O documento descreve três tipos de estúdios de rádio, incluindo:
1) Estúdio tradicional com mesa de mixagem e microfones para entrevistas e programas;
2) Estúdio de operação automática com computador, mesa de mixagem e fontes de áudio digitais;
3) Estúdio digital inteiramente automatizado controlado por computador com touchscreen.
2. O ESTÚDIO DE RÁDIO
Estúdio de transmissão
de Rádio
Operação automática –
uma sala
1. Tape deck
2. MD1
3. CD1
4. MIC DE OPERAÇÃO
AUTOMÁTICA
5. MIC CONVIDADOS 1 E
2
6. DAT 1
7. COMPUTADOR 1 E 2
6. O ESTÚDIO DE RÁDIO
Estúdio de transmissão
de Rádio
Estúdio tradicional – pode
ter um operador
sonoplasta.
1. Tape deck
2. MD1
3. CD1
4. MIC DE OPERAÇÃO
AUTOMÁTICA
5. MIC CONVIDADOS 1,
2, 3, 4 ...
6. DAT 1
7. COMPUTADOR 1 E 2
9. Estúdio 1
Estúdio tradicional, dirigido a partir de sua sala de controle. A área do estúdio contém
mesas e cadeiras com dois ou mais microfones para entrevistas, narração ou peças
radiofônicas simples. A monitoração é feita por alto-falante ou, quando os canais dos
microfones estiverem abertos, por fones de ouvido para cada pessoa, conforme
necessário. A monitoração normalmente transmite a saída da mesa de mixagem, mas
pode ser ajustada para captar qualquer entrada para o programa, por exemplo, uma
chamada telefónica externa. Os fones de ouvido também transmitem comunicação da
área de controle, que, por sua vez, contêm a mesa de mixagem com o número de
canais exigido pela complexidade do programa, neste caso 10. Podem ser dispostos
segundo a exigência do operador, p. ex., tape deck 1, tape deck 2, fontes externas,
microfones l, 2,3, DAT l, DAT 2, CD l, CD 2.0 computador pode também reproduzir
material sonoro por um canal. Um minidisco pode substituir o tape deck ou a DAT.
Fontes como aparelhos de CD e toca-discos só são conectados quando necessário. As
fontes externas talvez incluam a sala de redação, telefone, ou outras fontes remotas,
estúdios ou redes. Uma matriz comutadora ou painel de conexão toma cada fonte
passível de ser transferida para qualquer faderde canal. Um segundo operador é
usado para verificar e preparar as fitas, minidiscos, DATS ou CDS para reprodução, seja
com sinalização, seja por inidalização remota, ativada pela abertura do fader. Esse
estúdio foi projetado para a produção de programas bem dinâmicos ou complexos, tais
como noticiários longos com muitos locutores, convidados e inserções gravadas.
10. Mesa de Mixagem
Recursos de uma mesa de mixagem simples de
seis canais. Cada fonte do programa é
conectada ao mixador para que tenha seu
próprio fader de canal e controles associados.
Cada soquete (não aparece na figura) tem um
comutador de sensibilidade de mic/line
(microfone/linha) para compensar baixos níveis
de entrada, por exemplo de um microfone, ou de
uma entrada de alto nível, como de um aparelho
de CD. Na prática, varia: em algumas mesas o
fade-up é feito movendo-se o fader na direção do
operador; muitas, porém, é fechado na posição
proximal. Afastando o fader de sua posição de
base, você pode acender a luz vermelha "no ar",
silenciar o alto-falante ou operar equipamento de
"inicialização remota". Cada canal também tem:
•um botão de pré-fade para ouvir e medir uma
fonte individual sem fade-up;
•um pan-pot para jogar a fonte para a direita ou
para a esquerda num quadro estéreo;
•duas saídas auxiliares, independentes da
mixagem principal do programa;
•equalização para eliminar ou enfatizar
frequências.
11. CONTROLES
Logo na entrada do canal encontramos o controle de ganho (gain, trim,
sensitivity). Esse controle atenua, ou reforça, o sinal de entrada. É importante não
confundi-lo com o volume que atua na saída no canal. Atenuamos o ganho quando o canal
está distorcendo (saturando) e aumentamos o ganho quando percebemos que está
faltando sinal na entrada da mesa.
Passemos ao equalizador, primeiramente podemos encontrar uma chave que liga ou
desliga o equalizador (EQ), na posição desligada o sinal passa pelo equalizador
sem sofrer nenhuma mudança. A seção de equalização pode ter diversas variantes,
mas o mais comum é termos agudo, um ou dois controles de médios e grave.
Após o equalizador temos os controles das saídas auxiliares. Elas podem ser de dois tipos:
"pre-fader" e "post-fader." Os auxiliares pre-fader são utilizados para monitoração (retornos
de palco) e os auxiliares"post-fader", às vezes indicados como "EFF", “EFX” ou "effect" em
algumas mesas, são utilizados para ligação de efeitos. A diferença entre os dois tipos é
que em um a saída é tomada antes do controle de volume do canal (pre) e no outro a saída
é tomada após o controle de volume (post) e portanto se cortarmos o volume do canal
cortamos também a saída auxiliar.
Prosseguindo, encontramos mais um botão giratório, só que esse leva o som junto com ele
para lado que você o virar, é o botão que nos dá uma visão panorâmica do canal, o lado
em que o som vai sair, só do lado direito, só do lado esquerdo, igual para os dois lados ou
um pouco mais para um lado do que para outro, essa é a função do botão PAN.
Chegou a hora daquele botão do contra, é o Mute, pressionando-o você corta o som do
canal deixando-o mudo como o nome já diz.
12. CONTROLES
Temos agora os botões de solo para ouvirmos o som do canal ou dos canais selecionados
no fone de ouvido. O solo pode ser antes do controle de volume (AFL) ou após o controle
de volume (PFL) que é o mais comum.
Temos também o controle deslizante de volume, mais conhecido como "fader”. Ao lado do
fader, nas mesas com subgrupos temos os botões que endereçam o canal para
os pares de subgrupos que selecionarmos e/ou diretamente para o master através do
botão mix (ou L/R).
Acabamos o bloco dos canais, agora vamos para a "master section" a seção de saída da
mesa. Ela fica no canto direito ou no meio da mesa, dependendo do modelo. Nela temos
os subgrupos através dos quais facilitamos nossa mixagem, criando controles de
volume de blocos, por exemplo, endereçando-se os canais de uma bateria para um
subgrupo, para aumentarmos ou diminuirmos o volume da bateria como um todo
mexemos no volume do subgrupo. Cada par de subgrupo costuma ter um par de faders,
com seus respectivos PAN's e botões solo e um botão muito importante (Mix, L/R) que
endereça o subgrupo para o master, assim ele pode funcionar como subgrupo ou como
um sub-master (mais um master para alguma outra função).
O master é o volume principal da mesa, pode também ser indicado como L/R ou Main.
Hoje é cada vez mais comum as mesas possuírem o master estéreo normal e mais um
master mono com a mistura dos dois canais, sendo que podemos usar as saídas mono e
estéreo ao mesmo tempo. Junto ao master costumamos ter botão de solo e um botão de
mute geral da mesa.
14. ESTÚDIO 2
Estúdio de operação automática Mic. p/ convidado l
com mixador de 12 canais e Mic. p/ convidado 2
várias fontes de programa. O
computador pode fazer parte de DAT l
um sistema : capaz de transmitir DAT 2
material de áudio a partir de um Computador l
repertório central, ou pode ser
do tipo "independente", capaz Computador 2
de gravar ou reproduzir do disco
rígido. Um layout típico seria: A monitoração é feita por
Tape deck medidores estéreos e de pre-
fade, auto-falantes e fones de
MD l ouvido.
MD 2
CD l
CD 2
Mic. de op. automática l
16. ESTÚDIO 3
Estúdio digital de operação automática. A simplicidade de
operação é obtida removendo-se fontes de programa para
uma sala central do computador. Os ícones da tela tipo
touch-screen fornecem equalização variável para cada
canal, conectando tudo o que for necessário a cada fader-
sala de redação, material pré-gravado, CDS, fontes externas,
eco, rede de sustentação etc. O computador pode ser
programado de modo que a entrada de uma senha pessoal
imediatamente disponha o layout da mesa segundo a
preferência de cada apresentador. As telas de informação
mostram a sequência de transmissão do programa, boletins
noticiosos ou atualizações, previsão do tempo, detalhes
sobre chamadas telefônicas externas, horário da
programação, os maiores sucessos musicais etc. Quando
fora do ar, essa disposição também é utilizada como suite de
edição digital para fazer pacotes e gravar voice-overs etc.
17. FOTO 1 - PULSAR – PROGRAMA QUE EFETUA A PROGRAMAÇÃO E O
PLAYLIST DA RÁDIO
FOTO 2 – ESTÚDIO DE GRAVAÇÃO AUTOMÁTICO COM UM
COMPUTADOR, MESA DE MIXAGEM, HÍBRIDA, RETORNO. OS
MICROFONES FICAM NA CABINE DE GRAVAÇÃO.
18. FOTO 2 - PULSAR – PROGRAMA QUE EFETUA A PROGRAMAÇÃO E O
PLAYLIST DA RÁDIO
FOTO 1 – ESTÚDIO DE OPERAÇÃO AUTOMÁTICA
19. MICROFONES
O QUE É UM MICROFONE?
O microfone pode ser considerado nosso “ouvido
eletrônico”. Ele faz a Transformação de energia
acústica em energia elétrica, e a forma que esse
microfone faz essa conversão é que determina o
tipo em que ele se enquadra.
20. MICROFONE –
Podemos dividir os microfones em 2 grandes grupos:
dinâmicos condensadores
Os microfones dinâmicos
O condensador capta uma
são muito utilizados ao
maior gama de detalhes de
vivo, por sua maior rejeição
um instrumento ou uma voz,
a ruídos de manuseio e
sendo largamente utilizado
sons indesejáveis vindos
em estúdios de gravação.
de instrumentos próximos a
ele.
21. QUAL O MELHOR FORMATO DE MICROFONE PARA CADA
SITUAÇÃO?
Microfone de mão- O tipo mais comum
de microfone, podendo ser segurado com
a mão, apoiado em um pedestal ou até
mesmo ser deixado no chão. É o formato
utilizado por cantores, palestrantes,
repórteres. Apresenta um isolantes de
vibração internamente, que permitem que
ele seja manuseado sem causar
interferências.
Microfone de Lapela- É um aparelho de
tamanho muito pequeno, que é colocado
geralmente junto ao corpo da pessoa,
preso á roupa, deixando as mãos livres,
sendo mais discreto que o microfone de
mão. É muito usado em entrevistas de
estúdio.
22. QUAL O MELHOR FORMATO DE MICROFONE PARA CADA
SITUAÇÃO?
Microfone ShotGun-. Possui o
formato de um longo tubo, capta
sons de distâncias maiores.
geralmente é utilizado em situações
onde não se pode colocar o
microfone muito perto da fonte
emissora e precisa-se eliminar sons
provenientes das proximiaddes
laterais.
Microfone PZM- feito para captar o
som de várias pessoas, pois iguala
o volume de todos os sons captados
ao seu alcance.
23. QUAL O MELHOR FORMATO DE MICROFONE PARA CADA
SITUAÇÃO?
Microfone de Contato- Para captação de
sons em contato direto coma fonte sonora.
Microfone de Estúdio- Feitos para
estúdios de gravação.
Microfone sem fio- Geralmente de lapela
ou de mão,são microfones que não
necessitam de fio. O aparelho converte as
unidades de som em sinal elétrico, que
depois de ser enviado a um transmissor, é
encaminhada a um receptor, que o
transforma novamente em sinal audio.
24. QUAIS SÃO OS TIPOS DE DIRECIONALIDADE QUE EXISTEM?
Os microfones omnidirecionais são os
que captam os sons de todas as direções.
Os microfones bidirecionais são os que Cardióide
captam sons de duas direções opostas.
Os microfones cardióides respondem
melhor aos sons vindos de frente.
omnidirecional
Os microfones hipercardióides são muito
Bidirecional
sensíveis aos sons frontais, com pouca
sensibilidade para os sons vindos da parte
da trás. São os microfones ShotGun.
25. DICAS PARA UMA BOA PERFORMANCE AO VIVO: TÉCNICA
DE MICROFONE PARA LOCUTORES
Você pode criar uma sensação mais intimista ao se aproximar
do microfone. Isto é especialmente verdadeiro com
microfones condensadores supersensíveis, mas lembre-se de
que os ruídos da boca, como estalos e cliques, serão
acentuados.
Distancie-se do microfone se estiver realizando uma tarefa de
vendas hardsell. Você não sobrecarregará o componente e a
perspectiva obtida ao distanciar-se do microfone acentuará a
mensagem.
Aproxime-se do microfone quando estiver numa situação na
qual existam muitos ruídos.
Afaste-se do microfone se tiver uma voz
grave e profunda, que soa indefinida.
Como regra geral, trabalhe a cerca de 15 cm da maioria dos
microfones. A distância variará, logicamente, com o tipo e
com a circunstância, mas 15 cm é uma boa referência. (Use
sempre fones de ouvido para medir sua qualidade vocal.)
26. DICAS PARA UMA BOA PERFORMANCE AO VIVO: TÉCNICA
DE MICROFONE PARA LOCUTORES
Mantenha a mesma distância relativa do microfone Não se
aproxime nem se afaste, a não ser que tenha razões para
fazê-lo. (Você pode, por exemplo, querer criar um efeito mais
intimista para uma parte do conteúdo.) Locutores iniciantes
geralmente têm dificuldade com isso, porque mexem a
cabeça e sem querer ficam em off-microfone ou se
aproximam muito e perdem a nitidez.
Não pegue um microfone conectado quando ele estiver com o
sinal aberto (no ar). Os de estúdio geralmente não têm
abafadores sonoros para manuseio, e o público ouvirá ruídos
indesejáveis.
Se tiver problema ao falar, como estouro de consoantes,
respiração intensa ou outros, tente usar um filtro (antipuff).
Ele bloqueará um pouco do ruído indesejável.
Se acha que precisa dar profundidade à sua voz, use um
microfone cardioide e trabalhe perto dele. Mas não chegue
muito perto, ou sua voz perderá a nitidez.
27. BIBLIOGRAFIA
MCLEISH, Robert. Produção de Rádio. Um guia
abrangente de produção radiofônica..[tradução
Mauro Silva] São Paulo: Summus, 2001.
MOREIRA, Sônia Virgínia. O Rádio no Brasil. Rio
de Janeiro. Editora Rio Fundo, 1989.
PRADO, Magaly. Produção de rádio: um
manual prático. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
HAUSMAN, Carl. Rádio: produção, programação e
performance / Carl Hausman... [et al]; trad. Marlene
Cohen; revisão técnica Alvaro Bufarah - São Paulo:
Cengage Learning, 2010
Hinweis der Redaktion
Microfone de Contato- Para captação de sons em contato direto coma fonte sonora. Microfone de Estúdio- Feitos para estúdios de gravação. Microfone sem fio- Geralmente de lapela ou de mão,são microfones que não necessitam de fio. O aparelho converte as unidades de som em sinal elétrico, que depois de ser enviado a um transmissor, é encaminhada a um receptor, que o transforma novamente em sinal audio.