1. UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA NEAD – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURRÍCULO E EAD Seminário Práticas Curriculares em Educação: da fragmentação às redes colaborativas de conhecimento
2. PARTE I Do Histórico ao Conceito de Currículo na EAD
3. “ Qualidade não é obra do acaso. Resulta de intenção, esforço e competência.” George Herbert - A importância do currículo
5. De acordo com Ribeiro (1989) é o "Plano estruturado de ensino-aprendizagem, incluindo objetivos ou resultados de aprendizagem a alcançar, matérias ou conteúdos a ensinar, processos ou experiências de aprendizagem a promover". Ao definirmos currículo é pertinente refletir em que contexto educacional ele está inserido e quais são os agentes e protagonistas participantes.
6. O QUE É CURRÍCULO NA VISÃO DE MOREIRA, ROMANELLI E VEIGA-NETO? O currículo constitui significativo instrumento utilizado por diferentes sociedades tanto para desenvolver os processos de conservação, transformação e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados como para socializar as crianças e os jovens, segundo valores ditos como desejáveis. (MOREIRA, 1997, p. 11). Como o conjunto de normas sociais, princípios e valores transmitidos tacitamente através do processo de escolarização. (ROMENELLI, 1984, p. 135).
7. o “currículo não deve ser entendido e problematizado numa dimensão reduzida à epistemologia tradicional, mas deve ser entendido como um artefato escolar cuja invenção guarda uma relação imanente com as ressignificações” que são no mundo social e, conseqüentemente, no mundo da cultura, aí incluídas, é claro, as ressignificações do espaço e do tempo (Veiga-Neto, 2002a, p. 167).
8. HISTÓRICO DE CURRÍCULO: Segundo Silva, “a história das concepções de currículo é marcada por decisões básicas tomadas com o intuito de racionalizar , de forma administrativa, a gestão do currículo para adequá-lo às exigências econômicas, sociais e culturais da época; elaborar uma crítica à escola capitalista; compreender como o currículo atua , e propor uma escola diferente seja na perspectiva socialista, seja na perspectiva libertária”
9. HISTÓRICO DE CURRÍCULO: Currículo e Segunda Revolução Industrial 2 Currículo e Mercantilismo 1 Currículo e Pós-modernismo 3 Currículo e pós-estruturalismo 4 Currículo e Estudos Culturais 5
10. Currículo e etnia Currículo e diversidade cultural Multiculturalismo e propostas curriculares oficiais Multiculturalismo e formação docente Currículo e gênero Currículo, gênero e etnia Currículo e homossexualidade Currículo e classe social A LEITURA REALIZADA NO TEXTO DE MOREIRA (1995-2000) NOS ALERTA A PERCEBER QUE HÁ UMA GRANDIOSA POSSIBILIDADE DE FATIARMOS O CURRÍCULO OU TEMATIZÁ-LO. O CURRÍCULO PRECISA SER MULTICUTURAL E ABARCAR OS AVANÇOS SOCIAIS. TENSÕES E DESAFIOS TEÓRICOS E/OU PRÁTICOS A SEREM ENFRENTADOS NO ÂMBITO DOS ESFORÇOS POR CONFERIR AO CURRÍCULO E À ESCOLA UMA ORIENTAÇÃO MULTICULTURAL.
11. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURRíCULO E EAD: EAD- PARADIGMA DA RACIONALIDADE “ Observamos que a educação presencial foi instituída com base no paradigma moderno da racionalidade e da especialização e que isso se refletiu nos currículo escolares. A educação distância também começou a ser implantada seguindo esta mesma concepção de pensamento, pois o principal motivo que levou a criação dos cursos na modalidade a distância foi a necessidade de se oferecer ensino superior a um grande número de trabalhadores que não tinha acesso a este nível de ensino.”
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14. CURRÍCULO X EAD: PENSAR EM CURRÍCULO EAD É ANTES DE TUDO PENSAR EM SUAS Qual o público discente almejado desde a faixa etária, classe social; qual o meio técnico que será utilizado.
15. CURRÍCULO X EAD: Para Menezes, currículo EAD deve ter um enfoque técnico cientifico, cultural por conta dos valores presentes naquela sociedade, ideológico, flexível, dinâmico, sendo sempre reconstruído dependendo da equipe da instituição. Este currículo pode ser construído a partir das relações entre os agentes, por exemplo, no ensino on-line.
16. As escolas não podem ser analisadas como instituições removidas do contexto sócio-econômico em que estão situadas; As escolas são espaços políticos envolvidos na construção e controle do discurso, dos significados e das subjetividades ; Os valores e crenças do senso comum que guiam e estruturam a prática escolar não são universais a priori, mas construções sociais baseadas em pressuposições normativas políticas (Giroux, 1986, p. 70).
17. PARTE II Da abordagem Comunicacional Tradicional a Metáfora do Rizoma
18. 3. Do Modelo Comunicacional Tradicional a Metáfora do Rizoma
21. Segundo ALAVA , (...) a chegada das novas tecnologias afeta, em primeiro lugar, a mudança dos modos de comunicação e dos modos de interação. http://br.geocities.com/giulianoforgiarini/hipertexto/introducao.htm ALAVA, Séraphin. Uma abordagem pedagógica e midiática do ciberespaço . Pátio Revista Pedagógica, ano VII, nº 26 maio/julho 2003.
22. Fonte: Edméa Oliveira dos Santos. Novas Práticas Curriculares na Educação a Distância. Paradigmas Comunicacionais MODELO UNIDIRECIONAL MODELO INTERATIVO MENSAGEM : fechada, imutável, linear, sequencial; MENSAGEM : modificável, em mutação, na medida em que responde às solicitações daquele que a manipula; EMISSOR : “contador de histórias”, narrador que atrai o receptor (de maneira mais ou menos sedutora e/ou por imposição) para seu universo mental, seu imaginário, sua récita; EMISSOR : “designer de software”, constrói uma rede (não uma rota) e define um conjunto de territórios a explorar: ele não oferece uma história a ouvir, mas um conjunto intricado (labirinto) de territórios abertos a navegações e dispostos a interferências, a modificações; RECEPTOR : assimilador passivo. RECEPTOR : “usuário”, manipula a mensagem como co-autor, co-criador, verdadeiro conceptor.
23. “ Muito mais do que apenas dinamizar e promover uma nova materialização da informação, a tecnologia digital permite a interconexão de sujeitos, de espaços e/ou cenários de aprendizagem, exigindo dos mesmos novas ações curriculares , ações em rede ”. Novos cenários, novas ações curriculares, novas ações em rede
24. Textos são geralmente considerados lineares quando escrito em papel. Textos digitais são diferentes Textos digitais são mais flexíveis Textos digitais são móveis Textos digitais são super... hiper Hipertextos são super... Hipertextos digitais podem conectar aqui Virtualmente em qualquer lugar Texto digital não é mais apenas conectar informação... Hipertexto não é mais apenas conectar informação... A web não é mais apenas conectar informação... A web está conectando pessoas... A web 2.0 está conectando pessoas... ...pessoas compartilhando, negociando e colaborando... Vamos precisar repensar algumas coisas... Aqui Aqui Aqui Fonte: A máquina somos nós.
25. Desafio para EaD on-line ...reformular a ultrapassada estrutura hierarquizada do currículo, originada da sociedade industrial, para uma nova que dê conta das exigências da sociedade informacional e da educação on-line. Síntese escrita do Seminário Temático
27. “ Pensar o currículo em rede é conceber uma teia de conexões onde o professor pode estar ou não no centro, os estudantes podem tomar a cena criando e co-criando situações de aprendizagem, e onde os conteúdos disponibilizados e interfaces (ferramentas) tomam destaque no processo” Edméa Oliveira dos Santos
28. BRITO, Eliana Povoas Pereira de. DANDOLINI, Gertrudes Aparecida. A metáfora do rizoma: contribuições para uma educação apoiada em comunicações e informática . FERREIRA, Simone de Lucena. Currículo e EaD. – especialização em educação a distância . Salvador: UNEB/ EAD, 2009. 34p. OKADA, Alexandra Lilavati Pereira. SANTOS, Edméa Oliveira dos. Articulação de saberes na EAD: por uma rede interdisciplinar e interativa de conhecimentos . SANTOS, Edméa Oliveira dos. Novas práticas curriculares na educação a distância . SILVA, Marco. Exigências para formação do professor na cibercultura . Referências bibliográficas
29. Trabalho final apresentado ao Curso de Pós-Graduação em EAD, Disciplina Currículo e EAD, no Seminário Práticas Curriculares em Educação: da fragmentação às redes colaborativas de conhecimento sob orientação da Professora formadora Jane Vasconcelos e da Tutora presencial Fabíola Pellegrini Pólo Santo Estevão – Bahia Alunos: Amilton Alves Elizabeth Bastos Kelma Costa Maria da Conceição Maria das Graças