SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 54
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Unidade 01 – Flexão Oblíqua
Resistência dos Materiais II
Elson Toledo
Flávia Bastos
Leonardo Goliatt
Departamento de Mecânica Aplicada e Computacional
Universidade Federal de Juiz de Fora
versão 13.05
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 1 / 34
Flexão Oblíqua
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 2 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 2 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
O estudo da teoria de flexão realizado na Resistência dos Materiais I restringe-se
ao caso denominado flexão reta
y
z
Mz
LN
σx
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 2 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
Carregamento situado no plano de
solicitação (PS)
o PS é um plano que intercepta a
seção segundo seu eixos principais
de inércia – dois para o retângulo
O eixo de solicitação (ES ou ss) é
a interseção entre o PS e o plano
da seção
O momento fletor é perpendicular
ao eixo de solicitação
O plano de ocorre a flexão é o
plano de solicitação (PS)
A linha neutra (LN ou nn) é
definida como o lugar geométrico
das tensões normais nulas
y
z
PS
ES, ssMz
LN, ss
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 3 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os
dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria)
z
y
Mz
PS
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 4 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os
dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria)
z
y
My
PS
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 4 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os
dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria)
z
y
Mz z
y
My
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 4 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
Como último exemplo temos as seções L com abas iguais, com os planos de
solicitação cortando a seção segundo seus eixos principais de inércia
y z
Mz
y z
My
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 5 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
Os casos em seguida mostram que dependendo da posição do plano de solici-
tação as seções estarão submetidas a um tipo de flexão diferente
z
M
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 6 / 34
Flexão Oblíqua Introdução
Flexão Oblíqua
Introdução
Isso ocorre mesmo em casos de
seções com dois eixos de simetria,
como as seções retangulares
Está é denominada a flexão não
simétrica, oblíqua ou desviada
Nestes casos, o ES (ss) não é ⊥ a
LN
É necessário determinar a
posição da LN, a partir do con-
hecimento da posição do eixo de
solicitação (ss)
y
z
M
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 7 / 34
Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 8 / 34
Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Caracterização da flexão oblíqua
Vamos considerar uma seção transversal qualquer, como a origem do sistema de
eixos em seu centroide C
y
z
M
M
y
z
Mz
My
ES, ss
π
2
C
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 8 / 34
Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Caracterização da flexão oblíqua
Casos de ocorrência
1
1http://www.uff.br/petmec/downloads/resmat/E%20-%20Flexao%20Pura.pdf
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 9 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 10 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Situação na flexão oblíqua
n
n
s
s
M
PS
dA
dF
z
y
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 10 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Na flexão oblíqua, as seções giram em torno de um eixo chamado Eixo Neutro
ou Linha Neutra (LN)
O PS não é mais o plano de flexão como ocorre na flexão reta
n n
s
s
M
u
v
u
δdx
dϕ
dϕ
ES
LN
dx
ρ
G0 G
f
f
P
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 11 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Seja P um ponto genérico da seção e u a distância de P à LN
dx a distância entre duas seções transversais adjacentes
dϕ o giro relativo entre as duas seções separadas por dx
ρ o raio de curvatura sofrido pela fibra após a deformação
δdx o alongamento sofrido pela fibra dx cuja posição é definida por u e v
n n
s
s
M
u
v
u
δdx
dϕ
dϕ
ES
LN
dx
ρ
G0 G
f
f
P
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 11 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Temos que
εx =
δdx
dx
=
u tan dϕ
dx
=
udϕ
dx
=
udϕ
ρdϕ
=
u
ρ
Pela lei de Hooke
σx = Eεx =
Eu
ρ
⇒
E
ρ
=
σx
u
n n
s
s
M
u
v
u
δdx
dϕ
dϕ
ES
LN
dx
ρ
G0 G
f
f
P
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 11 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Outra maneira de chegarmos as mes-
mas expressões:
O plano de solicitação PS não con-
tém um dos eixos principais de inér-
cia
A interseção do PS com o plano da
seção define o eixo de solicitação
(ES)
O momento interno M é ⊥ ao ES e é
decomposto segundo a LN
Mn = M cos θ
onde θ é o ângulo entre o ES e a LN
As seções giram em torno de um
eixo denominado eixo neutro ou
linha neutra (LN, nn)
y
z C
ES
M
α
β
θMn
B
LN, nn
P
u
β
v
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Seja P um ponto genérico da seção
u a distância de P à LN
dx a distância entre duas seções
transversais adjacentes
ρ o raio de curvatura sofrido pela
fibra após a deformação
dX o comprimento de uma fibra a
distância u da LN
dϕ o giro relativo entre as duas
seções separadas por dx
ρ
dx
dϕ
LN
dX
u
y
z
C
ES
M
α
β
θMn
P
u
LN
y
z C
ES
M
α
β
θMn
B
LN
P
u
β
v
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Temos que
εx =
dX − dx
dx
=
(ρ + u)dϕ − ρdϕ
ρdϕ
=
u
ρ
Pela Lei de Hooke,
σx = Eεx =
Eu
ρ
⇒
E
ρ
=
σx
u
ρ
dx
dϕ
LN
dX
u
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Sabemos que o esforço normal na
seção é nulo (N = 0)
N =
A
σxdA =
A
Eu
ρ
dA =
E
ρ A
udA = 0
O que permite escrever
u =
A
udA = 0
Conclusões:
u é a distância da LN ao centroide
da seção
A LN é baricêntrica (passa pelo
centroide da seção)
y
z C
ES
M
α
β
θMn
B
LN, nn
P
u
β
v
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
O momento Mn com relação a LN é
dado por
Mn =
A
uσxdA =
A
Eu2
ρ
dA =
EIn
ρ
onde In = A
u2
dA
Daí temos que
Mn
In
=
E
ρ
=
σx
u
⇒ σx =
Mnu
In
Conclusões:
σx é um plano nas coordenadas u e
v (ou quaisquer coordenadas com
relação a quaisquer pares de eixos)
Comportamento similar ao da flexão
reta
y
z C
ES
M
α
β
θMn
A
B
σA
σB
–
+
uA
uB
LN, nn
P
u
β
v
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua
Flexão Oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
O momento Ms com relação ao ES é
nulo pois M ⊥ ES
Ms =
A
vσxdA =
E
ρ A
uvdA = 0
Daí temos que
Ins =
A
uvdA = 0
onde Ins é o produto de inércia em
relação aos eixos oblíquos ES e LN
Conclusões:
ES e LN fazem parte da elipse cen-
tral de inércia da seção
y
z C
ES
M
α
β
θMn
B
LN, nn
P
u
β
v
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 13 / 34
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Seja P um ponto genérico distante u
da LN
In o momento de inércia com relação
a LN
α indica a posição do eixo de
solicitação (ES) em relação ao eixo z
β indica a posição da linha neutra
(LN) em relação ao eixo z
Temos que Ins = 0
Vamos mostrar que se y e z são eixos
principais de inércia, então
tan α tan β = −
Iz
Iy
y
z C
ES
M
α
β
θMn
A
B
σA
σB
–
+
uA
uB
LN, nn
P
u
β
v
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 13 / 34
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Para a determinação de In, sejam
α a posição relativa do ES ao eixo z
β a posição relativa da LN ao eixo z
dA um elemento de área com coor-
denadas y e z com relação a xCy
As coordenadas dA são u com re-
lação a LN e v com relação ao ES
A tranformação de coordenadas fica
v = y cos α − z sin α
u = z sin β − y cos β
E então
Ins = A
uvdA = 0
In = A
u2
dA
Is = A
v2
dA
z
y
α
β
α
α
β
β
α
β
u
v
ES
LN
dA
C
M
n
n
s
s
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 14 / 34
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Sabemos que
Ins = A
uvdA
= A
(z sin β − y cos β)(y cos α − z sin α)dA
= A
yz sin β cos α − z2
sin β sin α − cos α cos βy2
+ yz cos α cos β
= Iyz sin β cos α − Iy sin β sin α − Iz cos α cos β + Iyz cos α cos β
= (Iyz − Iy) sin β cos α + (Iyz − Iz) cos α cos β
= 0
Se y e z forem os eixos principais de inércia, Iyz = 0
Ins = −Iy sin β sin α − Iz cos α cos β
o que nos permite escrever (já que Ins = 0)
sin α
cos α
sin β
cos β
= −
Iz
Iy
⇒ tan α tan β = −
Iz
Iy
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 15 / 34
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Temos também que In = A
u2
dA, ou
In = A
(z sin β − y cos β)2
dA
= Iy sin2
β − 2Iyz sin β cos β + Iz cos2
β
Se y e z forem os eixos principais de
inércia, Iyz = 0
In = Iy sin2
β + Iz cos2
β
E por fim, com Mn = M cos θ, pode-
mos calcular
σn =
Mn
In
u
y
z C
ES
M
α
β
θMn
A
B
σA
σB
–
+
uA
uB
LN, nn
P
u
β
v
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 16 / 34
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
A flexão reta é um caso particular da flexão
oblíqua
Se M = Mz, então o eixo y é o eixo de solicitação
Cy ≡ ES
α = π
2
β = 0
Cz ≡ LN
u = y
Mn = Mz
In = Iz
Como resultado
σx =
Mn
In
u =
Mz
Iz
y
y ≡ ES
z ≡ LN
C
M
α
β = 0
P
u = y
M = Mz
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 17 / 34
Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Flexão Oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
A flexão reta é um caso particular da flexão
oblíqua
Se M = My, então o eixo z é o eixo de solicitação
Cz ≡ ES
α = 0
β = π
2
Cy ≡ LN
u = z
Mn = My
In = Iy
Como resultado
σx =
Mn
In
u =
My
Iy
z
y ≡ LN
z ≡ ES
C
M
α = 0
β
P
u = z
M = My
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 18 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 19 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Hipóteses básicas
O momento M é decomposto em duas componentes My e Mz
O esforço normal é nulo (N = 0)
Regime de pequenas deformações
Material elástico linear ⇒ σx = Eεx
y
z CMz
My
+ –
+–
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 19 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Hipóteses básicas
Postulado de Navier-Bernoulli: seções planas normais ao eixo geométrico da barra
antes da deformação permanecem planas e normais a esse eixo após a deformação 2
z y
C
u(y, z) = Ay + Bz
2Essa hipótese foi originalmente usada por James Bernoulli (1654–1705), embora Louis
Navier (1785–1836) a tenha usado para desenvolver a primeira teoria completa sobre tensões em
vigas.
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 20 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Se a condição de Navier-Bernoulli prevalece, temos que o deslocamento na di-
reção normal ao eixo geométrico, para um dado valor de x, forma um plano que
passa pela origem, pode ser escrito
u = Ay + Bz
onde A = A(x), B = B(x) e podem ser consideradas constantes ao logo da seção
z y
C
u(y, z) = Ay + Bz
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 21 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
A deformação longitudinal fica
εx =
du
dx
=
d
dx
(Ay + Bz) =
dA
dx
y +
dB
dx
z = c1y + c2z
Considerando o regime elástico linear, temos que
σx = Eεx = E(c1y + c2z) = (Ec1)y + (Ec2)z) = ay + bz
A representação das tensões normais resulta em um plano que passa pela origem
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 22 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
E do equilíbrio das forças internas
Mz = A
σxydA = a A
y2
dA + b A
yzdA = aIz + bIyz
My = − A
σxzdA = −a A
yzdA − b A
z2
dA = −aIyz − bIy
y
z
σx
τxz
τxy
dA
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 23 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Rearranjando os termos
Mz = aIz + bIyz
My = −aIyz − bIy
→
Iz Iyz
−Iyz −Iy
a
b
=
Mz
My
Daí
a
b
=
1
IzIy − I2
yz
−Iy −Iyz
Iyz Iz
Mz
My
e os coeficientes ficam
a =
MzIy + MyIyz
IzIy − I2
yz
b = −
MyIz + MzIyz
IzIy − I2
yz
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 24 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Retornando em
σx = ay + bz
Temos para o caso de y ou z serem eixos quaisquer
σx =


MzIy + MyIyz
IzIy − I2
yz

 y −


MyIz + MzIyz
IzIy − I2
yz

 z
ou
σx =
(MzIy + MyIyz)y − (MyIz + MzIyz)z
IzIy − I2
yz
O método acima é útil quando as direções principais não são conhecidas, mas Iy,
Iyz e Iz podem ser determinados.
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 25 / 34
Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Flexão Oblíqua
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Agora vamos supor que y ou z sejam os eixos principais de inércia
Se tal condição é válida temos Iyz = 0 e a expressão acima se reescreve como
σx =
Mz
Iz
y −
My
Iy
z
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 26 / 34
Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 27 / 34
Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade
Flexão Oblíqua
Verificação da estabilidade
A verificação da estabilidade consiste em comparar e asseguar-se que as máxi-
mas tensões normais atuantes sejam menores que os valores admissíveis
σc é a tensão máxima de compressão e σt é a tensão máxima de tração
Vamos definir A e B os pontos mais distantes da LN (mais solicitados), com uA e
uB as respectivas distâncias
y
z C
ES
M
α
β
θMn
A
B
σA
σB
–
+
uA
uB
LN, nn
P
u
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 27 / 34
Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade
Flexão Oblíqua
Verificação da estabilidade
As seguintes têm que ser satisfeitas
σA =
MnuA
In
≤ σc
σB =
MnuB
In
≤ σt
Nas expressões acima não usamos nenhum sinal
Os sinais dependem da identificação prévia dos pontos onde ocorre tração ou
compressão
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 28 / 34
Flexão Oblíqua Momento fletor máximo
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 29 / 34
Flexão Oblíqua Momento fletor máximo
Flexão Oblíqua
Momento fletor máximo
A partir da definição da LN e consequentemente das fibras mais solicitadas
podemos calcular a capacidade portante
Supondo Mmax o momento máximo que a seção pode estar submetida, temos
Mmax =
σtIn
u
Para o caso em análise, com A e B os pontos mais solicitados
Mmax ≤ min
σtIn
uB
,
σcIn
uA
y
z C
ES
M
α
β
θMn
A
B
σA
σB
–
+
uA
uB
LN, nn
P
u
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 29 / 34
Flexão Oblíqua Resumo
Flexão Oblíqua
Resumo
My = M cos α; Mz = M sin α; tan α =
My
Mz
σx =


MzIy + MyIyz
IzIy − I2
yz

 y −


MyIz + MzIyz
IzIy − I2
yz

 z
tan α tan β = − Iz
Iy
(Eixos principais de inércia)
σx =
Mz
Iz
y −
My
Iy
z (Eixos principais de inércia)
σn =
Mn
In
u, In = Iy sin2
β − 2Iyz sin β cos β + Iz cos2
β
σA =
MnuA
In
≤ σc, σB =
MnuB
In
≤ σt
Mmax ≤ min
σtIn
uB
,
σcIn
uA
M
y
z
Mz
My
ES, ss
π
2
C
y
z C
ES
M
α
β
θMn
A
B
σA
σB
–
+
uA
uB
LN, nn
P
u
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 30 / 34
Flexão Oblíqua Resumo
Flexão Oblíqua
Resumo
Se mudarmos a orientação do eixo z, os sinais de algumas as expressões anteri-
ores se alteram
σx =


MzIy − MyIyz
IzIy − I2
yz

 y −


MyIz − MzIyz
IzIy − I2
yz

 z
tan α tan β = + Iz
Iy
(Eixos principais de inércia)
M
y
z
Mz
My
ES, ss
π
2
C
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 31 / 34
Flexão Oblíqua Exemplo 1
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 32 / 34
Flexão Oblíqua Exemplo 1
Flexão Oblíqua
Exemplo 1
Para a seção ilustrada ao lado, pede-se calcular as
tensões nos vértices do retângulo, determinar a linha
neutra (LN, nn) e desenhar o diagrama de tensões
referenciado à LN.
Dados: M = 150 kNm; α = 70o
ES
y
z 60 cm
20 cm
C
M
70o
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 32 / 34
Flexão Oblíqua Exemplo 2
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 33 / 34
Flexão Oblíqua Exemplo 2
Flexão Oblíqua
Exemplo 2
Para o perfil L (dimensões
em mm), pede-se determinar
a posição de nn e as tensões
máximas. Dados: M = 50 kNm.
ES
C
M
600
50
50
400
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 33 / 34
Flexão Oblíqua Exemplo 3
Programa
1 Flexão Oblíqua
Introdução
Caracterização da flexão oblíqua
Tensões normais na flexão oblíqua
Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra
Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer
Verificação da estabilidade
Momento fletor máximo
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 34 / 34
Flexão Oblíqua Exemplo 3
Flexão Oblíqua
Exemplo 3
um momento M age na viga engastada de acordo com a figura. Determine a tensão
normal no pto A e a posição da LN. Cotas em mm. Dados: M = 1, 5(106
) Nmm.
y
z
12
12
12
100
80
C
M
A
M
A
Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 34 / 34

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasSéries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasCiro Marcus
 
Livro proprietario calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario   calculo diferencia e integral iiiLivro proprietario   calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario calculo diferencia e integral iiiAndré Pinto
 
Mecânica dos Sólidos - Unidade 01
Mecânica dos Sólidos - Unidade 01Mecânica dos Sólidos - Unidade 01
Mecânica dos Sólidos - Unidade 01Leonardo Goliatt
 
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar esteturmacivil51
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Mecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidosMecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidoswedson Oliveira
 
Funcoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptFuncoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptRodrigo Carvalho
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS Eduardo Spech
 
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos ElétricosEquações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos ElétricosPantanal Editoral
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturascamilapasta
 
Flambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplosFlambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplosTiago Duarte
 
DET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho ElétricoDET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho Elétricosinesiogomes
 
DinâMica Da RotaçãO
DinâMica Da RotaçãODinâMica Da RotaçãO
DinâMica Da RotaçãOguestf9bbf1
 

Was ist angesagt? (20)

Fórmulas do MHS
Fórmulas do MHSFórmulas do MHS
Fórmulas do MHS
 
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasSéries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
 
Livro proprietario calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario   calculo diferencia e integral iiiLivro proprietario   calculo diferencia e integral iii
Livro proprietario calculo diferencia e integral iii
 
Exercício Resolvido 1 - Tensão Média
Exercício Resolvido 1 - Tensão MédiaExercício Resolvido 1 - Tensão Média
Exercício Resolvido 1 - Tensão Média
 
Mecânica dos Sólidos - Unidade 01
Mecânica dos Sólidos - Unidade 01Mecânica dos Sólidos - Unidade 01
Mecânica dos Sólidos - Unidade 01
 
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este1   resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
1 resistencia materiais-estaticas_estruturas - importantíssimo - usar este
 
Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Criterios falha
Criterios falhaCriterios falha
Criterios falha
 
Mecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidosMecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidos
 
Funcoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.pptFuncoes trigonometricas.ppt
Funcoes trigonometricas.ppt
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
 
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos ElétricosEquações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
Equações Diferenciais Ordinárias na Aplicação de Circuitos Elétricos
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
Flambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplosFlambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplos
 
DET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho ElétricoDET1 Simbologia Desenho Elétrico
DET1 Simbologia Desenho Elétrico
 
DinâMica Da RotaçãO
DinâMica Da RotaçãODinâMica Da RotaçãO
DinâMica Da RotaçãO
 
Resistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais IIResistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais II
 
Rm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidosRm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidos
 
9 equilibrio dos corpos rigidos
9   equilibrio dos corpos rigidos9   equilibrio dos corpos rigidos
9 equilibrio dos corpos rigidos
 

Andere mochten auch

Resolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacos
Resolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacosResolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacos
Resolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacosJoao Wagner Dominici
 
Clube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcsClube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcsclubedeengenharia
 
Resistência dos Materiais II - Unidade 02
Resistência dos Materiais II - Unidade 02Resistência dos Materiais II - Unidade 02
Resistência dos Materiais II - Unidade 02Leonardo Goliatt
 

Andere mochten auch (6)

Aula i
Aula iAula i
Aula i
 
Resolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacos
Resolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacosResolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacos
Resolução da flexão composta normal e oblíqua por meio de ábacos
 
Clube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcsClube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcs
 
Flexão
FlexãoFlexão
Flexão
 
Resistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais IIResistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais II
 
Resistência dos Materiais II - Unidade 02
Resistência dos Materiais II - Unidade 02Resistência dos Materiais II - Unidade 02
Resistência dos Materiais II - Unidade 02
 

Ähnlich wie Resistência dos Materiais II - Unidade 01

Mecânica dos Sólidos - Unidade 03
Mecânica dos Sólidos - Unidade 03Mecânica dos Sólidos - Unidade 03
Mecânica dos Sólidos - Unidade 03Leonardo Goliatt
 
Apostila resistencia dos_materiais_parte_1
Apostila resistencia dos_materiais_parte_1Apostila resistencia dos_materiais_parte_1
Apostila resistencia dos_materiais_parte_1Hudson Luiz Pissini
 
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esfResistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esfMiguel Casimiro
 
Aula 03 ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliada
Aula 03   ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliadaAula 03   ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliada
Aula 03 ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliadaRenaldo Adriano
 
Apostila MCM - materiais metalicos
Apostila MCM - materiais metalicosApostila MCM - materiais metalicos
Apostila MCM - materiais metalicosfdsm
 
Apostila resistência materiais
Apostila resistência materiaisApostila resistência materiais
Apostila resistência materiaisMoacir Junges
 

Ähnlich wie Resistência dos Materiais II - Unidade 01 (13)

Sae 2004-a
Sae 2004-aSae 2004-a
Sae 2004-a
 
7-lei_hooke.pdf
7-lei_hooke.pdf7-lei_hooke.pdf
7-lei_hooke.pdf
 
Mecânica dos Sólidos - Unidade 03
Mecânica dos Sólidos - Unidade 03Mecânica dos Sólidos - Unidade 03
Mecânica dos Sólidos - Unidade 03
 
Apostila resistencia dos_materiais_parte_1
Apostila resistencia dos_materiais_parte_1Apostila resistencia dos_materiais_parte_1
Apostila resistencia dos_materiais_parte_1
 
Flexão.pdf
Flexão.pdfFlexão.pdf
Flexão.pdf
 
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esfResistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
Resistencia dos materiais_1_tipos_de_esf
 
Aula 03 ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliada
Aula 03   ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliadaAula 03   ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliada
Aula 03 ensaio de tração - propriedades mecânicas avaliada
 
Apostila rm
Apostila rmApostila rm
Apostila rm
 
Apostila MCM - materiais metalicos
Apostila MCM - materiais metalicosApostila MCM - materiais metalicos
Apostila MCM - materiais metalicos
 
Apostila R M
Apostila R M Apostila R M
Apostila R M
 
Apostila rm
Apostila rmApostila rm
Apostila rm
 
Apostila resistência materiais
Apostila resistência materiaisApostila resistência materiais
Apostila resistência materiais
 
Cortez aula 01
Cortez   aula 01Cortez   aula 01
Cortez aula 01
 

Mehr von Leonardo Goliatt

Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisInteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisLeonardo Goliatt
 
Inteligência Computacional Unidade 01 – Introdução
Inteligência Computacional Unidade 01 – IntroduçãoInteligência Computacional Unidade 01 – Introdução
Inteligência Computacional Unidade 01 – IntroduçãoLeonardo Goliatt
 
Mecânica dos Sólidos - Unidade 02
Mecânica dos Sólidos - Unidade 02Mecânica dos Sólidos - Unidade 02
Mecânica dos Sólidos - Unidade 02Leonardo Goliatt
 
Unidade 01 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 01 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 01 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 01 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasLeonardo Goliatt
 
Unidade 00 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 00 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 00 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 00 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasLeonardo Goliatt
 
Unidade 05 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 05 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 05 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 05 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasLeonardo Goliatt
 
Unidade 04 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 04 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 04 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 04 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasLeonardo Goliatt
 
Unidade 02 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 02 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 02 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 02 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasLeonardo Goliatt
 

Mehr von Leonardo Goliatt (11)

Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais ArtificiaisInteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
Inteligência Computacional Unidade 02 – Redes Neuronais Artificiais
 
Inteligência Computacional Unidade 01 – Introdução
Inteligência Computacional Unidade 01 – IntroduçãoInteligência Computacional Unidade 01 – Introdução
Inteligência Computacional Unidade 01 – Introdução
 
Gnuplot
GnuplotGnuplot
Gnuplot
 
Mecânica dos Sólidos - Unidade 02
Mecânica dos Sólidos - Unidade 02Mecânica dos Sólidos - Unidade 02
Mecânica dos Sólidos - Unidade 02
 
Unidade 01 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 01 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 01 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 01 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
 
Unidade 00 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 00 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 00 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 00 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
 
Unidade 05 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 05 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 05 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 05 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
 
Unidade 04 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 04 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 04 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 04 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
 
Introdução ao R
Introdução ao RIntrodução ao R
Introdução ao R
 
Unidade 02 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 02 - Fundamentos de Mecânica das EstruturasUnidade 02 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
Unidade 02 - Fundamentos de Mecânica das Estruturas
 
Mini R
Mini R Mini R
Mini R
 

Kürzlich hochgeladen

PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

Resistência dos Materiais II - Unidade 01

  • 1. Unidade 01 – Flexão Oblíqua Resistência dos Materiais II Elson Toledo Flávia Bastos Leonardo Goliatt Departamento de Mecânica Aplicada e Computacional Universidade Federal de Juiz de Fora versão 13.05 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 1 / 34
  • 2. Flexão Oblíqua Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 2 / 34
  • 3. Flexão Oblíqua Introdução Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 2 / 34
  • 4. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução O estudo da teoria de flexão realizado na Resistência dos Materiais I restringe-se ao caso denominado flexão reta y z Mz LN σx Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 2 / 34
  • 5. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução Carregamento situado no plano de solicitação (PS) o PS é um plano que intercepta a seção segundo seu eixos principais de inércia – dois para o retângulo O eixo de solicitação (ES ou ss) é a interseção entre o PS e o plano da seção O momento fletor é perpendicular ao eixo de solicitação O plano de ocorre a flexão é o plano de solicitação (PS) A linha neutra (LN ou nn) é definida como o lugar geométrico das tensões normais nulas y z PS ES, ssMz LN, ss Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 3 / 34
  • 6. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria) z y Mz PS Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 4 / 34
  • 7. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria) z y My PS Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 4 / 34
  • 8. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução Para seções T e U constatamos duas possibilidades de flexão reta, segundo os dois eixos principais de inércia (um deles é de simetria) z y Mz z y My Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 4 / 34
  • 9. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução Como último exemplo temos as seções L com abas iguais, com os planos de solicitação cortando a seção segundo seus eixos principais de inércia y z Mz y z My Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 5 / 34
  • 10. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução Os casos em seguida mostram que dependendo da posição do plano de solici- tação as seções estarão submetidas a um tipo de flexão diferente z M Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 6 / 34
  • 11. Flexão Oblíqua Introdução Flexão Oblíqua Introdução Isso ocorre mesmo em casos de seções com dois eixos de simetria, como as seções retangulares Está é denominada a flexão não simétrica, oblíqua ou desviada Nestes casos, o ES (ss) não é ⊥ a LN É necessário determinar a posição da LN, a partir do con- hecimento da posição do eixo de solicitação (ss) y z M Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 7 / 34
  • 12. Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 8 / 34
  • 13. Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua Vamos considerar uma seção transversal qualquer, como a origem do sistema de eixos em seu centroide C y z M M y z Mz My ES, ss π 2 C Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 8 / 34
  • 14. Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua Flexão Oblíqua Caracterização da flexão oblíqua Casos de ocorrência 1 1http://www.uff.br/petmec/downloads/resmat/E%20-%20Flexao%20Pura.pdf Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 9 / 34
  • 15. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 10 / 34
  • 16. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Situação na flexão oblíqua n n s s M PS dA dF z y Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 10 / 34
  • 17. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Na flexão oblíqua, as seções giram em torno de um eixo chamado Eixo Neutro ou Linha Neutra (LN) O PS não é mais o plano de flexão como ocorre na flexão reta n n s s M u v u δdx dϕ dϕ ES LN dx ρ G0 G f f P Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 11 / 34
  • 18. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Seja P um ponto genérico da seção e u a distância de P à LN dx a distância entre duas seções transversais adjacentes dϕ o giro relativo entre as duas seções separadas por dx ρ o raio de curvatura sofrido pela fibra após a deformação δdx o alongamento sofrido pela fibra dx cuja posição é definida por u e v n n s s M u v u δdx dϕ dϕ ES LN dx ρ G0 G f f P Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 11 / 34
  • 19. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Temos que εx = δdx dx = u tan dϕ dx = udϕ dx = udϕ ρdϕ = u ρ Pela lei de Hooke σx = Eεx = Eu ρ ⇒ E ρ = σx u n n s s M u v u δdx dϕ dϕ ES LN dx ρ G0 G f f P Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 11 / 34
  • 20. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Outra maneira de chegarmos as mes- mas expressões: O plano de solicitação PS não con- tém um dos eixos principais de inér- cia A interseção do PS com o plano da seção define o eixo de solicitação (ES) O momento interno M é ⊥ ao ES e é decomposto segundo a LN Mn = M cos θ onde θ é o ângulo entre o ES e a LN As seções giram em torno de um eixo denominado eixo neutro ou linha neutra (LN, nn) y z C ES M α β θMn B LN, nn P u β v Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
  • 21. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Seja P um ponto genérico da seção u a distância de P à LN dx a distância entre duas seções transversais adjacentes ρ o raio de curvatura sofrido pela fibra após a deformação dX o comprimento de uma fibra a distância u da LN dϕ o giro relativo entre as duas seções separadas por dx ρ dx dϕ LN dX u y z C ES M α β θMn P u LN y z C ES M α β θMn B LN P u β v Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
  • 22. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Temos que εx = dX − dx dx = (ρ + u)dϕ − ρdϕ ρdϕ = u ρ Pela Lei de Hooke, σx = Eεx = Eu ρ ⇒ E ρ = σx u ρ dx dϕ LN dX u Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
  • 23. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Sabemos que o esforço normal na seção é nulo (N = 0) N = A σxdA = A Eu ρ dA = E ρ A udA = 0 O que permite escrever u = A udA = 0 Conclusões: u é a distância da LN ao centroide da seção A LN é baricêntrica (passa pelo centroide da seção) y z C ES M α β θMn B LN, nn P u β v Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
  • 24. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua O momento Mn com relação a LN é dado por Mn = A uσxdA = A Eu2 ρ dA = EIn ρ onde In = A u2 dA Daí temos que Mn In = E ρ = σx u ⇒ σx = Mnu In Conclusões: σx é um plano nas coordenadas u e v (ou quaisquer coordenadas com relação a quaisquer pares de eixos) Comportamento similar ao da flexão reta y z C ES M α β θMn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u β v Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
  • 25. Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Flexão Oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua O momento Ms com relação ao ES é nulo pois M ⊥ ES Ms = A vσxdA = E ρ A uvdA = 0 Daí temos que Ins = A uvdA = 0 onde Ins é o produto de inércia em relação aos eixos oblíquos ES e LN Conclusões: ES e LN fazem parte da elipse cen- tral de inércia da seção y z C ES M α β θMn B LN, nn P u β v Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 12 / 34
  • 26. Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 13 / 34
  • 27. Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Seja P um ponto genérico distante u da LN In o momento de inércia com relação a LN α indica a posição do eixo de solicitação (ES) em relação ao eixo z β indica a posição da linha neutra (LN) em relação ao eixo z Temos que Ins = 0 Vamos mostrar que se y e z são eixos principais de inércia, então tan α tan β = − Iz Iy y z C ES M α β θMn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u β v Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 13 / 34
  • 28. Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Para a determinação de In, sejam α a posição relativa do ES ao eixo z β a posição relativa da LN ao eixo z dA um elemento de área com coor- denadas y e z com relação a xCy As coordenadas dA são u com re- lação a LN e v com relação ao ES A tranformação de coordenadas fica v = y cos α − z sin α u = z sin β − y cos β E então Ins = A uvdA = 0 In = A u2 dA Is = A v2 dA z y α β α α β β α β u v ES LN dA C M n n s s Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 14 / 34
  • 29. Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Sabemos que Ins = A uvdA = A (z sin β − y cos β)(y cos α − z sin α)dA = A yz sin β cos α − z2 sin β sin α − cos α cos βy2 + yz cos α cos β = Iyz sin β cos α − Iy sin β sin α − Iz cos α cos β + Iyz cos α cos β = (Iyz − Iy) sin β cos α + (Iyz − Iz) cos α cos β = 0 Se y e z forem os eixos principais de inércia, Iyz = 0 Ins = −Iy sin β sin α − Iz cos α cos β o que nos permite escrever (já que Ins = 0) sin α cos α sin β cos β = − Iz Iy ⇒ tan α tan β = − Iz Iy Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 15 / 34
  • 30. Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Temos também que In = A u2 dA, ou In = A (z sin β − y cos β)2 dA = Iy sin2 β − 2Iyz sin β cos β + Iz cos2 β Se y e z forem os eixos principais de inércia, Iyz = 0 In = Iy sin2 β + Iz cos2 β E por fim, com Mn = M cos θ, pode- mos calcular σn = Mn In u y z C ES M α β θMn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u β v Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 16 / 34
  • 31. Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra A flexão reta é um caso particular da flexão oblíqua Se M = Mz, então o eixo y é o eixo de solicitação Cy ≡ ES α = π 2 β = 0 Cz ≡ LN u = y Mn = Mz In = Iz Como resultado σx = Mn In u = Mz Iz y y ≡ ES z ≡ LN C M α β = 0 P u = y M = Mz Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 17 / 34
  • 32. Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Flexão Oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra A flexão reta é um caso particular da flexão oblíqua Se M = My, então o eixo z é o eixo de solicitação Cz ≡ ES α = 0 β = π 2 Cy ≡ LN u = z Mn = My In = Iy Como resultado σx = Mn In u = My Iy z y ≡ LN z ≡ ES C M α = 0 β P u = z M = My Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 18 / 34
  • 33. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 19 / 34
  • 34. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Hipóteses básicas O momento M é decomposto em duas componentes My e Mz O esforço normal é nulo (N = 0) Regime de pequenas deformações Material elástico linear ⇒ σx = Eεx y z CMz My + – +– Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 19 / 34
  • 35. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Hipóteses básicas Postulado de Navier-Bernoulli: seções planas normais ao eixo geométrico da barra antes da deformação permanecem planas e normais a esse eixo após a deformação 2 z y C u(y, z) = Ay + Bz 2Essa hipótese foi originalmente usada por James Bernoulli (1654–1705), embora Louis Navier (1785–1836) a tenha usado para desenvolver a primeira teoria completa sobre tensões em vigas. Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 20 / 34
  • 36. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Se a condição de Navier-Bernoulli prevalece, temos que o deslocamento na di- reção normal ao eixo geométrico, para um dado valor de x, forma um plano que passa pela origem, pode ser escrito u = Ay + Bz onde A = A(x), B = B(x) e podem ser consideradas constantes ao logo da seção z y C u(y, z) = Ay + Bz Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 21 / 34
  • 37. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer A deformação longitudinal fica εx = du dx = d dx (Ay + Bz) = dA dx y + dB dx z = c1y + c2z Considerando o regime elástico linear, temos que σx = Eεx = E(c1y + c2z) = (Ec1)y + (Ec2)z) = ay + bz A representação das tensões normais resulta em um plano que passa pela origem Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 22 / 34
  • 38. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer E do equilíbrio das forças internas Mz = A σxydA = a A y2 dA + b A yzdA = aIz + bIyz My = − A σxzdA = −a A yzdA − b A z2 dA = −aIyz − bIy y z σx τxz τxy dA Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 23 / 34
  • 39. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Rearranjando os termos Mz = aIz + bIyz My = −aIyz − bIy → Iz Iyz −Iyz −Iy a b = Mz My Daí a b = 1 IzIy − I2 yz −Iy −Iyz Iyz Iz Mz My e os coeficientes ficam a = MzIy + MyIyz IzIy − I2 yz b = − MyIz + MzIyz IzIy − I2 yz Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 24 / 34
  • 40. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Retornando em σx = ay + bz Temos para o caso de y ou z serem eixos quaisquer σx =   MzIy + MyIyz IzIy − I2 yz   y −   MyIz + MzIyz IzIy − I2 yz   z ou σx = (MzIy + MyIyz)y − (MyIz + MzIyz)z IzIy − I2 yz O método acima é útil quando as direções principais não são conhecidas, mas Iy, Iyz e Iz podem ser determinados. Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 25 / 34
  • 41. Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Flexão Oblíqua Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Agora vamos supor que y ou z sejam os eixos principais de inércia Se tal condição é válida temos Iyz = 0 e a expressão acima se reescreve como σx = Mz Iz y − My Iy z Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 26 / 34
  • 42. Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 27 / 34
  • 43. Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade A verificação da estabilidade consiste em comparar e asseguar-se que as máxi- mas tensões normais atuantes sejam menores que os valores admissíveis σc é a tensão máxima de compressão e σt é a tensão máxima de tração Vamos definir A e B os pontos mais distantes da LN (mais solicitados), com uA e uB as respectivas distâncias y z C ES M α β θMn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 27 / 34
  • 44. Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade Flexão Oblíqua Verificação da estabilidade As seguintes têm que ser satisfeitas σA = MnuA In ≤ σc σB = MnuB In ≤ σt Nas expressões acima não usamos nenhum sinal Os sinais dependem da identificação prévia dos pontos onde ocorre tração ou compressão Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 28 / 34
  • 45. Flexão Oblíqua Momento fletor máximo Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 29 / 34
  • 46. Flexão Oblíqua Momento fletor máximo Flexão Oblíqua Momento fletor máximo A partir da definição da LN e consequentemente das fibras mais solicitadas podemos calcular a capacidade portante Supondo Mmax o momento máximo que a seção pode estar submetida, temos Mmax = σtIn u Para o caso em análise, com A e B os pontos mais solicitados Mmax ≤ min σtIn uB , σcIn uA y z C ES M α β θMn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 29 / 34
  • 47. Flexão Oblíqua Resumo Flexão Oblíqua Resumo My = M cos α; Mz = M sin α; tan α = My Mz σx =   MzIy + MyIyz IzIy − I2 yz   y −   MyIz + MzIyz IzIy − I2 yz   z tan α tan β = − Iz Iy (Eixos principais de inércia) σx = Mz Iz y − My Iy z (Eixos principais de inércia) σn = Mn In u, In = Iy sin2 β − 2Iyz sin β cos β + Iz cos2 β σA = MnuA In ≤ σc, σB = MnuB In ≤ σt Mmax ≤ min σtIn uB , σcIn uA M y z Mz My ES, ss π 2 C y z C ES M α β θMn A B σA σB – + uA uB LN, nn P u Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 30 / 34
  • 48. Flexão Oblíqua Resumo Flexão Oblíqua Resumo Se mudarmos a orientação do eixo z, os sinais de algumas as expressões anteri- ores se alteram σx =   MzIy − MyIyz IzIy − I2 yz   y −   MyIz − MzIyz IzIy − I2 yz   z tan α tan β = + Iz Iy (Eixos principais de inércia) M y z Mz My ES, ss π 2 C Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 31 / 34
  • 49. Flexão Oblíqua Exemplo 1 Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 32 / 34
  • 50. Flexão Oblíqua Exemplo 1 Flexão Oblíqua Exemplo 1 Para a seção ilustrada ao lado, pede-se calcular as tensões nos vértices do retângulo, determinar a linha neutra (LN, nn) e desenhar o diagrama de tensões referenciado à LN. Dados: M = 150 kNm; α = 70o ES y z 60 cm 20 cm C M 70o Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 32 / 34
  • 51. Flexão Oblíqua Exemplo 2 Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 33 / 34
  • 52. Flexão Oblíqua Exemplo 2 Flexão Oblíqua Exemplo 2 Para o perfil L (dimensões em mm), pede-se determinar a posição de nn e as tensões máximas. Dados: M = 50 kNm. ES C M 600 50 50 400 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 33 / 34
  • 53. Flexão Oblíqua Exemplo 3 Programa 1 Flexão Oblíqua Introdução Caracterização da flexão oblíqua Tensões normais na flexão oblíqua Posição relativa: Eixo de Solicitação × Linha Neutra Tensões na flexão oblíqua com eixos quaisquer Verificação da estabilidade Momento fletor máximo Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 34 / 34
  • 54. Flexão Oblíqua Exemplo 3 Flexão Oblíqua Exemplo 3 um momento M age na viga engastada de acordo com a figura. Determine a tensão normal no pto A e a posição da LN. Cotas em mm. Dados: M = 1, 5(106 ) Nmm. y z 12 12 12 100 80 C M A M A Elson, Flávia, Leonardo (MAC/UFJF) Resistência dos Materiais II versão 13.05 34 / 34