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Reestruturação produtiva
Brasil
SERVIÇO SOCIAL – 4 PERÍODO
O R I E N TA D O R A : P E R P É T UA
ACADÊMICAS:
LILIA S. CASTRO
L I D I N A LVA L I M A
NOELIA
ROSINEIA
SARA LOBÃO
Reestruturação produtiva
 Fenômeno ligado à globalização, onde as empresas para obterem








maior competitividade a nível global se reestruturam.
A reestruturação produtiva se caracteriza por dois elementos:
- Inovação tecnológica:
- Inovação organizacional:
A reestruturação produtiva veio com a chamada "Terceira Revolução
Industrial" que tem como paradigma o modelo Toyotista.
Profundas mudança no mundo do trabalho;
Afirma-se como oposição ao modelo de produção FordistaTaylorista.
Começa a se desenvolver no Ocidente a partir da década de 70.
O toyotismo é o modo de organização do trabalho e da produção
capitalista adequado à era das novas máquinas da automação
flexível, que constituem uma nova base técnica para o sistema do
capital, e da crise estrutural de superprodução, com seus mercados
restritos;
Taylorismo
Baseia-se nos seguintes princípios:
 Mecanização da produção: repassa o saber do trabalhador para a
máquina, sempre que possível;
 O estudo dos tempos e movimentos: buscar a maneira certa de executa
uma tarefa, com o menor gasto de tempo e energia possível.
 Seleção e treinamento "científico": definir um perfil adequado à tarefa a
ser executada, com apoio de profissionais das áreas de psicologia e
serviço social.
 Plano de incentivo salarial: incentivar monetariamente o trabalhador,
pagando-o por peça produzida ou hora trabalhada ;

Fordismo
 Produção estandardizada(padronizada) na linha de montagem da

indústria automobilística. O tempo de produção passou a ser
determinado pelo fluxo da linha de montagem, fixando o trabalhador ao
seu posto e estabelecendo o conceito de "tempo imposto".
 O Fordismo não é uma ruptura com Taylor. Ele dá as bases técnicas e
culturais para um novo impulso na "revolução" da produção, feita
principalmente pela indústria automobilística.
 Economia em grande escala e a padronização dos produtos.
1° período –final de 70 e início de
80 O início do processo : a difusão
dos CCQs
 CCQs ( Círculos de Controle de Qualidade);
 foi no final dos anos de 1970 e inicio da década

de 1980;
 As técnicas japonesas, particularmente os círculos
de controle de qualidade(ccqs) requerem um
maior comprometimento do trabalhador, um
maior envolvimento, que passa a ser chamado de
“colaborador “.
 Os sindicatos lançaram-se a um processo de
oposição aos CCQs.
2°periodo- 1984 a 1985
Reestruturação “Defensiva”
 Caracteriza-se pela rápida difusão dos equipamentos e pela busca

de novas formas de organização do trabalho;
 Baseada,sobretudo,nas técnicas japonesas.
 Apesar do esforço inovador quanto aos equipamentos, o quadro
brasileiro
mostra alta defasagem em relação aos países
desenvolvidos:
-Menores índices de robotização;
-Menores porcentagens em automação comparada a 90
montadoras de 15 países;

Difusão de just In time
 Forma organizacional que está associada á regularização da

produção e á tecnologia de grupo, em como a incorporação do
controle de qualidade por meio do CEP(controle estatístico de
processo);
Resistência do Empresariado
 Em adotar o trabalho em equipe;
 Em adotar medidas que permitissem uma efetiva participação dos

trabalhadores nas decisões caracterizando como conservador o processo
brasileiro.

Brasileirização das técnicas brasileira
 Rígida divisão do trabalho com prescrição industrial das tarefa;
 Ausência de autonomia dos operários na definição dos modelos de

trabalho;
 Poucas mudanças na organização do trabalho;
As empresas brasileiras opuseram participação dos trabalhadores nos
trabalhos de programação, mantendo dessa forma a separação Taylorista
entre execução e concepção
Aspectos negativos :
- altos custos;
- Baixo volume de produção de artesanato;
- Desqualificação do trabalho
- Distancia entre planejamento e execução da produção em massa;
As principais características das políticas de gestão do trabalho
brasileiro contrárias ao modelo japonês:

 Altas taxas de rotatividade;
 Recurso indiscriminado às demissões como forma de enfrentamento

das crises econômicas;
 Fraco investimento em treinamento;
 Estimulo à competição entre os trabalhadores;
 Complexas estruturas hierárquicas com grandes diferenciais de
trabalho;
3 Período- Inicia nos anos 1990A abertura do mercado e a “epidemia”
da competitividade
Nessa fase as empresas passaram a concentrar seus esforços nas
estratégias organizacionais e na adoção de novas formas de gestão de
trabalho mais compatíveis com as necessidades de flexibilização da
produção e com o envolvimento dos trabalhadores coma a qualidade
e a produtividade.
Fatores que ajudaram a empurrar as empresas à inovação:
 aprofundamento da crise econômica a partir de 90 diminuiu
brutalmente o mercado interno.
 A política de abertura adotada pelo governo Collor obrigou as
empresas a melhorarem suas estratégias de produtividade e
qualidade para fazer frente à concorrência internacional.
Reação das empresas
 Caráter

parcial – Resistência: pouca efetividade quanto a
modernização dos equipamentos e aos novos métodos
organizacionais e de gestão da mão-de-obra.
 Com a difusão dos Programas de Qualidade e Produtividade: [...] as
empresas estavam se preocupando mais com a estabilização dos
trabalhadores, o treinamento, a simplificação das estruturas de
cargos e salários , e a diminuição dos níveis hierárquicos, ao mesmo
tempo que vinham buscando melhorar o relacionamento com os
operários dentro das fábricas e diminuir os conflitos nos ambientes
de trabalho.
Características
 Novo perfil do trabalhador: participante,consciente,responsável e










polivalente;
Resistência do empresariado em adotar o trabalho em equipe;
Caráter conservador do processo brasileiro;
Autoritarismo sempre presente;
Gestão participativa: baseava-se numa incorporação individual
dos trabalhadores, que excluía todo e qualquer canal de
representação de seus interesses enquanto categoria social, mas
revela também que a participação que as gerências buscavam se
limitava apenas àquelas decisões referentes aos problemas
cotidianos da produção relacionados com custos, produtividade e
qualidade dos produtos.
Desemprego crescente;
Exclusão dos trabalhadores mais idosos;
Baixa escolaridade;
Precarização do emprego e do trabalho;
 Processo muito heterogêneo;
 Meta principal dos treinamentos: modificar comportamentos;
 Treinamentos dos trabalhadores: boa parte do esforço empresarial









direcionado
ao
treinamento
destinava-se
a
programas
comportamentais ou motivacionais que caracterizam basicamente
pela preocupação em despertar nos trabalhadores uma postura
cooperativa com relação às estratégias gerenciais e que não podem
ser confundidas com treinamentos destinados a formar
trabalhadores mais qualificados.
Descentralização das empresas;
Terceirização (estratégia principal e mais utilizada no Brasil);
Implementação do just in time externo;
Divisão sexual do trabalho;
Questão da estabilização: demissões em massa;
Divisões dos ativistas ,lideres sindicais e representantes de comissões
de fabrica;
Terceirização
 A terceirização é uma estratégia empresarial que transfere

algumas atividades que anteriormente eram feitas no
interior das empresas para fora da mesma.
 Eximindo-se a empresa dos
salários e encargos
trabalhistas antes pagos a funcionários internos .Estes
serviços passam a ser executados por empresas terceiras
por sua própria conta e risco de forma autônoma,
assumindo o risco do seu próprio negócio.
 O principal objetivo da terceirização é reduzir os custos
com instalações e manutenção de equipamentos e dos
custos diretamente relacionados ao trabalho como
despesas com admissão e demissão, treinamento,
benefícios sociais.
Em direção a uma
modernização sistêmica?
 O processo de reestruturação ganhou novo fôlego, aprofundando-se de










maneira significativa, especialmente nos setores mais competitivos;
A modernização sistêmica;
Processo de descentralização das empresas;
- áreas de serviços;
- as áreas produtivas;
Terceirização;
Estudos de casos isolados/estudos em cadeias produtivas em conjunto;
Reestruturação no setor é fruto de uma combinação de fatores ,tais como
abertura comercial, a crescente integração, o redirecionamento dos
estímulos governamentais ao investimento produtivo e a redefinição do
lugar do país na divisão do trabalho;
Divisão de trabalho e precarização do trabalho nas empresas do último elo
de cadeia(trabalho mal pago ,desqualificado ,repetitivo ,parcelado);
Trabalho da mulher(desqualificadas e destituídas);
Referências bibliográficas
LEITE, márcia– o trabalho e sociedade em transformação(mudanças
produtivas e atores sociais);2003
PINTO, geraldo -a organização do trabalho no século 20 (taylorismo,
fordismo e toyotismo);2010
Google
GOMES, maria- o debate sobre a reestruturação no Brasil;2007
PELIANO, josé - a reestruturação produtiva e a qualificação para o
trabalho;1987

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Reestruturação Produtiva - Brasil

  • 1. Reestruturação produtiva Brasil SERVIÇO SOCIAL – 4 PERÍODO O R I E N TA D O R A : P E R P É T UA ACADÊMICAS: LILIA S. CASTRO L I D I N A LVA L I M A NOELIA ROSINEIA SARA LOBÃO
  • 2. Reestruturação produtiva  Fenômeno ligado à globalização, onde as empresas para obterem       maior competitividade a nível global se reestruturam. A reestruturação produtiva se caracteriza por dois elementos: - Inovação tecnológica: - Inovação organizacional: A reestruturação produtiva veio com a chamada "Terceira Revolução Industrial" que tem como paradigma o modelo Toyotista. Profundas mudança no mundo do trabalho; Afirma-se como oposição ao modelo de produção FordistaTaylorista. Começa a se desenvolver no Ocidente a partir da década de 70. O toyotismo é o modo de organização do trabalho e da produção capitalista adequado à era das novas máquinas da automação flexível, que constituem uma nova base técnica para o sistema do capital, e da crise estrutural de superprodução, com seus mercados restritos;
  • 3. Taylorismo Baseia-se nos seguintes princípios:  Mecanização da produção: repassa o saber do trabalhador para a máquina, sempre que possível;  O estudo dos tempos e movimentos: buscar a maneira certa de executa uma tarefa, com o menor gasto de tempo e energia possível.  Seleção e treinamento "científico": definir um perfil adequado à tarefa a ser executada, com apoio de profissionais das áreas de psicologia e serviço social.  Plano de incentivo salarial: incentivar monetariamente o trabalhador, pagando-o por peça produzida ou hora trabalhada ; Fordismo  Produção estandardizada(padronizada) na linha de montagem da indústria automobilística. O tempo de produção passou a ser determinado pelo fluxo da linha de montagem, fixando o trabalhador ao seu posto e estabelecendo o conceito de "tempo imposto".  O Fordismo não é uma ruptura com Taylor. Ele dá as bases técnicas e culturais para um novo impulso na "revolução" da produção, feita principalmente pela indústria automobilística.  Economia em grande escala e a padronização dos produtos.
  • 4. 1° período –final de 70 e início de 80 O início do processo : a difusão dos CCQs  CCQs ( Círculos de Controle de Qualidade);  foi no final dos anos de 1970 e inicio da década de 1980;  As técnicas japonesas, particularmente os círculos de controle de qualidade(ccqs) requerem um maior comprometimento do trabalhador, um maior envolvimento, que passa a ser chamado de “colaborador “.  Os sindicatos lançaram-se a um processo de oposição aos CCQs.
  • 5. 2°periodo- 1984 a 1985 Reestruturação “Defensiva”  Caracteriza-se pela rápida difusão dos equipamentos e pela busca de novas formas de organização do trabalho;  Baseada,sobretudo,nas técnicas japonesas.  Apesar do esforço inovador quanto aos equipamentos, o quadro brasileiro mostra alta defasagem em relação aos países desenvolvidos: -Menores índices de robotização; -Menores porcentagens em automação comparada a 90 montadoras de 15 países; Difusão de just In time  Forma organizacional que está associada á regularização da produção e á tecnologia de grupo, em como a incorporação do controle de qualidade por meio do CEP(controle estatístico de processo);
  • 6. Resistência do Empresariado  Em adotar o trabalho em equipe;  Em adotar medidas que permitissem uma efetiva participação dos trabalhadores nas decisões caracterizando como conservador o processo brasileiro. Brasileirização das técnicas brasileira  Rígida divisão do trabalho com prescrição industrial das tarefa;  Ausência de autonomia dos operários na definição dos modelos de trabalho;  Poucas mudanças na organização do trabalho; As empresas brasileiras opuseram participação dos trabalhadores nos trabalhos de programação, mantendo dessa forma a separação Taylorista entre execução e concepção Aspectos negativos : - altos custos; - Baixo volume de produção de artesanato; - Desqualificação do trabalho - Distancia entre planejamento e execução da produção em massa;
  • 7. As principais características das políticas de gestão do trabalho brasileiro contrárias ao modelo japonês:  Altas taxas de rotatividade;  Recurso indiscriminado às demissões como forma de enfrentamento das crises econômicas;  Fraco investimento em treinamento;  Estimulo à competição entre os trabalhadores;  Complexas estruturas hierárquicas com grandes diferenciais de trabalho;
  • 8. 3 Período- Inicia nos anos 1990A abertura do mercado e a “epidemia” da competitividade Nessa fase as empresas passaram a concentrar seus esforços nas estratégias organizacionais e na adoção de novas formas de gestão de trabalho mais compatíveis com as necessidades de flexibilização da produção e com o envolvimento dos trabalhadores coma a qualidade e a produtividade. Fatores que ajudaram a empurrar as empresas à inovação:  aprofundamento da crise econômica a partir de 90 diminuiu brutalmente o mercado interno.  A política de abertura adotada pelo governo Collor obrigou as empresas a melhorarem suas estratégias de produtividade e qualidade para fazer frente à concorrência internacional.
  • 9. Reação das empresas  Caráter parcial – Resistência: pouca efetividade quanto a modernização dos equipamentos e aos novos métodos organizacionais e de gestão da mão-de-obra.  Com a difusão dos Programas de Qualidade e Produtividade: [...] as empresas estavam se preocupando mais com a estabilização dos trabalhadores, o treinamento, a simplificação das estruturas de cargos e salários , e a diminuição dos níveis hierárquicos, ao mesmo tempo que vinham buscando melhorar o relacionamento com os operários dentro das fábricas e diminuir os conflitos nos ambientes de trabalho.
  • 10. Características  Novo perfil do trabalhador: participante,consciente,responsável e         polivalente; Resistência do empresariado em adotar o trabalho em equipe; Caráter conservador do processo brasileiro; Autoritarismo sempre presente; Gestão participativa: baseava-se numa incorporação individual dos trabalhadores, que excluía todo e qualquer canal de representação de seus interesses enquanto categoria social, mas revela também que a participação que as gerências buscavam se limitava apenas àquelas decisões referentes aos problemas cotidianos da produção relacionados com custos, produtividade e qualidade dos produtos. Desemprego crescente; Exclusão dos trabalhadores mais idosos; Baixa escolaridade; Precarização do emprego e do trabalho;
  • 11.  Processo muito heterogêneo;  Meta principal dos treinamentos: modificar comportamentos;  Treinamentos dos trabalhadores: boa parte do esforço empresarial       direcionado ao treinamento destinava-se a programas comportamentais ou motivacionais que caracterizam basicamente pela preocupação em despertar nos trabalhadores uma postura cooperativa com relação às estratégias gerenciais e que não podem ser confundidas com treinamentos destinados a formar trabalhadores mais qualificados. Descentralização das empresas; Terceirização (estratégia principal e mais utilizada no Brasil); Implementação do just in time externo; Divisão sexual do trabalho; Questão da estabilização: demissões em massa; Divisões dos ativistas ,lideres sindicais e representantes de comissões de fabrica;
  • 12. Terceirização  A terceirização é uma estratégia empresarial que transfere algumas atividades que anteriormente eram feitas no interior das empresas para fora da mesma.  Eximindo-se a empresa dos salários e encargos trabalhistas antes pagos a funcionários internos .Estes serviços passam a ser executados por empresas terceiras por sua própria conta e risco de forma autônoma, assumindo o risco do seu próprio negócio.  O principal objetivo da terceirização é reduzir os custos com instalações e manutenção de equipamentos e dos custos diretamente relacionados ao trabalho como despesas com admissão e demissão, treinamento, benefícios sociais.
  • 13. Em direção a uma modernização sistêmica?  O processo de reestruturação ganhou novo fôlego, aprofundando-se de        maneira significativa, especialmente nos setores mais competitivos; A modernização sistêmica; Processo de descentralização das empresas; - áreas de serviços; - as áreas produtivas; Terceirização; Estudos de casos isolados/estudos em cadeias produtivas em conjunto; Reestruturação no setor é fruto de uma combinação de fatores ,tais como abertura comercial, a crescente integração, o redirecionamento dos estímulos governamentais ao investimento produtivo e a redefinição do lugar do país na divisão do trabalho; Divisão de trabalho e precarização do trabalho nas empresas do último elo de cadeia(trabalho mal pago ,desqualificado ,repetitivo ,parcelado); Trabalho da mulher(desqualificadas e destituídas);
  • 14. Referências bibliográficas LEITE, márcia– o trabalho e sociedade em transformação(mudanças produtivas e atores sociais);2003 PINTO, geraldo -a organização do trabalho no século 20 (taylorismo, fordismo e toyotismo);2010 Google GOMES, maria- o debate sobre a reestruturação no Brasil;2007 PELIANO, josé - a reestruturação produtiva e a qualificação para o trabalho;1987