DESIGN DE INTERIORES - UNID II ANTROPOMETRIA E ERGONOMIA
1. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA
CURSO DE BACHARELADO EM DESIGN
DESIGN DE INTERIORES
NOÇÕES DE ANTROPOMETRIA
E ERGONOMIA
Profª Luciana Guimarães
AGO-2013
2. ANTROPOMETRIA
ANTRO (Homem) + METRIA (Medida)
Estudos que relacionam as dimensões
físicas do ser humano com sua habilidade
e desempenho ao ocupar um espaço em
que realiza várias atividades.
Antropometria derivou-se da Antropologia
4. DESENVOLVIMENTO DA
ANTROPOMETRIA
Vitruvius – 10 livros da arquitetura
Pé = 1/6 h
Antebraço = 1/4 h
Peito = 1/4 h
O sistema primitivo de medidas foi retirado do
corpo humano
Ex: polegada, palmo, milha (1.000 passos de
soldados romanos)
O metro foi criado para unificar as medidas.
6. DESENVOLVIMENTO DA
ANTROPOMETRIA
Modernismo – Le Corbusier
criou o modulor a partir do
princípio módulo-função.
O homem realiza uma ou
mais atividade em uma
quantidade de espaço, o
qual deve ser necessário e
suficiente para o
desenvolvimento adequado
destas atividades.
8. DESENVOLVIMENTO DA
ANTROPOMETRIA
O maior impulso no desenvolvimento da antropometria
aconteceu durante a II Guerra, devido a necessidade de
adaptação aos equipamentos bélicos, com o intuito de
diminuir a possibilidade de erro humano.
Os estudos atuais baseiam-se nas teorias de Teodoro
Rosso e Nuno Portas.
ROSSO – criou o módulo-objeto, figura geométrica
repetitiva destinada a definir, a quantificar o espaço,
otimizar o desenvolvimento de uma ou mais atividades e
caracterizar o objeto arquitetônico.
PORTAS – estudou a aplicação da Antropometria na
habitação, visando atender as exigências humanas
(funcionais ou de habitabilidade)
9. DESENVOLVIMENTO DA
ANTROPOMETRIA
Necessidade de se conhecer o perfil das
pessoas da família ligada a funções que
cada um exerça, prever as possíveis
alterações ao longo do tempo.
O estudo detalhado da antropometria leva
em consideração variáveis como sexo,
idade, região do país, origem étnica,
aspectos sociais.
12. ERGONOMIA
ERGO (Trabalho) + NOMO (Ciência)
Conjunto de estudos que visam à
organização metódica do trabalho
em função do fim proposto e das
relações entre o homem e a
máquina.
Terminologia:
Ergonomia – Europa, Austrália e
Nova Zelândia.
Ergologia – Japão
Fatores Humanos ou Engenharia
Humana – Estados Unidos.
13. ERGONOMIA
A Ergonomia se estendeu, após a década de 50, para
as áreas do sistema de transporte, produtos para
consumo, habitação e áreas de recreação. Antes se
restringia aos setores industrial e bélico.
Ambos conceitos devem estar presentes no processo
projetual uma vez que os edifícios são construídos para
pessoas.
14. ERGONOMIA
Ergonomia se preocupa
com a postura adequada
para a realização de cada
atividade, com o menor
esforço possível, ou em que
o esforço físico requerido
seja danoso à saúde física
do indivíduo.
O Design não precisa
conhecer a anatomia do
corpo humano, mas deve
observar as juntas e
articulações.
15. ERGONOMIA
O Sentar não é um
movimento estático há o
esforço envolvido na ação
de sentar e posteriormente
de levantar.
Em caso de idosos e
portadores de necessidade
especial essas articulações
são limitadas.
16. ERGONOMIA
A partir desse estudo
se estabelece a altura
da colocação dos
objetos como
maçanetas, botoeiras,
barras de apoio,
corrimão, guardacorpo, interruptor,
mobiliário urbano, etc.
18. DESENHO UNIVERSAL
Quanto mais os projetos forem pensados para atender
conjuntamente as necessidades funcionais do maior
número possível de pessoas, mais estaremos
praticando o design inclusivo.
As regras de acessibilidade devem seguir os dados
antropométricos.
19. DESENHO UNIVERSAL
Lembrar dos acessórios utilizados pelos portadores de
necessidade especial e pelos idosos.
Deficientes visual - cães guias e bengalas
Idosos – muletas, andador, bengalas.
34. BIBLIOGRAFIA
GURGEL, Miriam. Projetando Espaços: Design de
Interiores. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.
_____. Projetando Espaços: Guia de arquitetura de
interiores para áreas residenciais. São Paulo: Editora
Senac São Paulo, 2002.
NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. São
Paulo: Gustavo Gili, 1998.
PRONK, Emile. Dimensionamento em Arquitetura. 7ª
Ed. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2003.