3. O jovem como sujeito do Ensino
Médio
Formação das Juventudes, participação e
escola
Ponto importante para a formação do aluno do
Ensino Médio: Participação
Princípios:
Formação teórica para o cidadão;
Criação de espaços e tempos para a
experimentação democrática
4. Participação: “Presença ativa dos cidadãos nos processos decisórios das
sociedades”.
A participação promove: educação para vida – formativa.
Envolve:
o Cidadania e democracia;
o Ações coletivas;
o Construções de pautas e ações coletivas;
o Vivência de valores;
o Respeito às diferenças;
o Desenvolvimento de habilidades discursivas, de convivência, dentre
tantas outras aprendizagens.
A participação é um processo educativo que auxilia na
aprendizagem e nos processos formativos.
5. 1. A relação dos jovens com a escola e sua formação
Escolas e noção de aluno são construções sociais. Ao longo
de anos, a hierarquia era totalmente assimilada à escola;
Os jovens de hoje têm dificuldade de se adaptar modelo
clássico de escola – originam-se, assim, tensões – relação
aluno X escola;
Transformação na visão de escola: relação escola e sujeitos:
Complexidade: grandes desigualdades sociais e culturais.
Atenuante: possibilidade de interação e compartilhamento.
6. 2- Os jovens e a escola
A escola:
o Centra-se na vida dos jovens;
o É um espaço-tempo de interação: fazer amigos, compartilhar
experiências, valores, esboçar projetos, etc.;
o Precisa admitir que diferentes esferas contribuem para a
construção da identidade de cada jovem;
o E, a partir daí, dialogar com essas esferas (família, igreja, etc.)
e transitar por diferentes instituições;
o Deve valorizar e incentivar o diálogo na sala como forma de
aquisição de conhecimento;
o Deve ouvir e valorizar experiências e conhecimentos
relacionados ao cotidiano escolar.
7. 3- Os sentidos e significados da escola para os jovens
O jovem tem forma própria de valorizar a escola – A motivação
para estudar depende das experiências individuais, de interações,
etc. Mesmo alunos que não tem boas bases, podem se engajar
no ambiente escolar, se houver uma boa interação, trabalhos
coletivos, etc.
Escola é vista como:
1. sinônimo de obrigação;
2. possibilidade de acesso a emprego.
3. abrigo;
4. aprendizado para vida.
A escola deve:
1. lembrar-se das relações sociais;
2. incentivar as interações coletivas;
3. incentivar a produção coletiva.
8. Escolas que tenham sentido para vida devem estabelecer
vínculos com o cotidiano do aluno, isto é, diálogo entre os
conteúdos curriculares e a realidade.
“Não existe processo educativo sem sujeitos concretos, com
suas práticas, experiências, valores e saberes. A tarefa da
escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a
experiência de ser aluno.”
Professor: mediador entre ser jovem e ser estudante. Não é
apenas transmissor de conhecimento. Professores são “sujeitos
entre sujeitos”.
Educar: exige maior conhecimento do mundo juvenil.
9. 4- Razões da permanência e do abandono escolar
São muitas as possíveis razões para o grande número abandono
nas escolas. Envolve desde problemas pessoais até o desagrado
de alguns professores.
Responsabilizar aluno ou professor não ajudará a chegar a uma
conclusão. O princípio seria o questionamento sobre o motivo do
abandono.
A permanência e o abandono da escola devem-se à junção de
elementos subjetivos. Como: apoio familiar, relação professor e
aluno, adequação à rotina escolar, condições financeiras, etc. Mas
procurar culpados não é o melhor caminho e, sim, buscar
alternativas.
10. 5- A questão da autoridade do professor, a indisciplina
Indisciplina: Ações que alteram o cotidiano da sala
de aula tão comuns que parecem inerentes ao cotidiano
escolar.
Importe é refletir sobre como os estudantes têm
lidado com as regras escolares, bem como com as
diversidades de pensamentos.
11. Conclusão do grupo
O que precisa ficar claro para todos nós, com o
término desta leitura, é que a juventude tem um potencial
enorme de participação e pode ajudar a mudar o rumo da
educação e não só desta, mas de tudo ao seu redor. As
dificuldades, sem dúvida, são grandes, como também a
tentação de ficarmos quietos e nos consolarmos com a
educação atual, no entanto a satisfação de saber que
ajudamos a mudar a realidade de alunos e que estes
tornaram-se críticos, dialógicos e, efetivamente, sujeitos,
vale a pena. Mesmo que não atinjamos a todos, um aluno
que mude já é uma grande vitória.