O documento discute aminoglicosídeos, antibióticos usados no tratamento de infecções bacterianas. Ele descreve a história, características, mecanismo de ação, espectro de ação, resistência, administração e efeitos colaterais dos aminoglicosídeos. O documento também fornece referências sobre esses antibióticos.
30. Doses A dose recomendada de sulfato de amicacina para adultos é de 15 mg/kg/dia, por vias intramuscular e intravenosa, em dose única diária (preferível) ou a cada 8 horas, por 7 a 10 dias. A dose máxima é de 15 mg/kg/dia. Em neonatos usa-se 10 mg/kg/dose, por via intramuscular, seguidos de 7,5 mg/kg/dose, a cada 12 horas. A amicacina admite infusão intravenosa, durante 60-120 minutos O efeito pós-antibiótico dos aminoglicosídeos justifica seu emprego em dose única diária, sem prejuízo de eficácia e com menor toxicidade (FORMULÁRIO TERAPÊUTICO NACIONAL, 2008)
31. Doses A dose recomendada de sulfato de GENTAMICINA para adultos é de 4 a 7 mg/kg/dia, 1 vez ao dia, por 7 a 10 dias. A dose máxima é de 15 mg/kg/dia. Em paciente em hemodiálise deve-se utilizar 1,0 a 1,7 mg/kg, após cada sessão de diálise. Em prematuros e neonatos com até 1 semana de vida utiliza-se 2,5 mg/kg, a cada 12 horas. Em neonatos com mais de 1 semana a 5 anos deve-se administrar 2,5 mg/kg, a cada 8 horas. Em caso de crianças em hemodiálise utiliza-se 2,0 mg/kg, após cada sessão de diálise
44. Referências Bibliográficas CHAMBERS H. F. Amynoglicosides. In: BRUNTON LL, LAZO JS, PARKER KL, eds. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006. p:1039-1052. FORMULÁRIO TERAPÊUTICO NACIONAL 2008. Textos Básicos de Saúde. Ministério da saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Brasília / DF – 2008 897p. KOTRA L.P.; HADDAD J.; MOBASHERY S. Aminoglycosides: perspectives onmechanismsofactionandresistanceandstrategies to counterresistance. AntimicrobAgentsChemother. Washington, v. 44, n. 12 p:3249–3256. 2000 LEIBOVICI L.; VIDAL L.; PAUL M. Aminoglycosidedrugs in clinicalpractice: anevidence-based approach. J AntimicrobChemother. 2009 Feb;63(2):246-51. Epub 2008 Nov 19.
45. Referências Bibliográficas OLIVEIRA, J. F. P.; CIPULLO, J. P.; BURDMANN, E. A. Nefrotoxicidade dos aminoglicosídeos.RevBrasCirCardiovasc, São José do Rio Preto, v. 21, n. 4, Dec. 2006. VAKULENKO, S. B.; MOBASHERY, S. Versatility of Aminoglycosides and Prospects for Their Future. Clin. Microbiol. Rev. 2003 16: 430-450 VIDAL, L. et al. Efficacy and safety of aminoglycosidemonotherapy: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. J AntimicrobChemother. 2007 Aug;60(2):247-57. Epub 2007 Jun 11. Review. PubMed YAMANE, K. et al. Global spread of multiple aminoglycoside resistance genes. EmergInfectDis. 2005 Jun;11(6):951-3.