1) O documento discute os riscos da obsessão para médiuns e como desenvolver virtudes para preveni-la.
2) São descritas três formas de obsessão - simples, fascinação e subjugação - e seus efeitos sobre o médium.
3) São fornecidos conselhos sobre como os médiuns podem melhorar moralmente e espiritualmente para evitar a obsessão, incluindo oração, estudo doutrinário e ajudar Espíritos bons.
3. Estudos do Livro dos
Médiuns
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
4. O tema do seminário, Médiuns Obsidiados, tem dupla
finalidade: a primeira é conduzir à reflexão de que,
pelo esforço de melhoria moral ou de desenvol-
vimento de virtudes, é possível prevenir, neutralizar
obsessões. A segunda: finalidade é destacar a
importância do conhecimento doutrinário espírita a
fim de que a pessoa aprenda não só lidar com
influências espirituais inferiores, mas que também
saiba como estabelecer relações fraternas e sérias com
os bons Espíritos e com os demais habitantes do plano
espiritual.
7. No número das dificuldades que a prática do
Espiritismo apresenta é necessário colocar a
da obsessão em primeira linha. Trata-se do
domínio que alguns Espíritos podem adquirir
sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos
inferiores que procuram dominar, pois os
bons não exercem nenhum constrangimento.
8. Na obsessão simples o médium sabe
perfeitamente que está lidando com um
Espírito mistificador, que não se disfarça e
nem mesmo dissimula de maneira alguma as
suas más intenções e o seu desejo de
contrariar.
9. 239. A fascinação tem consequências muito
mais graves. Trata-se de uma ilusão criada
diretamente pelo Espírito no pensamento do
médium e que paralisa de certa maneira a sua
capacidade de julgar as comunicações.
10. Dissemos que as consequências da
fascinação são muito mais graves. Com
efeito, graças a essa ilusão que lhe é
consequente o Espírito dirige a sua vítima
como se faz a um cego, podendo levá-lo a
aceitar as doutrinas mais absurdas e as
teorias mais falsas como sendo as únicas
expressões da verdade.
11. Compreende-se facilmente toda a
diferença entre obsessão simples e a
fascinação. Compreende-se também que os
Espíritos provocadores de ambas devem ser
diferentes quanto ao caráter. Na primeira, o
Espírito que se apega ao médium é apenas
um importuno pela sua insistência, do qual
ele procura livrar-se.
12. Na segunda, é muito diferente, pois para
chegar a tais fins o Espírito deve ser esperto,
ardiloso e profundamente hipócrita. Porque
ele só pode enganar e se impor usando
máscara e uma falsa aparência de virtude.
13. 240. A subjugação é um envolvimento que
produz a paralisação da vontade da vítima,
fazendo-a agir malgrado seu. Esta se
encontra, numa palavra, sob um verdadeiro
jugo.
14. A subjugação pode ser moral ou corpórea.
No primeiro caso, o subjugado é levado a
tomar decisões frequentemente absurdas e
comprometedoras que, por uma espécie de
ilusão considera sensatas: é uma espécie de
fascinação. No segundo caso, o Espírito age
sobre os órgãos materiais, provocando
movimentos involuntários.
16. 1) Insistência de um Espírito em comunicar-se queria ou
não o médium, pela escrita, pela audição, pela tiptologia
etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam.
17. 2) Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o
impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das
comunicações recebidas.
18. 3) Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos
Espíritos que se comunicam e que, sob nomes
respeitáveis e venerados, dizem falsidades ou absurdos.
19. 4) Aceitação pelo médium dos elogios que lhe fazem os
Espíritos que se comunicam por seu intermédio.
23. 8) Qualquer forma de constrangimento físico,
dominando-lhe à vontade e forçando-o a agir ou falar sem
querer.
24. 9) Ruídos e transtornos em redor do médium, causados
por ele ou tendo-o por alvo.
25. 245. Os motivos da obsessão
variam segundo o caráter do
Espírito. Às vezes é a prática de
uma vingança contra pessoa que o
magoou na sua vida ou numa
existência anterior.
Frequentemente é apenas o
desejo de fazer o mal, pois como
sofre, deseja fazer os outros
sofrerem, sentido uma espécie de
prazer em atormentá-los e
humilhá-los.
245. Os motivos da obsessão
variam segundo o caráter do
Espírito. Às vezes é a prática de
uma vingança contra pessoa que o
magoou na sua vida ou numa
existência anterior.
Frequentemente é apenas o
desejo de fazer o mal, pois como
sofre, deseja fazer os outros
sofrerem, sentido uma espécie de
prazer em atormentá-los e
humilhá-los.
245. Os motivos da obsessão
variam segundo o caráter do
Espírito. Às vezes é a prática de
uma vingança contra pessoa que o
magoou na sua vida ou numa
existência anterior.
Frequentemente é apenas o
desejo de fazer o mal, pois como
sofre, deseja fazer os outros
sofrerem, sentido uma espécie de
prazer em atormentá-los e
humilhá-los.
245. Os motivos da obsessão
variam segundo o caráter do
Espírito. Às vezes é a prática de
uma vingança contra pessoa que o
magoou na sua vida ou numa
existência anterior.
Frequentemente é apenas o
desejo de fazer o mal, pois como
sofre, deseja fazer os outros
sofrerem, sentido uma espécie de
prazer em atormentá-los e
humilhá-los.
26. A impaciência das vítimas também
influi, porque ele vê atingido o seu
objetivo, enquanto a paciência
acaba por cansá-lo. Ao se irritar,
mostrando-se zangado, a vítima faz
precisamente o que ele quer. Esses
Espíritos agem às vezes pelo ódio
que lhes desperta a inveja do bem,
e é por isso que lançam a sua
maldade sobre criaturas honestas.
A impaciência das vítimas também
influi, porque ele vê atingido o seu
objetivo, enquanto a paciência
acaba por cansá-lo. Ao se irritar,
mostrando-se zangado, a vítima faz
precisamente o que ele quer. Esses
Espíritos agem às vezes pelo ódio
que lhes desperta a inveja do bem,
e é por isso que lançam a sua
maldade sobre criaturas honestas.
A impaciência das vítimas também
influi, porque ele vê atingido o seu
objetivo, enquanto a paciência
acaba por cansá-lo. Ao se irritar,
mostrando-se zangado, a vítima faz
precisamente o que ele quer. Esses
Espíritos agem às vezes pelo ódio
que lhes desperta a inveja do bem,
e é por isso que lançam a sua
maldade sobre criaturas honestas.
29. Segundo as Qualidades Morais do Médium
Médiuns Imperfeitos:
Médiuns Susceptíveis
Médiuns Mercenários
Médiuns Ambiciosos
Médiuns de Má Fé
Médiuns Egoístas
Médiuns Ciumentos
Médiuns Obsedados
Médiuns Fascinados
Médiuns Subjugados
Médiuns Levianos
Médiuns Indiferentes
Médiuns Presunçosos
Médiuns Orgulhosos
30. A imperfeição, que se manifesta nos homens ou
nos Espíritos, indica o estágio inferior no qual
estagia seu portador e é proveniente dos
atavismos que o fixa às faixas primárias de onde
procede e das quais ainda não conseguiu liberar-
se. Se forem portadores de faculdade mediúnica
ostensiva, essa estará sob a vigência da lei de
afinidade, mediante a qual é mais fácil aqueles que
são simpáticos entre si se intercambiarem do que a
ocorrência de fenômenos entre opostos.
31. Médiuns obsidiados:
os que não podem se livrar de
Espíritos importunos e
enganadores, mas não se
iludem.
32. Médiuns fascinados:
os que são iludidos por Espíritos
enganadores e se iludem sobre a
natureza das comunicações que
recebem.
33. Médiuns subjugados:
os que sofrem uma dominação
moral e, muitas vezes, material
da parte de maus Espíritos.
34. Médiuns levianos:
os que não levam a sério sua
faculdade e dela só se serve por
divertimento, ou para futilidades.
35. Médiuns indiferentes:
os que nenhum proveito moral
tiram das instruções que obtêm
e em nada modificam o proceder
e os hábitos.
36. Médiuns presunçosos:
os que têm a pretensão de se
acharem em relação somente
com Espíritos superiores. Creem-
se infalíveis e consideram inferior
e errôneo tudo o que deles não
provenha.
37. Médiuns orgulhosos: os que se
envaidecem das comunicações que lhes
são dadas; julgam que nada mais têm que
aprender no Espiritismo e não tomam
para si as lições que recebem
frequentemente dos Espíritos. Não se
contentam com as faculdades que
possuem, querem tê-las todas.
38. Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns
orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de
que sejam objeto suas comunicações; zangam-
se com a menor contradição e, se mostram o
que obtêm, é para que seja admirado e não
para que se lhes dê um parecer. Geralmente,
tomam aversão às pessoas que os não
aplaudem sem restrições e fogem das reuniões
onde não possam impor-se e dominar.
39. "Deixai que se vão pavonear
algures e procurar ouvidos
mais complacentes, ou que
se isolem; nada perdem as
reuniões que da presença
deles ficam privadas." -ERASTO.
41. Médiuns ambiciosos: os que,
embora não mercadejem
com as faculdades que
possuem, esperam tirar
delas quaisquer vantagens.
42. Médiuns de má-fé: os que, não possuindo
faculdades reais, simulam as de que
carecem, para se darem importância. Não
se podem designar pelo nome de médium
as pessoas que, nenhuma faculdade
mediúnica possuindo, só produzem certos
efeitos por meio de trapaças.
43. Médiuns egoístas: os que somente
no seu interesse pessoal se servem
de suas faculdades e guardam para
si as comunicações que recebem.
44. Médiuns invejosos: os que se
mostram despeitados com o maior
apreço dispensado a outros
médiuns, que lhes são superiores.
45. Não se conscientizando o médium
da gravidade de que o exercício
mediúnico se reveste, permanece,
leviano quão insensato, vinculado
às mentes ociosas e vulgares com
as quais se sintoniza.
46. Pode ser, às vezes, instrumento de
comunicações sérias, aproveitáveis,
no entanto, em razão da condição
vibratória que lhe é natural, mais
facilmente se deixa influenciar por
Espíritos portadores de iguais
condições morais.
47. À medida que o médium se moraliza,
utiliza vigilância constante e a oração
frequente, esforça-se pela ação
caridosa, pela disciplina e estudo
constantes, torna-se mais apto ao
contato com Espíritos superiores.
48. A relação com os Espíritos impõe
prudência, elevação moral,
equilíbrio emocional em todo
aquele que se interessa por alcançar
resultados satisfatórios.
49. O PAPEL DOS MÉDIUNS NAS
COMUNICAÇÕES. CAP.XIX
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
50. *INFLUÊNCIA DO ESPÍRITO DO MÉDIUM
*SISTEMA DOS MÉDIUNS INERTES
*APTIDÃO DE CERTOS MÉDIUNS PARA
LÍNGUAS, MÚSICA, DESENHOS, ETC.
*DISSERTAÇÃO DE UM ESPÍRITO SOBRE
O PAPEL DOS MÉDIUNS
51. 223. 1. No momento em que exerce a sua faculdade o
médium se acha em estado perfeitamente normal?
52. 2. As comunicações escritas ou verbais podem ser
também do próprio Espírito do médium?
53. 3. Como distinguir se o Espírito que responde é o
médium ou se é outro Espírito?
54. 5. As comunicações do Espírito do médium são sempre
inferiores às que pudessem ser dadas por outros
Espíritos?
55. 6. O Espírito comunicante transmite diretamente o seu
pensamento ou tem como intermediário o Espírito do
médium?
56. 7. O Espírito do médium influi nas comunicações de
outros Espíritos que ele deve transmitir?
57. 22. A expressão do pensamento pela poesia, o
desenho ou a música depende unicamente da aptidão
do médium ou também do Espírito comunicante?
60. Seminário: Médiuns obsidiados
2. Sempre se disse à mediunidade é um dom de Deus, uma graça, um
favor divino. Porque, então, não é um privilégio dos homens de bem? E
porque há criaturas indignas que a possuem no mais alto grau e a
empregam no mau sentido?
61. Seminário: Médiuns obsidiados
3. Os médiuns que empregam mal as suas faculdades, que não as
utilizam para o bem ou que não as aproveitam para a sua própria
instrução, sofrerão as consequências disso?
62. Seminário: Médiuns obsidiados
4. Há médiuns que recebem comunicações espontâneas, quase
frequentemente, sobre um mesmo assunto, tratando de certas
questões morais, por exemplo, relativas a determinados defeitos. Terá
isso algum fim?
67. Eis o conselho dado por São Luís a respeito:
“Por mais legítima confiança que vos
inspirem os Espíritos dirigentes d vossos
trabalhos, há uma recomendação que nunca
seria demais repetir e que deveis ter sempre
em mente aos vos entregar aos estudos:
68. (...) a de pensar e analisar, submetendo ao
mais rigoroso controle da razão todas as
comunicações que receberdes; a de não
negligenciar, desde que algo vos pareça
suspeito, duvidoso ou obscuro, de pedir as
explicações necessárias para formar a vossa
opinião”.
69. 1º) Não há outro critério para se discernir o valor dos
Espíritos senão o bom senso. Qualquer fórmula dada
pelos próprios Espíritos, com esse fim, é absurda e não
pode provir de Espíritos superiores.
70. 2º) Julgamos os Espíritos pela sua linguagem e as suas
ações. As ações dos Espíritos são os sentimentos que eles
inspiram e os conselhos que dão.
71. 3º) Admitido que os Espíritos bons só podem dizer e fazer
o bem, tudo o que é mau não pode provir de um Espírito
bom.
72. 4º) A linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna,
elevada, nobre, sem qualquer mistura de trivialidade. Eles
dizem tudo com simplicidade e modéstia, nunca se
vangloriam, não fazem jamais exibição do seu saber nem
de sua posição entre os demais.
74. Obsessores visíveis e invisíveis são nossas
próprias obras, espinheiros
plantados por nossas mãos. Endereça-lhes,
assim, a boa palavra ou o bom pensamento,
sempre que
preciso, mas não lhes negues paciência e
trabalho, amor e sacrifício, porque só a
força do exemplo nobre levanta e reedifica,
ante o Sol do futuro. Seara dos médiuns lição 23 - obsessores
75. Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
O livro dos médiuns – Allan Kardec
A Gênese – Allan Kardec
Obras póstumas – Allan Kardec
O exilado - Hermínio C. Miranda
A irmã do vizir - Hermínio C. Miranda
Histórias que os espíritos contaram - Hermínio C. Miranda
Diversidade dos carismas - Hermínio C. Miranda
Diretrizes de Segurança – Divaldo P. Franco e Raul Teixeira
Seara dos Médiuns - Emmanuel (Chico Xavier).
Nos domínios da mediunidade – André Luiz (Chico Xavier).
76. Uma linda manhã e
uma Feliz Semana!
Uma linda manhã e
uma Feliz Semana!
Uma linda manhã e
uma Feliz Semana!