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SOLDAGEM – FUNDAMENTOS E TECNOLOGIA
Terminologia e Simbologia de Soldagem;
Princípios de Segurança em Soldagem.
Normas e Qualificação em Soldagem.
Elementos da Metalurgia da Soldagem.
Processos de Soldagem Convencionais.
Processos de Soldagem de Alta Intensidade.
Soldagem e Corte a Plasma.
Outros Processos de Soldagem.
1
BIBLIOGRAFIA ADOTADA
MARQUES, P. et al, 2005, Soldagem:
Fundamentos e Tecnologia, 3ª Edição, Editora
UFMG, Belo Horizonte /MG, 363pp.
CHIAVERINI, V., 1986, Processos de Fabricação e
Tratamento, vol. II, 2a Ed..
OKUMURA, T.; Taniguchi, C., 1982, Engenharia de
Soldagem e Aplicações, LTC, Rio de Janeiro,
Brasil.

2
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
QUITES, A.M.; Dutra, J.C., 1979, Tecnologia da
Soldagem e Arco Voltáico, EDEME, Florianópolis,
Brasil.
WAINER, E.; Brandi, S.D.; Melo, F.D.H., 1992,
Soldagem – Processos e Metalurgia, Ed. Edgard
Blucher Ltda, São Paulo, Brasil.

3
4
1 – Introdução à Soldagem
Professor: Luiz Cláudio Furlan

5
Introdução
A soldagem está intimamente ligada às
mais importantes atividades industriais
que existem no mundo moderno:
Construção

naval,
ferroviária,
aeronáutica e automobilística, caldeiraria,
construção civil metálica, indústria
metalúrgica, mecânica e elétrica.
6
Avanços
Apesar de importantíssimo, teve seu maior

avanço nos últimos 100 anos.
Os avanços na metalurgia obrigam a soldagem

a procurar novas técnicas e materiais que sejam
compatíveis com as novas ligas criadas.

7
Definição
“Soldagem é o processo de união de materiais

usado para obter a coalescência (união)
localizada de metais e não metais, produzida
por aquecimento até uma temperatura
adequada, com ou sem a utilização de pressão
e/ou material de adição” (American Welding
Society- AWS).

8
Vantagem
Podemos unir dois materiais parafusando, rebitando

e colando.
Porém, a grande vantagem da soldagem é a
possibilidade de obter uma união em que os materiais
têm uma continuidade não só na aparência externa,
mas também nas suas características e propriedades
mecânicas e químicas, relacionadas à sua estrutura
interna.

9
Fatores imprescindíveis
Calor e/ou pressão.
 O calor é necessário porque grande parte dos processos

de soldagem envolve a fusão dos materiais, ou do
material de adição, no local da solda.

 Mesmo quando se usa pressão e, às vezes, o ponto de

fusão não é atingido, o aquecimento facilita a
plasticidade do metal e favorece a ação da pressão para
a união dos metais.

10
Evolução dos processos
O primeiro processo de soldagem por fusão

com aplicação prática foi patenteado nos
Estados Unidos em 1885.
Ele utilizava o calor gerado por um arco

estabelecido entre um eletrodo de carvão e a
peça.
11
Evolução dos processos
O calor do arco fundia o metal no

local da junta e quando o arco era
retirado, o calor fluía para as Zonas
adjacentes e provocava a solidificação
do banho de fusão.

12
Evolução dos processos
Alguns anos mais tarde, o eletrodo de

carvão foi substituído por um eletrodo
metálico.
O processo de aquecimento passou, então,
a ser acompanhado da deposição do metal
fundido do eletrodo metálico na peça.

13
Evolução dos processos
A utilização do oxigênio e de um gás

combustível permitiu a obtenção de chama
de elevada temperatura facilitando a fusão
localizada de determinados metais e a
formação de um banho de fusão que, ao
solidificar, forma a “ponte” entre as peças a
serem unidas.

14
Evolução dos processos
A soldagem por fusão inclui a maioria dos processos

mais versáteis usados atualmente.

15
Evolução dos processos
Outros processos se baseiam na aplicação de pressões

elevadas na região a ser soldada. O aquecimento das
peças a serem unidas facilita a ligação entre as partes.

(a) Soldagem por pontos

(b) Soldagem por costura. Para unir duas
chapas de 0,8mm de espessura, trabalha-se
com uma corrente de aproximadamente 1500A
e uma força de 300kg.
16
17
18
Evolução dos processos

19
Evolução dos processos - resumo

20
Propriedade imprescindível
soldagem - Soldabilidade

na

Pouco adianta desenvolver um novo

material sem que ele possibilite alcançar
boa soldabilidade. Por isso, os processos
de soldagem estão em contínua evolução.

21
Soldabilidade - definição
Soldabilidade

é a facilidade que os
materiais têm de se unirem por meio de
soldagem e de formar em uma série
contínua de soluções sólidas coesas,
mantendo as propriedades mecânicas dos
materiais originais.

22
Soldabilidade – fatores que a afetam
O principal fator que afeta a soldabilidade dos

materiais é a sua composição química.
Outro fator importante é a capacidade de formar a
série contínua de soluções sólidas entre um metal e
outro.
Assim, devemos saber como as diferentes ligas
metálicas se comportam diante dos diversos processos
de soldagem.

23
Soldabilidade – alta ou baixa?
Se o material a ser soldado exigir muitos cuidados,

tais como:

 Controle

de temperatura de aquecimento e de
interpasse, ou tratamento térmico após a soldagem, por
exemplo, dizemos que o material tem baixa
soldabilidade.
Por outro lado, se o material exigir poucos

cuidados, dizemos que o material tem boa
soldabilidade.

24
Soldabilidade

25
2 – Terminologia e
Simbologia da Soldagem
Professor: Luiz Cláudio Furlan

26
Terminologia da Soldagem
Soldagem é uma operação que visa obter a união de

peças, e solda é o resultado desta operação;
O material da peça, ou peças, que está sendo soldada
é o metal de base;
Frequentemente, na soldagem por fusão, um material
adicional é fornecido para a formação da solda, este é
o metal de adição;
Durante a soldagem, o metal de adição é fundido pela
fonte de calor e misturado com uma quantidade de
metal de base também fundido para formar a poça de
fusão;
27
Metal de base, de adição e poça de
fusão

28
Denomina-se junta a região onde as peças serão

unidas por soldagem;
Aberturas ou sulcos na superfície da peça ou peças a
serem unidas e que determinam o espaço para conter
a solda recebem o nome de chanfro;

29
Tipos de chanfros mais comuns usados em soldagem

30
Chanfros em diferentes tipos de junta

31
Principais elementos de um chanfro
 Face da raiz ou nariz (s): Parte não chanfrada de um componente da

junta;
 Abertura da raiz, folga ou fresta (f): Menor distância entre as peças
a soldar;
 Ângulo de abertura da junta ou ângulo de bisel (β): Ângulo da
parte chanfrada de um dos elementos da junta;
 Ângulo de chanfro (α): Soma dos ângulos de bisel dos componentes
da junta.

32
Principais elementos de um chanfro
Existe um grande numero de termos para definir

o formato e características técnicas dos cordões de
solda.
Apenas alguns destes termos serão apresentados.
Nas figuras a seguir são mostrados alguns destes
termos para uma solda de topo e uma solda em
ângulo (filete)

33
34
35
Zonas de uma junta soldada
 Cobre-junta ou mata-junta: Peça colocada na parte inferior da solda

(raiz) que tem por finalidade conter o metal fundido durante a
execução da soldagem;
 Zona fundida (ZF): Constituída pelo metal de solda, que é a soma da
parte fundida do metal de base e do metal de adição;
 Zona termicamente afetada (ZTA): Região do metal de base que
tem sua estrutura e/ou suas propriedades alteradas pelo calor de
soldagem

36
Passe de solda: Formado por um deslocamento da

poça de fusão na região da junta;

37
Posições de soldagem

38
Posições de soldagem

39
Classificação da soldagem pela forma em que é
executada
Manual:

toda a operação é realizada e controlada
manualmente pelo soldador;
Semiautomática: Soldagem com controle automático da
alimentação do metal de adição, mas com controle manual
pelo soldador do posicionamento da tocha e de seu
deslocamento;
Mecanizada: soldagem com controle automatico da
alimentação do metal de adição, controle de deslocamento do
cabeçote de soldagem pelo equipamento, mas com
posicionamento e acionamento pelo soldador;
Automática: soldagem com controle automático de
praticamente todas as operações.
40
Simbologia da Soldagem

41
42
43
44
45
46
47
Soldas MIG/MAG e TIG – conheça as diferenças
entre os processos
Os processos de soldagem Mig/Mag (MIG – Metal
Inert Gas e MAG – Metal Active Gas) e
TIG (Tungsten Inert Gas) são soldagens por arco
elétrico, porém o primeiro é com gás de proteção,
entre a peça e o consumível em forma de arame,
fornecido por um alimentador contínuo realizando
uma união de materiais metálicos pelo aquecimento
e fusão.

48
Já o segundo acontece entre um eletrodo não
consumível de tungstênio e a poça de fusão com
proteção gasosa, em que é possível fazer ou não o
acréscimo de um metal de adição.
Atualmente, a soldagem Mig/Mag é aplicada na
união da maioria dos metais utilizados na indústria
(aços, alumínio, aços inoxidáveis, cobre),

49
e MIG é o processo de soldagem em que se utiliza o
gás de proteção quando ela for constituída de um
gás inerte e que não tem nenhuma atividade física
ou poça de fusão, ao contrário de Mag, que ocorre
quando a proteção gasosa é feita com um gás ativo,
ou seja, que interage com a poça de fusão (por
exemplo,

o

CO2).

Uma

característica

destes

processos é o fato de que eles geralmente são
utilizados com corrente elétrica contínua.

50
Quanto ao processo TIG, ele é muito utilizado na
indústria aeroespacial e de aviação, pois a qualidade
da solda é muito alta. Este processo é indicado para
peças pequenas e chapas finas por serem objetos
que necessitam de uma soldagem muito mais
precisa do que os outros.

51
Ao contrário dos processos MIG/MAG, no TIG não
existe soldagem com eletrodo de tungstênio em
atmosfera não protetora, sendo assim, não existe o
que seja um processo “TAG”, pois a utilização de
gás ativo no processo oxidaria o próprio eletrodo de
tungstênio.
Compare abaixo as vantagens e desvantagens dos
processos MIG/MAG e TIG:

52
MIG/MAG
VANTAGENS: - não há necessidade de remoção de escória;
- não há perdas de pontas como no eletrodo revestido;
- o tempo total de execução de soldas de cerca dá metade do tempo se comparado
ao eletrodo revestido;
- alta taxa de disposição do metal de solda;
-alta velocidade de soldagem, menos distorção das peças.
DESVANTAGENS: - regulagem do processo bastante complexa;
- não deve ser utilizado em presença de corrente de ar;
- probabilidade elevada de gerar porosidade no cordão de solda;
- produção de respingos;
- manutenção mais trabalhosa;
- alto custo do equipamento em relação à soldagem com eletrodo revestido;
- alto custo do arame consumível.

53
TIG
VANTAGENS: - produz soldas de qualidade superior, geralmente livres de
defeitos, ótimas propriedades mecânicas e acabamento;
- está livre dos respingos que ocorrem em outros processos a arco;
- permite excelente controle na penetração de passes de raiz;- pode produzir
excelentes soldagens autógenas (sem adição) à altas velocidades;
- permite um controle preciso das variáveis da soldagem;
- solda praticamente todos os metais industrialmente utilizados, inclusive metais
dissimilares;
- permite um controle independente da fonte de calor e do material de adição;
-alta velocidade de soldagem, menos distorção das peças.
DESVANTAGENS: - taxas de deposição inferiores com processos de elétrodos
consumíveis;
- requer soldadores altamente qualificados;
- é menos econômico que os processos de elétrodos consumíveis para espessuras
a 10 mm;
- pode haver inclusões de tungstênio, no caso de haver contato do mesmo com a
poça de soldagem;
- pode haver contaminação da solda se o metal de adição não for adequadamente
protegido;
54
- há baixa tolerância e contaminantes no material de base ou adição;

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Soldagem 1

  • 1. SOLDAGEM – FUNDAMENTOS E TECNOLOGIA Terminologia e Simbologia de Soldagem; Princípios de Segurança em Soldagem. Normas e Qualificação em Soldagem. Elementos da Metalurgia da Soldagem. Processos de Soldagem Convencionais. Processos de Soldagem de Alta Intensidade. Soldagem e Corte a Plasma. Outros Processos de Soldagem. 1
  • 2. BIBLIOGRAFIA ADOTADA MARQUES, P. et al, 2005, Soldagem: Fundamentos e Tecnologia, 3ª Edição, Editora UFMG, Belo Horizonte /MG, 363pp. CHIAVERINI, V., 1986, Processos de Fabricação e Tratamento, vol. II, 2a Ed.. OKUMURA, T.; Taniguchi, C., 1982, Engenharia de Soldagem e Aplicações, LTC, Rio de Janeiro, Brasil. 2
  • 3. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR QUITES, A.M.; Dutra, J.C., 1979, Tecnologia da Soldagem e Arco Voltáico, EDEME, Florianópolis, Brasil. WAINER, E.; Brandi, S.D.; Melo, F.D.H., 1992, Soldagem – Processos e Metalurgia, Ed. Edgard Blucher Ltda, São Paulo, Brasil. 3
  • 4. 4
  • 5. 1 – Introdução à Soldagem Professor: Luiz Cláudio Furlan 5
  • 6. Introdução A soldagem está intimamente ligada às mais importantes atividades industriais que existem no mundo moderno: Construção naval, ferroviária, aeronáutica e automobilística, caldeiraria, construção civil metálica, indústria metalúrgica, mecânica e elétrica. 6
  • 7. Avanços Apesar de importantíssimo, teve seu maior avanço nos últimos 100 anos. Os avanços na metalurgia obrigam a soldagem a procurar novas técnicas e materiais que sejam compatíveis com as novas ligas criadas. 7
  • 8. Definição “Soldagem é o processo de união de materiais usado para obter a coalescência (união) localizada de metais e não metais, produzida por aquecimento até uma temperatura adequada, com ou sem a utilização de pressão e/ou material de adição” (American Welding Society- AWS). 8
  • 9. Vantagem Podemos unir dois materiais parafusando, rebitando e colando. Porém, a grande vantagem da soldagem é a possibilidade de obter uma união em que os materiais têm uma continuidade não só na aparência externa, mas também nas suas características e propriedades mecânicas e químicas, relacionadas à sua estrutura interna. 9
  • 10. Fatores imprescindíveis Calor e/ou pressão.  O calor é necessário porque grande parte dos processos de soldagem envolve a fusão dos materiais, ou do material de adição, no local da solda.  Mesmo quando se usa pressão e, às vezes, o ponto de fusão não é atingido, o aquecimento facilita a plasticidade do metal e favorece a ação da pressão para a união dos metais. 10
  • 11. Evolução dos processos O primeiro processo de soldagem por fusão com aplicação prática foi patenteado nos Estados Unidos em 1885. Ele utilizava o calor gerado por um arco estabelecido entre um eletrodo de carvão e a peça. 11
  • 12. Evolução dos processos O calor do arco fundia o metal no local da junta e quando o arco era retirado, o calor fluía para as Zonas adjacentes e provocava a solidificação do banho de fusão. 12
  • 13. Evolução dos processos Alguns anos mais tarde, o eletrodo de carvão foi substituído por um eletrodo metálico. O processo de aquecimento passou, então, a ser acompanhado da deposição do metal fundido do eletrodo metálico na peça. 13
  • 14. Evolução dos processos A utilização do oxigênio e de um gás combustível permitiu a obtenção de chama de elevada temperatura facilitando a fusão localizada de determinados metais e a formação de um banho de fusão que, ao solidificar, forma a “ponte” entre as peças a serem unidas. 14
  • 15. Evolução dos processos A soldagem por fusão inclui a maioria dos processos mais versáteis usados atualmente. 15
  • 16. Evolução dos processos Outros processos se baseiam na aplicação de pressões elevadas na região a ser soldada. O aquecimento das peças a serem unidas facilita a ligação entre as partes. (a) Soldagem por pontos (b) Soldagem por costura. Para unir duas chapas de 0,8mm de espessura, trabalha-se com uma corrente de aproximadamente 1500A e uma força de 300kg. 16
  • 17. 17
  • 18. 18
  • 21. Propriedade imprescindível soldagem - Soldabilidade na Pouco adianta desenvolver um novo material sem que ele possibilite alcançar boa soldabilidade. Por isso, os processos de soldagem estão em contínua evolução. 21
  • 22. Soldabilidade - definição Soldabilidade é a facilidade que os materiais têm de se unirem por meio de soldagem e de formar em uma série contínua de soluções sólidas coesas, mantendo as propriedades mecânicas dos materiais originais. 22
  • 23. Soldabilidade – fatores que a afetam O principal fator que afeta a soldabilidade dos materiais é a sua composição química. Outro fator importante é a capacidade de formar a série contínua de soluções sólidas entre um metal e outro. Assim, devemos saber como as diferentes ligas metálicas se comportam diante dos diversos processos de soldagem. 23
  • 24. Soldabilidade – alta ou baixa? Se o material a ser soldado exigir muitos cuidados, tais como:  Controle de temperatura de aquecimento e de interpasse, ou tratamento térmico após a soldagem, por exemplo, dizemos que o material tem baixa soldabilidade. Por outro lado, se o material exigir poucos cuidados, dizemos que o material tem boa soldabilidade. 24
  • 26. 2 – Terminologia e Simbologia da Soldagem Professor: Luiz Cláudio Furlan 26
  • 27. Terminologia da Soldagem Soldagem é uma operação que visa obter a união de peças, e solda é o resultado desta operação; O material da peça, ou peças, que está sendo soldada é o metal de base; Frequentemente, na soldagem por fusão, um material adicional é fornecido para a formação da solda, este é o metal de adição; Durante a soldagem, o metal de adição é fundido pela fonte de calor e misturado com uma quantidade de metal de base também fundido para formar a poça de fusão; 27
  • 28. Metal de base, de adição e poça de fusão 28
  • 29. Denomina-se junta a região onde as peças serão unidas por soldagem; Aberturas ou sulcos na superfície da peça ou peças a serem unidas e que determinam o espaço para conter a solda recebem o nome de chanfro; 29
  • 30. Tipos de chanfros mais comuns usados em soldagem 30
  • 31. Chanfros em diferentes tipos de junta 31
  • 32. Principais elementos de um chanfro  Face da raiz ou nariz (s): Parte não chanfrada de um componente da junta;  Abertura da raiz, folga ou fresta (f): Menor distância entre as peças a soldar;  Ângulo de abertura da junta ou ângulo de bisel (β): Ângulo da parte chanfrada de um dos elementos da junta;  Ângulo de chanfro (α): Soma dos ângulos de bisel dos componentes da junta. 32
  • 33. Principais elementos de um chanfro Existe um grande numero de termos para definir o formato e características técnicas dos cordões de solda. Apenas alguns destes termos serão apresentados. Nas figuras a seguir são mostrados alguns destes termos para uma solda de topo e uma solda em ângulo (filete) 33
  • 34. 34
  • 35. 35
  • 36. Zonas de uma junta soldada  Cobre-junta ou mata-junta: Peça colocada na parte inferior da solda (raiz) que tem por finalidade conter o metal fundido durante a execução da soldagem;  Zona fundida (ZF): Constituída pelo metal de solda, que é a soma da parte fundida do metal de base e do metal de adição;  Zona termicamente afetada (ZTA): Região do metal de base que tem sua estrutura e/ou suas propriedades alteradas pelo calor de soldagem 36
  • 37. Passe de solda: Formado por um deslocamento da poça de fusão na região da junta; 37
  • 40. Classificação da soldagem pela forma em que é executada Manual: toda a operação é realizada e controlada manualmente pelo soldador; Semiautomática: Soldagem com controle automático da alimentação do metal de adição, mas com controle manual pelo soldador do posicionamento da tocha e de seu deslocamento; Mecanizada: soldagem com controle automatico da alimentação do metal de adição, controle de deslocamento do cabeçote de soldagem pelo equipamento, mas com posicionamento e acionamento pelo soldador; Automática: soldagem com controle automático de praticamente todas as operações. 40
  • 42. 42
  • 43. 43
  • 44. 44
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. 47
  • 48. Soldas MIG/MAG e TIG – conheça as diferenças entre os processos Os processos de soldagem Mig/Mag (MIG – Metal Inert Gas e MAG – Metal Active Gas) e TIG (Tungsten Inert Gas) são soldagens por arco elétrico, porém o primeiro é com gás de proteção, entre a peça e o consumível em forma de arame, fornecido por um alimentador contínuo realizando uma união de materiais metálicos pelo aquecimento e fusão. 48
  • 49. Já o segundo acontece entre um eletrodo não consumível de tungstênio e a poça de fusão com proteção gasosa, em que é possível fazer ou não o acréscimo de um metal de adição. Atualmente, a soldagem Mig/Mag é aplicada na união da maioria dos metais utilizados na indústria (aços, alumínio, aços inoxidáveis, cobre), 49
  • 50. e MIG é o processo de soldagem em que se utiliza o gás de proteção quando ela for constituída de um gás inerte e que não tem nenhuma atividade física ou poça de fusão, ao contrário de Mag, que ocorre quando a proteção gasosa é feita com um gás ativo, ou seja, que interage com a poça de fusão (por exemplo, o CO2). Uma característica destes processos é o fato de que eles geralmente são utilizados com corrente elétrica contínua. 50
  • 51. Quanto ao processo TIG, ele é muito utilizado na indústria aeroespacial e de aviação, pois a qualidade da solda é muito alta. Este processo é indicado para peças pequenas e chapas finas por serem objetos que necessitam de uma soldagem muito mais precisa do que os outros. 51
  • 52. Ao contrário dos processos MIG/MAG, no TIG não existe soldagem com eletrodo de tungstênio em atmosfera não protetora, sendo assim, não existe o que seja um processo “TAG”, pois a utilização de gás ativo no processo oxidaria o próprio eletrodo de tungstênio. Compare abaixo as vantagens e desvantagens dos processos MIG/MAG e TIG: 52
  • 53. MIG/MAG VANTAGENS: - não há necessidade de remoção de escória; - não há perdas de pontas como no eletrodo revestido; - o tempo total de execução de soldas de cerca dá metade do tempo se comparado ao eletrodo revestido; - alta taxa de disposição do metal de solda; -alta velocidade de soldagem, menos distorção das peças. DESVANTAGENS: - regulagem do processo bastante complexa; - não deve ser utilizado em presença de corrente de ar; - probabilidade elevada de gerar porosidade no cordão de solda; - produção de respingos; - manutenção mais trabalhosa; - alto custo do equipamento em relação à soldagem com eletrodo revestido; - alto custo do arame consumível. 53
  • 54. TIG VANTAGENS: - produz soldas de qualidade superior, geralmente livres de defeitos, ótimas propriedades mecânicas e acabamento; - está livre dos respingos que ocorrem em outros processos a arco; - permite excelente controle na penetração de passes de raiz;- pode produzir excelentes soldagens autógenas (sem adição) à altas velocidades; - permite um controle preciso das variáveis da soldagem; - solda praticamente todos os metais industrialmente utilizados, inclusive metais dissimilares; - permite um controle independente da fonte de calor e do material de adição; -alta velocidade de soldagem, menos distorção das peças. DESVANTAGENS: - taxas de deposição inferiores com processos de elétrodos consumíveis; - requer soldadores altamente qualificados; - é menos econômico que os processos de elétrodos consumíveis para espessuras a 10 mm; - pode haver inclusões de tungstênio, no caso de haver contato do mesmo com a poça de soldagem; - pode haver contaminação da solda se o metal de adição não for adequadamente protegido; 54 - há baixa tolerância e contaminantes no material de base ou adição;