1. Procarionte e Eucariontes
Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua
principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo
pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por
evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas
células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).
Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo
cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.
A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:
Bactérias
Cianofitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)
PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms") ou Micoplasmas
Células Eucariontes
As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem
membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados
são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células
procariontes.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura
até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões
de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada
à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua
superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o
ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e
originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
2. As Células Constituem os Seres Vivos
Os seres vivos diferem da matéria bruta porque são constituídos de células. Os vírus são seres que
não possuem células, mas são capazes de se reproduzir e sofrer alterações no seu material
genético. Esse é um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles são ou não seres vivos.
A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão,
afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com
outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material"
necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e
reprodução.
Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma
atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É
como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as
outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas
responsáveis pela manutenção da vida.
As células que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana
envolvendo o seu núcleo, por isso, são chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é
constituída de membrana celular, citoplasma e núcleo.
Nestas figuras você pode comparar uma célula humana (animal) com uma célula vegetal. A célula
vegetal possui parede celular e pode conter cloroplastos, duas estruturas que a célula animal não
tem. Por outro lado, a célula vegetal não possui centríolos e geralmente não possui lisossomos,
duas estruturas existentes em uma célula animal.
3. A membrana plasmática
A membrana plasmática é uma película muito fina, delicada e elástica, que envolve o conteúdo da
célula. Mais do que um simples envoltório, essa membrana tem participação marcante na vida
celular, regulando a passagem e a troca de substancias entre a célula e o meio em que ela se
encontra.
Muitas substâncias entram e saem das
células de forma passiva. Isso significa
que tais substâncias se deslocam
livremente, sem que a célula precise
gastar energia. É o caso do gás oxigênio e
do gás carbônico, por exemplo.
Outras substâncias entram e saem das
células de forma ativa. Nesse caso, a
célula gasta energia para promover o
transporte delas através da membrana
plasmática. Nesse transporte há
participação de substâncias especiais,
chamadas enzimas transportadoras.
Nossas células nervosas, por exemplo,
absorvem íons de potássio e eliminam íons
de sódio por transporte ativo.
Observe a membrana plasmática. Ela é formada por duas camadas de lipídios e por proteínas de
formas diferentes entre as duas camadas de lipídios.
Dizemos, assim, que a membrana plasmática tem permeabilidade seletiva, isto é, capacidade de
selecionar as substâncias que entram ou saem de acordo com as necessidades da célula.
O citoplasma
O citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o material presente na região
entre a membrana plasmática e o núcleo.
4. Ele é constituído por um material semifluido, gelatinoso
chamado hialoplasma. No hialoplasma ficam imersas as
organelas celulares, estruturas que desempenham funções
vitais diversas, como digestão, respiração, excreção e
circulação. A substância mais abundante no hialoplasma é a
água.
Vamos, então, estudar algumas das mais importantes organelas
encontradas em nossas células: mitocôndrias, ribossomos,
retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e
centríolos.
As mitocôndrias e a produção de energia. As mitocôndrias
são organelas membranosas (envolvidas por membrana) e que
têm a forma de bastão. Elas são responsáveis pela respiração
celular, fenômeno que permite à célula obter a energia química
contida nos alimentos absorvidos. A energia assim obtida
poderá então ser empregada no desempenho de atividades
celulares diversas.
Um dos "combustíveis" mais comuns que as células utilizam na respiração celular é o açucar
glicose. Após a "queima" da glicose, com participação do gás oxigênio, a célula obtêm energia e
produz resíduos, representados pelo gás carbônico e pela água. O gás carbônico passa para o
sangue e é eliminado para o meio externo.
A equação abaixo resume o processo da respiração celular:
glicose + gás oxigênio ---> gás carbônico + água + energia
Organelas Celulares
Os ribossomos e a produção de proteínas
As células produzem diversas substâncias necessárias ao organismo. Entre essas substâncias
destacam-se as proteínas. Os ribossomos são organelas não membranosas, responsáveis pela
produção (síntese) de proteínas nas células. Eles tanto aparecem isolados no citoplasma, como
aderidos ao retículo endoplasmático.
O retículo endoplasmático e a distribuição de substâncias
Essa organela é constituída por um sistema de canais e bolsas achatadas. Apresenta várias
funções, dentre as quais facilitar o transporte e a distribuição de substâncias no interior da célula.
5. As membranas do retículo endoplasmático podem ou não conter ribossomos aderidos em sua
superfície externa. A presença dos ribossomos confere à membrana do retículo endoplasmático
uma aparência granulosa; na ausência dos ribossomos, a membrana exibe um aspecto liso ou
não-granulosos.
Organelas Celulares
O complexo de golgi e o armazenamento das proteínas
É a organela celular que armazena parte das proteínas produzidas numa célula, entre outras
funções. Essas proteínas poderão então ser usadas posteriormente pelo organismo.
6. Os lisossomos e a digestão celular
São organelas que contêm substâncias necessárias à digestão celular. Quando a célula engloba
uma partícula alimentar que precisa ser digerida, os lisossomos se dirigem até ela e liberam o
suco digestório que contêm.
Fagocitose e pinocitose
Imagine um glóbulo branco do nosso corpo diante de uma bactéria invasora que ele irá destruir. A
bactéria é grande demais para simplesmente atravessar a membrana plasmática do glóbulo.
Nesse caso, a membrana plasmática emite expansões que vão envolvendo a bactéria. Essas
expansões acabam se fundindo e a bactéria é finalmente englobada e carregada para o interior da
célula.
A esse fenômeno de englobamento de partículas dá-se o nome de fagocitose. Caso a célula
englobe uma partícula líquida, o fenômeno é chamado pinocitose e, nesse caso, não se forma as
expansões típicas da fagocitose.
Saiba mais sobre fagocitose e pinocitose
7. Os centríolos e a divisão celular
Os centríolos são estruturas cilíndricas formadas por microtúbulos (tubos microscópicos). Essas
organelas participam da divisão celular, "orientando" o deslocamento dos cromossomos durante
esse processo. Geralmente cada célula apresenta um par de centríolos dispostos
perpendicularmente.
O núcleo da célula
O botânico escocês Robert Brown (1773 - 1858) verificou que as células possuíam um corpúsculo
geralmente arredondado, que ele chamos de núcleo (do grego nux: 'semente'). Ele imaginou que
o núcleo era uma espécie de "semente" da célula.
O núcleo é a maior estrutura da célula animal e abriga os cromossomos. Cada cromossomo
contém vários genes, o material genético que comanda as atividades celulares. Por isso, dizemos
que o núcleo é o portador dos fatores hereditários (transmitidos de pais para filhos) e o regulador
das atividades metabólicas da célula. É o "centro vital" da célula.
Envoltório nucler - É a membrana que envolve o conteúdo do núcleo, ela é dotada de
numerosos poros, que permitem a troca de substãncias entre o núcleo e o citoplasma. De maneira
geral, quanto mais intensa é a atividade celular, maior é o número de poros na carioteca.
Nucleoplasma - É o material gelatinoso que preenche o espaço interno do núcleo.
Nucléolo - Corpúsculo arredondado e naõ membranoso que se acha imerso na cariolinfa. Cada
filamento contém inúmeros genes. Numa célula em divisão, os longos e finos filamentos de
cromatina tornam-se mais curtos e mais grossos: passam, então, a ser chamados cromossomos.
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários.
8. A Divisão Celular
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários, ou seja, dos
caracteres que são transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o
número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por
exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão, 78
cromossomos e as do feijão 22.
Note que não há relação entre esse número e o grau evolutivo das espécies.
Os 23 pares de cromossomos humanos.
Os cromossomos são formados basicamente por dois tipos de substâncias
químicas: proteínas e ácidos nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos cromossomos é o
ácido desoxirribonucléico – o DNA. O DNA é a substância química que forma o gene. Cada gene
possui um código específico, uma espécie de “instrução” química que pode controlar determinada
característica do indivíduo, como a cor da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc.
9. Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos.
Atualmente, estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os
cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que
contêm.
Células haplóides e diplóides
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter todos os
cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diplóides. Com exceção das
células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso corpo são diplóides. Porém,
algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada tipo. São as células
haplóides. Os gametas humanos – espermatozóides e óvulos – são haplóides. Portanto os
gametas são células que não exercem nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e
completarem a sua carga genética.
Nos seres humanos, tanto o espermatozóide como o óvulo possuem 23 tipos diferentes de
cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se então que nos gametas
humanos n= 23 (n é o número de cromossomos diferentes). As demais células humanas possuem
dois cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46 cromossomos (23 pares) no núcleo e
são representadas por 2n = 46.
Nas células diplóides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser agrupados dois a dois.
Os dois cromossomos de cada par são do mesmo tipo, por possuírem a mesma forma, o mesmo
tamanho e o mesmo número de genes. Em cada par, um é de origem materna e outro, de origem
paterna.
Tipos de divisão celular
As células são originadas a partir de outras células que se
dividem. A divisão celular é comandada pelo núcleo da
célula.
Ocorrem no nosso corpo dois tipos de divisão celular:
amitose e a meiose.
Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células,
os cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois
novos núcleos cada um com 46 cromossomos. A célula então
divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo
um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. Esse tipo de
divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas
com o mesmo número de cromossomos existentes na célula
mãe, é chamado de mitose.
Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas
receba um conjunto complementar de informações
genéticas. A mitose permite o crescimento do indivíduo, a
substituição de células que morrem por outras novas e a
regeneração de partes lesadas do organismo.
Mas como se formam os espermatozóides e os óvulos,
que têm somente 23 cromossomos no núcleo,
diferentemente das demais células do nosso corpo?
Na formação de espermatozóides e de óvulos ocorre outro tipo de divisão celular: a meiose.
Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se
dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só
vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas
vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos
núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos. O processo resulta em quatro
células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.
10. Características Gerais dos Seres Vivos
Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características:
Ser constituído de célula;
buscar energia para sobreviver;
responder a estímulos do meio;
se reproduzir;
evoluir.
De acordo com o número de células podem ser divididas em:
Unicelulares - Bactérias, cianofitas, protozoários, algas unicelulares e leveduras.
Pluricelulares - os demais seres vivos.
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:
Células Procariontes
Células Eucariontes
Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito
diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência
de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno
tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos
originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-
associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em
filamentos espiralados e associados à histonas).
Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo
endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no
citoplasma.
A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:
11. Bactérias
Cianofitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)
PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms") ou Micoplasmas
Células incompletas
As bactérias dos grupos das rickettsias e das clamídias são muito pequenas, sendo denominadas
células incompletas por não apresentarem capacidade de auto-duplicação independente da
colaboração de outras células, isto é, só proliferarem no interior de outras células completas,
sendo, portanto, parasitas intracelulares obrigatórios.
Diferente dos vírus por apresentarem:
conjuntamente DNA e RNA;
parte da máquina de síntese celular necessária para reproduzirem-se;
uma membrana semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio
envolvente.
Obs.: já foram encontrados vírus com DNA, adenovirus, e RNA, retrovírus, no entanto são raros,
os vírus que possuem DNA e RNA simultaneamente.
Células Eucariontes
As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas
que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A
maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento
contínuo das células procariontes.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer
aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria
das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula
"primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à
relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou
invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente,
conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do
retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras
estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
12. Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de
cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria
da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula
menor mas com melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de
fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.
Os niveis de organização das Células Eucariotas
Nesse grupo encontram-se:
Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular; normalmente, apenas, um
grande vacúolo central)
Células Animais (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)
Celula animal
A palavra célula foi usada pela 1° vez em 1665, pelo inglês Robert Hooke(1635-1703). Com um
microscópio muito simples ele observou pedaços de cortiça, e ele percebeu que ela era formada
por compartimentos vazios que ele chamou de células.
Célula animal é uma célula que se pode encontrar nos animais e que se distingue da célula
vegetal pela ausência de parede celular e de plastos.Possui flagelo, o que não é comum nas
células vegetais.
Célula Animal (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)
13. Metabolismo -Orgânulos:
1. Nucléolo: armazena carga genética
2. Núcleo celular: cromossomos do DNA
3. Ribossomos: faz a síntese de Proteínas
4. Vesículas
5. Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER): transporte de proteínas ( há
ribossomos grudados nele )
6. Complexo de Golgi armazena e libera as proteínas
7. Microtúbulos
8. Retículo Endoplasmático Liso: transporte de proteínas
9. Mitocôndrias Respiração
10. Vacúolo: existem em celula animal,porém são muito maiores na celula vegetal,serve
como reserva energética
11. Citoplasma
12. Lisossomas: digestão
13. Centríolos: divisão celular
14. Citoesqueleto
15.
16. Quando se diz que o hialoplasma é um fluido viscoso, fica-se com a impressão de que a
célula animal tem uma consistência amolecida e que se deforma a todo o momento. Não é
assim.
17. Um verdadeiro “esqueleto” formado por vários tipos de fibras de proteínas cruza a célula
em diversas direções, dando-lhe consistência e firmeza.
18. Essa “armação” é importante se lembrarmos que a célula animal é desprovida de uma
membrana rígida, como acontece com a membrana celulósica dos vegetais.
19. Entre as fibras protéicas componentes desse “citoesqueleto” podem ser citados
os microfilamentos de actina, os microtúbulos e os filamentos intermediários.
20.
14. 21.
22.
23. Os microfilamentos são os mais abundantes, constituídos da proteína
contráctil actina e encontrados em todas as células eucarióticas. São extremamente
finos e flexíveis, chegando a ter 3 a 6 nm (nanômetros) de diâmetro, cruzando a célula
em diferentes direções , embora concentram-se em maior número na periferia,
logo abaixo da membrana plasmática. Muitos movimentos executados por células
animais e vegetais são possíveis graças aos microfilamentos de actina.
24.
25.
26.
27. Os microtúbulos, por sua vez, são filamentos mais grossos, de cerca de 20 a 25 nm de
diâmetro, quefuncionam como verdadeiros andaimes de todas as células
eucarióticas. São, como o nome diz, tubulares, rígidos e constituídos por moléculas de
proteínas conhecidas como tubulinas, dispostas helicoidalmente, formando um cilindro.
Um exemplo, desse tipo de filamento é o que organiza o chamado fuso de divisão
celular. Nesse caso, inúmeros microtúbulos se originam e irradiam a partir de uma região
da célula conhecida como centrossomo (ou centro celular) e desempenham papel
extremamente importante na movimentação dos cromossomos durante a divisão de uma
célula.
28.
29.
30.
15. Outro papel atribuído aos microtúbulos é o
de servir como verdadeiras “esteiras”
rolantes que permitem o deslocamento de
substâncias, de vesículas e de organóides
como as mitocôndrias e cloroplastos pelo
interior da célula. Isso é possível a partir da
associação de proteínas motoras com os
microtúbulos.
Essas proteínas motoras ligam-se de um
lado, aos microtúbulos e, do outro, à
substância ou organóide que será
transportado, promovendo o seu
deslocamento.
Por exemplo, ao longo do axônio
(prolongamento) de um neurônio, as
proteínas motoras conduzem, ao longo da
“esteira” formada pelos microtúbulos,
diversas substâncias para as terminações
do axônio e que terão importante
participação no funcionamento da célula
nervosa.
31.
32. Filamentos intermediários
33. Filamentos intermediários
34.
35. Os filamentos intermediários são assim chamados por terem um diâmetro intermediário –
cerca de 10 nm – em relação aos outros dois tipos de filamentos protéicos.
36.
37.
38. Nas células que revestem a camada mais externa da pele existe grande
quantidade de um tipo de filamento intermediário chamado queratina. Um dos
papeis desse filamento é impedir que as células desse tecido se separem ou rompam ao
serem submetidas, por exemplo, a um estiramento.
39. Além de estarem espalhadas pelo interior das células, armando-as, moléculas de
queratina promovem uma “amarração” entre elas em determinados pontos, o que garante
a estabilidade do tecido no caso da ação de algum agente externo que tente separá-las.
Esse papel é parecido ao das barras de ferro que são utilizadas na construção de uma
coluna de concreto. Outras células possuem apreciável quantidade de outros filamentos
intermediários. É o caso das componentes dos tecidos conjuntivos e dos neurofilamentos
encontrados no interior das células nervosas.
40.
41.
42. Resumo
43.
17. Os centríolos são organelas NÃO envolvidas por
membrana e que participam do progresso de
divisão celular. Nas células de fungos
complexos, plantas superiores
(gimnospermas e angiospermas) e
nematóides não existem centríolos. Eles estão
presentes na maioria das células de animais,
algas e vegetais inferiores como as briófitas
(musgos) e pteridófitas (samambaias).
Estruturalmente, são constituídos por um total
de nove trios de microtúbulos protéicos, que
se organizam em cilindro.
São autoduplicáveis no período que precede
a divisão celular, migrando, logo a seguir, para
os pólos opostos da célula.
Uma das providências que a fábrica celular
precisa tomar é a construção de novas fábricas,
isto é, a sua multiplicação. Isso envolve uma
elaboração prévia de uma serie de “andaimes”
protéicos, o chamado fuso de divisão, formado
por inúmeros filamentos de microtúbulos.
Embora esses microtúbulos não sejam originados
dos centríolos e sim de uma região da célula
conhecido como centrossomo, é comum a
participação deles no processo de divisão de uma
célula animal. Já em células de vegetais
superiores, como não existem centríolos, sua
multiplicação se processa sem eles.
49.
50.
51. Os Cílios e Flagelos
52. São estruturas móveis, encontradas externamente em células de diversos seres vivos. Os
cílios são curtos e podem ser relacionados à locomoção e a remoção de
impurezas. Nas células que revestem a traquéia humana, por exemplo, os batimentos
ciliares empurram impurezas provenientes do ar inspirado, trabalho facilitado pela mistura
com o muco que, produzido pelas células da traquéia, lubrifica e protege a traquéia. Em
alguns protozoários, por exemplo, o paramécio, os cílios são utilizados para a locomoção.
53. Os flagelos são longos e também se relacionam a locomoção de certas células,
como a de alguns protozoários (por exemplo, o tripanosssomo causador da doença de
Chagas) e a do espermatozóide.
54.
18. 55.
56. Em alguns organismos pluricelulares, por exemplo, nas esponjas, o batimento flagelar cria
correntes de água que percorrem canais e cavidades internas, trazendo, por exemplo,
partículas de alimento.
57. Estruturalmente, cílios e flagelos são idênticos. Ambos são cilíndricos, exteriores as
células e cobertos por membrana plasmática. Internamente, cada cílio ou flagelo é
constituído por um conjunto de nove pares de microtúbulos periféricos de tubulina,
circundando um par de microtúbulos centrais. É a chamada estrutura 9 + 2.
58.
59.
60.
61. Tanto os cílios como flagelos são originados por uma região organizadora no interior da
célula, conhecida como corpúsculo basal. Em cada corpúsculo basal há um conjunto de
nove trios de microtúbulos (ao invés de duplas, como nos cílios e flagelos), dispostos em
círculo. Nesse sentido, a estrutura do corpúsculo basal é semelhante à de um centríolo.
62.
63. Mitocôndrias
64. Estrutura e função das mitocôndrias
65.
66. As mitocôndrias estão imersas no citosol, entre as diversas bolsas e filamentos que
preenchem o citoplasma das células eucariontes. Elas são verdadeiras “casas de força”
das células, pois produzem energia para todas as atividades celulares.
67. As mitocôndrias foram descobertas em meados do século XIX, e, durante décadas, sua
existência foi questionada por alguns citologistas. Somente em 1890 foi demonstrada, de
19. modo incontestável, a presença de mitocôndrias no citoplasma celular. O termo
“mitocôndria” (do grego, mitos, fio, e condros, cartilagem) surgiu em 1898,
possivelmente como referência ao aspecto filamentoso e homogêneo (cartilaginoso)
dessas organelas em alguns tipos de células, quando observadas ao microscópio óptico.
68. As mitocôndrias, cujo número varia de dezenas até centenas, dependendo do
tipo de célula, estão presentes praticamente em todos os seres eucariontes,
sejam animais, plantas, algas, fungos ou protozoários.
69.
70. Estrutura interna das mitocôndrias
71. As mitocôndrias são delimitadas por duas membranas lipoprotéicas semelhantes às
demais membranas celulares. Enquanto a membrana externa é lisa, a membrana
interna possui inúmeras pregas – as cristas mitocondriais – que se projetam para o
interior da organela.
72.
73.
74.
75. A cavidade interna das mitocôndrias é preenchida por um fluido denominado matriz
mitocondrial, onde estão presentes diversas enzimas, além de DNA e RNA e pequenos
ribossomos e substâncias necessárias à fabricação de determinadas proteínas.
76. A respiração celular
77. No interior das mitocôndrias ocorre a respiração celular, processo em que moléculas
orgânicas de alimento reagem com gás oxigênio (O2), transformando-se em gás carbônico
(CO2) e água (H2O) e liberando energia.
C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia
78.
79. A energia liberada na respiração celular é armazenada em uma substância
chamada ATP (adenosina trifosfato), que se difunde para todas as regiões da célula,
fornecendo energia para as mais diversas atividades celulares. O processo de respiração
celular será melhor explicado na seção de Metabolismo energético.
80.
81. A origem das mitocôndrias
82. A origem das mitocôndrias
83.
84. Toda mitocôndria surge da reprodução de uma outra mitocôndria. Quando a célula
vai se dividir, suas mitocôndrias se separam em dois grupos mais ou menos equivalentes,
que se posicionam em cada um dos lados do citoplasma.
20. 85.
86.
87. Ao final da divisão cada um dos grupos fica em uma célula-filha. Posteriormente, no
decorrer do crescimento das células, as mitocôndrias se duplicam e crescem,
restabelecendo o número original.
As mitocôndrias do espermatozóide penetram no óvulo
durante a fecundação e degeneram-se logo em seguida,
portanto, as mitocôndrias presentes na célula-ovo são
originárias exclusivamente da mãe. As mitocôndrias
ovulares, que se multiplicam sempre que a célula se
reproduz, são as ancestrais de todas, as mitocôndrias
presentes em nossas células.
Muitos cientistas estão convencidos de que as
mitocôndrias são descendentes de seres procariontes
primitivos que um dia se instalaram no citoplasma das
primeiras células eucariontes. Existem evidências que
apóiam essa hipótese, tais como o fato de as
mitocôndrias apresentarem material genético mais
parecido com a das bactérias do que com a das células
eucariontes em que se encontram.
88. O mesmo ocorre com relação a maquinaria para a síntese de proteínas: os ribossomos
mitocondriais são muito semelhantes aos das bactérias e bem diferentes dos ribossomos
presentes no citoplasma das células eucariontes.
89.
21. 90.
91.
Especialização das células epiteliais
As células dos tecidos epiteliais mantêm-se aderidas umas às outras por meio de estruturas
especializadas, genericamente chamadas junções celulares.
22. Desmossomos
Uma das mais importantes junções celulares é o desmossomo (do grego desmos, ligação,
e somatos, corpo). Um desmossomo pode ser comparado a um botão de pressão constituído por
duas metades que se encaixam, estando uma metade localizada na membrana de uma das células
e a outra na célula vizinha.
Em cada célula existe uma placa circular de proteína, situada bem junto à membrana. Das placas
partem substâncias colantes, chamadas desmogleínas, que atravessam as membranas e grudam
as células na região de contato. As placas também estão ligadas a um grande número de
filamentos constituídos da proteína queratina.
23. Microscopia eletrônica da célula mostrando a placa circular
Zona de oclusão
Outro tipo de junção celular presente em muitos epitélios é a zona de oclusão, uma espécie de
cinturão adesivo situado junto a borda livre das células epiteliais. A zona de oclusão mantém as
células vizinhas tão encostadas que impede a passagem de moléculas entre elas. Assim,
substâncias eventualmente presentes em uma cavidade revestida por tecido epitelial não podem
penetrar no corpo, a não ser atravessando diretamente as células.
24. Lâmina basal e hemidesmossomos
Sob um tecido epitelial há sempre uma espécie de tapete de moléculas de proteínas ao qual as
células se ligam: a lâmina basal. As bases das células epiteliais ficam aderidas a lâmina basal por
meio de estruturas celulares especiais, denominadas hemidesmossomos. Estes lembram
desmossomos, mas possuem estrutura e função diferentes, conectando as bases das células
epiteliais à lamina basal, em vez de ligarem as membranas de células vizinhas, como fazem os
desmossomos.
Junções gap ou comunicantes
Conhecidas também por nexos, junção em hiato ou gap junction, são partículas cilíndricas que
fazem com que as células entrem em contato umas com as outras, para que funcionem de modo
coordenado e harmônico. Esses canais permitem o movimento de moléculas e íons, diretamente
do citosol de uma célula para outra.
25. Interdigitações: aumento da superfície de contato
É comum observar-se a ocorrência de pregueamento entre as membranas plasmáticas de duas
células adjacentes. Esses pregueamentos, conhecidos como interdigitações (à maneira dos dedos
das mão colocadas uns entre os outros), ampliam a superfície de contato entre as células e
facilitam a passagem de substâncias de uma para a outra.
A transformação dos epitélios
Assim como outros tecidos, os epitélios podem sofrer metaplasia, que é a substituição patológica
de um tipo de tecido por outro. No caso de fumantes crônicos, por exemplo, o epitélio pseudo-
26. estratificado ciliado da traquéia e dos brônquios pode se transformar em pavimentoso pela ação
irritante nos elementos presentes na composição do cigarro. Essa transformação altera a função
desses órgãos, trazendo prejuízos à saúde.
Membrana celular
(ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou plasmalema)
Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio
exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os
mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o
desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas
grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana
aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada
célula.
Constituição química da membrana plasmática
Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes
são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas
plasmáticas têm constituição lipoprotéica.
A organização molecular da membrana plasmática
Uma vez identificados os fosfolipídios e as proteínas como os principais componentes moleculares
da membrana, os cientistas passaram a investigar como estas substâncias estavam organizadas.
O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os
lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de
proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam
de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por
dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido.
Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas têm diversas
funções. As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm quantidades particularmente
grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da
bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e
torna a bicamada lipídica menos fluida.
27. Funções das proteínas na membrana plasmática
As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções: atuam
preferencialmente nos mecanismos de transporte, organizando verdadeiros túneis que permitem a
passagem de substâncias para dentro e para fora da célula, funcionam como receptores de
membrana, encarregadas de receber sinais de substâncias que levam alguma mensagem para a
célula, favorecem a adesão de células adjacentes em um tecido, servem como ponto de
ancoragem para o citoesqueleto.
Proteínas de adesão: em células adjacentes, as proteínas da membrana podem aderir
umas às outras.
Proteínas que facilitam o transporte de substâncias entre células.
Proteínas de reconhecimento: determinadas glicoproteínas atuam na membrana como
um verdadeiro “selo marcador”, sendo identificadas especificamente por outras células.
Proteínas receptoras de membrana.
Proteínas de transporte: podem desempenhar papel na difusão facilitada, formando um
canal por onde passam algumas substâncias, ou no transporte ativo, em que há gasto de
energia fornecida pela substância ATP. O ATP (adenosina trifosfato) é uma molécula
derivada de nucleotídeo que armazena a energia liberada nos processos bioenergéticos
que ocorrem nas células (respiração aeróbia, por exemplo). Toda vez que é necessária
energia para a realização de uma atividade celular (transporte ativo, por exemplo) ela é
fornecida por moléculas de ATP.
Proteínas de ação enzimática: uma ou mais proteínas podem atuar isoladamente como
enzima na membrana ou em conjunto, como se fossem parte de uma “linha de
montagem” de uma determinada via metabólica.
Proteínas com função de ancoragem para o citoesqueleto.
Transporte pela Membrana Plasmática
A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras
define suapermeabilidade. Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido
28. dispersante) e o soluto(partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a
permeabilidade, em 4 tipos:
a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns
tipos de soluto.
Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática.
A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração para
outro de concentração menor (a favor do gradiente de concentração). Isso se dá até que a
distribuição das partículas seja uniforme. A partir do momento em que o equilíbrio for atingido, as
trocas de substâncias entre dois meios tornam-se proporcionais.
A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve vários mecanismos, entre
os quais podemos citar:
Transporte passivo
Osmose
Difusão simples
Difusão facilitada
Transporte ativo
Bomba de sódio e potássio
Endocitose e exocitose
Fagocitose
Pinocitose