3. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a
influência dos Espíritos é, por esse fato,
médium. Essa faculdade é inerente ao
homem; não constitui, portanto, um
privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras
são as pessoas que dela não possuam alguns
rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos
são, mais ou menos, médiuns. Todavia,
usualmente, assim só se qualificam aqueles
em quem a faculdade mediúnica se mostra
bem caracterizada e se traduz por efeitos
patentes, de certa intensidade, o que então
depende de uma organização mais ou menos
sensitiva.
O LIVRO DOS MÉDIUNS / 159
4. MEDIUNIDADE?
Mediunidade [do latim medium
+ -idade] – 1. Faculdade que a
quase totalidade das pessoas
possuem, umas mais outras
menos, de sentirem a influência
ou ensejarem a comunicação dos
Espíritos, tanto que Allan
Kardec afirma serem raros os
que não possuem rudimentos
de mediunidade. 2. Em alguns,
essa faculdade é ostensiva e
necessita ser disciplinada,
educada; em outros, permanece
latente, podendo manifestar-se
episódica e eventualmente.
5. A faculdade propriamente dita se
radica no organismo; independe
do moral.
• ...Não constitui um privilégio exclusivo de
uma ou outra pessoa, pois, sendo uma
possibilidade orgânica , é hereditária e
depende de um organismo mais ou menos
sensitivo...
O LIVRO DOS MÉDIUNS – 62a ed. – Allan Kardec (GUIA
DOS MÉDIUNS E DOS EVOCADORES) (Paris - 1861)
L.Palhano / dicionário de
filosofia espírita / pag. 205
6. a mediunidade é atributo do Espírito,
patrimônio da alma imortal, elemento
renovador da posição moral da
criatura terrena, enriquecendo todos
os seus valores no capítulo
da virtude e da inteligência, sempre
que se encontre ligada aos princípios
evangélicos na sua trajetória pela face
do mundo...
O CONSOLADOR – 16a. edição - Francisco Cândido Xavier – ditado pelo espírito Emmanuel
7. MEDIUNIDADE E VIDA
• — Eminentes fisiologistas e pesquisadores de laboratório
procuraram fixar mediunidades e médiuns a nomenclaturas e
conceitos da ciência metapsíquica, entretanto, o problema,
como todos os problemas humanos, é mais profundo, porque a
mediunidade jaz adstrita à própria vida, não existindo, por isso
mesmo, dois médiuns iguais, não obstante a semelhança no
campo das impressões.
• Por outro lado, espiritualistas distintos julgam-Se no direito de
hostilizar-lhe os serviços e impedir-lhe a eclosão, encarecendo-
lhe os supostos perigos, como se eles próprios, mentalizando os
argumentos que avocam, não estivessem assimilando, por via
mediúnica, as correntes mentais intuitivas, contendo
interpretações particulares das Inteligências desencarnadas que
os assistem.
8. A mediunidade, no entanto, é faculdade inerente à própria
vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e
desacertos, é qual o dom da visão comum, peculiar a todas as
criaturas, responsável por tantas glórias e tantos infortúnios
na Terra.
Ninguém se lembrará, contudo, de suprimir os olhos, porque
milhões de pessoas, à face de circunstâncias imponderáveis
da evolução, deles se tenham valido para perseguir e matar
nas guerras de terror e destruição.
Urge iluminá-los, orientá-los e esclarecê-los.
Também a mediunidade não requisitará desenvolvimento
indiscriminado, mas sim, antes de tudo, aprimoramento da
personalidade mediúnica e nobreza de fins, para que o corpo
espiritual, modelando o corpo físico e sustentando-o, possa
igualmente erigir-se em filtro leal das Esferas Superiores,
facilitando a ascensão da Humanidade aos domínios da luz.
9.
10.
11. Arvore da Mediunidade
Sensitivos e
Impressionáveis
Inspiração e Intuição
Desdobramento
Audiência
Vidência
ClarividênciaClariaudiência
Psicofônico
Psicógrafo
Psicopraxico
Curador
Intuição é a inspiração
quando cresce (Emmanuel -
Encontros no Tempo -
pergunta 34)
12. • Animismo [do latim anima + ismo] - 1. Teoria que
considera a alma simultaneamente princípio de vida
orgânica e psíquica. 2. O que é próprio da alma. 3. Para
o entendimento espírita, é relativo aos fenômenos
intelectuais e físicos que deixam supor atividade
extracorpórea ou à distância do organismo humano,
isto é, exercida além dos limites do corpo.
• Se tem por causalidade o Espírito desencarnado, o
fenômeno denomina-se espiritual ou mediúnico; mas,
se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.
MEDIUNIDADE E ANIMISMO
13. PENSAMENTO Em matéria de mediunidade,
não nos esqueçamos do
pensamento.
Nossa alma vive onde se lhe
situa o coração.
Caminharemos, ao influxo de
nossas próprias criações, seja
onde for.
A gravitação no campo mental
é tão incisiva, quanto na esfera
da experiência física.
Servindo ao progresso geral,
move-se a alma na glória do bem.
Emparedando-se no egoísmo,
arrasta-se, em desequilíbrio, sob
as trevas do mal.
A Lei Divina é o Bem de Todos.
14. AURA HUMANA
• Todos os seres vivos, por isso, dos mais
rudimentares aos mais complexos se revestem de
um “halo energético” que lhes corresponde à
natureza.
• No homem, contudo, semelhante projeção
surge profundamente enriquecida e modificada
pelos fatores do pensamento contínuo que, em
se ajustando às emanações do campo celular, lhe
modelam, em derredor da personalidade, o
conhecido corpo vital ou duplo etéreo de
algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou
menos radiante da criatura.
15. MEDIUNIDADE INICIAL
• — A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente
em toda comunicação com as rotas alheias,
antecâmara do Espírito, em todas as nossas atividades
de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da
qual somos vistos e examinados pelas Inteligências
Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins,
e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos
irmãos que caminham em posição inferior à nossa.
• Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o
reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a
pensamento, sem necessidade das palavras para as
simpatias ou repulsões fundamentais.
20. REUNIÃO MISTA DE
ESTUDO
E PRÁTICA MEDIÚNICA
TREINAMENTO
REUNIÃO
DE
DESOBSESSÃO
REUNIÃO
DE
TRATAMENTO
VIBRACIONAL
OU PRÁTICA
DESOBSESSÃO
21. Sendo o recolhimento e a comunhão dos
pensamentos as condições essenciais a toda
reunião séria.
22. Uma reunião só e verdadeiramente séria, quando
cogita de coisas úteis, com exclusão de todas as
demais. Se os que a formam aspiram a obter
fenômenos extraordinários, por mera curiosidade,
ou passatempo, talvez compareçam Espíritos que os
produzam, mas os outros daí se afastarão. Numa
palavra, qualquer que seja o caráter de uma
reunião, haverá sempre Espíritos dispostos a
secundar as tendências dos que a componham.
Assim, pois, afasta-se do seu objetivo toda reunião
séria em que o ensino é substituído pelo
divertimento.
23. Uma reunião é um
ser coletivo, cujas
qualidades e
propriedades são a
resultante das de
seus membros e
formam como que
um feixe. Ora, este
feixe tanto mais
força terá, quanto
mais homogêneo for.
25. Conceito:
· “É uma troca de energia”
· “É uma transmissão voluntária e deliberada de fluidos benéficos de uma
pessoa para outra”
Essa troca se dá através do médium passista que serve como um instrumento da
espiritualidade
· “Na forma mais simples, ele é tão somente uma prece”
O Passe pode ser:
· Espiritual (quando a energia utilizada vem da espiritualidade)
· Magnético (quando a energia utilizada vem do próprio médium passista)
· Misto (quando ocorre, em determinadas proporções, energia da
espiritualidade e do médium passista)
26. Formas de Aplicação:
· Individual (câmara de passe e atendimento individual)
· Coletivo (ministrado simultaneamente para duas ou mais pessoas)
· A Distância (quando o paciente é atendido pela mentalização de um ou mais médiuns
passistas)
Metodologia:
“Padronizado”: Seguem idêntico roteiro na aplicação, visando evitar preferências do
paciente com relação ao passista. Não se constituem, portanto, na implantação de um ritual.
TÉCNICAS DO PASSE:
Importante:
· O uso das mãos é simples auxiliar na direção de fluidos. O grau evolutivo do médium
passista e a prece, elevando os pensamentos para Deus, é que garantirão as boas qualidades
dos fluidos a serem doados.
· A vontade forte e firme no desejo de ajudar o próximo é a única responsável pela
intensidade e direção dos fluidos.
27. O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da
mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma,
estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se há saúde, esses estados de espírito patrocinam desastres orgânicos; na doença
equivalem a fatores predisponentes na desencarnação prematura.
Mas não é só isso.
Em todo desequilíbrio mental as forças negativas entram mais facilmente em ação
instalando processos obsessivos de duração indeterminada.
Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de
microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de
impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?
Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma
assepsia no que tange ao espírito?
A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a
mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.
Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito
que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.
Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por
truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe,
na dignidade da prece, foi sempre auxílio divino às necessidades humanas. Basta lembrar
que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.
ANDRÉ LUIZ do livro Opinião Espírita, 55
28. • Disciplina com horário.
• Disciplina com a palavra.
• Disciplina com os pensamentos.
• Disciplina com o silêncio.
• Disciplina com o trabalho.
• Disciplina com você mesmo.