SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Versão preliminar
6 de junho de 2002

Notas de Aula de Física
12. ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTO ANGULAR .................................................... 2
ROLAMENTO....................................................................................................................... 2
O rolamento descrito como uma combinação de rotação e translação......................... 2
O rolamento visto como uma rotação pura ................................................................... 3
A energia cinética.......................................................................................................... 3
TORQUE ............................................................................................................................ 3
MOMENTO ANGULAR ........................................................................................................... 4
MOMENTO ANGULAR DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS ............................................................. 5
MOMENTO ANGULAR DE UM CORPO RÍGIDO ........................................................................... 6
CONSERVAÇÃO DO MOMENTO ANGULAR ............................................................................... 7
SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS ....................................................................................... 8
01 .................................................................................................................................. 8
02 .................................................................................................................................. 8
07 .................................................................................................................................. 9
11 .................................................................................................................................. 9
13 ................................................................................................................................ 10
27 ................................................................................................................................ 11
32 ................................................................................................................................ 11
44 ................................................................................................................................ 12
45 ................................................................................................................................ 13
46 ................................................................................................................................ 14
49 ................................................................................................................................ 15
Prof. Romero Tavares da Silva

12. Rolamento, torque e momento angular
Rolamento
Considere um aro de raio R , rolando sem deslizar em uma superfície plana
horizontal. Quando essa roda girar de um
ângulo θ , o ponto de contato do aro com a
superfície horizontal se deslocou uma distância s , tal que;

R

s=Rθ

s

O centro de massa do aro também
deslocou-se da mesma distância. Portanto,
a velocidade de deslocamento do centro de
massa do aro tem a forma:
v CM =

ds
dθ
=R
dt
dt

⇒

v CM = R w

De maneira equivalente podemos
encontrar a forma da aceleração do centro
de massa do aro:
aCM =

dv CM
dw
=R
dt
dt

⇒

s

aCM = R α

O rolamento descrito como uma combinação de rotação e translação
! !
v = v CM

! !
v = v CM
! !
v = v CM

!
!
v = −v CM

!
!
v = 2 v CM
! !
v = v CM

! !
v = v CM

Movimento
puramente
rotacional , todos os
pontos da roda movemse
com
a
mesma
velocidade angular.

Movimento
puramente
translacional , todos os
pontos da roda movem-se
para a direita com a mesma
velocidade.

Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

O movimento de rolamento da roda é uma
combinação dos dois movimentos anteriormente
descritos.

2
Prof. Romero Tavares da Silva
O rolamento visto como uma rotação pura
O rolamento pode ser entendido
como uma rotação pura se observarmos
que a cada instante o corpo está girando
em torno de um eixo instantâneo, que passa
pelo ponto de contato entre esse corpo e a
superfície que o suporta. Esse eixo é perpendicular à direção do movimento.
A velocidade do centro da roda é
vCM = w R
e a velocidade do topo da roda é
Eixo instantâneo de rotação
vTopo = w (2R) = 2 vCM
A energia cinética
Um corpo que rola sem deslizar pode ser visto a cada instante como girando em
torno de um eixo instantâneo que passa pelo ponto de contato desse corpo com a superfície que o suporta, e esse eixo é perpendicular à direção do movimento. do corpo. Desse
modo, a sua energia cinética tem a forma:
1
K = Iw2
2
onde I é o momento de inércia do corpo em relação ao eixo mencionado. Observa-se
esse movimento como consistindo apenas de rotação.
Mas se levarmos em conta o teorema dos eixos paralelos:
I = ICM + M R2
a energia terá a forma:
K =

1
1
2
I CM w 2 + M v CM
2
2

Desse modo, observa-se esse movimento como consistindo de uma composição
rotação + translação .
Torque
!
A figura abaixo mostra uma partícula localizada pelo vetor posição r , sob a ação
!
de uma força F . O torque exercido por essa força sobre a partícula é definido como:

! ! !
τ = r ×F

Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

3
Prof. Romero Tavares da Silva
Convenção para simbolizar um vetor
saindo perpendicular à folha.
Convenção para simbolizar um vetor
entrando perpendicular à folha.

z

y

! ! !
τ = r ×F
y
!
F

θ

!
r

F⊥
F||

!
F

!
r

θ
x
x

Momento angular
O momento angular de uma partícula de !
massa m localizada pelo vetor po!
sição r , que tem momento linear p é
definido como:
! ! !
L =r ×p

! ! !
L =r ×p

Existe uma conexão entre o momento angular de uma partícula e o torque
associado à força resultante que atua sobre
ela. Vamos considerar a variação do momento angular no tempo:

!
!
!
dL dr ! ! dp
=
×p+r ×
dt
dt
dt

Cap 12

y

!
r

!
p

!
dL d ! !
(r × p )
=
dt dt

Mas

z

θ

!
! !
 dr ! ! !
 dt × p = v × p = mv × v = 0

 !
 dp !
= F = Força resul tan te

 dt
romero@fisica.ufpb.br

4
Prof. Romero Tavares da Silva
logo:

"
dL ! !
= r ×F
dt

⇒

!
dL !
=τ
dt

Rotação
! ! !
L =r ×p
! ! !
τ = r ×F
!
! dL
τ =
dt

Translação
Equivalência
→

!
p
!
F

→

!
! dp
F=
dt

→

Momento angular de um sistema de partículas
Quando estamos considerando um sistema de N partículas, o momento angular
total é dado por:
! ! !
!
N !
L = L1 + L2 + # + LN = ∑ Li
i =1

De modo equivalente à análise do caso de apenas uma partícula, vamos calcular a
variação do momento angular total com o tempo:
!
!
dL d  N !  N dL i
=  ∑ Li  = ∑
dt dt  i =1  i =1 dt
!
!
!
! ! ! !
dL i
dr i ! ! dp i
d ! !
(r i × p i ) = × p i + r i × = mv i × v i + r i × Fi
=
dt
dt
dt
dt
Mas

ou seja

!
!
!
!
dp i
= Fi = Fi INT + Fi EXT
dt
!
! !
! !
dL i
!
!
= r i × Fi INT + r i × Fi EXT = τ iINT + τ iEXT
dt
!
dL N ! INT N ! EXT
= ∑τ i + ∑τ i
i =1
i =1
dt

logo

!
dL ! INT ! EXT
=τ
+τ
dt

Vamos mostrar que o torque interno é nulo. As forças internas surgem aos pares
como interação entre os pares de partículas, ou seja:
!
N !
Fi INT = ∑ f ij
j =1

Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

5
Prof. Romero Tavares da Silva
Mas

!
!
N !
N !
N !
N !
N N !
!
τ INT = ∑ τ iINT = ∑ r i × Fi = ∑ r i ×  ∑ f ij  = ∑ ∑ r i × f ij


i =1
i =1
i =1
 j =1  i =1 j =1

ou seja:

(

! ! ! !
!
τ INT = ∑ r i × f ij + r j × f ji
i〈 j

)

!
!
Mas usando-se a terceira Lei de Newton, temos que f ij = − f ji , logo

[

!
! !
!
τ INT = ∑ (r i − r j )× f ij
i〈 j

]

!
− r i ) é um vetor contido na reta que une as partículas i e j , e essa reta tam!
bém contém a força f ij . Portanto o produto vetorial é nulo pois os dois vetores são paralelos, e finalmente podemos concluir que
onde

!

(r

i

!
τ INT = 0
Desse modo, concluímos que

!
dL ! EXT
=τ
dt

e essa equação tem a sua equivalente no movimento de translação:
!
!
dP
= F EXT
dt
Momento angular de um corpo rígido
Para calcular o momento angular de um corpo rígido que está girando em torno de um eixo ( neste
caso eixo z ) com velocidade angular
w , vamos dividi-lo em pequenos volumes ∆Vi cada um com uma massa
!
∆mi , que tem momento linear p i e
estão localizados pelo vetor posição
!
r i . O momento angular desta pequena
massa é:

z
r⊥

∆mi

θ

!
pi

!
ri

!
! !
Li = r i × p i

y

Observe-se que o ângulo entre os ve!
!
tores r i e p i é 900 . Desse modo:
Li = ri pi = ri vi ∆mi
Cap 12

x
romero@fisica.ufpb.br

6
Prof. Romero Tavares da Silva
Para calcular a componente z do momento angular, temos que:
Liz = Li senθ = (ri senθ) vi ∆mi = ri ⊥ vi ∆mi = ri ⊥ (w ri ⊥)∆mi
ou seja:

Liz = w ∆mi r2i⊥
2
L z = ∑ Liz = w ∑ ∆m i r i⊥
i

i

Mas
2
I = Lim0 ∑ ∆m i r i⊥ = ∫ r ⊥2 dm
∆m →
i
i

onde ri⊥ é a componente do vetor posição da massa ∆mi perpendicular ao eixo de rotação, ou seja é a distância da massa ∆mi ao eixo de rotação, e portanto temos a nossa
definição original de momento de inércia. Desse modo:
L=Iw
onde omitimos o índice z do momento angular pois iremos tratar apenas de situações
onde o momento angular de um corpo rígido será paralelo ao eixo de rotação (analisaremos apenas situações onde o momento de inércia é uma grandeza escalar).
Estaremos interessados em situações onde
!
!
L = Iw
e ainda:

!
! dL
τ =
dt

!
!
⇒ τ = Iα

Conservação do momento angular

Quando consideramos um sistema de partículas, a variação do momento angular
total é igual ao torque externo.
!
dL ! EXT
=τ
dt
Se esse sistema estiver isolado, ou seja se o torque externo for nulo, o momento
angular total será uma constante.
!
dL
=0
dt

⇒

!
L = cons tan te

Esse resultado é o equivalente da conservação do momento linear total, e tem um
significado e importância similar.
Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

7
Prof. Romero Tavares da Silva
Solução de alguns problemas
Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
01 Um tubo de paredes finas rola pelo chão. Qual é a razão entre as suas energias cinéticas translacional e rotacional, em torno de um eixo paralelo ao seu comprimento
e que passa pelo seu centro de massa?
z

Inicialmente vamos calcular o momento
de inércia do tubo mencionado, supondo
que ele tenha raio R e comprimento L .
dm = σ dS = σ [(Rdθ )L ] = σ LRdθ
2π

L

2π

0

y

0

I = ∫ r 2 dm = ∫ R 2 (σ LRdθ ) = σ R 3 L ∫ dθ

x

M
M
σ =
=
A 2πRL
 M  3
2
I =
 R L (2π ) ∴ I = MR
 2πRL 

1
2
Mv CM
2
KT
M (wR )
2
=
=
=1
1
KR
(MR 2 )w 2
2
Iw
2
Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
02 Um aro com um raio de 3m e uma massa de 140kg rola sobre um piso horizontal
de modo que o seu centro de massa possui uma velocidade de 0,150m/s . Qual é o
trabalho que deve ser feito sobre o aro para fazê-lo parar?
ICM = M R2
K =

1
1
2
I CM w 2 + Mv CM
2
2

R = 3m
M = 140kg
vCM = 0,15m/s

Considerando que vCM = w R , temos que:
K =

1
2
(MR 2 )w 2 + 1 M (w R )2 = Mv CM = 3,15J
2
2
W = ∆K = KF - KI = - KI = - 3,15J

Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

8
Prof. Romero Tavares da Silva
Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
07 Uma esfera sólida de peso igual a P = 35,58N sobe rolando um plano inclinado, cujo
ângulo de inclinação é igual a θ = 300 . Na base do plano, o centro de massa da esfera tem uma velocidade linear de v0 = 4,88m/s .
a) Qual é a energia cinética da esfera na base do plano inclinado?
K =

1
1
2
I CM w 2 + Mv CM
2
2

d

Como vCM = w R
K =

h

I
1

2
1 + CM 2 Mv CM
2
MR 

θ

Para a esfera temos que I CM =

2
MR 2 , logo a energia cinética terá a forma:
5

7
7 P 2
2
Mv CM =
v CM =60,52J
10
10 g
b) Qual é a distância que a esfera percorre ao subir o plano?
K=

EI = EF

⇒

h = d senθ

2
7v CM
7
2
Mv CM = Mgh ∴ h =
= 1,70m
10
10g

⇒

d=

7v CM
h
=3,4m
=
sen θ 10g senθ

c) A resposta do item b depende do peso da esfera?
Como vimos na dedução anterior, a resposta não depende do peso.
Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
11 Uma esfera homogênea, inicialmente em repouso, rola sem deslizar, partindo da extremidade superior do trilho mostrado a seguir, saindo pela extremidade da direita. Se
H = 60m , h = 20m e o extremo direito do trilho é horizontal, determine a distância L
horizontal do ponto A até o ponto que a esfera toca o chão.
I CM =

2
MR 2
5

1
1
2
I CM w 2 + Mv CM
2
2
I
1

2
K = 1 + CM 2 Mv CM
2
MR 
K =

Cap 12

H
h
A
L
romero@fisica.ufpb.br

9
Prof. Romero Tavares da Silva
K =

EI = EF

⇒

Mg (H − h ) =

7
2
Mv CM
10

7
2
Mv CM
10

∴ v CM =

10g (H − h )
7


2h
gt 2
⇒ t=
 h=
2
g




2h
L = v CM t ⇒ L = v CM
g


ou seja:
L=

20h (H − h )
= 47,80m
7

Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
13 Uma bolinha de gude sólida de massa m e raio r rola sem deslizar sobre um trilho
mostrado a seguir, tendo partido do repouso em algum ponto do trecho retilíneo do
trilho.
a) Qual é a altura mínima h , medida à partir da base do trilho, de onde devemos
soltar a bolinha para que ela não perca o contato com o trilho no ponto mais alto
da curva? O raio da curva é R e considere que R >> r .
A condição para que a bolinha não perca contato é que a normal seja nula na
parte mais alta, ou seja que o peso seja
a única força radial, e desse modo teremos:
v2
2
P = mg = m CM ⇒ v CM = R g
R

h
R
Q

Mas como o sistema é conservativo, a
energia mecânica será conservada:
EI = EF

⇒

UI = UF + K F

ou seja
mgH = mg (2R ) +

7
7
27
2
m v CM = mg (2R ) +
m(Rg ) =
mgR ∴ H = 2,7R
10
10
10

b) Se a bolinha for solta de uma altura igual a 6R acima da base do trilho, qual
será a componente horizontal da força que atua sobre ela no ponto Q ?
Usando a conservação da energia mecânica entre os dois pontos, temos que:
7
50
2
2
E 0 = E Q ⇒ mg (6R ) = mgR +
mv Q ∴ v Q =
Rg
10
7
Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

10
Prof. Romero Tavares da Silva
A força horizontal no ponto Q é a própria força radial nesse ponto, logo:
FR = m

2
vQ

R

=

m  50
50

mg
 Rg  ∴ FR =
R 7
7


Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
27 Dois objetos estão se movendo como mostra a figura a seguir. Qual é o seu momento angular em torno do ponto O ?
m1 = 6,5kg
v1 = 2,2m/s
r1 = 1,5m

m2 = 3,1kg
v2 = 3,6m/s
r2 = 2,8m

!
!
 p1 = m1v 1 = iˆm1v 1
!

r1 = ˆ r1
j

!
! !
 L1 = r1 × p1 =

!
! !
L = r × p =
2
2
 2

!
!
p 2 = m 2v 2 = ˆ m 2v 2
j
!

r 2 = iˆ r 2


(jˆ × iˆ)m r v
1

(iˆ × ˆj )m

2

1

1

ˆ
= − k m 1 r1 v 1

1

!
v1
!
v2

r1

m2
O

r2

ˆ
r2 v 2 = + k m2 r2 v 2

! ! !
L = L1 + L2
!
ˆ
L = k (m 2 v 2 r 2 − m1v 1r1 )
!
ˆ
L = k 9,798 kg. m 2 / s

y
m1

!
v1
!
v2

r1

m2
O

x
r2

Capítulo 12 - Halliday e Resnick - Edição antiga
32 Mostre que um cilindro deslizará sobre um plano inclinado, cujo ângulo de inclinação
é θ , quando o coeficiente de atrito estático entre o plano e o cilindro for menor que
(tanθ)/3 .
 N − mg cos θ = 0


mg senθ − F = ma
a

Quando estamos interessado em calcular
Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

!
N
!
Fa

!
P

θ
11
Prof. Romero Tavares da Silva
o torque em relação a um eixo que coincide com a reta de contato entre o cilindro e o
plano, devamos notar que apenas a força de atrito produz um torque em relação a
esse eixo. À medida que aumenta a inclinação vai aumentando a força de atrito estático necessária para evitar o deslizamento. Ni limite, antes do deslizamento, temos
que Fa = (Fa)M = µE N .A maior aceleração que o cilindro poderá ter sem deslizar é
definida pela condição:
ICM α < Fa R
A condição de deslizamento é:

Fa R < ICM α

Usando a segundo lei de Newton poderemos calcular a aceleração angular α :
m g senθ - µE m g cosθ = ma = m α R

α=

g
(senθ − µ E cos θ )
R

Logo:

(µ

E

g

mg cos θ )R < I CM  (sen θ − µ E cos θ )
R


µE cosθ ( mR2 + ICM ) < ICM senθ

I CM
µE < 
 mR 2 + I
CM



 tan θ



Considerando que o momento de inércia do cilindro é mR2/2 , teremos:
1
µ E < tanθ
3
Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
44 Três partículas, cada uma de massa m , são presas umas às outras e a um eixo de
rotação por três cordões sem massa, cada um de comprimento L , como mostra a
figura a seguir. O conjunto gira em torno do eixo de rotação em O com velocidade
angular w , de tal forma que as partículas permanecem em linha reta.
Quais são, em termos de m , L e w e relam
w
m
tivamente ao ponto O
a) O momento de Inércia do conjunto?
m
I = m L2 + m (2L)2 + m (3L)2 = 14 m L2

O

b) O momento angular da partícula do meio?
Se definirmos o eixo z como sendo perpendicular à folha de papel e saindo dela, o
momento angular das três partículas estarão no sentido positivo do eixo z .
Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

12
Prof. Romero Tavares da Silva
L 2 = I 2 w = 4 m L2 w
c) O momento angular total das três partículas?
L = I w = 14 m L2 w

Capítulo 12 - Halliday e Resnick - Edição antiga
45 Um cilindro de comprimento L e raio r tem peso P . Dois cordões são enrolados
em volta do cilindro, cada qual próximo da extremidade, e suas pontas presas a ganchos fixos no teto. O cilindro é mantido horizontalmente com os dois cordões exatamente na vertical e, em seguida, é abandonado.
a) Determine a aceleração linear do cilindro durante a queda.
F1 = F2 = F
Como a força peso não produz torque
em relação ao eixo de rotação, temos
que:
Iα
τ = 2Fr = Iα ⇒ F =
2r
Mas
a=αr
logo
Ia
F= 2
2r

!
F1

!
F2

w
!
P

Considerando as forças que atuam no
cilindro, da segunda lei de Newton temos que: ! !
!
!
P + F1 + F2 = Ma
ou seja:
P - 2 F = Ma
 Ia 
Mg − 2 2  = Ma
 2r 
I 

g = a 1 +

Mr 2 


!
F
w
!
P

g

a=
1+

I
Mr 2

Mr 2
Considerando que o momento de inércia do cilindro tem a forma I =
,
2
Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

13
Prof. Romero Tavares da Silva
encontramos que
a=

2g
3

b) Determine a tensão em cada cordão enquanto eles estão se desenrolando.
Mostramos anteriormente que:
F=

Ia
2r 2

logo
F=

Mr 2 1 2g
2 2r 2 3

⇒

F=

Mg
6

Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
46 As rodas A e B da figura a seguir estão conectadas por uma correia que não desliza. O raio da roda B é três vezes maior que o raio da correia A .
a) Qual seria a razão entre os momentos de inércia IA / IB se ambas tivessem o
mesmo momento angular?
rB = 3 rA
B
Como as duas rodas estão conectadas,
as velocidades das suas bordas serão
iguais, ou seja:

A

vA = vB
ou seja:
w A r A = w B rB

⇒

w A rB
=
= 3 ∴ w A = 3wB
w B rA
LA = IA wA
LB = IB wB

Como LA = LB
I Aw A = I B w B

⇒

IA wB
=
IB w A

∴

IA 1
=
IB 3

b) Qual seria a razão entre os momentos de inércia IA / IB se ambas tivessem a
mesma energia cinética de rotação?
Como KA = KB
1
1
2
2
I Aw A = I Bw B
2
2

Cap 12

⇒

IA  wB 

=
IB  w A 



romero@fisica.ufpb.br

2

∴

IA 1
=
IB 9

14
Prof. Romero Tavares da Silva
Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
49 Um jogador de boliche principiante joga uma bola de massa M e raio R = 11cm na
pista, com velocidade inicial v0 = 8,5m/s . A bola é arremessada de tal maneira que
desliza uma certa distância antes de começar a rolar. Ela não está girando quando
atinge a pista sendo o seu movimento puramente translacional. O coeficiente de atrito
cinético entre ela e a pista é 0,21 .
a) Por quanto tempo a bola desliza?
M
R = 11cm = 0,11m

!
v0
!
v0
!
v0

v0 = 8,5m/s
µC = 0,21

Podemos visualizar o movimento da
bola como uma composição de movimentos: rotação + translação , e desse
modo decompor as velocidades:

!
v SUP
!
v CM
!
v INF

!
v1

!
2v 1

!
d
!
v SUP
!
v CM
!
v INF

! !
!
v = v TRAN + v ROT
Cada parte da roda vai ter uma composição de velocidades peculiar, as partes
superior e inferior são os extremos de
diversidade:

!
v TRAN
!
v TRAN
!
v TRAN

=

!
v ROT

+

!
v ROT

!
N

vS = vTRAN + vROT
!
Fa

vI = vTRAN - vROT

Quando a bola atinge a pista a veloci!
P
dade de rotação é nula, e ela só tem
velocidade de translação v0 . À medida
!
que a bola começa deslizar, ela tamd
bém inicia a rotação, adquirindo velocidade angular até alcançar o valor w1
quando não mais desliza, tendo um movimento de rolamento sem deslizamento.
Os dois tipos de movimento (rotação + translação) obedecem às equações:
(v TRAN )0 = v 0 




 (v

 TRAN )1 = v 1 

(v ROT )0 = 0 





(v ) = w R = v 
1
1
 ROT 1
Cap 12

⇒

⇒

 v 1 = v 0 − aTRAN t


v 2 = v 2 − 2a d
0
TRAN
 1

 w 1 = w 0 + αt


w 2 = w 2 − 2αθ
0
 1

romero@fisica.ufpb.br

⇒

v 1 = w 1R = Rαt

⇒

v 12 = 2(Rα )(Rθ ) ∴ v 12 = 2a ROT L

∴ v 1 = a ROT t

15
Prof. Romero Tavares da Silva
Ao contrário do rolamento com deslizamento, neste caso as velocidades de
translação e rotação não estão conectadas diretamente. Isso só vai acontecer
quando cessar o deslizamento, e nesse ponto v1 = w1 R .
Para o movimento de translação, temos a segunda lei de Newton:
!
! !
!
Fa + P + N = Ma
Mas

 N −P = 0 




F = Ma

TRAN 
 a

⇒

Fa = µC N = µC M g

∴

aTRAN = µC g

Para o movimento de rotação temos:

τ = Fa R = I CM α

Fa = µ C Mg =

⇒

I CM
I 
I 
α =  CM (αR ) =  CM a ROT
2
2
R
R 
R 

R2
a ROT = µ C g 
I
 CM






Considerando o que já foi mostrado, temos que:
v 1 = Rαt = a ROT t 




v =v −a t 
TRAN
0
 1


⇒

t=

v − v1
v1
= 0
a ROT
aTRAN


a ROT
∴ v1 = 
a
 TRAN + a ROT


v0



ou seja:
t=

v0
=
aTRAN + a ROT

Considerando que para a esfera I CM =
t=

v0

MR 2
µ C g 1 +

I CM







2
MR 2 encontramos que:
5

2v 0
= 1,18s
7µ C g

b) A que velocidade está se movendo quando começa a rolar?

 MR 2
v 1 = Rα t = a ROT t =  µ C g 
 I

 CM



5
 t = µ C g = 6,07m/s

2



c) Qual a distância que ela desliza na pista?

Cap 12

romero@fisica.ufpb.br

16
Prof. Romero Tavares da Silva
2
2
v 0 − v 12 v 0 − v 12
= 8,60m
⇒
=
2aTRAN
2µ C g
d) Quantas revoluções fez antes de começar a rolar?
2
v 12 = v 0 − 2aTRAN d

2
w 12 = w 0 + 2αθ

⇒

d=

(w R )

2

1

v 12
1
L=
= a ROT t 2 = N (2πR ) ⇒
2a ROT
2
N=

Cap 12

= 2(αR )(Rθ ) ∴ v 12 = 2a ROT L
 MR 2
1 a ROT t 2
1
N=
=
µC g
 I
2πR 2
4πR
 CM

 2
t



5 µ C gt 2
= 5,18rev
8πR

romero@fisica.ufpb.br

17

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Relatório de tração
Relatório de traçãoRelatório de tração
Relatório de traçãoAlmir Luis
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiais   Resistência dos materiais
Resistência dos materiais Willian De Sá
 
Estática e dinâmica dos fluídos
Estática e dinâmica dos fluídosEstática e dinâmica dos fluídos
Estática e dinâmica dos fluídosAlline Professora
 
Calculo vetorial
Calculo vetorialCalculo vetorial
Calculo vetorialtooonks
 
Relatório lei de hooke turma t5
Relatório lei de hooke   turma t5Relatório lei de hooke   turma t5
Relatório lei de hooke turma t5Roberto Leao
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torçãoRomualdo SF
 
Fisica 1 cap10
Fisica 1 cap10Fisica 1 cap10
Fisica 1 cap10CLucasC20
 
Apostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicadaApostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicadaCaio Cesar Cardoso
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeKarine D'Assunção
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturascamilapasta
 
Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos Adrianne Mendonça
 
Relatório 2ª lei de newton turma t5
Relatório 2ª lei de newton   turma t5Relatório 2ª lei de newton   turma t5
Relatório 2ª lei de newton turma t5Roberto Leao
 
Relatório colisões turma t5
Relatório colisões   turma t5Relatório colisões   turma t5
Relatório colisões turma t5Roberto Leao
 
Primeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmicaPrimeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmicaLuiz Fabiano
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5Roberto Leao
 

Was ist angesagt? (20)

Relatório de tração
Relatório de traçãoRelatório de tração
Relatório de tração
 
Coordenadas esféricas
Coordenadas esféricasCoordenadas esféricas
Coordenadas esféricas
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiais   Resistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
Estática e dinâmica dos fluídos
Estática e dinâmica dos fluídosEstática e dinâmica dos fluídos
Estática e dinâmica dos fluídos
 
Calculo vetorial
Calculo vetorialCalculo vetorial
Calculo vetorial
 
Relatório lei de hooke turma t5
Relatório lei de hooke   turma t5Relatório lei de hooke   turma t5
Relatório lei de hooke turma t5
 
Exercicios de torção
Exercicios de torçãoExercicios de torção
Exercicios de torção
 
Estatica resumo
Estatica   resumoEstatica   resumo
Estatica resumo
 
Fisica 1 cap10
Fisica 1 cap10Fisica 1 cap10
Fisica 1 cap10
 
Colisoes
ColisoesColisoes
Colisoes
 
Apostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicadaApostila de mecânica aplicada
Apostila de mecânica aplicada
 
Relatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hookeRelatório de física sobre a lei de hooke
Relatório de física sobre a lei de hooke
 
Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1Notas de aulas_resistencia1
Notas de aulas_resistencia1
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
Mecanica aplicada-apostila 2
Mecanica aplicada-apostila 2Mecanica aplicada-apostila 2
Mecanica aplicada-apostila 2
 
Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos Colisões ou choques mecânicos
Colisões ou choques mecânicos
 
Relatório 2ª lei de newton turma t5
Relatório 2ª lei de newton   turma t5Relatório 2ª lei de newton   turma t5
Relatório 2ª lei de newton turma t5
 
Relatório colisões turma t5
Relatório colisões   turma t5Relatório colisões   turma t5
Relatório colisões turma t5
 
Primeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmicaPrimeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmica
 
Relatório pêndulo simples turma t5
Relatório pêndulo simples   turma t5Relatório pêndulo simples   turma t5
Relatório pêndulo simples turma t5
 

Ähnlich wie 12. rolamento torque e momento angular

Notas de aula momento angular
Notas de aula   momento angularNotas de aula   momento angular
Notas de aula momento angularFerreira José
 
07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinéticaleonardoenginer
 
03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneo03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneoleonardoenginer
 
Cap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosCap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosjperceu
 
Dinâmica de máquinas e vibrações
Dinâmica de máquinas e vibraçõesDinâmica de máquinas e vibrações
Dinâmica de máquinas e vibraçõesSérgio Faria
 
F128 exercicios resolvidos-cap_10_a
F128 exercicios resolvidos-cap_10_aF128 exercicios resolvidos-cap_10_a
F128 exercicios resolvidos-cap_10_aElisabete Freitas
 
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batistaForca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batistaFernando Lucas
 
3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniforme
3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniforme3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniforme
3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniformeSamuel Gomes
 
Aula 04 mecância - movimento circular uniforme
Aula 04   mecância - movimento circular uniformeAula 04   mecância - movimento circular uniforme
Aula 04 mecância - movimento circular uniformeBruno San
 
Quantidade de movimento_rbd
Quantidade de movimento_rbdQuantidade de movimento_rbd
Quantidade de movimento_rbdRicardo Bonaldo
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Movimento Circular
www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Movimento Circularwww.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Movimento Circular
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Movimento CircularVideoaulas De Física Apoio
 
www.aulasapoio.com - - Física - Movimento Circular
www.aulasapoio.com  - - Física -  Movimento Circularwww.aulasapoio.com  - - Física -  Movimento Circular
www.aulasapoio.com - - Física - Movimento CircularAulas Apoio
 
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Movimento Circular
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física -  Movimento Circularwww.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física -  Movimento Circular
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Movimento CircularManuela Mendes
 
www.aulasapoio.com.br -Física - Movimento Circular
www.aulasapoio.com.br  -Física -  Movimento Circularwww.aulasapoio.com.br  -Física -  Movimento Circular
www.aulasapoio.com.br -Física - Movimento CircularBárbara Cristina
 
Torque e segunda lei de Kepler
Torque e segunda lei de KeplerTorque e segunda lei de Kepler
Torque e segunda lei de KeplerMarcelo Franco
 
Impulsoequantidadedemovimento
Impulsoequantidadedemovimento Impulsoequantidadedemovimento
Impulsoequantidadedemovimento Valmiro Menezes
 

Ähnlich wie 12. rolamento torque e momento angular (20)

11. rotação b
11. rotação b11. rotação b
11. rotação b
 
11. rotação
11. rotação11. rotação
11. rotação
 
Notas de aula momento angular
Notas de aula   momento angularNotas de aula   momento angular
Notas de aula momento angular
 
07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética
 
03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneo03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneo
 
Cap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosCap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidos
 
Rotaçâo
RotaçâoRotaçâo
Rotaçâo
 
Dinâmica de máquinas e vibrações
Dinâmica de máquinas e vibraçõesDinâmica de máquinas e vibrações
Dinâmica de máquinas e vibrações
 
F128 exercicios resolvidos-cap_10_a
F128 exercicios resolvidos-cap_10_aF128 exercicios resolvidos-cap_10_a
F128 exercicios resolvidos-cap_10_a
 
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batistaForca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
Forca e movimento_-_prof._wagner_roberto_batista
 
3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniforme
3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniforme3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniforme
3370669 fisica-aula-04-mecancia-movimento-circular-uniforme
 
Aula 04 mecância - movimento circular uniforme
Aula 04   mecância - movimento circular uniformeAula 04   mecância - movimento circular uniforme
Aula 04 mecância - movimento circular uniforme
 
Quantidade de movimento_rbd
Quantidade de movimento_rbdQuantidade de movimento_rbd
Quantidade de movimento_rbd
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Movimento Circular
www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Movimento Circularwww.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Movimento Circular
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Movimento Circular
 
Estatica 2008
Estatica 2008Estatica 2008
Estatica 2008
 
www.aulasapoio.com - - Física - Movimento Circular
www.aulasapoio.com  - - Física -  Movimento Circularwww.aulasapoio.com  - - Física -  Movimento Circular
www.aulasapoio.com - - Física - Movimento Circular
 
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Movimento Circular
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física -  Movimento Circularwww.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física -  Movimento Circular
www.TutoresReforcoEscolar.Com.Br - Física - Movimento Circular
 
www.aulasapoio.com.br -Física - Movimento Circular
www.aulasapoio.com.br  -Física -  Movimento Circularwww.aulasapoio.com.br  -Física -  Movimento Circular
www.aulasapoio.com.br -Física - Movimento Circular
 
Torque e segunda lei de Kepler
Torque e segunda lei de KeplerTorque e segunda lei de Kepler
Torque e segunda lei de Kepler
 
Impulsoequantidadedemovimento
Impulsoequantidadedemovimento Impulsoequantidadedemovimento
Impulsoequantidadedemovimento
 

Mehr von leonardoenginer

Mehr von leonardoenginer (14)

Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveisSistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
 
13. equilíbrio
13. equilíbrio13. equilíbrio
13. equilíbrio
 
10. colisões
10. colisões10. colisões
10. colisões
 
09. sistema de partículas
09. sistema de partículas09. sistema de partículas
09. sistema de partículas
 
08. conservação da energia
08. conservação da energia08. conservação da energia
08. conservação da energia
 
06. força de atrito
06. força de atrito06. força de atrito
06. força de atrito
 
05. leis de newton
05. leis de newton05. leis de newton
05. leis de newton
 
04. movimento em duas e três dimensões
04. movimento em duas e três dimensões04. movimento em duas e três dimensões
04. movimento em duas e três dimensões
 
02. vetores e escalares
02. vetores e escalares02. vetores e escalares
02. vetores e escalares
 
01. medição
01. medição01. medição
01. medição
 
00. como resolver problemas de física
00. como resolver problemas de física00. como resolver problemas de física
00. como resolver problemas de física
 
Agronegócio
AgronegócioAgronegócio
Agronegócio
 
Nbr gerais1067
Nbr gerais1067Nbr gerais1067
Nbr gerais1067
 
Física1 09
Física1 09Física1 09
Física1 09
 

Kürzlich hochgeladen

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

12. rolamento torque e momento angular

  • 1. Versão preliminar 6 de junho de 2002 Notas de Aula de Física 12. ROLAMENTO, TORQUE E MOMENTO ANGULAR .................................................... 2 ROLAMENTO....................................................................................................................... 2 O rolamento descrito como uma combinação de rotação e translação......................... 2 O rolamento visto como uma rotação pura ................................................................... 3 A energia cinética.......................................................................................................... 3 TORQUE ............................................................................................................................ 3 MOMENTO ANGULAR ........................................................................................................... 4 MOMENTO ANGULAR DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS ............................................................. 5 MOMENTO ANGULAR DE UM CORPO RÍGIDO ........................................................................... 6 CONSERVAÇÃO DO MOMENTO ANGULAR ............................................................................... 7 SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS ....................................................................................... 8 01 .................................................................................................................................. 8 02 .................................................................................................................................. 8 07 .................................................................................................................................. 9 11 .................................................................................................................................. 9 13 ................................................................................................................................ 10 27 ................................................................................................................................ 11 32 ................................................................................................................................ 11 44 ................................................................................................................................ 12 45 ................................................................................................................................ 13 46 ................................................................................................................................ 14 49 ................................................................................................................................ 15
  • 2. Prof. Romero Tavares da Silva 12. Rolamento, torque e momento angular Rolamento Considere um aro de raio R , rolando sem deslizar em uma superfície plana horizontal. Quando essa roda girar de um ângulo θ , o ponto de contato do aro com a superfície horizontal se deslocou uma distância s , tal que; R s=Rθ s O centro de massa do aro também deslocou-se da mesma distância. Portanto, a velocidade de deslocamento do centro de massa do aro tem a forma: v CM = ds dθ =R dt dt ⇒ v CM = R w De maneira equivalente podemos encontrar a forma da aceleração do centro de massa do aro: aCM = dv CM dw =R dt dt ⇒ s aCM = R α O rolamento descrito como uma combinação de rotação e translação ! ! v = v CM ! ! v = v CM ! ! v = v CM ! ! v = −v CM ! ! v = 2 v CM ! ! v = v CM ! ! v = v CM Movimento puramente rotacional , todos os pontos da roda movemse com a mesma velocidade angular. Movimento puramente translacional , todos os pontos da roda movem-se para a direita com a mesma velocidade. Cap 12 romero@fisica.ufpb.br O movimento de rolamento da roda é uma combinação dos dois movimentos anteriormente descritos. 2
  • 3. Prof. Romero Tavares da Silva O rolamento visto como uma rotação pura O rolamento pode ser entendido como uma rotação pura se observarmos que a cada instante o corpo está girando em torno de um eixo instantâneo, que passa pelo ponto de contato entre esse corpo e a superfície que o suporta. Esse eixo é perpendicular à direção do movimento. A velocidade do centro da roda é vCM = w R e a velocidade do topo da roda é Eixo instantâneo de rotação vTopo = w (2R) = 2 vCM A energia cinética Um corpo que rola sem deslizar pode ser visto a cada instante como girando em torno de um eixo instantâneo que passa pelo ponto de contato desse corpo com a superfície que o suporta, e esse eixo é perpendicular à direção do movimento. do corpo. Desse modo, a sua energia cinética tem a forma: 1 K = Iw2 2 onde I é o momento de inércia do corpo em relação ao eixo mencionado. Observa-se esse movimento como consistindo apenas de rotação. Mas se levarmos em conta o teorema dos eixos paralelos: I = ICM + M R2 a energia terá a forma: K = 1 1 2 I CM w 2 + M v CM 2 2 Desse modo, observa-se esse movimento como consistindo de uma composição rotação + translação . Torque ! A figura abaixo mostra uma partícula localizada pelo vetor posição r , sob a ação ! de uma força F . O torque exercido por essa força sobre a partícula é definido como: ! ! ! τ = r ×F Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 3
  • 4. Prof. Romero Tavares da Silva Convenção para simbolizar um vetor saindo perpendicular à folha. Convenção para simbolizar um vetor entrando perpendicular à folha. z y ! ! ! τ = r ×F y ! F θ ! r F⊥ F|| ! F ! r θ x x Momento angular O momento angular de uma partícula de ! massa m localizada pelo vetor po! sição r , que tem momento linear p é definido como: ! ! ! L =r ×p ! ! ! L =r ×p Existe uma conexão entre o momento angular de uma partícula e o torque associado à força resultante que atua sobre ela. Vamos considerar a variação do momento angular no tempo: ! ! ! dL dr ! ! dp = ×p+r × dt dt dt Cap 12 y ! r ! p ! dL d ! ! (r × p ) = dt dt Mas z θ ! ! !  dr ! ! !  dt × p = v × p = mv × v = 0   !  dp ! = F = Força resul tan te   dt romero@fisica.ufpb.br 4
  • 5. Prof. Romero Tavares da Silva logo: " dL ! ! = r ×F dt ⇒ ! dL ! =τ dt Rotação ! ! ! L =r ×p ! ! ! τ = r ×F ! ! dL τ = dt Translação Equivalência → ! p ! F → ! ! dp F= dt → Momento angular de um sistema de partículas Quando estamos considerando um sistema de N partículas, o momento angular total é dado por: ! ! ! ! N ! L = L1 + L2 + # + LN = ∑ Li i =1 De modo equivalente à análise do caso de apenas uma partícula, vamos calcular a variação do momento angular total com o tempo: ! ! dL d  N !  N dL i =  ∑ Li  = ∑ dt dt  i =1  i =1 dt ! ! ! ! ! ! ! dL i dr i ! ! dp i d ! ! (r i × p i ) = × p i + r i × = mv i × v i + r i × Fi = dt dt dt dt Mas ou seja ! ! ! ! dp i = Fi = Fi INT + Fi EXT dt ! ! ! ! ! dL i ! ! = r i × Fi INT + r i × Fi EXT = τ iINT + τ iEXT dt ! dL N ! INT N ! EXT = ∑τ i + ∑τ i i =1 i =1 dt logo ! dL ! INT ! EXT =τ +τ dt Vamos mostrar que o torque interno é nulo. As forças internas surgem aos pares como interação entre os pares de partículas, ou seja: ! N ! Fi INT = ∑ f ij j =1 Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 5
  • 6. Prof. Romero Tavares da Silva Mas ! ! N ! N ! N ! N ! N N ! ! τ INT = ∑ τ iINT = ∑ r i × Fi = ∑ r i ×  ∑ f ij  = ∑ ∑ r i × f ij   i =1 i =1 i =1  j =1  i =1 j =1 ou seja: ( ! ! ! ! ! τ INT = ∑ r i × f ij + r j × f ji i〈 j ) ! ! Mas usando-se a terceira Lei de Newton, temos que f ij = − f ji , logo [ ! ! ! ! τ INT = ∑ (r i − r j )× f ij i〈 j ] ! − r i ) é um vetor contido na reta que une as partículas i e j , e essa reta tam! bém contém a força f ij . Portanto o produto vetorial é nulo pois os dois vetores são paralelos, e finalmente podemos concluir que onde ! (r i ! τ INT = 0 Desse modo, concluímos que ! dL ! EXT =τ dt e essa equação tem a sua equivalente no movimento de translação: ! ! dP = F EXT dt Momento angular de um corpo rígido Para calcular o momento angular de um corpo rígido que está girando em torno de um eixo ( neste caso eixo z ) com velocidade angular w , vamos dividi-lo em pequenos volumes ∆Vi cada um com uma massa ! ∆mi , que tem momento linear p i e estão localizados pelo vetor posição ! r i . O momento angular desta pequena massa é: z r⊥ ∆mi θ ! pi ! ri ! ! ! Li = r i × p i y Observe-se que o ângulo entre os ve! ! tores r i e p i é 900 . Desse modo: Li = ri pi = ri vi ∆mi Cap 12 x romero@fisica.ufpb.br 6
  • 7. Prof. Romero Tavares da Silva Para calcular a componente z do momento angular, temos que: Liz = Li senθ = (ri senθ) vi ∆mi = ri ⊥ vi ∆mi = ri ⊥ (w ri ⊥)∆mi ou seja: Liz = w ∆mi r2i⊥ 2 L z = ∑ Liz = w ∑ ∆m i r i⊥ i i Mas 2 I = Lim0 ∑ ∆m i r i⊥ = ∫ r ⊥2 dm ∆m → i i onde ri⊥ é a componente do vetor posição da massa ∆mi perpendicular ao eixo de rotação, ou seja é a distância da massa ∆mi ao eixo de rotação, e portanto temos a nossa definição original de momento de inércia. Desse modo: L=Iw onde omitimos o índice z do momento angular pois iremos tratar apenas de situações onde o momento angular de um corpo rígido será paralelo ao eixo de rotação (analisaremos apenas situações onde o momento de inércia é uma grandeza escalar). Estaremos interessados em situações onde ! ! L = Iw e ainda: ! ! dL τ = dt ! ! ⇒ τ = Iα Conservação do momento angular Quando consideramos um sistema de partículas, a variação do momento angular total é igual ao torque externo. ! dL ! EXT =τ dt Se esse sistema estiver isolado, ou seja se o torque externo for nulo, o momento angular total será uma constante. ! dL =0 dt ⇒ ! L = cons tan te Esse resultado é o equivalente da conservação do momento linear total, e tem um significado e importância similar. Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 7
  • 8. Prof. Romero Tavares da Silva Solução de alguns problemas Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 01 Um tubo de paredes finas rola pelo chão. Qual é a razão entre as suas energias cinéticas translacional e rotacional, em torno de um eixo paralelo ao seu comprimento e que passa pelo seu centro de massa? z Inicialmente vamos calcular o momento de inércia do tubo mencionado, supondo que ele tenha raio R e comprimento L . dm = σ dS = σ [(Rdθ )L ] = σ LRdθ 2π L 2π 0 y 0 I = ∫ r 2 dm = ∫ R 2 (σ LRdθ ) = σ R 3 L ∫ dθ x M M σ = = A 2πRL  M  3 2 I =  R L (2π ) ∴ I = MR  2πRL  1 2 Mv CM 2 KT M (wR ) 2 = = =1 1 KR (MR 2 )w 2 2 Iw 2 Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 02 Um aro com um raio de 3m e uma massa de 140kg rola sobre um piso horizontal de modo que o seu centro de massa possui uma velocidade de 0,150m/s . Qual é o trabalho que deve ser feito sobre o aro para fazê-lo parar? ICM = M R2 K = 1 1 2 I CM w 2 + Mv CM 2 2 R = 3m M = 140kg vCM = 0,15m/s Considerando que vCM = w R , temos que: K = 1 2 (MR 2 )w 2 + 1 M (w R )2 = Mv CM = 3,15J 2 2 W = ∆K = KF - KI = - KI = - 3,15J Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 8
  • 9. Prof. Romero Tavares da Silva Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 07 Uma esfera sólida de peso igual a P = 35,58N sobe rolando um plano inclinado, cujo ângulo de inclinação é igual a θ = 300 . Na base do plano, o centro de massa da esfera tem uma velocidade linear de v0 = 4,88m/s . a) Qual é a energia cinética da esfera na base do plano inclinado? K = 1 1 2 I CM w 2 + Mv CM 2 2 d Como vCM = w R K = h I 1  2 1 + CM 2 Mv CM 2 MR  θ Para a esfera temos que I CM = 2 MR 2 , logo a energia cinética terá a forma: 5 7 7 P 2 2 Mv CM = v CM =60,52J 10 10 g b) Qual é a distância que a esfera percorre ao subir o plano? K= EI = EF ⇒ h = d senθ 2 7v CM 7 2 Mv CM = Mgh ∴ h = = 1,70m 10 10g ⇒ d= 7v CM h =3,4m = sen θ 10g senθ c) A resposta do item b depende do peso da esfera? Como vimos na dedução anterior, a resposta não depende do peso. Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 11 Uma esfera homogênea, inicialmente em repouso, rola sem deslizar, partindo da extremidade superior do trilho mostrado a seguir, saindo pela extremidade da direita. Se H = 60m , h = 20m e o extremo direito do trilho é horizontal, determine a distância L horizontal do ponto A até o ponto que a esfera toca o chão. I CM = 2 MR 2 5 1 1 2 I CM w 2 + Mv CM 2 2 I 1  2 K = 1 + CM 2 Mv CM 2 MR  K = Cap 12 H h A L romero@fisica.ufpb.br 9
  • 10. Prof. Romero Tavares da Silva K = EI = EF ⇒ Mg (H − h ) = 7 2 Mv CM 10 7 2 Mv CM 10 ∴ v CM = 10g (H − h ) 7  2h gt 2 ⇒ t=  h= 2 g     2h L = v CM t ⇒ L = v CM g   ou seja: L= 20h (H − h ) = 47,80m 7 Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 13 Uma bolinha de gude sólida de massa m e raio r rola sem deslizar sobre um trilho mostrado a seguir, tendo partido do repouso em algum ponto do trecho retilíneo do trilho. a) Qual é a altura mínima h , medida à partir da base do trilho, de onde devemos soltar a bolinha para que ela não perca o contato com o trilho no ponto mais alto da curva? O raio da curva é R e considere que R >> r . A condição para que a bolinha não perca contato é que a normal seja nula na parte mais alta, ou seja que o peso seja a única força radial, e desse modo teremos: v2 2 P = mg = m CM ⇒ v CM = R g R h R Q Mas como o sistema é conservativo, a energia mecânica será conservada: EI = EF ⇒ UI = UF + K F ou seja mgH = mg (2R ) + 7 7 27 2 m v CM = mg (2R ) + m(Rg ) = mgR ∴ H = 2,7R 10 10 10 b) Se a bolinha for solta de uma altura igual a 6R acima da base do trilho, qual será a componente horizontal da força que atua sobre ela no ponto Q ? Usando a conservação da energia mecânica entre os dois pontos, temos que: 7 50 2 2 E 0 = E Q ⇒ mg (6R ) = mgR + mv Q ∴ v Q = Rg 10 7 Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 10
  • 11. Prof. Romero Tavares da Silva A força horizontal no ponto Q é a própria força radial nesse ponto, logo: FR = m 2 vQ R = m  50 50  mg  Rg  ∴ FR = R 7 7  Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 27 Dois objetos estão se movendo como mostra a figura a seguir. Qual é o seu momento angular em torno do ponto O ? m1 = 6,5kg v1 = 2,2m/s r1 = 1,5m m2 = 3,1kg v2 = 3,6m/s r2 = 2,8m ! !  p1 = m1v 1 = iˆm1v 1 !  r1 = ˆ r1 j  ! ! !  L1 = r1 × p1 =  ! ! ! L = r × p = 2 2  2 ! ! p 2 = m 2v 2 = ˆ m 2v 2 j !  r 2 = iˆ r 2  (jˆ × iˆ)m r v 1 (iˆ × ˆj )m 2 1 1 ˆ = − k m 1 r1 v 1 1 ! v1 ! v2 r1 m2 O r2 ˆ r2 v 2 = + k m2 r2 v 2 ! ! ! L = L1 + L2 ! ˆ L = k (m 2 v 2 r 2 − m1v 1r1 ) ! ˆ L = k 9,798 kg. m 2 / s y m1 ! v1 ! v2 r1 m2 O x r2 Capítulo 12 - Halliday e Resnick - Edição antiga 32 Mostre que um cilindro deslizará sobre um plano inclinado, cujo ângulo de inclinação é θ , quando o coeficiente de atrito estático entre o plano e o cilindro for menor que (tanθ)/3 .  N − mg cos θ = 0   mg senθ − F = ma a  Quando estamos interessado em calcular Cap 12 romero@fisica.ufpb.br ! N ! Fa ! P θ 11
  • 12. Prof. Romero Tavares da Silva o torque em relação a um eixo que coincide com a reta de contato entre o cilindro e o plano, devamos notar que apenas a força de atrito produz um torque em relação a esse eixo. À medida que aumenta a inclinação vai aumentando a força de atrito estático necessária para evitar o deslizamento. Ni limite, antes do deslizamento, temos que Fa = (Fa)M = µE N .A maior aceleração que o cilindro poderá ter sem deslizar é definida pela condição: ICM α < Fa R A condição de deslizamento é: Fa R < ICM α Usando a segundo lei de Newton poderemos calcular a aceleração angular α : m g senθ - µE m g cosθ = ma = m α R α= g (senθ − µ E cos θ ) R Logo: (µ E g  mg cos θ )R < I CM  (sen θ − µ E cos θ ) R  µE cosθ ( mR2 + ICM ) < ICM senθ  I CM µE <   mR 2 + I CM    tan θ   Considerando que o momento de inércia do cilindro é mR2/2 , teremos: 1 µ E < tanθ 3 Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 44 Três partículas, cada uma de massa m , são presas umas às outras e a um eixo de rotação por três cordões sem massa, cada um de comprimento L , como mostra a figura a seguir. O conjunto gira em torno do eixo de rotação em O com velocidade angular w , de tal forma que as partículas permanecem em linha reta. Quais são, em termos de m , L e w e relam w m tivamente ao ponto O a) O momento de Inércia do conjunto? m I = m L2 + m (2L)2 + m (3L)2 = 14 m L2 O b) O momento angular da partícula do meio? Se definirmos o eixo z como sendo perpendicular à folha de papel e saindo dela, o momento angular das três partículas estarão no sentido positivo do eixo z . Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 12
  • 13. Prof. Romero Tavares da Silva L 2 = I 2 w = 4 m L2 w c) O momento angular total das três partículas? L = I w = 14 m L2 w Capítulo 12 - Halliday e Resnick - Edição antiga 45 Um cilindro de comprimento L e raio r tem peso P . Dois cordões são enrolados em volta do cilindro, cada qual próximo da extremidade, e suas pontas presas a ganchos fixos no teto. O cilindro é mantido horizontalmente com os dois cordões exatamente na vertical e, em seguida, é abandonado. a) Determine a aceleração linear do cilindro durante a queda. F1 = F2 = F Como a força peso não produz torque em relação ao eixo de rotação, temos que: Iα τ = 2Fr = Iα ⇒ F = 2r Mas a=αr logo Ia F= 2 2r ! F1 ! F2 w ! P Considerando as forças que atuam no cilindro, da segunda lei de Newton temos que: ! ! ! ! P + F1 + F2 = Ma ou seja: P - 2 F = Ma  Ia  Mg − 2 2  = Ma  2r  I   g = a 1 +  Mr 2   ! F w ! P g a= 1+ I Mr 2 Mr 2 Considerando que o momento de inércia do cilindro tem a forma I = , 2 Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 13
  • 14. Prof. Romero Tavares da Silva encontramos que a= 2g 3 b) Determine a tensão em cada cordão enquanto eles estão se desenrolando. Mostramos anteriormente que: F= Ia 2r 2 logo F= Mr 2 1 2g 2 2r 2 3 ⇒ F= Mg 6 Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 46 As rodas A e B da figura a seguir estão conectadas por uma correia que não desliza. O raio da roda B é três vezes maior que o raio da correia A . a) Qual seria a razão entre os momentos de inércia IA / IB se ambas tivessem o mesmo momento angular? rB = 3 rA B Como as duas rodas estão conectadas, as velocidades das suas bordas serão iguais, ou seja: A vA = vB ou seja: w A r A = w B rB ⇒ w A rB = = 3 ∴ w A = 3wB w B rA LA = IA wA LB = IB wB Como LA = LB I Aw A = I B w B ⇒ IA wB = IB w A ∴ IA 1 = IB 3 b) Qual seria a razão entre os momentos de inércia IA / IB se ambas tivessem a mesma energia cinética de rotação? Como KA = KB 1 1 2 2 I Aw A = I Bw B 2 2 Cap 12 ⇒ IA  wB   = IB  w A    romero@fisica.ufpb.br 2 ∴ IA 1 = IB 9 14
  • 15. Prof. Romero Tavares da Silva Capítulo 12 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 49 Um jogador de boliche principiante joga uma bola de massa M e raio R = 11cm na pista, com velocidade inicial v0 = 8,5m/s . A bola é arremessada de tal maneira que desliza uma certa distância antes de começar a rolar. Ela não está girando quando atinge a pista sendo o seu movimento puramente translacional. O coeficiente de atrito cinético entre ela e a pista é 0,21 . a) Por quanto tempo a bola desliza? M R = 11cm = 0,11m ! v0 ! v0 ! v0 v0 = 8,5m/s µC = 0,21 Podemos visualizar o movimento da bola como uma composição de movimentos: rotação + translação , e desse modo decompor as velocidades: ! v SUP ! v CM ! v INF ! v1 ! 2v 1 ! d ! v SUP ! v CM ! v INF ! ! ! v = v TRAN + v ROT Cada parte da roda vai ter uma composição de velocidades peculiar, as partes superior e inferior são os extremos de diversidade: ! v TRAN ! v TRAN ! v TRAN = ! v ROT + ! v ROT ! N vS = vTRAN + vROT ! Fa vI = vTRAN - vROT Quando a bola atinge a pista a veloci! P dade de rotação é nula, e ela só tem velocidade de translação v0 . À medida ! que a bola começa deslizar, ela tamd bém inicia a rotação, adquirindo velocidade angular até alcançar o valor w1 quando não mais desliza, tendo um movimento de rolamento sem deslizamento. Os dois tipos de movimento (rotação + translação) obedecem às equações: (v TRAN )0 = v 0       (v   TRAN )1 = v 1  (v ROT )0 = 0       (v ) = w R = v  1 1  ROT 1 Cap 12 ⇒ ⇒  v 1 = v 0 − aTRAN t   v 2 = v 2 − 2a d 0 TRAN  1  w 1 = w 0 + αt   w 2 = w 2 − 2αθ 0  1 romero@fisica.ufpb.br ⇒ v 1 = w 1R = Rαt ⇒ v 12 = 2(Rα )(Rθ ) ∴ v 12 = 2a ROT L ∴ v 1 = a ROT t 15
  • 16. Prof. Romero Tavares da Silva Ao contrário do rolamento com deslizamento, neste caso as velocidades de translação e rotação não estão conectadas diretamente. Isso só vai acontecer quando cessar o deslizamento, e nesse ponto v1 = w1 R . Para o movimento de translação, temos a segunda lei de Newton: ! ! ! ! Fa + P + N = Ma Mas  N −P = 0      F = Ma  TRAN   a ⇒ Fa = µC N = µC M g ∴ aTRAN = µC g Para o movimento de rotação temos: τ = Fa R = I CM α Fa = µ C Mg = ⇒ I CM I  I  α =  CM (αR ) =  CM a ROT 2 2 R R  R  R2 a ROT = µ C g  I  CM     Considerando o que já foi mostrado, temos que: v 1 = Rαt = a ROT t      v =v −a t  TRAN 0  1  ⇒ t= v − v1 v1 = 0 a ROT aTRAN  a ROT ∴ v1 =  a  TRAN + a ROT  v0   ou seja: t= v0 = aTRAN + a ROT Considerando que para a esfera I CM = t= v0  MR 2 µ C g 1 +  I CM      2 MR 2 encontramos que: 5 2v 0 = 1,18s 7µ C g b) A que velocidade está se movendo quando começa a rolar?   MR 2 v 1 = Rα t = a ROT t =  µ C g   I   CM   5  t = µ C g = 6,07m/s  2   c) Qual a distância que ela desliza na pista? Cap 12 romero@fisica.ufpb.br 16
  • 17. Prof. Romero Tavares da Silva 2 2 v 0 − v 12 v 0 − v 12 = 8,60m ⇒ = 2aTRAN 2µ C g d) Quantas revoluções fez antes de começar a rolar? 2 v 12 = v 0 − 2aTRAN d 2 w 12 = w 0 + 2αθ ⇒ d= (w R ) 2 1 v 12 1 L= = a ROT t 2 = N (2πR ) ⇒ 2a ROT 2 N= Cap 12 = 2(αR )(Rθ ) ∴ v 12 = 2a ROT L  MR 2 1 a ROT t 2 1 N= = µC g  I 2πR 2 4πR  CM  2 t   5 µ C gt 2 = 5,18rev 8πR romero@fisica.ufpb.br 17