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LICENCIATURA EM
EDUCAÇÃO DO CAMPO
       EAD II
O Dicionário da Língua Portuguesa, de
Aurélio Buarque de Holanda, indica a palavra
“tecnologia” como “um conjunto de
conhecimentos, especialmente princípios
científicos, que se aplicam a um determinado
ramo de atividade: tecnologia mecânica”.
Evidentemente, é dentro das áreas de
engenharia que esse termo é mais aplicável,
para produtos, processos e sistemas.
Procurando autores que apontam os embasamentos
da tecnologia, percebe-se que eles partem
inicialmente do conceito de técnica para depois
apresentar os fundamentos da tecnologia. Em
BUENO (1999, p. 81) percebe-se a técnica como
integrante e precursora da tecnologia que se tem
hoje, a tecnologia moderna em suas várias facetas.

FONTE: BUENO, Natalia de Lima. O desafio da
formação do educador para o ensino fundamental
no contexto da educação tecnológica. Dissertação
de Mestrado, PPGTE – CEFET-PR, Curitiba, 1999.
O grupo entende tecnologia não digital
como sendo aquela que não precisa usar
dígitos, ou seja, que tenha um objetivo, uma
técnica atribuída e que se propõe a algo.
Contudo, o grupo percebe que todas as
nossas ações utilizam tecnologias e mesmo
as tecnologias não digitais, na maiorias das
vezes só existem porque tem uma tecnologia
digital que a produz.
Tudo o que utilizamos em nossa vida diária,
pessoal e profissional- utensílios, livros, giz
e apagador, papel, caneta, lápis, sabonetes,
talheres... - são formas diferenciadas de
ferramentas tecnológicas. Quando falamos
da maneira como utilizamos cada ferramenta
para realizar determinada ação, referimo-nos
à técnica. A tecnologia é o conjunto de tudo
isso: as ferramentas e as técnicas que
correspondem ao uso que lhe destinamos,
em cada época (KENSKI, 2008; p.19).
Trazendo a fala da autora para a
nossa       realidade,   pode-se
perceber que a tecnologia não é
um acontecimento recente e
muito menos isolado.      Desde
que o homem existe, a tecnologia
existe também simultaneamente
porque ela depende do homem
para existir.
As tecnologias não digitais são de suma
importância e sua adesão no contexto
escolar, pois, elas remetem uma parte
significativa da educação que foi perdida
pelo uso das tecnologias digitais. Exemplos:
utilização dos livros didáticos, jogos
recreativos, construção de brinquedos com
materiais recicláveis, a enxada que o aluno
leva pra roça, lápis, caneta além de
ampliando a motricidade fina da criança,
desenvolvendo também a escrita manual.
Por outro lado as tecnologias digitais,
principalmente as de comunicação e
informação fornecem ao aluno nativo
digital uma preparação para o mundo
tecnológico a qual ele vai encontrar.
Ponto positivo:a tecnologia realiza seu objetivo de
comunicação com pouquíssimos esforços. E
economiza tempo em algumas atividades que
poderia levar horas para as exercer-lás sem ela.

Ponto Negativo: Faz o ser humano economizar
várias atividades que ele mesmo poderia fazer com
suas próprias mãos, atividades que poderia,
aumentar sua capacidade de raciocínio, e suas
atividades físicas.
Outro ponto positivo é que algumas invenções
tecnológicas    facilitam a nossa vida, assim
como o grande avanço na medicina que
contribui para a cura de muitas doenças.
Entretanto, a tecnologia tem tirado o emprego
de muitas pessoas, pois a mão de obra humana
tem sido substituída pelas máquinas, a poluição
do planeta aumentou, as pessoas estão mais
sedentárias, as pessoas estão cada vez mais
consumistas pois nunca estão atualizadas
porque quando compra algo que acabou de ser
lançado como uma novidade, em um mês
depois vem outra melhor.
Pontos Positivos: Não Digitais
Estimula a criatividade do professor de sala de aula
pois ele terá que buscar recurso para chamar a
atenção do aluno visto que ele vive num mundo
digitalizado.
Estimula o aluno a criar a partir do seu próprio
conhecimento.
O diálogo verbal com pessoas presentes
estimulando a afetividade.
Deve ser inserida na escola por que certos
contextos não permitem a utilização de tecnologias
digitais por falta de acesso
As tecnologias não digitais estão presentes
a todo o momento e são de fácil acesso.
O aluno que não tem acesso as tecnologias
digitais fica de certa forma prejudicado em
função do mercado de trabalho que          é
altamente tecnológico, após a revolução
industrial.
A informação é mais restrita, por falta de
conexão de rede ficando somente pelo
dialogo verbal, leitura e escrita.
As tecnologias fazem do nosso cotidiano
uma maratona      e automaticamente    um
estresse.
Percebe-se que hoje já está quase tudo se
resolvendo num “clique”.
As tecnologias mudam o comportamento
das pessoas, como elas pensam e suas
atitudes.
E mesmo os professores que recebem
treinamento para usá-las em sala de aula,
tem uma resistência quanto ao seu uso.
Os professores vivem os dilemas e desafios de um
tempo de transição. Eles foram formados na cultura
oralista e presencial, acostumados a olhar o outro e
interagir no mesmo meio físico de forma síncrona.
Segundo Prensky (2001), os professores que atuam
na escola e possuem mais de vinte anos são
imigrantes no ciberespaço. Ou seja, nasceram em
outro meio e aprenderam a construir conhecimento
de forma diferente do que esta geração denominada
de “nativos” o faz. Borba (2001, p.46) sugere que
“os seres humanos são constituídos por técnicas
que estendem e modificam seu raciocínio e, ao
mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão
constantemente transformando essas técnicas”.
Dessa forma pode-se perceber que a forma de
trabalho do professor imigrante difere e muito da
forma     como     seus  alunos     percebem    o
conhecimento e sua produção. Muitos professores
reclamam que seus alunos lêem pouco, que são
desmotivados para as atividades em sala de aula e
possuem dificuldade de trabalhar em grupo. No
entanto observa-se o mesmo grupo de alunos
interagindo com seus colegas no Orkut2, MSN3 e
desfrutando dos recursos da Internet de forma
criativa e imersiva.
Questões:
AS TECNOLOGIAS PODEM /DEVEM INCORPORAR O
  COTIDIANO ESCOLAR?
Paulo Freire foi um educador que reconheceu as
exigências do seu tempo e as potencialidades dos
recursos tecnológicos. Sempre foi favorável ao uso de
certas tecnologias com rigor metodológico para o se
uso. Ele chegou a usar o projetor de slides, o rádio, a
televisão, gravadores, videocassete e contemplou
curiosamente o computador, entre outros recursos
tecnológicos.
Integrar diferentes ferramentas
computacionais e os conteúdos disciplinares,
possibilitando colocar em prática os
fundamentos teóricos e recriar dinâmicas que
permitam lidar, ao mesmo tempo, com as
inovações oferecidas pela tecnologia, suas
Intenções educacionais e os compromissos
 do sistema de ensino (PRADO; VALENTE,
2003,p.22).
É na escola, no fazer cotidiano, que cresce o
professor. Para Alarcão (2003, p.45) se a
“capacidade reflexiva é inata no ser humano,
ela necessita de contextos que favoreçam o
  seu desenvolvimento, contextos de
liberdade e responsabilidade”.
A noção de professor reflexivo baseia-se
na    consciência    da     capacidade    de
pensamento e reflexão que caracteriza o ser
humano como criativo e não como mero
reprodutor de idéias e práticas que lhe são
exteriores”. A formação reflexiva é uma
estratégia de formação permanente do
professor, ou seja, ele reconstrói a sua
prática a cada dia. Na realidade, esta seria
uma forma contínua de autoformação, onde
ele é sujeito e objeto da ação da
aprendizagem.
O grupo entende que o professor deverá ser
mediador entre a curiosidade do aluno e o
conhecimento a ser passado, não reproduzindo
o que já foi dito, e sim criando novos conceitos
formadores de cidadãos críticos.
O professor não poderá ser substituído pela
tecnologia, ao contrário, a tecnologia não existe
sem ele, pois antes de aprender a teclar
passamos por um professor que usou lápis e
papel e nos ensinou a ler e escrever e ainda é
assim que ocorre hoje e pensamos que é
assim tem que ser.
Nós futuros professores seremos pessoas
tão maravilhosas e tão profissionais e
saberemos usar as tecnologias a nosso
favor e não deixaremos que ela nos
destrua, pelo contrário, sem o homem, a
tecnologia de nada servirá.
              O grupo:
           Eva Laureci da Silva
             Juliana Porfirio
               Letícia Dias
             Lucinara Maciel
ALMEIDA, Maria Elizabeth. ProInfo: Informática e Formação de
Professores – vol.2, Brasília, Seed, 2000.

ALENCAR, Anderson Fernandes .O PENSAMENTO DE PAULO

FREIRE     SOBRE    A TECNOLOGIA:      TRAÇANDO       NOVAS
PERSPECTIVAS..V Colóquio Internacional Paulo Freire – Recife,
19 a 22-setembro 2005

BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e
Educação Matemática - coleção tendências em Educação
Matemática - Autêntica, Belo Horizonte - 2001
Kenski Vani Moreira,. Pratica pedagógica tecnologias e ensino
presencial e a distancia. Papirus SP 2008 disponível em:
http://books.google.com/books?id=dWdWPHkGCEkC&printsec=fr
ontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false

PRENSKY,     Marc.    Digital   Natives,   Digital   Immigrants.
MCBUniversity Press, 2001.

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  • 2.
  • 3. O Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda, indica a palavra “tecnologia” como “um conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade: tecnologia mecânica”. Evidentemente, é dentro das áreas de engenharia que esse termo é mais aplicável, para produtos, processos e sistemas.
  • 4. Procurando autores que apontam os embasamentos da tecnologia, percebe-se que eles partem inicialmente do conceito de técnica para depois apresentar os fundamentos da tecnologia. Em BUENO (1999, p. 81) percebe-se a técnica como integrante e precursora da tecnologia que se tem hoje, a tecnologia moderna em suas várias facetas. FONTE: BUENO, Natalia de Lima. O desafio da formação do educador para o ensino fundamental no contexto da educação tecnológica. Dissertação de Mestrado, PPGTE – CEFET-PR, Curitiba, 1999.
  • 5. O grupo entende tecnologia não digital como sendo aquela que não precisa usar dígitos, ou seja, que tenha um objetivo, uma técnica atribuída e que se propõe a algo. Contudo, o grupo percebe que todas as nossas ações utilizam tecnologias e mesmo as tecnologias não digitais, na maiorias das vezes só existem porque tem uma tecnologia digital que a produz.
  • 6. Tudo o que utilizamos em nossa vida diária, pessoal e profissional- utensílios, livros, giz e apagador, papel, caneta, lápis, sabonetes, talheres... - são formas diferenciadas de ferramentas tecnológicas. Quando falamos da maneira como utilizamos cada ferramenta para realizar determinada ação, referimo-nos à técnica. A tecnologia é o conjunto de tudo isso: as ferramentas e as técnicas que correspondem ao uso que lhe destinamos, em cada época (KENSKI, 2008; p.19).
  • 7. Trazendo a fala da autora para a nossa realidade, pode-se perceber que a tecnologia não é um acontecimento recente e muito menos isolado. Desde que o homem existe, a tecnologia existe também simultaneamente porque ela depende do homem para existir.
  • 8. As tecnologias não digitais são de suma importância e sua adesão no contexto escolar, pois, elas remetem uma parte significativa da educação que foi perdida pelo uso das tecnologias digitais. Exemplos: utilização dos livros didáticos, jogos recreativos, construção de brinquedos com materiais recicláveis, a enxada que o aluno leva pra roça, lápis, caneta além de ampliando a motricidade fina da criança, desenvolvendo também a escrita manual.
  • 9. Por outro lado as tecnologias digitais, principalmente as de comunicação e informação fornecem ao aluno nativo digital uma preparação para o mundo tecnológico a qual ele vai encontrar.
  • 10. Ponto positivo:a tecnologia realiza seu objetivo de comunicação com pouquíssimos esforços. E economiza tempo em algumas atividades que poderia levar horas para as exercer-lás sem ela. Ponto Negativo: Faz o ser humano economizar várias atividades que ele mesmo poderia fazer com suas próprias mãos, atividades que poderia, aumentar sua capacidade de raciocínio, e suas atividades físicas.
  • 11. Outro ponto positivo é que algumas invenções tecnológicas facilitam a nossa vida, assim como o grande avanço na medicina que contribui para a cura de muitas doenças. Entretanto, a tecnologia tem tirado o emprego de muitas pessoas, pois a mão de obra humana tem sido substituída pelas máquinas, a poluição do planeta aumentou, as pessoas estão mais sedentárias, as pessoas estão cada vez mais consumistas pois nunca estão atualizadas porque quando compra algo que acabou de ser lançado como uma novidade, em um mês depois vem outra melhor.
  • 12. Pontos Positivos: Não Digitais Estimula a criatividade do professor de sala de aula pois ele terá que buscar recurso para chamar a atenção do aluno visto que ele vive num mundo digitalizado. Estimula o aluno a criar a partir do seu próprio conhecimento. O diálogo verbal com pessoas presentes estimulando a afetividade. Deve ser inserida na escola por que certos contextos não permitem a utilização de tecnologias digitais por falta de acesso
  • 13. As tecnologias não digitais estão presentes a todo o momento e são de fácil acesso. O aluno que não tem acesso as tecnologias digitais fica de certa forma prejudicado em função do mercado de trabalho que é altamente tecnológico, após a revolução industrial. A informação é mais restrita, por falta de conexão de rede ficando somente pelo dialogo verbal, leitura e escrita.
  • 14. As tecnologias fazem do nosso cotidiano uma maratona e automaticamente um estresse. Percebe-se que hoje já está quase tudo se resolvendo num “clique”. As tecnologias mudam o comportamento das pessoas, como elas pensam e suas atitudes. E mesmo os professores que recebem treinamento para usá-las em sala de aula, tem uma resistência quanto ao seu uso.
  • 15. Os professores vivem os dilemas e desafios de um tempo de transição. Eles foram formados na cultura oralista e presencial, acostumados a olhar o outro e interagir no mesmo meio físico de forma síncrona. Segundo Prensky (2001), os professores que atuam na escola e possuem mais de vinte anos são imigrantes no ciberespaço. Ou seja, nasceram em outro meio e aprenderam a construir conhecimento de forma diferente do que esta geração denominada de “nativos” o faz. Borba (2001, p.46) sugere que “os seres humanos são constituídos por técnicas que estendem e modificam seu raciocínio e, ao mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando essas técnicas”.
  • 16. Dessa forma pode-se perceber que a forma de trabalho do professor imigrante difere e muito da forma como seus alunos percebem o conhecimento e sua produção. Muitos professores reclamam que seus alunos lêem pouco, que são desmotivados para as atividades em sala de aula e possuem dificuldade de trabalhar em grupo. No entanto observa-se o mesmo grupo de alunos interagindo com seus colegas no Orkut2, MSN3 e desfrutando dos recursos da Internet de forma criativa e imersiva.
  • 17. Questões: AS TECNOLOGIAS PODEM /DEVEM INCORPORAR O COTIDIANO ESCOLAR? Paulo Freire foi um educador que reconheceu as exigências do seu tempo e as potencialidades dos recursos tecnológicos. Sempre foi favorável ao uso de certas tecnologias com rigor metodológico para o se uso. Ele chegou a usar o projetor de slides, o rádio, a televisão, gravadores, videocassete e contemplou curiosamente o computador, entre outros recursos tecnológicos.
  • 18. Integrar diferentes ferramentas computacionais e os conteúdos disciplinares, possibilitando colocar em prática os fundamentos teóricos e recriar dinâmicas que permitam lidar, ao mesmo tempo, com as inovações oferecidas pela tecnologia, suas Intenções educacionais e os compromissos do sistema de ensino (PRADO; VALENTE, 2003,p.22).
  • 19. É na escola, no fazer cotidiano, que cresce o professor. Para Alarcão (2003, p.45) se a “capacidade reflexiva é inata no ser humano, ela necessita de contextos que favoreçam o seu desenvolvimento, contextos de liberdade e responsabilidade”.
  • 20. A noção de professor reflexivo baseia-se na consciência da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não como mero reprodutor de idéias e práticas que lhe são exteriores”. A formação reflexiva é uma estratégia de formação permanente do professor, ou seja, ele reconstrói a sua prática a cada dia. Na realidade, esta seria uma forma contínua de autoformação, onde ele é sujeito e objeto da ação da aprendizagem.
  • 21. O grupo entende que o professor deverá ser mediador entre a curiosidade do aluno e o conhecimento a ser passado, não reproduzindo o que já foi dito, e sim criando novos conceitos formadores de cidadãos críticos. O professor não poderá ser substituído pela tecnologia, ao contrário, a tecnologia não existe sem ele, pois antes de aprender a teclar passamos por um professor que usou lápis e papel e nos ensinou a ler e escrever e ainda é assim que ocorre hoje e pensamos que é assim tem que ser.
  • 22. Nós futuros professores seremos pessoas tão maravilhosas e tão profissionais e saberemos usar as tecnologias a nosso favor e não deixaremos que ela nos destrua, pelo contrário, sem o homem, a tecnologia de nada servirá. O grupo: Eva Laureci da Silva Juliana Porfirio Letícia Dias Lucinara Maciel
  • 23. ALMEIDA, Maria Elizabeth. ProInfo: Informática e Formação de Professores – vol.2, Brasília, Seed, 2000. ALENCAR, Anderson Fernandes .O PENSAMENTO DE PAULO FREIRE SOBRE A TECNOLOGIA: TRAÇANDO NOVAS PERSPECTIVAS..V Colóquio Internacional Paulo Freire – Recife, 19 a 22-setembro 2005 BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação Matemática - coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo Horizonte - 2001 Kenski Vani Moreira,. Pratica pedagógica tecnologias e ensino presencial e a distancia. Papirus SP 2008 disponível em: http://books.google.com/books?id=dWdWPHkGCEkC&printsec=fr ontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants. MCBUniversity Press, 2001.