O documento discute a seleção em gado de leite, definindo características importantes como alta produção e qualidade de leite. Apresenta métodos de controle leiteiro e avaliação de animais, incluindo o sistema URAS que avalia umbigo, raça, aprumos e sexualidade. Também explica como calcular índices de seleção usando diferentes critérios com pesos variáveis.
3. Sistemas de Controle
• Particularidades
• Industriais
Controle do teor de gordura; lacto
filtragem; pesquisa de sangue e pús no
leite; teor de proteína, e outros.
• Associações dos produtores
4. Tipos de Controle
• Controle de produção em
litros
• Controle de produção em
Quilogramas
• Teor de gordura
5. Grande Importância Oficial do CL
• Valoriza o pedigree
• Descarta as vacas de baixa
produção
• Mostra o que cada vaca
contribuiu
6. Grande Importância Oficial do CL
Aumenta o valor dos animais e excedentes
Identifica as vacas com alta produção de leite
Identifica vacas com alto teor de gordura e
proteína no leite
Auxilia no fornecimento da alimentação de acordo
com sua produção
7. Identificação Dos Animais
• Nome
• Grau de sangue (GS)
• Número do registro genealógico ou
particular
• Nome e GS dos pais
• Data de nascimento
8. Curiosidade
. Para o Gado Holandês
• Nome registro (ou tatuagem) e fotos
• Composição racial
• Data de nascimento
• Nome e registros dos pais
• Data da última parição
• Data da última cobertura
• Ordem do parto
• Sexo da cria
19. Pode ser utilizada na época
da seca.
Distribuindo o Concentrado
• Passo: Calcular a quantidade
de concentrado para cada vaca.
• 1 kg de concentrado para
cada 3 litros de leite.
20. Poderá ser adotado o seguinte procedimento: da quantidade de
leite produzido pela vaca, subtrair 6 e depois dividir por 3.
Se a vaca produzir menos de 6 litros ela não deverá receber
concentrado na época das águas.
Pode ser utilizada na época
das águas.
21. Exemplos
A vaca produziu 15 litros de leite. Supondo que estamos na época
das águas, ela deverá receber 3 kg de concentrado.
15 litros de leite - 6 litros de leite = 9 litros de leite
3 litros de leite 1 kg de concentrado
9 litros de leite X kg de concentrado
X = 3 kg/concentrado/dia
22. Distribuindo o Concentrado
O concentrado deverá ser
distribuído individualmente.
Providencie uma maneira de
fornecer as respectivas
quantidades para cada uma das
vacas.
O sucesso econômico da sua
atividade leiteira.
25. A pecuária de leite no Brasil ainda exibe índices de produtividade
muito precários, até mesmo nas bacias mais importantes. Apesar
de possuir o maior rebanho bovino comercial do mundo, o País
produz somente cerca de 12% do leite/animal/ano, com uma
produtividade em torno de 3,0 litros/vaca/dia
No Meio-Norte do Brasil, que compreende os Estados do Piauí e
Maranhão, a pecuária de leite apresenta-se ainda como uma
atividade econômica secundária. Apesar de mostrar tendência
crescente, tem-se revelado insuficiente para atender ao consumo
regional.
A falta de especialização e acompanhamento tecnológico à
atividade da pecuária leiteira tem sido um dos principais
problemas no custo final de produção da matéria-prima, o que
tem caracterizado o leite produzido nesta região como um dos
mais caros do País. Outro fator importante a ser considerado é a
capacidade ociosa das indústrias leiteiras da região que, em
decorrência da baixa oferta do produto, chegam a operar com
apenas 23% de sua capacidade instalada.
Introdução
26. Para bovinos de leite deve-se avaliar a produção de
leite, a qualidade do leite e a fertilidade dos animais
alta produção de leite com alta porcentagem de
gordura, proteína e lactose;
longa vida produtiva;
problemas reprodutivos mínimos;
conformação que reduz a incidência de mastite e
doenças de casco;
resistência a doenças;
conversão alimentar eficiente.
Características para gado leiteiro
27. Normalmente usa-se o método de escores
O EPMURAS tem como objetivo estabelecer correlações fenotípicas e
genotípicas entre tipos morfológicos e tipos produtivos, dentro das populações
zebuínas e gerar DEP’s (Diferenças Esperadas de Progênies) que irão auxiliar os
selecionadores nos acasalamentos futuros. Também é objetivo do sistema evitar
que animais com defeitos que prejudiquem a funcionalidade ou a reprodução,
mesmo tendo um alto valor genético, sejam usados como reprodutores.
Este critério visual é usado pela ABCZ para avaliação de critérios de seleção dos
animais registrados pela entidade.
As 7 características a serem a avaliadas para o programa de melhoramento são:
• Estrutura Corporal (E);
• Precocidade (P);
• Musculosidade (M);
• Umbigo (U);
• Caracterização Racial (R);
• Aprumos (A);
• Sexualidade (S).
Mas para gado leiteiro avalia-se somente
• Umbigo (U);
• Caracterização Racial (R);
• Aprumos (A);
• Sexualidade (S).
Método de seleção
28. Umbigo (U): É avaliado a partir de uma referência do
tamanho e do posicionamento do umbigo (umbigo, bainha
e prepúcios), devendo ser penalizado os indivíduos que
apresentarem prolapso de prepúcio. Como parte deste
rebanho é criada em grandes áreas de pastagem, e nos
machos, umbigo, bainha e prepúcio de maior tamanho,
pendulosos e ocorrência de prolapso, são mais
susceptíveis a patologias ocasionadas por traumatismos, e
estas são muitas vezes irreversíveis ou extremamente
complexas em termos de manejo curativo.
O que se avalia na URAS?
29. Caracterização Racial (R): Todos os itens previstos
nos padrões raciais das respectivas raças usadas
devem ser considerados. O tipo racial é um distintivo
comercial forte e tem valor de mercado, o que, por si
só, justifica sua inclusão em um programa de
melhoramento.
O que se avalia na URAS?
30. Caracterização Racial (R): Todos os itens previstos
nos padrões raciais das respectivas raças usadas
devem ser considerados. O tipo racial é um distintivo
comercial forte e tem valor de mercado, o que, por si
só, justifica sua inclusão em um programa de
melhoramento.
O que se avalia na URAS?
31. Aprumos (A): Serão avaliadas através das proporções,
direções, angulações e articulações dos membros
anteriores e posteriores. Na reprodução, bons
aprumos são fundamentais para o macho efetuar
bem a monta e para a fêmea suportá-la, além de
estarem diretamente ligados ao período de
permanência do indivíduo no rebanho.
O que se avalia na URAS?
32. Sexualidade (S): Busca-se masculinidade nos machos
e feminilidade nas fêmeas, sendo que estas
características deverão ser tanto mais acentuadas
quanto maior a idade dos animais avaliados. Avaliam-
se os genitais externos, que devem ser funcionais, de
desenvolvimento condizente com a idade
cronológica. Características sexuais do exterior do
animal parecem estar diretamente ligadas à eficiência
reprodutiva, e a reprodução é a característica de
maior impacto financeiro na atividade.
O que se avalia na URAS?
33. Para a característica U, a escala de notas será de 1 a 6 de
acordo com uma referência, conforme demonstrado na
figura abaixo:
Como se avalia as URAS?
34. Para as características R, A e S, a escala de notas irá de 1 a 4, simplificando a
avaliação, visto que são inúmeras as possibilidades de defeitos e qualidades para
a mesma característica, e que esses não apresentam subsídio de estudos que
demonstrem quais são os pontos mais ou menos importantes e suas respectivas
herdabilidades.
Os escores são individuais para cada animal e característica. Esta metodologia de
avaliação visual tem duas aplicações práticas no processo de seleção. A primeira,
é que se pode identificar todos os pontos negativos e positivos que coexistam
no animal. A segunda, é que a avaliação em nível de rebanho pode diagnosticar
defeitos e qualidades mais freqüentes na fazenda de forma simples e direta,
através do “desenho” originado pelos escores.
Assim podemos alterar a freqüência dos escores da propriedade através da
utilização, na reprodução, de indivíduos que se destaquem naquelas DEP’s para
a(s) característica(s) em questão e, conseqüentemente, alterar o “desenho” dos
animais, para que desta forma, consiga chegar a tipos morfológicos mais
condizentes com o sistema de produção utilizado.
Como se avalia as URAS?
35. A avaliação visual de um determinado lote de animais que formem grupos de
contemporâneos deve seguir as seguintes recomendações:
• Subdividir os lotes em grupos com no máximo 30 dias de diferença de idade do mais
novo para o mais velho;
• Ter claramente a definição para cada uma das características que serão avaliadas;
• Observar o lote, e identificar os animais médios para cada uma das características
em questão, pois esse será o parâmetro comparativo para se identificar a cabeceira e
o fundo do grupo;
• Ser realizada pelos mesmos avaliadores em um determinado lote e momento;
• Avaliar os animais sob um mesmo local ou campo de visão;
• Não considerar dados de desempenho do animal, nem dos seus genitores;
• Não considerar o pedigree do animal;
• Ser rápida e precisa, preferencialmente após as pesagens do controle de
desenvolvimento ponderal, no sentido de facilitar o manejo da propriedade.
Após levantar todos os dados dos animais analisados, faz-se um ranking com os
animais, dando preferência aos animais com melhor pontuação para utilização como
reprodutores e matrizes.
Como proceder a avaliação
36. O índice de seleção seleciona várias características a qual são
analisadas ao mesmo tempo, atribuindo-lhes pesos de acordo
com a sua importância. A classificação final dos indivíduos é feita
com base no total de pontos alcançados para todas as
características consideradas.
Para se determinar os critérios de seleção, pode se considerar as
características de fácil mensuração e alta herdabilidade. Peso ao
nascer (PN), Peso aos 210 dias (P210), Peso aos 365 dias (P365),
Perímetro Escrotal (PE) e Área de Olho de Lombo (AOL) são
exemplos que podem ser usados como critérios. Ressaltamos a
importância de um bom gerenciamento dos dados dos animais.
Índices de seleção
37.
38. Após obter os dados dos animais do rebanho, deve-se definir o
peso que cada característica receberá. Essa ponderação é
importante para determinar as características de maior impacto
na seleção, estas devem ser as de maior herdabilidade e influência
para alcançar o objetivo de seleção.
Em seguida, calcular o Índice de Seleção dos animais através da
seguinte fórmula:
I = Índice de Seleção
P = Peso dado para cada critério de seleção
X = Critérios de seleção
(...) = O número de P e X varia de acordo com o nº de critérios
determinados pelo avaliador.
39. O uso desses sistemas de seleção permite que o
rebanho fique homogêneo e com o valor genético
superior, onde, em certo prazo, a genética média
do rebanho estará a frente da média do rebanho
antes da implementação do programa de seleção.
Resultados