O trovadorismo trata de amor idealizado e impossível, como o de Guilherme IX da Aquitânia. Os trovadores expressavam seus sentimentos por damas inalcançáveis através de rimas, dividindo-se em cantigas satíricas e líricas. Alguns dos principais trovadores foram Paio Soares de Taveirós, D. Dinis e D. Duarte.
5. • Ñ pode ser correspondido
# São de classes diferentes , ñ podendo se “misturar”
• Amor platônico/impossível
• É “Secreto”
# Refere-se a ela com idealização, sem revelar o nome da mesma
• Submissão / Obediência voluntária
7. • Guilherme IX
# Idealização amorosa, também conhecido como amor cortês (cortesia)
• Trovadores
# Atuam na Animação da corte
# Não havia originalidade. Assim, teria-se de obedecer : métrica, verso...pré-definidos
# Expressa seus sentimentos à uma mulher casada e com reconhecimento social
# É avaliado pelo emprego da generosidade, lealdade e obediência
# O amor torna o trovador cortês, e sua dama, absolutamente perfeita
• Linguagem
# Ñ exprime a concretização do amor
# Exposto na forma oral ( rimas )
9. • Cantigas satíricas – predomina-se a crítica ao comportamento social / nobres
# Escárnio – Palavras de duplo sentido / Ironia / Jogos Semânticos / Ridiculizar (função)
# Mal Dizer – Críticas diretas e explícitas / identifica a pessoa satirizada / Palavras de baixo calão
• Cantigas líricas
# Amigo – Relação amorosa entre pessoas simples / Tema central : saudade / Eu-lírico sempre
feminino / Ambiente : Campo / Muitos Personagens
# Amor - Expressa Paixão infeliz / Amor não correspondido / Eu-lírico smp masc. / dama identificada
por suas características / poucos personagens / métrica : redondilha maior ( 7 sílabas) / Função :
enfatizar o sofrimento do eu-lírico
11. Os trovadores de maior destaque na lírica galego-portuguesa são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia
de Guilhade, Aires Nunes e Meendinho.
Paio Soares Taveirós – trovador(séc. XIII`) ;Origem nobre, é o autor da Cantiga de Amor A Ribeirinha, considerada a primeira
obra em língua galaico-portuguesa.
D. Dinis Trovador, foi um rei importante para Portugal, sua lírica foi de 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto
domínio técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela estava em decadência em terras ibéricas.
D. Afonso X ,o Sábio, foi rei de Leão e Castela. É considerado o grande renovador da cultura peninsular na segunda metade do
século XIII. Acolheu na sua corte e trovadores, tendo ele próprio escrito um grande número de composições em galaico-
português que ficaram conhecidas como Cantigas de Santa Maria. Elaborou a Crônica de España, Libro de los Juegos, Las Siete
Partidas, Fuero Real,entre outras.
D. Duarte foi um rei de Portugal que se “deu” às letras, tendo feito a tradução de autores latinos e italianos e organizando uma
importante biblioteca particular. Obras: Livro dos Conselhos; Leal Conselheiro; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela.
Fernão Lopes é considerado o maior historiógrafo de língua portuguesa, aliando a investigação à preocupação pela busca da
verdade. D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se dedicar à investigação da história do reino, devendo redigir uma
Crônica Geral do Reino de Portugal. Foi “guardador das escrituras” da Torre do Tombo.
Frei João Álvares a pedido do Infante D. Henrique, escreveu a Crônica do Infante Santo D. Fernando. Nomeado abade do
mosteiro de Paço de Sousa, dedicou-se à tradução de algumas obras : Regra de São Bento, os Sermões aos Irmãos do Ermo
atribuídos a Santo Agostinho e o livro I da Imitação de Cristo.
Gomes Eanes de Zurara teve a seu cargo a guarda da livraria real, obtendo em 1454 o cargo de “cronista-mor” da Torre do
Tombo, sucedendo assim a Fernão Lopes. Destacam-se: Crônica da Tomada de Ceuta, Crônica do Conde D. Pedro de Meneses,
Crônica do Conde D. Duarte de Meneses e Crônica do Descobrimento e Conquista de Guiné.