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Antonio Vallisneri
Antonio Vallisneri (03 maio de 1661 - 18 de janeiro de 1730) foi um cientista
italiano médica, médico e naturalista.
Vallisneri nasceu em Trassilico , uma pequena aldeia na Garfagnana , e formou-se
em medicina em 1684, em Reggio Emilia , sob a orientação de Marcello Malpighi .
Ele estudou em Bolonha, Veneza, Pádua e Parma e segurou as cadeiras de
Medicina prática em primeiro lugar e Medicina Teórica depois na Universidade de Pádua,
entre 1700 e sua morte.
Influenciado por pensadores famosos como Leibniz e Conti Ele pertencia à escola
de Galileu por cientistas experimentais. Ele trabalhou em biologia , botânica , medicina
veterinária , hidrologia ea ciência recém-nascido geologia .
Vallisneri morreu em Pádua em 1730.
Ele é conhecido por ser um dos primeiros pesquisadores em medicina para
propuseram abandonando as teorias aristotélicas de uma abordagem experimental baseada
nos princípios científicos sugeridos por Galileo Galilei . Vallisneri afirmou que o
conhecimento científico é melhor adquirido através da experiência e raciocínio. Este
princípio foi seguido em suas dissecações anatômicas e descrições de cuidadosamente
elaborado insetos . Por essa razão, sua carreira médica estava no centro da polêmica, já que
muitos de seus contemporâneos não podiam abandonar as teorias medievais predominantes,
mesmo em face da flagrante evidência experimental.
Ele também era profundamente interessado nas ciências naturais, e ao longo de sua
vida recebeu vários espécimes de animais, minerais e outros objetos naturais. Infelizmente o
seu método científico era limitado quando se trata de interpretar evidências fósseis no cimo
das montanhas, a única possibilidade de que ele permitiu foi um dilúvio bíblico milagroso (
geologia do Dilúvio ) como a causa para a sua deposição.
John Needham
John Turberville Needham (Londres, Inglaterra, 10 de setembro de 1713-Bruxelas,
Bélgica, 30 de dezembro de 1781): naturalista inglês, extremo defensor da Abiogênese, fez
várias experiências com frascos de vidro contendo "caldos nutritivos" abertos, fechados com
rolhas, aquecidos ou não, conseguindo proliferação de microorganismos em todos os casos.
Onde os microorganismos só poderiam ter aparecido através da "geração espontânea" já que
os caldos foram aquecidos e as possíveis formas vivas foram eliminadas e os frascos,
levemente fechados, impediram a entrada de formas vivas presentes no ar. Dizia que existia
um tipo de "força vital" que era responsável pelo aparecimento dos microorganismos.Porém,
um padre e biólogo chamado Lazzaro Spallanzani, repetiu os mesmos experimentos de
Needham com pequenas adaptações(ele fechou adequadamente os fracos e os levou a fervura
por 1 hora matando os microorganismos presentes no caldo), e observou, depois de alguns
dias, que o caldo nutritivo se manteve estéril. Needham defendeu-se dizendo que não
aquecera muito para não destruir o "princípio ativo", existente nos caldos. Spallanzani
deixou os caldos em contato com o ar para provar que não havia "matado" o princípio ativo,
só que não conseguiu provar que a qualidade do ar não era alterada com a fervura, mesmo
com o aparecimento de organismo no caldo após o contato com o ar. Com essa experiencia, a
Abiogênese ganhou força novamente. Sua queda só veio com os experimentos de Louis
Pasteur.
Lazzaro Spallanzani
Lazzaro Spallanzani, italiano (Scandiano, 10 de Janeiro de 1729 — Pavia, 12 de Fevereiro
de 1799) foi um padre, fisiologista e um estudioso das ciências naturais. Educado num
colégio de jesuítas, Spallanzani abandonou os seus estudos em Direito na Universidade de
Bolonha para se dedicar à ciência. O seu trabalho centrou-se na investigação da teoria da
geração espontânea. Com suas experiências, Spallanzani mostrou que os micróbios movem-
se pelo ar e que podem ser eliminados por fervura.
Seu intuito era derrubar as idéias de John Needham, que através de seus experimentos havia
"comprovado" que a vida poderia surgir espontaneamente de um caldo nutritivo, colocado
em um recipiente vedado e aquecido até sua fervura. O problema do experimento de
Needham eram os recipientes, que não foram bem vedados, permitindo a entrada de
microorganismos e a contaminação do caldo nutritivo, e uma fervura branda, que
possivelmente não haveria matado todos os microrganismos que já estavam no caldo
nutritivo. Spallanzani mostra que com os recipientes vedados de outra maneira mais eficiente
e realizando a fervura por mais tempo, a vida não surge espontaneamente.
Porém Needham retrucou afirmando que com aquela fervura Spallanzani havia acabado com
o ar dos recipientes, impossibilitando o surgimento da vida. Realmente o experimento
acabava com o oxigênio dos frascos. A controvérsia só veio a ser esclarecida mais tarde, com
as descobertas de Louis Pasteur.
Além disso, aprofundou os estudos de René-Antoine Reaumur, ao demonstrar que o suco
gástrico era um factor decisivo na digestão. Obteve suco gástrico fazendo um animal engolir
um tubo atado a um fio para posteriormente o retirar cheio do suco digestivo. Com este suco
realizava experiências sobre a digestão no estômago. Para assegurar as condições correctas
de temperatura, mantinha os tubos de ensaio nas suas axilas, dispensando assim a
necessidade de um termostato (que não existia na altura). Também fez experiências com
animais, fazendo com que estes engolissem pedaços de carne presos por fios, que depois
recuperava para observar a progressão da disgestão, assim como os fazia engolir objectos
metálicos. Também estudou o fenómeno nele próprio, engolindo, numa das vezes, uma
saqueta de tela contendo pão e carne. Deixou ficar a saqueta durante 2 dias, retirando-a
repetidamente para verificar a evolução da digestão. Concluíu que, ao fim de 18 horas, a
carne era completamente digerida mas o pão ficava intacto.
Louis Pasteur
Louis Pasteur (Dole, 27 de dezembro de 1822 — Marnes-la-Coquette, 28 de setembro de
1895) foi um cientista francês.1
Suas descobertas tiveram enorme importância na história da
química e da medicina.
É lembrado por suas notáveis descobertas das causas e prevenções de doenças. Entre seus
feitos mais notáveis pode-se citar a redução da mortalidade por febre puerperal, e a criação
da primeira vacina contra a raiva. Seus experimentos deram fundamento para a teoria
microbiológica da doença. Foi mais conhecido do público em geral por inventar um método
para impedir que leite e vinho causem doenças, um processo que veio a ser chamado
pasteurização.2
Ele é considerado um dos três principais fundadores da microbiologia,
juntamente com Ferdinand Cohn e Robert Koch. Pasteur também fez muitas descobertas no
campo da química, principalmente a base molecular para a assimetria de certos cristais.3
Seu
corpo está enterrado sob o Instituto Pasteur em Paris, em um mausoléu decorado por
mosaicos em estilo bizantino que lembram suas realizações.4
Stanley Miller
Stanley Lloyd Miller (7 de Março de 1930 - 20 de Maio de 2007), nasceu em Oakland,
Califórnia. Ele se formou em química pela Universidade da Califórnia em Berkeley em 1951
e fez doutorado na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma
bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade
Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou
sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira
vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey,
que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller, ou mesmo como "Sopa Orgânica".
Sua experiência
O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (Alguns dizem 1953), sob a supervisão de
Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num
recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva -
uma mistura de hidrogênio, água, amônia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas
para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento
espontâneo de glicina e a alanina que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas.
Este experimento é considerado um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da
vida, embora novos enfoques tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à
improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porem muitas
pessoas já refizeram o experimento, e em todos os casos aconteceram a mesma coisa.
Desde então conhecido como "Experimento de Stanley-Miller" ou a "Sopa Orgânica" foi
publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável -
era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas
condições especiais da Terra primitiva.
Sua Morte
Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava
lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira
acadêmica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York
Times", a causa da morte foi parada cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos.
"Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de
química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e foi orientado em sua pós-
graduação pelo famoso cientista. "E ele foi um líder naquele campo por muitas décadas,
mantendo-se ativo até mesmo após seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi o
experimento de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da
vida num campo respeitável de investigação."
Aleksandr Oparin
Aleksandr Oparin (1894-1980) foi um bioquímico russo que retomou e aprofundou os
estudos sobre a origem da vida, por volta de 1920, segundo a Teoria da evolução química,
juntamente com o biólogo inglês John Burdon S. Haldane (1892-1964). Essa teoria foi
proposta inicialmente por Thomas Huxley (1825-1895).
Nessa teoria, a vida teve origem a partir da evolução de compostos químicos inorgânicos,
que se combinaram formando diversos tipos de moléculas orgânicas simples, como
aminoácidos, carboidratos, bases nitrogenadas, etc., que por sua vez se combinaram
formando moléculas mais complexas como lipídios, ácidos nucléicos, proteínas, que se
agruparam formando estruturas complexas, dando origem aos seres vivos.
Segundo Oparin, a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos e no início sua temperatura era
muito elevada. O resfriamento e a solidificação da crosta ocorreram mais tarde, por volta de
2,5 bilhões de anos. As temperaturas do planeta iam diminuindo gradativamente, e com isso,
a água que evaporava se condensava na atmosfera e caía novamente, sob a forma de chuva,
que evaporavam novamente, pois as temperaturas ainda eram muito elevadas. Nessa época
aconteceram tempestades torrenciais todos os dias, durante milhões de anos.
Alguns cientistas acreditam que cerca de 1018 toneladas de matéria foram agregadas ao
planeta Terra através de colisões com asteróides. Essas colisões provocavam um aumento na
temperatura.
A atmosfera primitiva era composta por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio, que se ligaram formando os compostos amônia (NH3), metano (CH4),
hidrogênio (H2) e vapor de água (H2O). Nessa época ainda não havia gás oxigênio (O2),
nem nitrogênio (N2).
Com o ciclo de chuvas e tempestades havia muitas descargas elétricas. Essas descargas
atuavam sobre as moléculas, promovendo ligações químicas e formando moléculas mais
complexas, como os aminoácidos.
Com o resfriamento da Terra, começou a formação de áreas alagadas e exposição das rochas.
Essas imensas áreas alagadas deram origem aos oceanos. A água da chuva arrastava os
compostos para as rochas. O calor das rochas promoveu ligações químicas entre as
moléculas presentes, originando proteinóides, cadeias de aminoácidos, etc.
Essa moléculas, conforme a temperatura da terra ia diminuindo, iam se tornando mais
complexas e fazendo cada vez mais ligações, transformando a água dos oceanos em grandes
sopas orgânicas. As proteínas formadas foram se aglomerando, até formar os coacervados.
Em algum momento dessa evolução, os coacervados evoluíram e adquiriram a capacidade de
se alimentar e reproduzir, dando origem a um ser vivo primitivo muito simples.

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  • 1. Antonio Vallisneri Antonio Vallisneri (03 maio de 1661 - 18 de janeiro de 1730) foi um cientista italiano médica, médico e naturalista. Vallisneri nasceu em Trassilico , uma pequena aldeia na Garfagnana , e formou-se em medicina em 1684, em Reggio Emilia , sob a orientação de Marcello Malpighi . Ele estudou em Bolonha, Veneza, Pádua e Parma e segurou as cadeiras de Medicina prática em primeiro lugar e Medicina Teórica depois na Universidade de Pádua, entre 1700 e sua morte. Influenciado por pensadores famosos como Leibniz e Conti Ele pertencia à escola de Galileu por cientistas experimentais. Ele trabalhou em biologia , botânica , medicina veterinária , hidrologia ea ciência recém-nascido geologia . Vallisneri morreu em Pádua em 1730. Ele é conhecido por ser um dos primeiros pesquisadores em medicina para propuseram abandonando as teorias aristotélicas de uma abordagem experimental baseada nos princípios científicos sugeridos por Galileo Galilei . Vallisneri afirmou que o conhecimento científico é melhor adquirido através da experiência e raciocínio. Este princípio foi seguido em suas dissecações anatômicas e descrições de cuidadosamente elaborado insetos . Por essa razão, sua carreira médica estava no centro da polêmica, já que muitos de seus contemporâneos não podiam abandonar as teorias medievais predominantes, mesmo em face da flagrante evidência experimental. Ele também era profundamente interessado nas ciências naturais, e ao longo de sua vida recebeu vários espécimes de animais, minerais e outros objetos naturais. Infelizmente o seu método científico era limitado quando se trata de interpretar evidências fósseis no cimo das montanhas, a única possibilidade de que ele permitiu foi um dilúvio bíblico milagroso ( geologia do Dilúvio ) como a causa para a sua deposição. John Needham John Turberville Needham (Londres, Inglaterra, 10 de setembro de 1713-Bruxelas, Bélgica, 30 de dezembro de 1781): naturalista inglês, extremo defensor da Abiogênese, fez várias experiências com frascos de vidro contendo "caldos nutritivos" abertos, fechados com rolhas, aquecidos ou não, conseguindo proliferação de microorganismos em todos os casos. Onde os microorganismos só poderiam ter aparecido através da "geração espontânea" já que os caldos foram aquecidos e as possíveis formas vivas foram eliminadas e os frascos, levemente fechados, impediram a entrada de formas vivas presentes no ar. Dizia que existia um tipo de "força vital" que era responsável pelo aparecimento dos microorganismos.Porém, um padre e biólogo chamado Lazzaro Spallanzani, repetiu os mesmos experimentos de Needham com pequenas adaptações(ele fechou adequadamente os fracos e os levou a fervura por 1 hora matando os microorganismos presentes no caldo), e observou, depois de alguns
  • 2. dias, que o caldo nutritivo se manteve estéril. Needham defendeu-se dizendo que não aquecera muito para não destruir o "princípio ativo", existente nos caldos. Spallanzani deixou os caldos em contato com o ar para provar que não havia "matado" o princípio ativo, só que não conseguiu provar que a qualidade do ar não era alterada com a fervura, mesmo com o aparecimento de organismo no caldo após o contato com o ar. Com essa experiencia, a Abiogênese ganhou força novamente. Sua queda só veio com os experimentos de Louis Pasteur. Lazzaro Spallanzani Lazzaro Spallanzani, italiano (Scandiano, 10 de Janeiro de 1729 — Pavia, 12 de Fevereiro de 1799) foi um padre, fisiologista e um estudioso das ciências naturais. Educado num colégio de jesuítas, Spallanzani abandonou os seus estudos em Direito na Universidade de Bolonha para se dedicar à ciência. O seu trabalho centrou-se na investigação da teoria da geração espontânea. Com suas experiências, Spallanzani mostrou que os micróbios movem- se pelo ar e que podem ser eliminados por fervura. Seu intuito era derrubar as idéias de John Needham, que através de seus experimentos havia "comprovado" que a vida poderia surgir espontaneamente de um caldo nutritivo, colocado em um recipiente vedado e aquecido até sua fervura. O problema do experimento de Needham eram os recipientes, que não foram bem vedados, permitindo a entrada de microorganismos e a contaminação do caldo nutritivo, e uma fervura branda, que possivelmente não haveria matado todos os microrganismos que já estavam no caldo nutritivo. Spallanzani mostra que com os recipientes vedados de outra maneira mais eficiente e realizando a fervura por mais tempo, a vida não surge espontaneamente. Porém Needham retrucou afirmando que com aquela fervura Spallanzani havia acabado com o ar dos recipientes, impossibilitando o surgimento da vida. Realmente o experimento acabava com o oxigênio dos frascos. A controvérsia só veio a ser esclarecida mais tarde, com as descobertas de Louis Pasteur. Além disso, aprofundou os estudos de René-Antoine Reaumur, ao demonstrar que o suco gástrico era um factor decisivo na digestão. Obteve suco gástrico fazendo um animal engolir um tubo atado a um fio para posteriormente o retirar cheio do suco digestivo. Com este suco realizava experiências sobre a digestão no estômago. Para assegurar as condições correctas de temperatura, mantinha os tubos de ensaio nas suas axilas, dispensando assim a necessidade de um termostato (que não existia na altura). Também fez experiências com animais, fazendo com que estes engolissem pedaços de carne presos por fios, que depois recuperava para observar a progressão da disgestão, assim como os fazia engolir objectos metálicos. Também estudou o fenómeno nele próprio, engolindo, numa das vezes, uma saqueta de tela contendo pão e carne. Deixou ficar a saqueta durante 2 dias, retirando-a repetidamente para verificar a evolução da digestão. Concluíu que, ao fim de 18 horas, a carne era completamente digerida mas o pão ficava intacto.
  • 3. Louis Pasteur Louis Pasteur (Dole, 27 de dezembro de 1822 — Marnes-la-Coquette, 28 de setembro de 1895) foi um cientista francês.1 Suas descobertas tiveram enorme importância na história da química e da medicina. É lembrado por suas notáveis descobertas das causas e prevenções de doenças. Entre seus feitos mais notáveis pode-se citar a redução da mortalidade por febre puerperal, e a criação da primeira vacina contra a raiva. Seus experimentos deram fundamento para a teoria microbiológica da doença. Foi mais conhecido do público em geral por inventar um método para impedir que leite e vinho causem doenças, um processo que veio a ser chamado pasteurização.2 Ele é considerado um dos três principais fundadores da microbiologia, juntamente com Ferdinand Cohn e Robert Koch. Pasteur também fez muitas descobertas no campo da química, principalmente a base molecular para a assimetria de certos cristais.3 Seu corpo está enterrado sob o Instituto Pasteur em Paris, em um mausoléu decorado por mosaicos em estilo bizantino que lembram suas realizações.4 Stanley Miller Stanley Lloyd Miller (7 de Março de 1930 - 20 de Maio de 2007), nasceu em Oakland, Califórnia. Ele se formou em química pela Universidade da Califórnia em Berkeley em 1951 e fez doutorado na Universidade de Chicago, concluído em 1954. Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) e outros cinco anos na Universidade Columbia, antes de se instalar na Universidade da Califórnia em San Diego - onde terminou sua carreira científica. Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida. Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, por seu trabalho feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller, ou mesmo como "Sopa Orgânica". Sua experiência O grande feito do cientista foi realizado em 1952 (Alguns dizem 1953), sob a supervisão de Harold Urey (1893-1981), quando ambos estavam na Universidade de Chicago. Num recipiente projetado para ser uma versão artificial da [suposta] atmosfera terrestre primitiva - uma mistura de hidrogênio, água, amônia e metano -, a dupla disparou cargas elétricas para simular o efeito de raios, e o resultado, após uma semana, aconteceu o aparecimento espontâneo de glicina e a alanina que são aminoácidos - moléculas orgânicas não complexas. Este experimento é considerado um marco histórico nas pesquisas a respeito da origem da vida, embora novos enfoques tenham questionado a sua validade, devido, em parte, à improbabilidade de uma atmosfera altamente redutora na terra primitiva, porem muitas pessoas já refizeram o experimento, e em todos os casos aconteceram a mesma coisa. Desde então conhecido como "Experimento de Stanley-Miller" ou a "Sopa Orgânica" foi publicado em 15 de maio de 1953 pela revista científica Science, com um impacto notável -
  • 4. era a primeira demonstração de como moléculas orgânicas poderiam ter surgido nas condições especiais da Terra primitiva. Sua Morte Stanley Miller morreu no dia 20 de maio de 2007, aos 77 anos. Desde 1999, Miller estava lutando contra os efeitos de uma série de derrames, que o impediam de prosseguir na carreira acadêmica. Segundo declaração de seu irmão, Donald, ao jornal americano "The New York Times", a causa da morte foi parada cardíaca. Ele nunca se casou, nem deixou filhos. "Stanley Miller foi o pai da química da origem da vida", disse Jeffrey Bada, professor de química marinha da Universidade da Califórnia em San Diego e foi orientado em sua pós- graduação pelo famoso cientista. "E ele foi um líder naquele campo por muitas décadas, mantendo-se ativo até mesmo após seu primeiro derrame, em novembro de 1999. Foi o experimento de Miller que quase da noite para o dia transformou o estudo da origem da vida num campo respeitável de investigação." Aleksandr Oparin Aleksandr Oparin (1894-1980) foi um bioquímico russo que retomou e aprofundou os estudos sobre a origem da vida, por volta de 1920, segundo a Teoria da evolução química, juntamente com o biólogo inglês John Burdon S. Haldane (1892-1964). Essa teoria foi proposta inicialmente por Thomas Huxley (1825-1895). Nessa teoria, a vida teve origem a partir da evolução de compostos químicos inorgânicos, que se combinaram formando diversos tipos de moléculas orgânicas simples, como aminoácidos, carboidratos, bases nitrogenadas, etc., que por sua vez se combinaram formando moléculas mais complexas como lipídios, ácidos nucléicos, proteínas, que se agruparam formando estruturas complexas, dando origem aos seres vivos. Segundo Oparin, a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos e no início sua temperatura era muito elevada. O resfriamento e a solidificação da crosta ocorreram mais tarde, por volta de 2,5 bilhões de anos. As temperaturas do planeta iam diminuindo gradativamente, e com isso, a água que evaporava se condensava na atmosfera e caía novamente, sob a forma de chuva, que evaporavam novamente, pois as temperaturas ainda eram muito elevadas. Nessa época aconteceram tempestades torrenciais todos os dias, durante milhões de anos. Alguns cientistas acreditam que cerca de 1018 toneladas de matéria foram agregadas ao planeta Terra através de colisões com asteróides. Essas colisões provocavam um aumento na temperatura. A atmosfera primitiva era composta por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que se ligaram formando os compostos amônia (NH3), metano (CH4), hidrogênio (H2) e vapor de água (H2O). Nessa época ainda não havia gás oxigênio (O2), nem nitrogênio (N2).
  • 5. Com o ciclo de chuvas e tempestades havia muitas descargas elétricas. Essas descargas atuavam sobre as moléculas, promovendo ligações químicas e formando moléculas mais complexas, como os aminoácidos. Com o resfriamento da Terra, começou a formação de áreas alagadas e exposição das rochas. Essas imensas áreas alagadas deram origem aos oceanos. A água da chuva arrastava os compostos para as rochas. O calor das rochas promoveu ligações químicas entre as moléculas presentes, originando proteinóides, cadeias de aminoácidos, etc. Essa moléculas, conforme a temperatura da terra ia diminuindo, iam se tornando mais complexas e fazendo cada vez mais ligações, transformando a água dos oceanos em grandes sopas orgânicas. As proteínas formadas foram se aglomerando, até formar os coacervados. Em algum momento dessa evolução, os coacervados evoluíram e adquiriram a capacidade de se alimentar e reproduzir, dando origem a um ser vivo primitivo muito simples.