SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 21
Escola de Enfermagem da UFMG
Trabalho com grupos
Profª Drª Sônia Maria Soares
Belo Horizonte
Novembro/ 2008
Por que trabalhar com grupos?
• Possibilita o senso de inclusão,
valorização e identificação
entre os participantes, sendo
que muitos buscam amparo
diante dos seus problemas de
saúde (ZIMERMAN; OSÓRIO,
1997).
Dinâmica de Grupo
• Campo de estudo e pesquisa dedicado ao
desenvolvimento do conhecimento sobre a natureza dos
grupos e da vida coletiva,às leis de seu desenvolvimento
e sua inter-relação com os indivíduos que os compõem,
com outros e com instituições mais amplas.
• ( Busnello, 1986 ).
Quanto aos objetivos um grupo pode
oferecer suporte no período de
crises;
realizar tarefas;
socializar informações,
problemas;
aprender mudanças de
comportamento;
contribuir para o
desenvolvimento de relações
humanas;
oferecer psicoterapia.
PICHON-RIVIÈRE: grupos operativos
Grupos centrados na tarefa
Conceitos importantes:
Tarefa – vínculo – pré-tarefa
Horizontalidade / verticalidade
ABORDAGENS TEÓRICAS
Coordenação do grupo
O papel do
coordenador
É o co-pensor do grupo.
Facilitar o processo grupal.
Papel do coordenador: leitura da
dinâmica visível e invisível.
Apoiar o grupo em sua tarefa interna
tendo como meta o desenvolvimento
da tarefa externa.
Atividade
grupal
Êxito
Fracasso
(MUNARI; FUREGATO, 2003)
... No cotidiano profissional
Estrutura do grupo
Delimitação do problema
por meio do diagnóstico
(demanda)
Traçar objetivos
específicos para alcance
das metas
Atenção
Antes de iniciar o
trabalho grupal deve-
se realizar reunião
com a instituição,
objetivando expor a
proposta de trabalho
– apreciação e
discussão
COLETIVA.
Estrutura do grupo
Estrutura do grupo
Enquadre/setting
(regras do jogo)
Seleção dos
membros
Escolha
apropriada
do local
Grupo homogêneo ou
heterogêno? Fechado ou
aberto? Duração limitada
ou ilimitada? ...
agrupados de acordo com a possibilidade de comprometer
com os objetivos do grupo e por suas
habilidades em participar de regras.
área geográfica,
iluminação,
ventilação,
conforto,
familiaridade e
segurança
Variáveis físicas (local)
Foto 1: Grupo de hipertensos: Vivendo saúde.
Experiência da Fisioterapia.
Fonte: http://images.google.com.br/images.
Utilização dos espaços
extra-muros!
Contrato Grupal
Estabelecimento dos
objetivos e metas
Número de encontros
Duração dos
encontros
Periodicidade dos
encontros
Metas declaradas
CONSTRUÇÃO
COLETIVA
Facilita aderência e
coesão do GRUPO
Clima grupal
coesão/integração
de esforços
conflitos/competição
e desagregação
Afeta a tarefa e desempenho global
Dicas para um ambiente mais harmônico
Clarifique a mensagem
recebida.
Verbalize quando concordar
com o que está sendo dito.
Aceite o direito de a pessoa
ter opinião própria.
Expresse de quem é o
problema.
Descreva o comportamento
que lhe causa problema.
Você nunca me
deixa falar!
Dicas para um ambiente mais harmônico
• Descreva seus sentimentos
verbalmente.
• Verifique a percepção do
outro.
• Aprenda a conversar com
você mesmo.
• Chame a pessoa pelo nome.
Eu não tinha
terminado a frase e
você me interrompeu.
Avaliação do grupo
Considerada à partir de parâmetros que
visualize no mínimo a manutenção dos
objetivos do grupo, o aprendizado de seus
participantes e a mudança do
comportamento inicial (MUNARI;
FUREGATO, 2003).
Vetores de avaliação do processo grupal
pichoniano.
Instrumento para o Trabalho com Grupos
Obs: Os nomes devem ser escritos em letra de forma, inclusive o próprio.
O que é INTERPRETAÇÃO?
Em inglês, significa feed back.
Trata-se de uma forma de ajudar a alguém a pensar em
mudar seu comportamento inefetivo ou negativo.
Consiste em comunicar à pessoa ou ao grupo informação
a respeito de como ela ou ele está agindo sobre os
demais.
Ajuda o indivíduo a perceber melhor seu comportamento
e, dessa forma, conseguir seus propósitos de melhorar as
relações interpessoais.
É descritiva e
não avaliativa
» A pessoa descreve à outra sua
própria reação e deixa a outra
livre para utilizar essa
descrição como melhor
entenda.
» Evitar linguagem avaliativa
deduz a necessidade do
indivíduo de reagir de maneira
defensiva.
Critérios para conseguir uma boa
INTERPRETAÇÃO
A interpretação é
formulada
oportunamente
Critérios para conseguir uma boa
interpretação
» É mais útil se iniciada imediatamente
após terminada a ação de que se cogita.
» Dependendo, é certo, de que a pessoa
esteja disposta a nos ouvir, de que
contemos com o apoio do grupo…
ZIMERMAN, D. E.; OSÓRIO, L. C (Org.). Como trabalhamos com grupos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997. 424 p.
FERNANDES, M. T. de O. Trabalho com grupos na Saúde da Família:
concepções, estrutura e estratégias para o cuidado transcultural. 2007. 179 f.
Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
MUNARI, D. B.; FUREGATO, A. R. F. Enfermagem e grupos. 2. ed. Goiânia: AB,
2003. 82 p.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2000. 244 p.
Referências

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

Grupo Focal Avaliação de Projetos Cristiane Locatelli
Grupo Focal  Avaliação de Projetos   Cristiane LocatelliGrupo Focal  Avaliação de Projetos   Cristiane Locatelli
Grupo Focal Avaliação de Projetos Cristiane Locatellicrislocatelli
 
Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigações
Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigaçõesPotencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigações
Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigaçõesGabriela Boff
 
Focus Group - O Moderador
Focus Group - O ModeradorFocus Group - O Moderador
Focus Group - O ModeradorPedro Duque
 
Focus Group Powerpoint
Focus Group PowerpointFocus Group Powerpoint
Focus Group Powerpointbenpainter221
 
Apresentação focus group
Apresentação   focus groupApresentação   focus group
Apresentação focus groupAldeia Coworking
 
Fokus - Focus Group
Fokus - Focus GroupFokus - Focus Group
Fokus - Focus GroupNacho Poveda
 
Focus group descrição
Focus group descriçãoFocus group descrição
Focus group descriçãopresenttense
 
Menaxhimi i resureseve njerzore1111
Menaxhimi i resureseve njerzore1111Menaxhimi i resureseve njerzore1111
Menaxhimi i resureseve njerzore1111kulla 2010
 
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da PsicologiaGrupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da PsicologiaSilvia Marina Anaruma
 

Andere mochten auch (20)

Grupo Focal Avaliação de Projetos Cristiane Locatelli
Grupo Focal  Avaliação de Projetos   Cristiane LocatelliGrupo Focal  Avaliação de Projetos   Cristiane Locatelli
Grupo Focal Avaliação de Projetos Cristiane Locatelli
 
Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigações
Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigaçõesPotencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigações
Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigações
 
Grupo Focal
Grupo FocalGrupo Focal
Grupo Focal
 
Módulo 6 catarina
Módulo 6 catarinaMódulo 6 catarina
Módulo 6 catarina
 
Focus Group - O Moderador
Focus Group - O ModeradorFocus Group - O Moderador
Focus Group - O Moderador
 
Grupo Focal
Grupo FocalGrupo Focal
Grupo Focal
 
Grupos - Social
Grupos - SocialGrupos - Social
Grupos - Social
 
Focus Group Powerpoint
Focus Group PowerpointFocus Group Powerpoint
Focus Group Powerpoint
 
Apresentação focus group
Apresentação   focus groupApresentação   focus group
Apresentação focus group
 
Fokus - Focus Group
Fokus - Focus GroupFokus - Focus Group
Fokus - Focus Group
 
Focus Group
Focus GroupFocus Group
Focus Group
 
Grupo focal
Grupo focalGrupo focal
Grupo focal
 
Grupo focal
Grupo focalGrupo focal
Grupo focal
 
Focus group descrição
Focus group descriçãoFocus group descrição
Focus group descrição
 
Habilidades sociais
Habilidades sociaisHabilidades sociais
Habilidades sociais
 
Psicoterapia De Grupo
Psicoterapia De GrupoPsicoterapia De Grupo
Psicoterapia De Grupo
 
Diseño Multidispositivo (UXSpain 2014)
Diseño Multidispositivo (UXSpain 2014)Diseño Multidispositivo (UXSpain 2014)
Diseño Multidispositivo (UXSpain 2014)
 
Menaxhimi i resureseve njerzore1111
Menaxhimi i resureseve njerzore1111Menaxhimi i resureseve njerzore1111
Menaxhimi i resureseve njerzore1111
 
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da PsicologiaGrupo E Seus FenôMenos  ContribuiçãO Da Psicologia
Grupo E Seus FenôMenos ContribuiçãO Da Psicologia
 
Grupoterapias
GrupoterapiasGrupoterapias
Grupoterapias
 

Ähnlich wie Como coordenar grupo focal

Terapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentaisTerapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentaisRodrigo Abreu
 
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptxrelacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptxProfYasminBlanco
 
Comportamento organizacional
Comportamento organizacionalComportamento organizacional
Comportamento organizacionalCarlaMedeiros47
 
Enfermagem e grupos
Enfermagem e gruposEnfermagem e grupos
Enfermagem e gruposAliny Lima
 
Relacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoalRelacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoalLeandro Lopes
 
1202661643 janine kieling_monteiro
1202661643 janine kieling_monteiro1202661643 janine kieling_monteiro
1202661643 janine kieling_monteirocleusa_1968
 
nicolas quebra galho
nicolas quebra galhonicolas quebra galho
nicolas quebra galhonikiin
 
Como Montar Grupos Aula 1.pdf
Como Montar Grupos Aula 1.pdfComo Montar Grupos Aula 1.pdf
Como Montar Grupos Aula 1.pdfClebersonAndrade4
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaRobson S
 
Apostila de programaçao neurolinguistica lair ribeiro - pnl(2)
Apostila de programaçao neurolinguistica   lair ribeiro - pnl(2)Apostila de programaçao neurolinguistica   lair ribeiro - pnl(2)
Apostila de programaçao neurolinguistica lair ribeiro - pnl(2)vanessa_campinas
 
Din mica de_grupo__apostila
Din mica de_grupo__apostilaDin mica de_grupo__apostila
Din mica de_grupo__apostilaSolange Montosa
 
Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...
Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...
Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...tdc-globalcode
 
2020 07 -_arley_perfis_comportamentais
2020 07 -_arley_perfis_comportamentais2020 07 -_arley_perfis_comportamentais
2020 07 -_arley_perfis_comportamentaisThayane Victoriano
 
Psicologia ciência do comportamento.pdf
Psicologia ciência do comportamento.pdfPsicologia ciência do comportamento.pdf
Psicologia ciência do comportamento.pdfKellyCristianyRodrig
 

Ähnlich wie Como coordenar grupo focal (20)

Teoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupoTeoria e técnica de dinâmica de grupo
Teoria e técnica de dinâmica de grupo
 
Terapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentaisTerapias Cognitivas- compoortamentais
Terapias Cognitivas- compoortamentais
 
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptxrelacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
relacionalmentointerpessoal-110530140603-phpapp01.pptx
 
Comportamento organizacional
Comportamento organizacionalComportamento organizacional
Comportamento organizacional
 
Tcc04deagosto2011
Tcc04deagosto2011Tcc04deagosto2011
Tcc04deagosto2011
 
Enfermagem e grupos
Enfermagem e gruposEnfermagem e grupos
Enfermagem e grupos
 
DINÂMICA de GRUPO.pptx
DINÂMICA de GRUPO.pptxDINÂMICA de GRUPO.pptx
DINÂMICA de GRUPO.pptx
 
Relacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoalRelacionalmento interpessoal
Relacionalmento interpessoal
 
1202661643 janine kieling_monteiro
1202661643 janine kieling_monteiro1202661643 janine kieling_monteiro
1202661643 janine kieling_monteiro
 
nicolas quebra galho
nicolas quebra galhonicolas quebra galho
nicolas quebra galho
 
Como Montar Grupos Aula 1.pdf
Como Montar Grupos Aula 1.pdfComo Montar Grupos Aula 1.pdf
Como Montar Grupos Aula 1.pdf
 
humanização saúde
humanização saúdehumanização saúde
humanização saúde
 
Artigo trabalho em equipe pdf
Artigo trabalho em equipe pdfArtigo trabalho em equipe pdf
Artigo trabalho em equipe pdf
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicada
 
Apostila de programaçao neurolinguistica lair ribeiro - pnl(2)
Apostila de programaçao neurolinguistica   lair ribeiro - pnl(2)Apostila de programaçao neurolinguistica   lair ribeiro - pnl(2)
Apostila de programaçao neurolinguistica lair ribeiro - pnl(2)
 
Din mica de_grupo__apostila
Din mica de_grupo__apostilaDin mica de_grupo__apostila
Din mica de_grupo__apostila
 
Teoria Humanista
Teoria HumanistaTeoria Humanista
Teoria Humanista
 
Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...
Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...
Comunicação intra e interpessoal como fatores diferenciais no crescimento pro...
 
2020 07 -_arley_perfis_comportamentais
2020 07 -_arley_perfis_comportamentais2020 07 -_arley_perfis_comportamentais
2020 07 -_arley_perfis_comportamentais
 
Psicologia ciência do comportamento.pdf
Psicologia ciência do comportamento.pdfPsicologia ciência do comportamento.pdf
Psicologia ciência do comportamento.pdf
 

Kürzlich hochgeladen

Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfLidianeLill2
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxgia0123
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 

Como coordenar grupo focal

  • 1. Escola de Enfermagem da UFMG Trabalho com grupos Profª Drª Sônia Maria Soares Belo Horizonte Novembro/ 2008
  • 2. Por que trabalhar com grupos? • Possibilita o senso de inclusão, valorização e identificação entre os participantes, sendo que muitos buscam amparo diante dos seus problemas de saúde (ZIMERMAN; OSÓRIO, 1997).
  • 3. Dinâmica de Grupo • Campo de estudo e pesquisa dedicado ao desenvolvimento do conhecimento sobre a natureza dos grupos e da vida coletiva,às leis de seu desenvolvimento e sua inter-relação com os indivíduos que os compõem, com outros e com instituições mais amplas. • ( Busnello, 1986 ).
  • 4. Quanto aos objetivos um grupo pode oferecer suporte no período de crises; realizar tarefas; socializar informações, problemas; aprender mudanças de comportamento; contribuir para o desenvolvimento de relações humanas; oferecer psicoterapia.
  • 5. PICHON-RIVIÈRE: grupos operativos Grupos centrados na tarefa Conceitos importantes: Tarefa – vínculo – pré-tarefa Horizontalidade / verticalidade ABORDAGENS TEÓRICAS
  • 6. Coordenação do grupo O papel do coordenador É o co-pensor do grupo. Facilitar o processo grupal. Papel do coordenador: leitura da dinâmica visível e invisível. Apoiar o grupo em sua tarefa interna tendo como meta o desenvolvimento da tarefa externa.
  • 8. Estrutura do grupo Delimitação do problema por meio do diagnóstico (demanda) Traçar objetivos específicos para alcance das metas
  • 9. Atenção Antes de iniciar o trabalho grupal deve- se realizar reunião com a instituição, objetivando expor a proposta de trabalho – apreciação e discussão COLETIVA. Estrutura do grupo
  • 10. Estrutura do grupo Enquadre/setting (regras do jogo) Seleção dos membros Escolha apropriada do local Grupo homogêneo ou heterogêno? Fechado ou aberto? Duração limitada ou ilimitada? ... agrupados de acordo com a possibilidade de comprometer com os objetivos do grupo e por suas habilidades em participar de regras. área geográfica, iluminação, ventilação, conforto, familiaridade e segurança
  • 11. Variáveis físicas (local) Foto 1: Grupo de hipertensos: Vivendo saúde. Experiência da Fisioterapia. Fonte: http://images.google.com.br/images. Utilização dos espaços extra-muros!
  • 12. Contrato Grupal Estabelecimento dos objetivos e metas Número de encontros Duração dos encontros Periodicidade dos encontros Metas declaradas CONSTRUÇÃO COLETIVA Facilita aderência e coesão do GRUPO
  • 13. Clima grupal coesão/integração de esforços conflitos/competição e desagregação Afeta a tarefa e desempenho global
  • 14. Dicas para um ambiente mais harmônico Clarifique a mensagem recebida. Verbalize quando concordar com o que está sendo dito. Aceite o direito de a pessoa ter opinião própria. Expresse de quem é o problema. Descreva o comportamento que lhe causa problema. Você nunca me deixa falar!
  • 15. Dicas para um ambiente mais harmônico • Descreva seus sentimentos verbalmente. • Verifique a percepção do outro. • Aprenda a conversar com você mesmo. • Chame a pessoa pelo nome. Eu não tinha terminado a frase e você me interrompeu.
  • 16. Avaliação do grupo Considerada à partir de parâmetros que visualize no mínimo a manutenção dos objetivos do grupo, o aprendizado de seus participantes e a mudança do comportamento inicial (MUNARI; FUREGATO, 2003). Vetores de avaliação do processo grupal pichoniano.
  • 17. Instrumento para o Trabalho com Grupos Obs: Os nomes devem ser escritos em letra de forma, inclusive o próprio.
  • 18. O que é INTERPRETAÇÃO? Em inglês, significa feed back. Trata-se de uma forma de ajudar a alguém a pensar em mudar seu comportamento inefetivo ou negativo. Consiste em comunicar à pessoa ou ao grupo informação a respeito de como ela ou ele está agindo sobre os demais. Ajuda o indivíduo a perceber melhor seu comportamento e, dessa forma, conseguir seus propósitos de melhorar as relações interpessoais.
  • 19. É descritiva e não avaliativa » A pessoa descreve à outra sua própria reação e deixa a outra livre para utilizar essa descrição como melhor entenda. » Evitar linguagem avaliativa deduz a necessidade do indivíduo de reagir de maneira defensiva. Critérios para conseguir uma boa INTERPRETAÇÃO
  • 20. A interpretação é formulada oportunamente Critérios para conseguir uma boa interpretação » É mais útil se iniciada imediatamente após terminada a ação de que se cogita. » Dependendo, é certo, de que a pessoa esteja disposta a nos ouvir, de que contemos com o apoio do grupo…
  • 21. ZIMERMAN, D. E.; OSÓRIO, L. C (Org.). Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 424 p. FERNANDES, M. T. de O. Trabalho com grupos na Saúde da Família: concepções, estrutura e estratégias para o cuidado transcultural. 2007. 179 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. MUNARI, D. B.; FUREGATO, A. R. F. Enfermagem e grupos. 2. ed. Goiânia: AB, 2003. 82 p. ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 244 p. Referências