Savassi LCM; Pimenta NDQ; Esperidiao ALS; Pereira RPA. Avaliação clínico-assistencial das Visitas Domiciliares por Profissionais da Estratégia Saúde da Família. In: 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, 2017, Curitiba-PR. Anais do 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade.
Avaliação clínico-assistencial das Visitas Domiciliares por Profissionais da Estratégia Saúde da Família
1. `
AVALIAÇÃO CLÍNICO-ASSISTENCIAL DAS VISITAS DOMICILIARES POR
PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (PD980)
Savassi LCM¹; Pimenta NDQ²; Esperidião ALS²; Pereira RPA¹. Universidade Federal de Ouro Preto
1. Docente da Escola de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto – Departamento de Saúde Mental e Coletiva 2. Discente da Escola de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto
Introdução
Resultados
Objetivos
Gráficos
Método
Conclusões
Visitas Domiciliares (VD) promovem acessibilidade
individual ou familiar pelas equipes Saúde da Família
(eSF), mas ocorrem com frequência inferior a mundial,
sob critérios não bem estabelecidos.
Analisar:
• Práticas das VD nas eSF por médicos (MED) e
enfermeiros (ENF);
• Motivos clínico-assistenciais das VD nas Esf.
Estudo exploratório, analítico, com médicos e
enfermeiros mediante consentimento.
Aprovado no CONEP/CAAE:46478115.1.0000.5150.
Os dados corroboram a literatura:
• CH de um turno e cerca de 4 VD por turno
• Enfermeiros visitam mais crianças
• Médicos visitam mais idosos, por motivos diferentes.
A VD é uma ação rotineira e prazerosa das eSF, mas
há menor satisfação com os desfechos. Entender os
motivos das VD auxiliará o planejamento de critérios
mais claros.
Amostra estudada:
Avaliação da ferramenta
Numa escala Likert de 1-5, foram avaliados 5
parâmetros da VD pelos profissionais (Gráfico 01).
Dedicação às VD:
Estudou-se a porcentagem de tempo dedicado em
relação a CH na ESF, Ouro Preto, 2017 (Gráfico 02).
Por motivos gerais ou planejamento familiar, ENF
visitam mais crianças [0,70 vs. 0,00 VD semanais] e
adultos jovens [0,60 vs. 0,09]; MED mais as faixas 45-
64 anos [0,80 vs. 1,09], 65-74 anos [0,80 vs.1,45] e 75-
84 anos [1,10 vs. 1,64], por motivos neurológicos,
respiratórios, circulatórios e endocrinológicos.
Referências bibliográficas
1. Bergerón, R; Laberge, A; Vézina, L; Aubin, M. Which
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2. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria 963/2013.
Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de
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3. COELHO, FLG, SAVASSI, LCM. “Aplicação da escala de risco
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domiciliares”. Revista Brasileira de Medicina de Família e
Comunidade. 2004; (2): 19-26.
4. Peres, Ellen M Andrade, Ana M Dal Poz, Mario R and Grande,
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2006, Vol. 4:25-33. available from: http://www.human-
resources-health.com/content/4/1/25. [acesso: 25/02/2007]
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GESF. Grupo de Estudos em Saúde da Família. AMMFC: Belo
Horizonte, 2006 Disponível em
http://www.smmfc.org.br/gesf/gesf_vd.pdf [acesso:
25/01/2008]
6. SOUZA, R.A., SAVASSI, LCM, SAVASSI, FM, (...). Avaliação
do processo de Visitação Domiciliar por profissionais de
Atenção Primaria Anais do X Congresso Brasileiro de
Medicina de Família e Comunidade. Florianópolis. SBMFC,
2009.
Contato: leosavassi@gmail.com
Gráfico 01: VD na APS de Ouro Preto - MG
µ D.P.
ENF 3,90 1,729
MED 4,92 2,678
Global 4,45 2,304
µ D.P.
ENF 1,08 0,448
MED 0,99 0,599
Global 1,03 0,526
Tabela 04: Quantas VD
você fez na última semana?
1. Acredito que a VD seja de extrema importância
2. Tenho grande satisfação em utilizar a ferramenta VD
3. Tenho excelentes resultados usando a ferramenta VD
4. Eu defendo plenamente que minha equipe realize VD
5. Na minha equipe eu participo ativamente da VD
F M Total
ENF 9 1 10
MED 5 7 12
Total 14 8 22
Idade
(µ anos)
t formado
(µ anos)
t na eSF
(µ anos)
ENF 36,41 11,56 8,83
MED 40,95 13,35 8,00
Tabela 01: Sexo Tabela 02: Dados dos profissionais
Mista Rural Urbana Total
ENF 2 2 6 10
MED 2 6 4 12
Total 4 8 10 22
Tabela 03: Perfil de local de atuação
Tabela 05: Tempo dedicado a
cada VD, Ouro Preto, 2017
Gráfico 02: Tempo dedicado a VD em relação à CH na eSF,
Ouro Preto, 2017.