosso passado. Seriam divinas ou alienígenas? Francisco Dutra, convidado especial e eis que os anjos de Deus subiam e des- ciam por ela” (Gênesis 28:12). Expres- sões como essa, que podem provocar in- dignação de religiosos, existem em quase todos os livros bíblicos. Não podemos encará-las como ocorrências meramente sagradas, dogmáticas, mas sim com um discernimento que muitos teólogos e pas- tores não têm ao analisar os acontecimen- tos históricos. Uma leitura detida da Bí- blia mostra ao leitor de mente aberta fatos religiosos sob uma ótica totalmente refor- mulada. Imagine, por exemplo, um Deus todo poderoso, criador desse infinito Uni- verso, que precise enviar seus auxiliares à Terra e estes necessitem de alimento e abrigo para desenvolver suas tarefas? “E tomou manteiga e leite, e a vitela que ti- nha preparado, e pôs tudo diante deles. E eles estavam em pé e comeram” (Gênesis 18:8). Este fato aconteceu antes da des- truição de Sodoma e Gomorra, quando anjos chegaram à casa de Abraão e lá pas- saram a noite num banquete. Em várias ocorrências bíblicas tam- bém podemos constatar a violên- ciadessesseresangelicais,quenão raro assassinavam as pessoas. “E feriram de cegueira os varões que estavam à porta da casa, desde o menor até o maior” (Gênesis 19:11). Muitas vezes os anjos se irritavam e destruíam, de dentro de suas naves, cidades inteiras. “Ou- tra vez veio a palavra do Senhor, dizendo: que vês tu, Jeremias? E eu disse: vejo uma panela de fogo, cuja a face está para a banda do norte” (Jeremias 1:13). No entan- to, em outros casos, os anjos eram solidários aos humanos, ajudando- os. Um exemplo disso é relatado nos ca- pítulos 16 e 17 do Livro de Gênesis, que retrata a história de Abraão. Apesar de Sara, sua mulher, ser estéril e ter 90 anos, ela dá a luz por intermédio de Deus: “De fato Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque: estabelecerei com ele minha aliança perpétua para a sua descendência” (Gênesis 17:19). Em ou- tras ocasiões, os seres celestes hipnotiza- vam os homens: “Então o Senhor Deus fezcairumsonopesadosobreAdãoeesse adormeceu” (Gênesis 2:21). FRANCISCO DUTRA é sargento de polícia e membro do Centro Paraibano de Ufologia (CPBU). Seu endereço é: Rua João Olivei- ra Lins 115, Valentina 2, 58063-100 João Pessoa (PB). Sua obra Eles Estão Entre Nós pode ser obtida ao preço de R$ 22,00. FIGURAS ANGELICAIS descritas na Bíblia são interpretadas como seres não ter- restres pelos estudiosos da Ufologia A RavenImages