1. Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Medicina
Internato em Urgência e Emergência
TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO
INTERNOS:
LÍDIA LACERDA GUIMARÃES
LUCIANO DE BARROS MENDES
3. Trauma fechado
Frequência de lesão:
Baço: 40-55%
Fígado: 35-45%
Hematoma retroperitoneal: 15%
Intestino delgado: 5-10% http://zaroio.net/br/imagem/14438/luta_chute_forte_barriga
Junior et al
Mecanismo da lesão: indireto
1. Acidente automobilístico
2. Agressão
3. Quedas
4. Soterramento http://emergenciaoutdoor.blogspot.com.br/
5. Outros
4. Atendimento Inicial
A Vias aéreas e estabilização da coluna
cervical
B Respiração
C Circulação
D Neurológico
E Exposição
http://equador.olx.com.br/curso-de-emergencia-e-resgate-iid-
217042623
5. Avaliação do paciente
Estado
hemodinâmico
Mecanismo Trauma Localização da
do Trauma Abdominal lesão
ANAMNESE
EXAME FÍSICO
6. Exames complementares
Raio-X Tórax
PA e Perfil
Raio-X Abdôme
AP (decúbito e
ortostatismo) http://web1-kdr.medizin.uni-halle.de/
Pelve
AP e Perfil
7. Exames complementares
US de abdome – FAST
http://www.scielo.br/pdf/rbti/v22n3/12.pdf http://www.scielo.br/pdf/rbti/v22n3/12.pdf
8. Exames Complementares
Lavado peritoneal diagnóstico - LPD
Indicações:
Exame físico não confiável devido rebaixamento de
consciência
Hipotensão ou choque sem causa aparente
Circunstâncias em que abdome é possível fonte de
hemorragia
Contraindicações absolutas:
Sinais / sintomas que já indicam laparotomia
exploradora (pneumoperitônio).
Peritonite. http://www.unboundedmedicine.com/wp-content/PL.jpg
9. Exames complementares
TC de abdômem:
Estabilidade hemodinâmica
Estadiamento anatômico das lesões
Líquido livre na cavidade
10. Exames complementares
Laparotomia Exploradora:
LPD positivo com hipotensão
Sinais de trauma abdominal com hipotensão recorrente
apesar da reposição de fluidos
Pneumoperitôneo no RX tórax
Sinais radiológicos de lesão diafragmática
Lesão de víscera oca revelada na TC
Evidência de lesão nos exames radiológicos contrastados
12. Lesões orgânicas específicas
1. Trauma esplênico ( 40-55% ):
Indicações de conduta conservadora:
Estabilidade hemodinâmica
Exame abdominal negativo para irritação
peritoneal
Ausência de lesões que necessitem intervenção
cirúrgica
Ausência de risco de sangramento
Ausência de extravasamento de contraste na TC
Lesão esplênica graus 1 a 3.
13. Lesões orgânicas específicas
1. Trauma esplênico
Tratamento conservador: UTI por 48-72 hs;
medidas seriadas de hematócrito.
Contrast blush
Conduta: embolização
angiográfica da lesão
sangrante.
http://www.springerimages.com/Images
14. Lesões orgânicas específicas
1. Trauma esplênico
Indicações de esplenectomia:
Lesões abdominais múltiplas e coagulopatia
Laceração do hilo esplênico
Parênquima esplênico pulverizado
15. Lesões orgânicas específicas
2. Trauma hepático e de vias biliares ( 35-45% ):
Lesões de grau leve ( 1, 2 e 3 ): 80% total
Lesão de grau maior ( 4, 5 e 6 ): raras; pior prognóstico.
Acometimento veias hepáticas e veia cava: pior
prognóstico
Tratamento conservador:
Paciente hemodinamicamente estável e sem sinais de
peritonite - permanecer em observação clínica se grau da
lesão for até 5.
Repouso absoluto por 5 dias ( 48hs no CTI )
Acompanhar sinais vitais e hematócritos seriados.
16. Tratamento cirúrgico
Trauma hepático e vias biliares
Shunt atriocaval
Manobra de Pringle – ligamento
hepatoduodenal
http://www.hepato-biliarysurgery.com/tve.html http://129.49.170.167/Volumes/ACS+Oct+2010/ACSCD/figures/ch0707-f9.htm
18. Lesões orgânicas específicas
lesões da aorta e seus ramos principais
lesões dos vasos renais ou dos vasos do
parênquima renal
vasos ilíacos; não deve ser feita abordagem
cirúrgica IMEDIATA
Abordagem cirúrgica: incisão ampla xifopubiana;
sangramentos ativos devem ser tamponados com
compressas cirúrgicas
19. Lesões orgânicas específicas
4. Trauma intestino delgado ( 5-10% ):
Mecanismos do trauma:
Compressão das alças entre o objeto
agressor e coluna vertebral
Lacerações em pontos fixos
( ligamento de Treitz) por desaceleração
http://emergenciaoutdoor.blogspot.
com.br
Ruptura de alça fechada
Sinal do cinto de segurança: elevada associação com
ruptura do intestino delgado.
Tratamento cirúrgico: ráfia ou enterectomia