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IGBT – Insulated Gate Bipolar
          Transistor
Introdução
• Para serem aplicados em sistemas de elevada potência
  e substituírem as rudimentares válvulas, os
  dispositivos semicondutores devem ser capazes de
  suportar grandes correntes e elevadas tensões
  reversas em seu chaveamento. Além disso, há
  necessidade de uma operação em elevadas
  freqüências de chaveamento dos dispositivos
  semicondutores, como, por exemplo, os inversores de
  tensão, necessários para a construção de filtros ativos
  de potência. Dessa forma, os dispositivos
  semicondutores devem possuir baixas perdas de
  potência durante o chaveamento.
• Reunindo as características de comutação dos
  transistores bipolares de potência à elevada
  impedância de entrada dos MOSFET’s, o IGBT
  se torna cada vez mais popular nos circuitos
  de controle de potência de uso industrial e até
  mesmo em eletrônica de consumo e
  embarcada.
Evolução do IGBT
Estrutura Física do IGBT

• Sua estrutura é muito
  semelhante          àquela
  apresentada     por    um
  transistor MOSFET. No caso
  do IGBT, teremos uma
  dupla difusão de uma
  região do tipo P e uma do
  tipo N.
IGBT                                     MOSFET




         A principal diferença entre essa estrutura do IGBT e a de um MOSFET é
a inclusão de um substrato P+ (O símbolo “+” foi colocado para indicar que esta
região é fortemente dopada, enquanto que o símbolo “-” indica que a região é
fracamente dopada) onde é conectado o terminal de coletor (collector).
MOSFET



        Esta camada P+
tem como objetivo a
inclusão de portadores
positivos – lacunas – na
região de arrastamento
(Drift region) como é
feito em um transistor
bipolar do tipo pnp.
• O IGBT é freqüentemente utilizado como uma chave,
  alternando os estados de condução (On-state) e corte
  (Off-state) os quais são controlados pela tensão de
  porta, assim como em um MOSFET.


• Os IGBT’s são componentes usados principalmente
  como comutadores em conversores de freqüência,
  inversores etc. Nestas aplicações, normalmente uma
  carga indutiva é ligada e desligada, podendo com isso
  aparecer tensões inversas elevados, contra as quais o
  dispositivo deve ser protegido. Essa proteção é feita
  com o uso de diodos ligados em paralelo com o coletor
  e o emissor para evitar que uma elevada tensão
  reversa seja aplicada ao IGBT.
Circuito Equivalente do IGBT
Características Estáticas do IGBT
Características Estáticas do IGBT
Características Dinâmicas do IGBT
Características Dinâmicas do IGBT
Aplicação do IGBT como Inversor de
               Tensão
• Tal processo é muito utilizado na construção de
  filtros ativos de potência e em sistemas de
  transmissão HVDC (High Voltage Direct Current)
  de energia elétrica.

• No caso de inversores de tensão que serão
  aplicados na construção de filtros ativos de
  potência dá-se preferência ao emprego de IGBT’s
  devido à sua possibilidade de operar em elevadas
  freqüências
Inversor de Tensão – 6 pulsos




• As tensões de porta de cada um dos IGBT’s são controladas a partir
  de uma Máquina de Estados Finitos, onde cada estado corresponde
  ao chaveamento de apenas três IGBT’s (cada um em uma
  associação em série diferente com um na parte de cima e outro na
  parte de baixo), a ordem de chaveamento é mostrada nos gráficos
  apresentados a seguir, onde temos as tensões em cada uma das
  chaves com o tempo e a tensão total entre a fase C e o neutro da
  associação em Y na saída do transformador apresentado na figura
  acima.
Inversor de Tensão – 6 pulsos
                  •   Assim, vemos que a forma de onda da
                      tensão na fase C com respeito ao
                      neutro é formada por seis segmentos
                      idealmente retos, como mostrado na
                      figura. Por isso, este bloco funcional é
                      denominado de um inversor de 6
                      segmentos. As formas de onda nas
                      demais fases apresentam a mesma
                      forma de onda que a da fase C, com
                      apenas uma diferença de fase de 120°
                      de uma em relação à outra.

                  •   Esta forma de onda na saída é
                      semelhante a uma forma de onda
                      senoidal, embora ainda possua muita
                      distorção     harmônica         (possui
                      componentes       harmônicos        de
                      freqüências mais altas). Para melhorar
                      o     desempenho       do     inversor,
                      geralmente o que se usa é a
                      associação de mais blocos de
                      inversores de 6 segmentos como o
                      mostrado anteriormente em série, da
                      seguinte forma apresentada na figura
                      a seguir:
Inversor de Tensão – 12 pulsos
               •   Cada um dos inversores mostrados
                   na figura anterior é idêntico ao
                   inversor de 6 segmentos do esquema
                   anterior e geram as mesmas formas
                   de onda. No entanto, o primeiro
                   transformador é do tipo Y-Y, fazendo
                   com que a forma de onda na saída
                   não apresente nenhuma defasagem
                   com relação ao sinal original; já no
                   caso do segundo transformador do
                   tipo D-Y, temos que a saída será
                   defasada em 30° com relação à forma
                   de onda original. Assim, a saída deste
                   inversor será formada pela forma de
                   onda de 6 segmentos normal somada
                   a esta mesma forma de onda
                   deslocada de 30°, o que irá gerar uma
                   forma de onda na saída de 12
                   segmentos como mostrado a seguir:
Inversor de Tensão – 12 pulsos
               •   Como podemos ver, essa forma
                   de onda se aproxima mais de
                   uma senóide do que a forma de
                   onda anterior. Para suavizar esta
                   forma de onda de forma que se
                   aproxime mais de uma senóide,
                   bastando para isso utilizar um
                   filtro passa-baixas para eliminar
                   as componentes de altas
                   freqüências que são responsáveis
                   pelas transições abruptas dessa
                   forma de onda e causam um
                   elevado fator de distorção
                   harmônica.
Alguns Dados Técnicos para
     Diferentes IGBTs
Referências
•   RASHID, Muhammad Harunur. Power Electronics – Circuits, devices and
    applications. 2ª ed. Prentice Hall, New Jersey: 1993;

•   PENELLO, Luiz Fernando. Filtro Ativo de Potência “Shunt”. Tese de Mestrado,
    Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPE: 1992;

•   Apostila de Eletrônica Potência I;

•   http://www.elec.gla.ac.uk/groups/dev_mod/papers/igbt/igbt.html;

•   http://www.mathworks.com/access/helpdesk/help/toolbox/powersys/igbt.sht
    ml;

•   http://www.coltec.ufmg.br/alunos/270/semicondutores/igbt.html;

•   http://www.mitsubishichips.com/datasheets/power/powermos_index.html;

•   http://sites.uol.com.br/rick.machado/engenhar.html;

•   http://orbita.starmedia.com/~tecnofac/eletronica/igbt.htm.

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  • 1. IGBT – Insulated Gate Bipolar Transistor
  • 2. Introdução • Para serem aplicados em sistemas de elevada potência e substituírem as rudimentares válvulas, os dispositivos semicondutores devem ser capazes de suportar grandes correntes e elevadas tensões reversas em seu chaveamento. Além disso, há necessidade de uma operação em elevadas freqüências de chaveamento dos dispositivos semicondutores, como, por exemplo, os inversores de tensão, necessários para a construção de filtros ativos de potência. Dessa forma, os dispositivos semicondutores devem possuir baixas perdas de potência durante o chaveamento.
  • 3. • Reunindo as características de comutação dos transistores bipolares de potência à elevada impedância de entrada dos MOSFET’s, o IGBT se torna cada vez mais popular nos circuitos de controle de potência de uso industrial e até mesmo em eletrônica de consumo e embarcada.
  • 5. Estrutura Física do IGBT • Sua estrutura é muito semelhante àquela apresentada por um transistor MOSFET. No caso do IGBT, teremos uma dupla difusão de uma região do tipo P e uma do tipo N.
  • 6. IGBT MOSFET A principal diferença entre essa estrutura do IGBT e a de um MOSFET é a inclusão de um substrato P+ (O símbolo “+” foi colocado para indicar que esta região é fortemente dopada, enquanto que o símbolo “-” indica que a região é fracamente dopada) onde é conectado o terminal de coletor (collector).
  • 7. MOSFET Esta camada P+ tem como objetivo a inclusão de portadores positivos – lacunas – na região de arrastamento (Drift region) como é feito em um transistor bipolar do tipo pnp.
  • 8. • O IGBT é freqüentemente utilizado como uma chave, alternando os estados de condução (On-state) e corte (Off-state) os quais são controlados pela tensão de porta, assim como em um MOSFET. • Os IGBT’s são componentes usados principalmente como comutadores em conversores de freqüência, inversores etc. Nestas aplicações, normalmente uma carga indutiva é ligada e desligada, podendo com isso aparecer tensões inversas elevados, contra as quais o dispositivo deve ser protegido. Essa proteção é feita com o uso de diodos ligados em paralelo com o coletor e o emissor para evitar que uma elevada tensão reversa seja aplicada ao IGBT.
  • 14. Aplicação do IGBT como Inversor de Tensão • Tal processo é muito utilizado na construção de filtros ativos de potência e em sistemas de transmissão HVDC (High Voltage Direct Current) de energia elétrica. • No caso de inversores de tensão que serão aplicados na construção de filtros ativos de potência dá-se preferência ao emprego de IGBT’s devido à sua possibilidade de operar em elevadas freqüências
  • 15. Inversor de Tensão – 6 pulsos • As tensões de porta de cada um dos IGBT’s são controladas a partir de uma Máquina de Estados Finitos, onde cada estado corresponde ao chaveamento de apenas três IGBT’s (cada um em uma associação em série diferente com um na parte de cima e outro na parte de baixo), a ordem de chaveamento é mostrada nos gráficos apresentados a seguir, onde temos as tensões em cada uma das chaves com o tempo e a tensão total entre a fase C e o neutro da associação em Y na saída do transformador apresentado na figura acima.
  • 16. Inversor de Tensão – 6 pulsos • Assim, vemos que a forma de onda da tensão na fase C com respeito ao neutro é formada por seis segmentos idealmente retos, como mostrado na figura. Por isso, este bloco funcional é denominado de um inversor de 6 segmentos. As formas de onda nas demais fases apresentam a mesma forma de onda que a da fase C, com apenas uma diferença de fase de 120° de uma em relação à outra. • Esta forma de onda na saída é semelhante a uma forma de onda senoidal, embora ainda possua muita distorção harmônica (possui componentes harmônicos de freqüências mais altas). Para melhorar o desempenho do inversor, geralmente o que se usa é a associação de mais blocos de inversores de 6 segmentos como o mostrado anteriormente em série, da seguinte forma apresentada na figura a seguir:
  • 17. Inversor de Tensão – 12 pulsos • Cada um dos inversores mostrados na figura anterior é idêntico ao inversor de 6 segmentos do esquema anterior e geram as mesmas formas de onda. No entanto, o primeiro transformador é do tipo Y-Y, fazendo com que a forma de onda na saída não apresente nenhuma defasagem com relação ao sinal original; já no caso do segundo transformador do tipo D-Y, temos que a saída será defasada em 30° com relação à forma de onda original. Assim, a saída deste inversor será formada pela forma de onda de 6 segmentos normal somada a esta mesma forma de onda deslocada de 30°, o que irá gerar uma forma de onda na saída de 12 segmentos como mostrado a seguir:
  • 18. Inversor de Tensão – 12 pulsos • Como podemos ver, essa forma de onda se aproxima mais de uma senóide do que a forma de onda anterior. Para suavizar esta forma de onda de forma que se aproxime mais de uma senóide, bastando para isso utilizar um filtro passa-baixas para eliminar as componentes de altas freqüências que são responsáveis pelas transições abruptas dessa forma de onda e causam um elevado fator de distorção harmônica.
  • 19. Alguns Dados Técnicos para Diferentes IGBTs
  • 20. Referências • RASHID, Muhammad Harunur. Power Electronics – Circuits, devices and applications. 2ª ed. Prentice Hall, New Jersey: 1993; • PENELLO, Luiz Fernando. Filtro Ativo de Potência “Shunt”. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro – COPPE: 1992; • Apostila de Eletrônica Potência I; • http://www.elec.gla.ac.uk/groups/dev_mod/papers/igbt/igbt.html; • http://www.mathworks.com/access/helpdesk/help/toolbox/powersys/igbt.sht ml; • http://www.coltec.ufmg.br/alunos/270/semicondutores/igbt.html; • http://www.mitsubishichips.com/datasheets/power/powermos_index.html; • http://sites.uol.com.br/rick.machado/engenhar.html; • http://orbita.starmedia.com/~tecnofac/eletronica/igbt.htm.