4. 8. Gondim considera que, para haver literatura, a linguagem precisa distanciar-se da fala cotidiana.
a)
Uma dentre as possibilidades:
• um artista não pode escrever como fala.
• Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.
O narrador considera que o texto literário deve se aproximar da fala cotidiana.
• Há lá ninguém que fale dessa forma!
b) Duas dentre as referências:
• à posse do capital pelo narrador
• ao poder de comando do narrador
• à divisão do trabalho na composição da obra
• à posterior propriedade sobre o produto final, ou seja, o livro
• à escola, representada no texto pelas normas da gramática escolar
• à autoridade religiosa
9. u disse a Gondim que fosse para o Inferno, que ele havia acanalhado o troço. Disse que estava perE
nóstico, estava safado, estava idiota. E lhe perguntei se achava que alguém falava daquela forma.
10. “ignora-se por que”
11. Espera-se que o leitor saia de si para ver o outro ou que use o texto como válvula de escape.
12. “O cais imundo dava-lhe saudade do futuro”
13. Aos ratos da rua do Acre.
14. Uma dentre as formulações:
Os textos são ambos narrados em primeira pessoa.
O ponto de vista é interno à narrativa.
15. O primeiro texto apresenta um tom nostálgico e respeitoso diante do poder e da autoridade do patriarca, avô do personagem-narrador.
segundo satiriza a família e os representantes da ordem social com quem o narrador travou contato.
O
16. “Nos currais do Sobradinho, no debaixo do capotão de meu avô, passei os anos de pequenice, que
pai e mãe perdi no gosto do primeiro leite.”
17. a) Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia.
b) Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais.
c) Disse ele com malícia que o major era um filósofo.
d) O guerreiro Tabajara disse que Caubi tinha voltado.
e) Gritaram em volta que seguisse a dança.
f) “Lopo Alves disse que aquilo ia depressa.
g) Concluiu que ali não estava o que procurava.
18. No texto 8, o narrador em primeira pessoa participa da cena e nela se envolve, revelando uma carga
de afetividade por meio da criação de imagens idealizadas da favela, do uso de intensa adjetivação e
de pontuação expressiva.
texto 9, o ponto de vista do narrador em terceira pessoa cria um distanciamento a partir do qual
No
se escamoteia sua subjetividade. Esse posicionamento mais objetivo é expresso pela descrição meticulosa e desmitificadora de personagens e ambientes.
19. Camões, no início de Os Lusíadas, marca a presença de homens valorosos que pertencem à elite
portuguesa e constroem uma nova nação. Em Macedo, os “varões assinalados” representam a corrupção que consome a pátria.
20. a) palavra é utilizada tanto em sentido denotativo quanto em sentido conotativo (metafórico).
A
b) fasta-se, já que sua personalidade fraca se opõe aos valores do herói clássico, tipicamente
A
romântico.
21. a) vv.1-3, 2-4, 8-10 e 9-11.
b) arte está em criar uma situação que se assemelha à realidade, mas que não a reproduz exataA
mente. Trata-se do conceito de arte como mimesis da realidade.
22. a)
Cria-se uma intensificação do adjetivo. Trata-se de uma forma coloquial de obtenção do superlativo. (Não se admitirá a resposta “ênfase”)
Curso pH
4
Português I
7. b) a frase 1, com indica a relação continente-conteúdo (trem-soldados), como em copo com água.
N
Na frase 2, com indica “em companhia de”. Em 1, com introduz um adjunto adnominal (de trem);
em 2, introduz um adjunto adverbial de companhia.
2.
D
3.
C
4.
C
5. A palavra denotativa “mesmo” pode introduzir o argumento mais forte para a chegada de uma
a)
conclusão. No caso do texto, para a conclusão de que existe preconceito no meio profissional do
entrevistado.
b) função das aspas é marcar a expressão que não foi dita pelo entrevistado, que sequer concorda
A
com ela. Trata-se, portanto, de um índice de polifonia.
6. Substantivo comum concreto.
a)
b) e a empresa passava por um período excelente, em consequência, deveria aumentar e não reS
duzir o salário do funcionário.
Se o funcionário sofreu um corte salarial, não deveria ter ficado satisfeito ou agradecido.
c) Um dentre os conectivos que mantenham o paradoxo:
• logo
• assim
• portanto
Um dentre os conectivos que eliminem o paradoxo:
• mas
• porém
• todavia
• contudo
• entretanto
7. A perda da identidade do personagem em função de sua acomodação aos abusos que lhe são
a)
impostos no trabalho.
personagem pode ser considerado o representante de uma grande massa anônima de emO
pregados que são explorados no ambiente de trabalho.
b) Duas dentre as orações:
• João aceitou passivamente a exploração.
• João transformou-se em um escravo do trabalho.
• João submeteu-se às imposições de seu empregador.
8. que se infere, implicitamente, é que João sempre foi forte e que um dia poderá deixar de sê-lo.
O
9.
Segundo o rapaz, não houve cortes./ Corte esse cabelo, rapaz!
10. “Menor” é comparativo de superioridade e excelente é grau zero.
11. a) advérbio
b) calmamente
12. a) causa
b) Ele virá com tudo pronto.
c) Com a redução do salário
13. No segundo enunciado, tem-se a impressão de que só há mais uma recompensa.
14. Magro, sentia-se com mais leveza, mais agilidade.
A frase nova não dá ideia de processo contínuo que existe na original.
15. Tornaram-se cinza, Valor emotivo (trata-se de metáfora)
16. A preposição “em” marca a coloquialidade. Em seu lugar, a norma culta exigiria o “a”.
17. O eu poemático dá a entender que a pessoa amada tinha outros casos, ou seja, ela nada tinha de pessoa pura ou inocente. Afirmar uma coisa para sugerir o oposto caracteriza a ironia.
18. No poema, “mente” ocorre como verbo e como sufixo formador de advérbio de modo e de intensidade (“inconscientemente”, “imensamente”, “invariavelmente”, “involuntariamente”), e o efeito expressivo é reforçar a mentira: “so/mente”, “inconsciente/mente”.
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9. c) Encerra uma ideia de tempo, indicando algo como “em tal momento”.
d) vírgula enfatiza que essas características não são permanentes, mas circunstanciais. Além disA
so, pode-se acrescentar o fato de que a vírgula separa esses elementos do verbo, deixando mais
evidente a ligação deles com o substantivo “ideias”.
4.
a) Polissíndeto.
b) o caso, trata-se de conferir um ritmo mais expressivo ao texto e ênfase a cada uma das ações
N
descritas.
5. s parênteses ressaltam que se trata de uma ressalva, como bem atesta o operador concessivo “mesO
mo que”.
6. forma você assume valor genérico. Pode fazer referência à pluralidade de interlocutores: o próprio eu
A
poético, o leitor, todo ou qualquer homem que se identifique com a experiência representada no poema.
7. o texto II, a vida na infância e a vida na velhice se assemelham quanto ao aproveitamento intenso
N
de cada instante. Os recursos linguísticos que expressam essa semelhança são o uso da expressão
comparativa tal e qual e o emprego do vocábulo também.
8. o texto I, a expressão trinta segundos representa uma possibilidade rara de experimentar a vida
N
em sua plenitude. No texto II, a expressão cinco minutos representa o tempo usual, cotidianamente
experimentado pelo sujeito.
9. ara que haja polissíndeto, as conjunções devem unir termos sintaticamente equivalentes. Não é o
P
caso de “conhecem a volúpia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos...”, já que o primeiro “e” coordena as orações dos verbos “conhecer” e
“estender-se” e o segundo, os termos “esperas” e “volúpias”.
10. a) Simultaneidade. Conjunções Subordinativas Adverbiais Temporais.
b)
Trecho I. Há contraste entre a impaciência do automóvel e a lentidão dos cavalos, expressas pelos
adjetivos.
11. D
12. Utilização do poder para realizações infantis.
13. O personagem passa da adolescência para a maturidade, da irresponsabilidade para a responsabilidade, desejando primeiro se aproveitar das pessoas sem que elas o reconhecessem, para depois
desejar melhorar a vida dos outros.
14. a) Um dentre os significados abaixo:
• irresponsabilidade
• falta de compromisso
b)
Todas as suas ações, enquanto invisível, por não serem reconhecidas pelos demais, não o responsabilizam por elas, nem mesmo quando ele desejaria ser responsabilizado, isto é, reconhecido.
15. a) Adição.
b) como também/ como ainda/ mas também.
c)
Cria-se uma sensação de destaque ao segundo membro da série, como se ele fosse um arremate
das pretensões do narrador.
16. Trata-se de perguntas retóricas (reflexivas, portanto) que têm a finalidade de negar o valor positivo
que o narrador atribuía às possibilidades de uso da invisibilidade.
17. a)
Como a Beloní, de tão amargurada, nem tomara banho e dormira vestida, percebi que perdera a
viagem.
b) Ambos traduzem ideia de causa.
18. a) ão se pode dizer que a medida é ruim baseando-se apenas no fato de que foi feita pelo presiN
dente.
b) A medida foi feita pelo presidente, mas não se pode dizer que é ruim.
19. No clube — o Águia F. C. é o único —, o salão se abre ao funk e ao charm enquanto nos bares fechados, ficam os velhos seresteiros, por isso é comum de um ponto alto do morro ouvir-se a mistura de
vários sons.
20. O “mas” contrapões as ideias “aparência de velho” e “vigor da juventude”. O “e”, aditivo, introduz a
síntese das características apresentadas.
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11. b) A estrutura de ambas é:
Minhas irmãs brincam
Uma saudade chorava
na sala de jantar.
em cada canto.
9.
B
10. C
11. A
12. D
13. A
14. D
15. A presença das rimas nos versos pares destaca a fala da flor.
16. Sugere-se o passar das águas.
17. Regular. Alternam-se sempre versos de 10 e 6 sílabas.
18. Pela criação metafórica.
19. a) efeito cômico é dado pela possibilidade de Kerr e Peck poderem ser associados, pela semelO
hança sonora, a quer e peque, o que resulta na alteração de classe gramatical – de substantivo
(próprio) a verbo – e, consequentemente, de função sintática.
b) Os vocábulos peque e santinho passam a integrar o mesmo campo semântico, ao estabelecer uma
relação de contraste entre pecado e santidade.
20. B
21. D
22. D
23. C
24. D
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