2. Fajã - é um termo de origem obscura que designa um terreno plano, em geral cultivável, de pequena extensão, situado à beira-mar, formado de materiais desprendidos das arribas ou por deltas lávicos resultantes da penetração no mar de escoadas de lava. Devido à sua localização junto ao mar, os terrenos das fajãs eram e são actualmente utilizados no agricultura.
3. Na ilha existem mais de 50 Fajãs. A maioria é de difícil acesso, só se conseguindo lá chegar a pé.
4. Caça à Baleia e pesca da Albacora e do Bonito A indústria da Caça à Baleia foi igualmente e durante a última década do século XIX até meados do século XX uma importante fonte de rendimento para uma extensa camada da população que vivia quase exclusivamente desta industria. Ao longo de locais estratégicos por oferecerem uma boa vista sobre o mar foram construídos locais de observação da baleia e que assim que um destes cetáceos era avistado, o vigia dava o alarme fazendo com que a população corresse para o cais mais próximo com o objectivo de dar inicio à caçada.
5. Durante o século XX, na década de 1960, foi de grande importância a Pesca da Albacora e do Bonito, para o que foram armados diversos barcos dedicados a esta pesca cuja abundância foi tal que justificou a criação de duas unidades fabris na Vila da Calheta para a transformação e conserva do Peixe.
7. Ameijoas A lagoa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, na Ilha de São Jorge, é o único local dos Açores onde se criam amêijoas, um petisco típico muito apreciado na região. Reza a história que um dia um imigrante do Canadá colocou amêijoas na lagoa e, após alguns anos, descobriu que se tinham reproduzido, não se sabendo ao certo as razões pelas quais se reproduzem ali tão facilmente.
8. QUEIJO O queijo São Jorge é um queijo de tradição, nascido na Ilha de São Jorge, do Arquipélago dos Açores, surgiu por influência da forte presença flamenga, no início do povoamento. È produzido de forma artesanal, sem aditivos nem corantes, a partir do leite de vaca inteiro que, aliado à sua não pasteurização (leite cru), é fabricado com um tempo de cura mínimo de três meses, tornando-o um produto saudável, que conserva todo o aroma da flora variada e rica das pastagens jorgenses, de travo forte inconfundível, distinguindo-se perfeitamente dos outros queijos das restantes ilhas dos Açores. Pelas suas qualidades foi-lhe conferida a Denominação de Origem Protegida.
9. Espécie A "Espécie" é um doce tradicional da ilha de S. Jorge, nos Açores, Portugal. O nome do doce tem origem no facto de levar especiarias na sua preparação e estas terem sido trazidas pelos descobridores portugueses.