1. PRODUÇÃO
A Gestão da Produção em Firmas
Agroindustriais
Mário O. Batalha
Penido Sthalberg
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Departamento de Engenharia de Produção - DEP
Grupo de Estudos e Pesquisas na Agroindústria - GEPAI
Via Washington Luiz, Km 235
Caixa Postal 676
13565-905 - São Carlos - SP
Palavras-chave: Gestão da produção, agroindustria.
RESUMO
Este traballio tem por objetivo principal discutir a aplicação das duas principais filosofias atuais de gestão da
produção (just-in-time e just-in-case) ao caso das empresas agroindustriais. O traballio divide-se em duas partes
principais.
Após uma breve introdução, a primeira parte busca -evidenciar as especificidades das fumas agroindustriais em
relação aos seus processos de produção, de fornecimento em matérias-primas e de distribuição. Estas especificidades
são o resultado de vários fatores, dentre os quais pode-se destacar:
• variações sazonais da produção agrícola;
• variações de qualidade na produção agrícola;
• perecibilidade das matérias-primas agrícolas;
• normas de controle de qualidade (sanitárias) estritas;
• variações sazonais no consumo de certos alimentos;
• limitações importantes no ciclo de comercialização dos alimentos (DLV - Datas Limite de Venda).
A segunda parte considera estas especificidades para discutir a problemática da gestão dos fluxos de produção nas
empresas agroindustriais. Ainda nesta parte, comenta-se sobre a maior ou menor aplicabilidade dos sistemas tipo MRP
e KANBAN a estas fumas.
A parte fmal do artigo encerra algumas conclusões sobre a questão levantada, além de apresentar algumas
orientações para pesquisas futuras.
51
2. Neste sentido, este trabalho evidenciará
Introdução como as especificidades que envolvem as
o sistema agroindustrial (SAI) brasileiro é agroindústrias em relação aos seus processos
responsável por parcela importante da ativi- de produção, de abastecimento em matérias-
dade econômica brasileira. Em 1988 ele em- primas (MP) e de distribuição, podem condi-
pregava 23% da população ativa e era cionar a aplicação das duas principais filoso-
responsável por mais de 30% do PIB (Jank, fias atuais de gestão da produção (just-in-time
1990). As agroindústrias alimentares repre- e just-in-case) às suas unidades fabris.
sentam um importante elo das cadeias produ-
tivas que compõem este sistema (Batalha,
1993). Em 1985 elas representavam 13,3% Algumas
dos empregos distribuídos em 20,8% das in-
dústrias nacionais (ABIA, 1992). Especificidades das
Apesar desta importância inconteste, o Firmas Agroindustriais
número pouco expressivo de trabalhos que Alim en tares
abordam a adaptação das modernas técnicas
de gerenciamento (gestão da produção, Além dos aspectos ligados às especificida-
marketing, gestão da qualidade, controle de des dos seus circuitos de produção, distribui-
custos industriais, etc) às especificidades des- ção e abastecimento em MP as firmas agroin-
te conjunto de indústrias parece refletir um dustriais também apresentam particularida-
relativo descaso dos pesquisadores para com des em relação ao meio-ambiente socio-eco-
esta problemática. Somente num período re- nômico que as envolvem. Por um lado, elas se
cente, com o surgimento de alguns grupos de defrontam com fornecedores de MP, perten-
pesquisas espalhados por diferentes Univer- centes ao mundo rural, com peculiaridades
sidades brasileiras, a comunidade acadêmica bem específicas. Pm outro lado, elas devem
parece ter despertado para as potencialidades atender consumidores que devem necessaria-
desta área de pesquisa. Porém, cabe ressaltar mente se alimentar para sobreviver. Este im-
que, mesmo com o interesse crescente que o portante jogo de interesses gera constantes
assunto vem suscitando, o aprimoramento intervenções do governo nos mercados, como
das ferramentas de gestão das atividades in- forma de tentar garantir (?) um abastecimento
ternas das firmas agroindustriais continua sen- alimentar conveniente para a população.
do negligenciado e pouco estudado, visto que
uma parcela expressiva dos esforços dos pes- A despeito dos esforços para padronizar e
quisadores está sendo canalizado para anali- regularizar (diminuição da sazonalidade) a
sar, compreender e propor recomendações produção agrícola e animal, as firmas agroin-
para o bom funcionamento dos ditos "com- dustriais ainda se defrontam com problemas
plexos agroindush-iais". Neste caso, a unida- relativos à variabilidade na qualidade e na
de de análise não é a firma em si mesma, mas disponibilidade de suas MP de base. Numa
os complexos vistos através dos seus meca- indústria onde a MP geralmente representa
nismos de interação e regulação, sejam eles uma parcela importante da estrutura de custos
internos ou externos (as relações entre fmna, dos produtos, o controle estrito deste fluxo de
cadeia, complexo e sistema agroindustrial abastecimento é muito importante. As varia-
podem ser vistos em Batalha, 1993). ções no clima, que independem da vontade do
52
3. PRODUÇÃO
homem, podem afetar sobremaneira a quali- tância vital devido a esta perecibilidade.
dade e a quantidade da produção agrícola,
atingindo, desta forma, as agroindústrias. Uma outra característica que afeta de ma-
neira importante as agroindústrias é aquela
A amplitude da va,riação sazonal no abas- ligada à qualidade dos produtos. Como algu-
tecimento em MP (mais ou menos importante mas agroindústrias fabricam produtos que
segundo o produto em questão) pode conju- serão diretamente consumidos (no sentido
gar-se com uma variação sazonal no consumo literal da palavra) pelo cliente, e que a saúde
dos produtos finais, que pode, por sua vez, ser deste consumidor pode ser seriamente com-
defasada ou não em relação à sazonalidade da prometida em função da qualidade deste ali-
MP. Este fato pode complicar ainda mais o mento, o poder público tende a exercer um
problema de t1exibilidade estática das ferra- controle estrito da qualidade final deste pro-
mentas de produção das agroindústrias. Face duto através de rigorosas normas de produção
a estes problemas, a indústria pode ser levada e comercialização. Se, para alguns setores, a
a instalar uma capacidade de produção capaz qualidade é uma vantagem concorrencial im-
de atender as MP que devem, na safra, ser portante, para as agroindústrias ela é uma
absolutamente processadas sob pena de se questão de sobrevivência. Um problema de
deteriorarem, mas que, em alguns períodos do não qualidade em um produto qualquer pode
ano, funciona com uma enorme capacidade afetar de maneira importante uma imagem de
ociosa. A defasagem entre o aumento da ofer- marca solidamente implantada no mercado,
ta em MP, e o aumento do consumo de produ- comprometendo-a de maneira definitiva. Di-
tos acabados coloca a empresa face ao dilema ficilmente um consumidor que viu sua saúde
da fonnação de estoques para atender os picos prejudicada pela ingestão de um produto de-
de consumo, e todos os encargos gerados pela teriorado ou contaminado, arriscaria nova-
detenção de estoques elevados. mente, se pudesse evitar, a compra de tal
produto.
Por outro lado, o número relativamente
baixo de matérias-primas de base, utilizadas Além dos problemas devidos à natureza
por grande parte das agroindustrias, aliado, intrínseca dos alimentos, as agroindústrias se
em grande parte dos casos, a processos contí- defrontam com distribuidores cada vez mais
nuos de produção, facilita a tarefa de sequen- poderosos. As exigências dos distribuidores
ciamento e de controle do t1uxo de produção. também condicionam a gestão da produção
das agroindústrias. Assim, exigências a nível
A pericibilidade das MP e dos produtos da embalagem (uma promoção especial, por
finais são características que afetam uma gran- exemplo) obrigam as agroindústrias a traba-
de parte das agroindústrias. O processo de lhar, em alguns casos, sob encomenda. Estas
industrialização deve ser o mais rápido possí- exigências, conjugadas ao fato de que os
vel, porque atrasos na produção podem com- distribuidores querem vender um produto o
prometer, de maneira definitiva, a qualidade mais "fresco" possível, e contar com uma
dos produtos. Os problemas de estoques inter- durabilidade na prateleira a mais longa possí-
mediários de produção, por mais graves que vel, faz com que as agroindústrias tendam,
eles sejam para outros setores industriais, cada vez mais, a trabalhar dentro da filosofia
assumem, para as agroindústrias, uma impor- just-in-time. Cabe ressaltar que estes últimos
53
4. PRODUÇÃO
aspectos não são somente do interesse do O conceito MRP é baseado na constatação
distribuidor, mas também do fabricante, que de que uma indústria tem dois tipos de neces-
deve tentar preservar a imagem de marca do sidades de material: as necessidades depen-
seu produto. dentes e as necessidades independentes.
o Necessidades dependentes: são geradas
pelas necessidades independentes e podem
A Gestão da Produção ser calculadas pela decomposição dos produ-
tos finais em sub-conjuntos, peças, matérias-
nas Agroindústrias prima, etc. Este cálculo é o motor do MRP e
sua vantagem principal.
Para gerir os seus t1uxos de produção, as
empresas podem utilizar um sistemajust-in-
o Necessidades independentes: são repre-
case (t1uxo "empurrado" porum plano diretor
sentadas por produtos que a empresa comer-
de produção), um sistemajus-in-time (t1uxo
cializa no mercado. A previsão destas neces-
"puxados" pelos pedidos), ou ainda uma com-
sidades baseia-se nas previsões de vendas.
binação destes dois. Cada uma destas duas
"filosofias" de gestão se traduz por técnicas,
Assim, o MRP é particularmente bem ada p-
ferramentas e metodologias que lhes são pró-
tado às indústrias que fabricam produtos ten-
pnas.
do um grande número de componentes.
Convém ressaltar que, na lógica MRP, não
o just-in-case e o MRP. são os pedidos que "disparam" a fabricação
de um artigo. A produção avança segundo um
As modernas ferramentas dos sistemas "Programa Mestre de Produção" (pMP) esta-
just-in-case são baseadas, sobretudo, nos belecido geralmente a partir das previsões de
conceitos do MRP (Materiais Requirements venda. Como consequência, a produção é
Planning). A maioria dos softwares integra- "empurrada" de "montante para jusante".
dos de gestão da produção são inspirados nos
princípios do MRP. A lógica de funcionamento do MRP tem
uma "vocação" natural para criar estoques.
o MRP é um conceito de gestão da produ- Ele é um sistema construído ao redor da
ção desenvolvido nos Estados Unidos durante necessidade de aglomerar as necessidades
os anos 60. Este conceito evoluiu, no fim dos oriundas dos pedidos, com o objetivo de obter
anos 70, para o conceito de MRP 2 (Material séries econômicas de fabricação que diminu-
Resources Planning). O método MRP, em am os custos de produção associados a deter-
todas as suas variantes, é o mais utilizado nas minadas máquinas que apresentam custos de
empresas ocidentais de hoje. Sua aplicação é funcionamento (ou de regulagem) particular-
feita, principalmente, através de várias cente- mente altos. Ora, a perecibilidade de uma
nas de softwares disponíveis no mercado. grande parte das matérias-primas envolvidas
Estes sistemas são, em geral, difíceis de gerir na produção agroindustrial não permite a for-
e demandam um suporte em informática im- mação de estoques intermediários. Para estas
portante. empresas a utilização de um sistema MRP
54
5. PRODUÇÃO
padrão não se justifica. devem iniciar o processo de fabricação tão
logo elas cheguem à fabrica.
A fabricação de produtos em processo con-
tínuo se adapta mal à ótica utilizada pelo Os serviços de manutenção e os aspectos
MRP. Uma parte expressiva das agroindústri- ligados à qualidade são considerados como
as utilizam justamente este tipo de processo importantes na filosofia just-in-case, mas
de fabricação. não são objetos de controle direto do MRP.
Ora, para as agroindústrias, como já foi co-
o cálculo das necessidades em componen- mentado, o aspecto qualidade reveste-se de
tes, como forma de facilitar o sequenciamento uma importância vital.
e o processo de abastecimento em MP é outra
das grandes vantagens do MRP. Para algumas
agroindústrias estes cálculos não são um pro- o just-in-time na agroindústria
blema maior porque -elas fabricam produtos
Durante os anos 70 apareceu uma outra
pouco complexos, (envolvendo poucas MP
"filosofia" de produção que se opunha a ges-
de base) no que se refere ao número de com-
tão da produção do tipo "empurrar". É a
ponentes.
produção do tipo "puxar" ou produçãojust-
A perecibilidade, as variações climáticas, a in-time.
amplitude da sazonalidade e o problema de
padronização da produção agrícola pertur- Foi no Japão que esta nova filosofia de
bam as previsões e a gestão dos estoques de gestão atingiu maior sucesso, e foi através das
MP. Para o MRP os estoques disponíveis são indústrias japonesas que ela se disseminou
dados físicos indispensáveis para a planifica- pelo ocidente. O exemplo mais conhecido foi
ção da produção (é preciso notar que para o sistema desenvolvido pela Toyota e que
algumas agroindústrias é a chegada da MP ficou conhecido sobretudo pelo seu sistema
que dá início à fabricação e não o inverso). de informações do tipo Kanban.
Por outro lado, o just-in-case pode ser Dentro da lógica de produção just-in-time
válido para alguns tipos de agroindústria. Em não é o Programa Mestre de Fabricação que
todos os casos onde a previsão de estoques de deslancha a fabricação. Neste caso, são as
matéria-prima e a previsão de vendas é possí- encomendas e a demanda dos centros de pro-
vel e confiável, pode-se utilizar uma política dução que deslancham a fàbricação.
de produção just-in-case. Isto não quer, abso-
lutamente, dizer que esta é a filosofia de Cabe ressaltar que o just-in-time não é
gestão mais indicada. Cada caso deve somente um sistema de gestão de produção.
ser estudado segundo suas características pró- Seus objetivos vão muito além. Assim, não se
prias. deve confundir o sistema Kanban (sistema de
informações utilizadas para a gestão da pro-
Convém, ainda, destacar que as caracterís- dução) e ojust-in-time. O Kanban é somente
ticas de sazonalidade e perecibilidade de vá- uma ferramenta dojust-in-time. Uma indús-
rias MP agrícolas pode levar as agroindústrias tria pode, por exemplo, utilizar a "filosofia"
a trabalharem emjust-in-case. Na verdade, as just-in-time (JIT) sem utilizar o sistema de
indústrias que trabalham com MP perecíveis informações Kanban.
55
6. Uma das ações necessárias à implantação longo de uma linha, ou de uma seção de
do m é a formação de linhas de produção e/ fabricação para outra, é problemática devido
ou células flexíveis de produção. Isso visa, ao perigo de contaminação que isto pode
entre outras, dar mais fluidez e flexibilidade oferecer aos produtos. Na verdade, o grau de
aos fluxos de produção. No caso das agroin- exigência em termos de higiene sanitária pode
dústrias elas já fabricam, em grande parte, variar ao longo de uma linha de produção.
seus produtos em linhas de produção, o que Assim, um operário que troca de posto, na
facilita a implantação do JIT. mesma jornada de trabalho, pode, se não
tomar as precauções devidas, tomar-se um
o controle da qualidade é outro conceito agente de contaminação em todas as etapas de
importante à implantação do m. Os produtos fabricação.
agroindustriais, como já foi visto, sempre
foram, por natureza, controlados ao nível qua- A planificação da produção em um sistema
lidade, seja este controle externo ou interno à JIT é, geralmente, feito por três meses, e
empresa. atualizado no mínimo a cada semana. Esta
planificação, em um sistema MRP é feita uma
A perecibilidade de alguns produtos agro- vez por ano, e as modificações são trabalho-
industriais incta as agroindústrias a trabalha- sas de serem feitas. Esta t1exibilidade de pla-
rem em JIT. Os distribuidores fazem pressão nificação no sistema JIT combina bem com as
para receber produtos com DLV a mais longa características das agroindústrias, devido a
possível, o que leva as agroindústrias a dimi- sazonalidade do consumo e dos problemas de
nuírem cada vez mais os seus prazos de entre- abastecimento em MP.
ga. Assim, várias agroindústrias já trabalham
em JIT, mesmo sem perceber.
As agroindústrias trabalham, geralmente,
Não Existem
com processos de produção curtos, o que Soluções Prontas
facilita o funcionamento em JIT. O ciclo de
fabricação curto proporciona respostas mais Nenhum dos dois sistemas de produção
rápidas às encomendas. apresentados podem ser adotados pelas agro-
indústrias sem as adaptações necessárias. As
A "diferenciação retardada de produtos" adaptações devem ser feitas caso a caso,
(farondeau, 1982) é um artifício utilizado segundo as especificidades da indústria estu-
. pelo JIT para que o ciclo industrial da fábrica dada .
seja compatível com o prazo de entrega ao
cliente. Este conceito é largamente utilizado A "tendência" das agroindústrias em traba-
nas agroindústrias. Os produtos agroindustri- lhar no sistema JIT não impede que o sistema
ais, por sua própria natureza, prestam-se bem JIC possa ser interessante para algumas destas
a esta estratégia de produção. empresas. Na verdade, pode-se conceber sis-
temas de gestão mistos onde a produção é
A polivalência do pessoal é outra caracte- "empurrada" até a estabilização da MP e, após
rística do JIT. Para as agroindústrias a aplica- esta estabilização, "puxada" pelos pedidos
ção deste princípio pode ser problemática. A (Floriot, 1992). Este é, por exemplo, o caso
troca de posto de trabalho pelos operários ao dos laticínios. Nestas indústrias o fluxo pode
56
7. PRODUÇÃO
ser empurrado pela chegada da MP (perecível BATALHA, Mário O. La notion de filiere
e sujeita a sazonalidade). Porém, a empresa comme outil d 'analyse stratégique: le
tem a possibilidade de secar este leite, trans- cas des matieres grasses à tartiner au
formando-o em leite em pó. A partir deste Brésil. Tese dt:: Doutorado IGIAlINPL,
ponto, a indústria pode trabalhar em função 1993, Paris.
dos pedidos recebidos.
ABIA A indústria brasileira de alimentação
Finalmente, cabe relembrar que um bom hoje. abril/no
sistema de gestão da produção ajuda a pilotar
e a controlar uma organização, mas não resol- FLORIOT, Jean-Louis. Les stratégies indus-
ve todos os problemas de ineficácia produti- trielles et la maítrise des flux en indus-
va. Um bom sistema de gestão da produção tries agro-alimentaires. Revue Econo-
deve caminhar junto com tecnologias de pro- mie & Gestion Agro-alimentaire nO 24,
cesso adequadas e um pessoal bem formado e Cergy-Pontoise, França, 19n.
motivado. A escolha do processo de gestão da
produção melhor adaptado deve, necessaria- TARONDEAU, Jean-Claude. Produits et te-
mente, levar em consideração as característi- chnologies - Choix politiques de
cas do processo industrial e os objetivos estra- I 'entreprise industrielle. Dalloz, 1982,
tégicos da firma. Paris.
GIARD, Vincent. Gestion de la production.
Referências Economica, 1989, Paris.
Bibliográficas
JANK, Marcos.A inserção do Brasil e do
setor cooperativo no mercado mundial
de produtos agro industrializados . USP/
ESALQ, 1990, São Paulo.
57