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Plano de aula -Arte Contemporânea-Individual
1. Universidade Federal do Rio Grande do sul Universidade de Caxias do Sul CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS Disciplina Denominação: SEMINÁRIO DE ARTE NO BRASIL II Código: REG121-A Validade: 2011-2 Professor Formador: Prof. Luís Edegar de Oliveira Costa Tutora e tutor: Profa. Fernanda Gassen; Prof. Vinício Giacomelli Aluna:Lauralice Marcolin Heberle Arte brasileira contemporânea
2. Objetivos: *Conhecer, refletir e analisar cada linguagem artística no seu contexto histórico e sócio-cultural. *Expressar sabendo comunicar-se em arte, mantendo uma atitude de busca pessoal ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas.
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5. Arte impressionante: Pintura na água Como não se encantar com uma arte feita com tanta técnica e cuidado? É realmente de impressionar a precisão e a sutileza dos traços do artista para pintar uma obra de arte usando uma lâmina de água como tela. http://www.youtube.com/watch?v=U1_pNJkDBM4&feature=player_detailpage pintura Ebrü http://www.youtube.com/watch?v=YCjw1tQmrjU&feature=player_detailpage
6. Arte brasileira contemporânea Katie van Scherpenberg Luiz Zerbini Finalmente compreendi porque estas cores – branca, preta e vermelha, foram durante milênios as cores primárias. Cores oferecidas aos deuses em reverência, silêncio e solidão.
7. No início de sua carreira, no começo dos anos 1980, Luiz Zerbini exibe uma produção de pintura hiper-figurativa, em telas que apresentam cenas de inspiração surrealista. O artista utiliza então a fotografia em colagens, concebidas como estudos para telas de grandes dimensões. Posteriormente, realiza auto-retratos nos quais se apresenta envolto em uma profusão de cores e imagens. Pinta também retratos de pessoas amigas, sempre imersos num mar de cores e referências que dão um caráter pop e solar às suas telas. Artista de grande virtuosismo, Zerbini não se deixa levar pelo caminho mais fácil, e sua pintura passa por grandes modificações a partir da metade da década de 1990. Do figurativo para o mais abstrato, sem perder uma veia solar, o artista surge, no final dos 1990, com a série “Pinturas Dentro D’água“, utilizando a técnica chinesa na qual o papel é tingido embaixo d’água. Logo depois a paisagem e os gráficos musicais surgem como inspiração para a pintura. Telas somadas a vidros e acrílico criam efeitos ópticos inesperados. Luiz Zerbini
8. Zerbini é um autêntico reflexo da ansiedade do pintor contemporâneo. Dono de uma paleta rica e luminosa, ele produz desde imagens de cenas domésticas, paisagens naturais e urbanas até imagens de sentido mais obscuro ou mesmo abstratas. Zerbini justapõe estilos e técnicas, padrões orgânicos e geométricos, campos de luz e sombra, produzindo efeitos óticos que convidam à contemplação. Katie van Scherpenberg seu trabalho é uma longa meditação sobre a pintura, a paisagem, o tempo, a feminilidade é matéria das três obras na coleção do Museu Blanton de exemplificar a consistência dessas questões em sua prática, mesmo que eles representam mídias tão diversas quanto a instalação, fotogravura ambiental, e pintura. Apesar dessa variedade de meios, o trabalho de van Scherpenberg deve ser entendido em termos das demandas e problemas específicos da pintura, tanto como um ato físico e como uma construção histórica.
12. O grupo carioca Chelpa Ferro explora a plasticidade do som e o silêncio das fontes sonoras em performances, instalações e objetos. Criado em 1995 pelos artistas Barrão, Luiz Zerbini e Sergio Mekler, a partir do desejo comum de fazer música, esteve nas bienais de Havana (2003), São Paulo (2002, 2004) e Veneza (2005), entre outras mostras
13. Em pinturas recentes, de tom cinza chumbo, quase prata, o artista cria um espelhamento que nos dá a ver o entorno, criando enigmas visuais que geram um frescor provocativo para o campo da pintura. Desde 1995, Zerbini faz parte do grupo Chelpa Ferro, dedicado a investigações sonoras e visuais, do qual fazem parte o artista Barrão e o editor de imagens Sergio Mekler. Em 1984 integrou a histórica mostra - “Como Vai Você, Geração 80?”, na EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro. Fez parte da 19ª Bienal de São Paulo, 1987. Pedra redonda, 2007, pintura sb tecido, 335 x 188 cm
15. Realiza pinturas abstratas, utilizando materiais e pigmentos não convencionais, como óxido de ferro. Viveu sua infância na Inglaterra, imigrando junto com a família para o Brasil em 1946. Morou na Ilha de Santana situado no Rio Amazonas, até 1973, quando veio definitivamente para a cidade do Rio de Janeiro. Estudou na Inglaterra, Brasil, Alemanha e Áustria. No Rio de Janeiro estudou pintura com Caterina Baratelli, entre 1957 e 1960. Estudou escultura com George Brenninger na Academie der Bildende Kunst (Universidade Federal de Munique) na cidade de Munique (1961 - 1964), e fez curso de aquarela com Oscar Kokoschka, em Salzburg, Áustria. Criou, em 1978, ao lado da poeta Geni Marcondes (1916), o Núcleo Experimental de Arte na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, no qual lecionou até 1984. Desenvolve seu trabalho atual na cidade do Rio de Janeiro e, à partir do final dos anos 1980, se dedica quase exclusivamente ao seu trabalho de pintura, pesquisando a formação da imagem a partir dos materiais. Integrou a 6° Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS, 2007. Esteve presente na XX Bienal de São Paulo, 1989. Katie van Scherpenberg
16. Paisagem 1 (Série Feuerbach), 2006/2007 - vidro, têmpera e óleo s/ tela - 50x70cm - foto FAUTO FLEURY
17. Paisagem 2 (Série Feuerbach), 2006/2007 - vidro, têmpera e óleo s/ tela - 50x70cm - foto FAUTO FLEURY