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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA/CAMPUS GUAJARÁ-MIRIM
DEPARTAMENTO ACADEMICO DE CIENCIAS SOCIAS E AMBIENTAIS-DASCA
GRADUAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL
DOCENTE: Dr° J. Rodolfo D. de Oliveira Granha e
Dra. Ana Lucy Caproni.
DISCENTES: Fabiana de Freitas Tomazi,Lívia Rodrigues
de Alencar e Neri de Lima Júnior.
DISCIPLINA: Gestão de Unidades de Conservação.
Introdução
Definição
Ecorregiões Tipos de Solo
Processo de
Desertificação
Flora
Considerações
Finais
• A caatinga é uma região predominantemente voltada para atividades agropastoris
e apresenta condições climáticas desfavoráveis, com ciclos de secas frequentes. As
pesquisas realizadas nestes ambientes demonstram uma realidade de processos
negativos sobre a fauna, bem como sua estreita ligação com a atuação do homem
sobre o meio, principalmente sobre os solos, onde os processos erosivos se
intensificam e constituem os indícios mais marcantes da desertificação.
• A questão da degradação torna-se mais complexa quando se diferenciam os vários
tipos de impactos que podem ocorrer em virtude das atividades antrópicas no uso
inadequado dos recursos naturais. E, ao se considerar que o poder de alteração do
homem sobre o meio aumentou exponencialmente nos últimos anos, sem que
houvesse uma conscientização equivalente das consequências, este poder pode
acarretar uma aceleração dos processos de desertificação (JESUS, 1992).Processos
que interferem não só no meio ambiente, mas sim em toda questão social,
econômica e política que os envolve.
• Assim sendo, a presente revisão bibliográfica tem como objetivo geral
identificar o Bioma Caatinga e como objetivos específicos: descrever o bioma,
expor os tipos de solos, explicar como ocorre a desertificação na caatinga e por fim,
aprofundar-se na hidrologia que está interligada com a flora da região.
• Caatinga (do tupi: mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o
que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado
em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada
apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as
folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. Ocupam quase 10% do
território nacional, com 736.833 km², a Caatinga abrange os estados do Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e
norte de Minas Gerais.
O Seminário de Planejamento Eco regional da Caatinga, realizado pela The
Nature Conservancy do Brasil em parceria com a Associação Plantas do
Nordeste em 2000 propõe ecorregiões no bioma Caatinga.
a) Complexo do Campo Maior: localizado quase integralmente no Piauí e sudoeste do
Maranhão. Consiste nas regiões que sofrem inundações periódicas nas planícies
sedimentares;
b) Complexo do Ibiapaba-Araripe, composto pelas Chapadas da Ibiapaba e do Araripe;
c) Depressão Sertaneja Setentrional, desde a fronteira norte de Pernambuco, estende-se
pela maior parte dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará e prolonga-se
até uma pequena faixa ao norte do Piauí. A principal característica desta ecorregião
são as chuvas irregulares ao longo do ano. É a área mais seca da caatinga;
d) Planalto da Borborema: abrange partes do Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco e Alagoas. O relevo movimentado e altitudes superiores delimitam a região;
• e) Depressão Sertaneja Meridional: corresponde à maior parte do bioma.
Representa a paisagem típica do sertão nordestino. Distingue-se da Depressão
Sertaneja Setentrional por apresentar maior regularidade de chuvas e maior
ocorrência de corpos de água temporários.
• f) Dunas do São Francisco: localiza-se no centro-oeste do bioma. É caracterizado
pelas dunas de areias quartzosas;
• g) Complexo da Chapada Diamantina: localiza-se no centro-sul do bioma e
corresponde à parte mais alta da caatinga. É a região de menor temperatura.
Apresenta ilhas de campos rupestres nas partes mais altas, cercadas de caatinga
nas regiões mais baixas e;
• h) Raso da Catarina: localiza-se no centro-leste do bioma. Caracteriza-se pela
caatinga arbustiva de areia muito densa.
• Aspecto da Bacia do Jatobá-
Tucano e similares e solos
representativos.
(a) Paisagem de Neossolo
Quartzarênico Órtico
(b) Latossolo Amarelo;
(c) Planossolo
(d) Luvissolo .
Aspecto das Superfícies
Cársticas e solos
representativos.
(a) Paisagem;
(b) Cambissolo Háplico;
(c) Vertissolo Háplico;
(d) Chernossolo Rêndzico.
Aspecto dos Tabuleiros
Costeiros e solos
representativos.
(a) Paisagem;
(a) Argissolo Amarelo;
(a) Latossolo Amarelo;
(a) Neossolo
Quartzarênico.
• hhh Aspecto das Dunas
Continentais onde
predominam
Neossolos
Quartzarênicos.
A desertificação é o processo de
destruição do potencial produtivo da terra
através de atividades humanas agindo sobre
ecossistemas frágeis, com baixa capacidade
de regeneração. Em geral, a desertificação
ocorre em zonas áridas, semiáridas e
subúmidas secas,(Agenda 21,1992).
• a) Bahia: Corresponde a 9,3% da superfície estadual (52,5 mil Km²) em
processo de desertificação.
• b) Pernambuco: Dados (Sema 1986) mostram que cerca de 25 Km² (25%) do
estado estão tomados pela desertificação.
• c) Piauí: 1.241 Km² da área piauiense encontram-se em acelerado processo
de desertificação.
• d) Sergipe: Estão em processo de desertificação no Sergipe cerca de
223Km².
• e) Rio Grande do Norte: Representa 40% do estado tomado pela
desertificação.
• f) Ceará: A área desertificada corresponde a 1.451 Km² no município de
Irauçuba;
• g) Paraíba: A região do semiárido é a mais propensa ao processo de
desertificação, principalmente onde os solos são utilizados de maneira irracional.
A desertificação atinge cerca de 27.750 Km² (49,2%), abrangendo 68 municípios.
As consequências da desertificação podem ser divididas em quatro grandes grupos, como
mencionados a seguir:
• Sociais:
a) Abandono das terras por parte da população mais pobre (migrações);
b) Diminuição da qualidade de vida;
c) Desestruturação das famílias como unidades produtivas.
• Econômicas e institucionais:
a) Queda na produção e produtividade agrícola;
b) Diminuição da renda e do consumo da população;
c) Desorganização dos mercados nacionais e regionais;
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• Urbanas:
• a) Crescimento da pobreza urbana devido às migrações;
• b) Aumento da poluição e problemas ambientais urbanos.
• Recursos naturais e clima:
• a) Perda de biodiversidade (flora e fauna);
• b) Perdas de solo por erosão;
• c) Diminuição da disponibilidade efetiva dos recursos hídricos devido ao assoreamento de
rios e reservatórios;
• d) Aumento das secas edáficas por incapacidade de retenção de água dos solos;
• e) Aumento da pressão antrópica em outros ecossistemas.
• Os rios que fazem parte da caatinga brasileira são, em maioria, intermitentes ou
temporários, isto quer dizer que estes rios secam em períodos em que não chove.
No caso deste bioma, onde há escassez de chuva durante maior parte do ano, os
rios que nascem na região ficam secos por longos períodos.
• O lençol freático é muito pobre, pois o solo da caatinga (cristalino) é pouco
permeável, dificultando a infiltração da água, que permanece na superfície,
porém é logo evaporada devida à alta temperatura média da região. A maioria
dos rios é de planalto, e o rio que corta a região é o São Francisco que tem um
grande destaque nessa região e é a principal bacia da caatinga.
• Os principais afluentes da caatinga são: Rio Corrente , Rio das Velhas, Rio
Grande, Rio Jacaré, Rio Paracatu, Rio Paramirim, Rio Urucuia, Rio Verde Grande e
Rio Carinhanha.
• A transposição do rio São Francisco é o projeto de deslocamento de parte das
águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como
"Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste
Setentrional".
A transposição do rio São Francisco será dividida em dois eixos:
• Eixo Norte - com 400 km de extensão, levará água para os sertões de
Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, alimentando quatro rios, três sub-
bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes
e Chapéu. O ponto de captação de águas será próximo à cidade de Cabrobó (PE).
• Eixo Leste - percorrerá uma distância de aproximadamente 220 km, partindo
da Barragem de Itaparica (PE) até alcançar o Rio Paraíba (PB), abastecendo o agreste
desses dois estados.
A flora da Caatinga tem características peculiares, apresentando uma estrutura
resistente e adaptada às condições áridas, por isso são chamadas xerófilas.
A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12
metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo,
abaixo de 2 metros.
De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, 932 espécies vegetais
ocupam os solos da Caatinga, das quais 318 são endêmicas, sendo as
bromélias e os cactos as principais famílias de plantas da região.
A caatinga necessita de estratégias especificas para problemas
específicos do bioma, eficiência na implantação de políticas
publicas eficientes e dinâmicas que coloquem o tema caatinga e
degradação ambiental como tema central de pesquisas e
programas para que o bioma não perca sua identidade
exclusivamente brasileira.
As pesquisas científicas no bioma devem ocorrer de forma mais
frequente, sendo que é o bioma brasileiro com menor área
protegida e onde há várias espécies endêmicas, com destaque que
a caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro.
Imagens:
• http://www.atitudessustentaveis.com.br/sem-categoria/conheca-biodiversidade-da-caatinga/
• http://blogs.diariodonordeste.com.br/gestaoambiental/bioma-caatinga/parceria-r-6-milhoes-para-caatinga/
• http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/tag/manejo-na-caatinga/
• http://vozespoeticasdacaatinga.blogspot.com.br/2011/08/voz-poetica-de-fatima-alves-poetisa-da_30.html
• http://www.irpaa.org/galeria/1
• http://www.panoticias.com.br/2014/02/banco-do-nordeste-e-a-queima-da-caatinga/
• http://caatinga102.tumblr.com/post/49600785386/seca-na-caatinga-uma-triste-e-infelizmente
• http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga
• http://painelsustentavel.blogspot.com.br/2012/04/amazonia-o-cerrado-o-pantanal-mata.html
• http://www.onordeste.com/blogs/index.php?titulo=Recursos+do+Projeto+S%C3%A3o+Francisco+apoiam+pesquisa+da+flora+na+Caati
nga&notid=11868&id_user=33
• http://meioambiente.culturamix.com/natureza/a-vegetacao-do-ceara-terra-da-caatinga
• http://biodiversidadedacaatinga.wordpress.com/
• http://ambientedeluz.blogspot.com.br/2010/07/biomas-brasileiros-caatinga.html
• http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/piaui-tem-o-maior-parque-de-caatinga-do-brasil?tag=biodiversidade
• http://envolverde.com.br/noticias/governo-anuncia-r-348-milhoes-para-pesquisas-na-caatinga/
• http://mata-branca.blogspot.com.br/2011/05/introducao-caatinga.html
• http://www.acaatinga.org.br/index.php/o-bioma/sobre-o-bioma/caracterizacao/mapa/
• http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/biomas-brasileiros-parte-5-caatinga-558287.shtml
• http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/caatinga.htm
• AB’SÁBER, A. N. 1977. Os domínios morfoclimáticos da América do Sul.Primeira aproximação. Geomorfologia
52: 1-21.
• CAVALCANTI, Nilton de Brito. Fatos e Fotos da Caatinga. Disponível em :
<http:/fatosefotosdacaatinga.blogspot.com>, acessado no dia 18 de julho de 2014.
• PRADO, D. E. As Caatingas da América do Sul. In.: LEAL, I. R. & TABARELLI, M.
(Eds.) Ecologia e Conservação da Caatinga. Editora Universitária: UFPE. 2003.
• IBAMA - Ecossistemas Brasileiras: Caatinga. Disponível em: <www.ibama.gov.br/ecossistemascaating>,
acessado no dia 18 de julho de 2014.
• Ministério do Meio Ambiente. Curso sobre análise de planos de manejo florestal sustentável no bioma
Caatinga. Paraíba: Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Departamento de Florestas, 2008.
• Ministério do Meio Ambiente, 2010. Monitoramento dos biomas brasileiros:Bioma Caatinga. Brasília: MMA.
• BRAGA, Rômulo Cavalcanti. Plantas nativas da Caatinga, bioma rico e pouco conhecido-27/10/2010. Disponível
em: <www.paisagismodigetal.com /noticias/default.aspx?>,acessado no dia 18 de julho de 2014.
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CAATINGA

  • 1. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA/CAMPUS GUAJARÁ-MIRIM DEPARTAMENTO ACADEMICO DE CIENCIAS SOCIAS E AMBIENTAIS-DASCA GRADUAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL DOCENTE: Dr° J. Rodolfo D. de Oliveira Granha e Dra. Ana Lucy Caproni. DISCENTES: Fabiana de Freitas Tomazi,Lívia Rodrigues de Alencar e Neri de Lima Júnior. DISCIPLINA: Gestão de Unidades de Conservação.
  • 2. Introdução Definição Ecorregiões Tipos de Solo Processo de Desertificação Flora Considerações Finais
  • 3. • A caatinga é uma região predominantemente voltada para atividades agropastoris e apresenta condições climáticas desfavoráveis, com ciclos de secas frequentes. As pesquisas realizadas nestes ambientes demonstram uma realidade de processos negativos sobre a fauna, bem como sua estreita ligação com a atuação do homem sobre o meio, principalmente sobre os solos, onde os processos erosivos se intensificam e constituem os indícios mais marcantes da desertificação. • A questão da degradação torna-se mais complexa quando se diferenciam os vários tipos de impactos que podem ocorrer em virtude das atividades antrópicas no uso inadequado dos recursos naturais. E, ao se considerar que o poder de alteração do homem sobre o meio aumentou exponencialmente nos últimos anos, sem que houvesse uma conscientização equivalente das consequências, este poder pode acarretar uma aceleração dos processos de desertificação (JESUS, 1992).Processos que interferem não só no meio ambiente, mas sim em toda questão social, econômica e política que os envolve. • Assim sendo, a presente revisão bibliográfica tem como objetivo geral identificar o Bioma Caatinga e como objetivos específicos: descrever o bioma, expor os tipos de solos, explicar como ocorre a desertificação na caatinga e por fim, aprofundar-se na hidrologia que está interligada com a flora da região.
  • 4. • Caatinga (do tupi: mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. Ocupam quase 10% do território nacional, com 736.833 km², a Caatinga abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais.
  • 5. O Seminário de Planejamento Eco regional da Caatinga, realizado pela The Nature Conservancy do Brasil em parceria com a Associação Plantas do Nordeste em 2000 propõe ecorregiões no bioma Caatinga. a) Complexo do Campo Maior: localizado quase integralmente no Piauí e sudoeste do Maranhão. Consiste nas regiões que sofrem inundações periódicas nas planícies sedimentares; b) Complexo do Ibiapaba-Araripe, composto pelas Chapadas da Ibiapaba e do Araripe; c) Depressão Sertaneja Setentrional, desde a fronteira norte de Pernambuco, estende-se pela maior parte dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará e prolonga-se até uma pequena faixa ao norte do Piauí. A principal característica desta ecorregião são as chuvas irregulares ao longo do ano. É a área mais seca da caatinga; d) Planalto da Borborema: abrange partes do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O relevo movimentado e altitudes superiores delimitam a região;
  • 6. • e) Depressão Sertaneja Meridional: corresponde à maior parte do bioma. Representa a paisagem típica do sertão nordestino. Distingue-se da Depressão Sertaneja Setentrional por apresentar maior regularidade de chuvas e maior ocorrência de corpos de água temporários. • f) Dunas do São Francisco: localiza-se no centro-oeste do bioma. É caracterizado pelas dunas de areias quartzosas; • g) Complexo da Chapada Diamantina: localiza-se no centro-sul do bioma e corresponde à parte mais alta da caatinga. É a região de menor temperatura. Apresenta ilhas de campos rupestres nas partes mais altas, cercadas de caatinga nas regiões mais baixas e; • h) Raso da Catarina: localiza-se no centro-leste do bioma. Caracteriza-se pela caatinga arbustiva de areia muito densa.
  • 7. • Aspecto da Bacia do Jatobá- Tucano e similares e solos representativos. (a) Paisagem de Neossolo Quartzarênico Órtico (b) Latossolo Amarelo; (c) Planossolo (d) Luvissolo .
  • 8. Aspecto das Superfícies Cársticas e solos representativos. (a) Paisagem; (b) Cambissolo Háplico; (c) Vertissolo Háplico; (d) Chernossolo Rêndzico.
  • 9. Aspecto dos Tabuleiros Costeiros e solos representativos. (a) Paisagem; (a) Argissolo Amarelo; (a) Latossolo Amarelo; (a) Neossolo Quartzarênico.
  • 10. • hhh Aspecto das Dunas Continentais onde predominam Neossolos Quartzarênicos.
  • 11. A desertificação é o processo de destruição do potencial produtivo da terra através de atividades humanas agindo sobre ecossistemas frágeis, com baixa capacidade de regeneração. Em geral, a desertificação ocorre em zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas,(Agenda 21,1992).
  • 12. • a) Bahia: Corresponde a 9,3% da superfície estadual (52,5 mil Km²) em processo de desertificação. • b) Pernambuco: Dados (Sema 1986) mostram que cerca de 25 Km² (25%) do estado estão tomados pela desertificação. • c) Piauí: 1.241 Km² da área piauiense encontram-se em acelerado processo de desertificação. • d) Sergipe: Estão em processo de desertificação no Sergipe cerca de 223Km². • e) Rio Grande do Norte: Representa 40% do estado tomado pela desertificação. • f) Ceará: A área desertificada corresponde a 1.451 Km² no município de Irauçuba; • g) Paraíba: A região do semiárido é a mais propensa ao processo de desertificação, principalmente onde os solos são utilizados de maneira irracional. A desertificação atinge cerca de 27.750 Km² (49,2%), abrangendo 68 municípios.
  • 13. As consequências da desertificação podem ser divididas em quatro grandes grupos, como mencionados a seguir: • Sociais: a) Abandono das terras por parte da população mais pobre (migrações); b) Diminuição da qualidade de vida; c) Desestruturação das famílias como unidades produtivas. • Econômicas e institucionais: a) Queda na produção e produtividade agrícola; b) Diminuição da renda e do consumo da população; c) Desorganização dos mercados nacionais e regionais; d) Instabilidade política.
  • 14. • Urbanas: • a) Crescimento da pobreza urbana devido às migrações; • b) Aumento da poluição e problemas ambientais urbanos. • Recursos naturais e clima: • a) Perda de biodiversidade (flora e fauna); • b) Perdas de solo por erosão; • c) Diminuição da disponibilidade efetiva dos recursos hídricos devido ao assoreamento de rios e reservatórios; • d) Aumento das secas edáficas por incapacidade de retenção de água dos solos; • e) Aumento da pressão antrópica em outros ecossistemas.
  • 15. • Os rios que fazem parte da caatinga brasileira são, em maioria, intermitentes ou temporários, isto quer dizer que estes rios secam em períodos em que não chove. No caso deste bioma, onde há escassez de chuva durante maior parte do ano, os rios que nascem na região ficam secos por longos períodos. • O lençol freático é muito pobre, pois o solo da caatinga (cristalino) é pouco permeável, dificultando a infiltração da água, que permanece na superfície, porém é logo evaporada devida à alta temperatura média da região. A maioria dos rios é de planalto, e o rio que corta a região é o São Francisco que tem um grande destaque nessa região e é a principal bacia da caatinga. • Os principais afluentes da caatinga são: Rio Corrente , Rio das Velhas, Rio Grande, Rio Jacaré, Rio Paracatu, Rio Paramirim, Rio Urucuia, Rio Verde Grande e Rio Carinhanha.
  • 16. • A transposição do rio São Francisco é o projeto de deslocamento de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". A transposição do rio São Francisco será dividida em dois eixos: • Eixo Norte - com 400 km de extensão, levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, alimentando quatro rios, três sub- bacias do São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e Chapéu. O ponto de captação de águas será próximo à cidade de Cabrobó (PE). • Eixo Leste - percorrerá uma distância de aproximadamente 220 km, partindo da Barragem de Itaparica (PE) até alcançar o Rio Paraíba (PB), abastecendo o agreste desses dois estados.
  • 17. A flora da Caatinga tem características peculiares, apresentando uma estrutura resistente e adaptada às condições áridas, por isso são chamadas xerófilas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, 932 espécies vegetais ocupam os solos da Caatinga, das quais 318 são endêmicas, sendo as bromélias e os cactos as principais famílias de plantas da região.
  • 18.
  • 19. A caatinga necessita de estratégias especificas para problemas específicos do bioma, eficiência na implantação de políticas publicas eficientes e dinâmicas que coloquem o tema caatinga e degradação ambiental como tema central de pesquisas e programas para que o bioma não perca sua identidade exclusivamente brasileira. As pesquisas científicas no bioma devem ocorrer de forma mais frequente, sendo que é o bioma brasileiro com menor área protegida e onde há várias espécies endêmicas, com destaque que a caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro.
  • 20. Imagens: • http://www.atitudessustentaveis.com.br/sem-categoria/conheca-biodiversidade-da-caatinga/ • http://blogs.diariodonordeste.com.br/gestaoambiental/bioma-caatinga/parceria-r-6-milhoes-para-caatinga/ • http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/tag/manejo-na-caatinga/ • http://vozespoeticasdacaatinga.blogspot.com.br/2011/08/voz-poetica-de-fatima-alves-poetisa-da_30.html • http://www.irpaa.org/galeria/1 • http://www.panoticias.com.br/2014/02/banco-do-nordeste-e-a-queima-da-caatinga/ • http://caatinga102.tumblr.com/post/49600785386/seca-na-caatinga-uma-triste-e-infelizmente • http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga • http://painelsustentavel.blogspot.com.br/2012/04/amazonia-o-cerrado-o-pantanal-mata.html • http://www.onordeste.com/blogs/index.php?titulo=Recursos+do+Projeto+S%C3%A3o+Francisco+apoiam+pesquisa+da+flora+na+Caati nga&notid=11868&id_user=33 • http://meioambiente.culturamix.com/natureza/a-vegetacao-do-ceara-terra-da-caatinga • http://biodiversidadedacaatinga.wordpress.com/ • http://ambientedeluz.blogspot.com.br/2010/07/biomas-brasileiros-caatinga.html • http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/piaui-tem-o-maior-parque-de-caatinga-do-brasil?tag=biodiversidade • http://envolverde.com.br/noticias/governo-anuncia-r-348-milhoes-para-pesquisas-na-caatinga/ • http://mata-branca.blogspot.com.br/2011/05/introducao-caatinga.html • http://www.acaatinga.org.br/index.php/o-bioma/sobre-o-bioma/caracterizacao/mapa/ • http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/biomas-brasileiros-parte-5-caatinga-558287.shtml • http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/caatinga.htm
  • 21. • AB’SÁBER, A. N. 1977. Os domínios morfoclimáticos da América do Sul.Primeira aproximação. Geomorfologia 52: 1-21. • CAVALCANTI, Nilton de Brito. Fatos e Fotos da Caatinga. Disponível em : <http:/fatosefotosdacaatinga.blogspot.com>, acessado no dia 18 de julho de 2014. • PRADO, D. E. As Caatingas da América do Sul. In.: LEAL, I. R. & TABARELLI, M. (Eds.) Ecologia e Conservação da Caatinga. Editora Universitária: UFPE. 2003. • IBAMA - Ecossistemas Brasileiras: Caatinga. Disponível em: <www.ibama.gov.br/ecossistemascaating>, acessado no dia 18 de julho de 2014. • Ministério do Meio Ambiente. Curso sobre análise de planos de manejo florestal sustentável no bioma Caatinga. Paraíba: Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Departamento de Florestas, 2008. • Ministério do Meio Ambiente, 2010. Monitoramento dos biomas brasileiros:Bioma Caatinga. Brasília: MMA. • BRAGA, Rômulo Cavalcanti. Plantas nativas da Caatinga, bioma rico e pouco conhecido-27/10/2010. Disponível em: <www.paisagismodigetal.com /noticias/default.aspx?>,acessado no dia 18 de julho de 2014.