SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 40
Componentes:
Aline Nayra
Joana Carolina
Laíz Alves
 1- Entenda o HPV
 2- As doenças associadas
 3- O HPV em números
 4- Diagnostico, prevenção e tratamento
 5- Mitos e verdades
 6 -Vacinas e indicações
 7- Especialistas consultados
 É um vírus que se instala na pele ou em
mucosas e afeta tanto homens quanto
mulheres.
 Atualmente, a infecção por HPV é a doença
sexualmente transmissível (DST) mais
frequente.
 Quatro tipos são mais frequentes e causam a
grande maioria das doenças relacionadas à
infecção.
 A transmissão ocorre por contato direto com
a pele infectada.
 O HPV é altamente contagioso, sendo
possível contaminar-se com uma única
exposição.
 Embora seja raro, o vírus pode propagar-se
também por meio de contato com mão, pele,
objetos, toalhas, roupas íntimas e até pelo
vaso sanitário.
 O HPV pode ficar no organismo durante anos
de maneira latente.
 Em uma pequena porcentagem de pessoas,
determinados tipos de HPV podem persistir
durante um período mais longo.
 Permitindo o desenvolvimento de alterações
das células, que podem evoluir para as
doenças relacionadas ao vírus.
 Essas alterações nas células podem causar
verrugas genitais, vários tipos de cânceres,
como:
 Os de colo do útero, vagina, vulva, ânus,
pênis e orofaringe:
 Como a papilomatose respiratória recorrente
(PRR).
 As células anormais do colo do útero podem
ter diferentes causas, como uma infecção ou
inflamação, mas são geralmente causadas
por certos tipos de HPV.
 Alguns tipos chamados de: alto risco
oncogênico, podem fazer com que as células
alteradas progressivamente se transformem
em câncer.
 Enquanto outros denominados de baixo risco
oncogênico podem causar verrugas e
mudanças não cancerosas.
 É caracterizado pelo crescimento anormal de
células do colo do útero, que é a parte inferior
do útero que fica em contato com a vagina.
 Se não forem descobertas e tratadas a
tempo, as células anormais podem evoluir de
um pré-câncer para um câncer.
 O câncer de colo do útero pode ocorrer em
qualquer idade da vida de uma
mulher,mesmo na adolescência, embora seja
incomum.
 Cerca de metade de todas as mulheres
diagnosticadas com câncer de colo do útero
tem entre 35 e 55 anos de idade.
 O Papanicolau consegue detectar de forma
precisa e com custos baixos até 90% dos
cânceres de colo do útero, inclusive antes da
manifestação dos sintomas.
 O número de mortes devido a esse tipo de
câncer diminuiu mais de 50% desde a
introdução do exame.
 São erupções da pele, de cor branca ou
avermelhada, causadas por certos tipos de
HPV.
 Aparecem rotineiramente nos genitais
externos ou próximas ao ânus, em homens e
mulheres.
 Os tipos de HPV que causam verrugas
genitais são diferentes daqueles que
provocam o câncer de colo do útero.
 As verrugas genitais podem aparecer
semanas ou meses após o contato sexual
com uma pessoa infectada.
 Apesar de ser considerada uma doença
benigna, pode ter recaídas frequentes antes
de se conseguir a cura.
 Certos tipos de HPV têm sido relacionados a
outros tipos de pré-cânceres e cânceres.
 Entre eles estão o câncer de vagina, que leva
vários anos para se desenvolver, e o câncer
de vulva (parte externa dos genitais femininos
que envolve a abertura da vagina).
 A infecção por HPV pode ainda causar, em
homens e mulheres, o câncer de ânus, que
pode ter início tanto na parte interna quanto
na externa.
 Outro tipo de câncer que pode afetar
portadores do vírus é o de orofaringe.
 Embora seja extremamente rara, outra
preocupação de saúde relacionada com
certos tipos de HPV é a chamada
papilomatose respiratória recorrente (PRR).
 A PRR geralmente se desenvolve em
crianças nascidas de mães portadoras dos
tipos de HPV que causam a maioria das
verrugas genitais.
 No homem, o HPV está associado ao
desenvolvimento de câncer de ânus, pênis,
língua, boca e garganta.
 Nos países que possuem notificação
compulsória para verrugas genitais, como o
Reino Unido e Itália, observa-se que a
frequência de verrugas genitais é ainda maior
em homens do que em mulheres.
 Predominando na faixa etária de 20 a 24
anos.
 Entre 75% e 80% da população adquirem um
ou mais tipos de HPV em algum momento da
vida.
 Segundo a Organização Mundial da Saúde,
as DSTs estão entre as dez principais causas
de procura por serviços de saúde no mundo.
 “Em todo o mundo, cerca de 10% das
mulheres têm HPV. Entre elas, de 30% a
50% são menores de 25 anos”.
-A infecção por HPV
pode ser detectada por
meio de vários exames.
-São necessários
exames de rotina, feitos
por ginecologistas,
urologistas e
proctologistas.
-Pessoas portadoras do
vírus não apresentam
sintomas, pois ele pode
ficar na pele humana
em estado latente( sem
manifestações) por
anos.
-Exame ginecológico
preventivo mais comum,
detecta as alterações que o
HPV pode causar nas células
e um possível câncer, mas
não é capaz de diagnosticar
a presença do vírus.
-Considerado o melhor
método para detectar câncer
de colo do útero, identifica
entre 80% e 95% dos casos
da doença, inclusive nos
estágios iniciais.
-O exame é um
procedimento seguro, com
pouco ou nenhum incômodo,
realizado em alguns
segundos.
-A colposcopia é indicada nos
casos de resultados anormais
do exame de Papanicolau para
saber a localização precisa das
lesões precursoras do câncer
de colo do útero.
-Quando realizados no pênis
ou no ânus, esses
procedimentos são
chamados peniscopia e
anuscopia de magnificação ou
de alta resolução.
-Após a localização das regiões
com
suspeita de doença, remove-se
um
fragmento de tecido (biópsia)
para
confirmação diagnóstica.
- O uso do preservativo diminui a
possibilidade de transmissão do
HPV na relação
sexual, mas não evita totalmente o
contágio, que é feito pelo contato
de
pele com pele, pele com mucosas.
- É importante também que as
adolescentes recebam esquema
completo (três
doses) da vacina contra o HPV o
mais precocemente possível, de
preferência
antes de se tornarem sexualmente
ativas.
- A única vacina indicada para eles
é a quadrivalente,
que protege contra as verrugas
genitais, pré-cancer e câncer anal
causados
pelos HPV 6, 11, 16 e 18.
-A forma de tratamento
depende de fatores
como a idade do
paciente, o tipo, a
extensão e a localização
das lesões.
- As verrugas genitais externas
podem ser removidas por laser, crioterapia
(congelamento) ou cirurgia com
uso de anestésicos locais.
- Há tratamentos com substâncias
químicas, como podofilina
e seus derivados e ácido tricloroacético,
que podem ser diretamente
aplicados nas verrugas.
- Além disso, há compostos que estimulam
o sistema
imune quando aplicados topicamente, com
relativo sucesso no tratamento de
verrugas genitais e anais.
- No entanto, as verrugas podem voltar
várias vezes
em até 50% dos casos, exigindo muitas
aplicações, ao longo de semanas ou
meses, provocando frustração e
ansiedade, e impactando seriamente a
rotina
dos pacientes.
-O tratamento depende do estágio do
câncer.
Quando o câncer está restrito ao
revestimento do colo do útero
(carcinoma in situ), geralmente o
médico é capaz
de removê-lo totalmente, retirando
parte do colo do útero com um bisturi
ou por excisão eletrocirúrgica
(cirurgia de alta frequência).
- Como o câncer pode reincidir, os
médicos aconselham as mulheres a
retornarem ao controle e à
realização do exame de Papanicolau
e da colposcopia a cada seis meses.
- Após dois resultados negativos, o
seguimento passa a ser a
cada três anos (INCA, Ministério da
Saúde do Brasil).
 O uso do preservativo impede totalmente o
contágio pelo HPV :Calcula-se que o uso da
camisinha consiga barrar entre 70% e 80% a
transmissão do HPV e seu uso é sempre
recomendável, pois é um método eficaz na
prevenção de inúmeras doenças como a
AIDS, alguns tipos de hepatite e a sífilis.
 O HPV pode demorar 20 anos para causar
uma doença relacionada: Habitualmente, o
HPV leva de dois a oito meses após o
contágio para se manifestar, mas podem se
passar diversos anos antes do diagnóstico de
uma lesão pré-maligna ou maligna. Devido a
essa dificuldade de diagnóstico, torna-se
impossível determinar com exatidão em que
época e de que maneira o indivíduo foi
infectado.
 O HPV não pode ser curado: Em geral, a
maioria das infecções por HPV é controlada
pelo sistema imune e eliminada naturalmente
pelo organismo. Algumas, porém, persistem e
podem causar lesões. As melhores formas de
prevenir essas infecções são a vacinação
preventiva e o uso regular de preservativo. É
importante ressaltar que qualquer lesão
causada pelo HPV precisa de
acompanhamento médico para tratamento e
prevenção de doenças mais graves.
 O HPV pode ser transmitido por meio do
contato com toalhas, roupas íntimas e até
pelo vaso sanitário: O HPV pode ser
transmitido por meio do contato com toalhas,
roupas íntimas e até pelo vaso sanitário
BIVALENTE QUADRIVALENTE
INDICAÇÃO Contra HPV 16 e 18
Para mulheres
acima de 9 anos
3 doses
(hoje, 1 mês e 6 meses)
Contra HPV 6, 11, 16 e
18
Para mulheres e
homens
de 9 a 26 anos
3 doses
(hoje, 2 meses e 6
meses)
Cânceres e lesões
pré-cancerosas
Colo do útero:
previne até 70% dos
casos
Colo do útero:
previne até 70% dos
casos
Vulva :
previne até 50% dos
casos
Vagina:
previne até 60% dos
casos
Ânus:
previne até 90% dos
casos
Verrugas genitais Previne até 90% dos
casos.
 A vacina contra o HPV não substitui o exame de
prevenção de câncer decolo do útero.
 Mesmo as mulheres que completaram o
esquema de imunização (três doses) devem
continuar a realizar o Papanicolau rotineiramente.
 Cabe frisar que a vacina não deve ser utilizada
para tratar as doenças relacionadas ao HPV,
como as verrugas genitais ou os cânceres de
colo do útero, vulvar e vaginal.
 O produto é indicado unicamente para prevenir o
contágio pelo HPV tipos 6, 11, 16 e 18, e,
consequentemente, as doenças relacionadas a
eles.
 Adriana Campaner
 Edson Duarte Moreira Júnior
 Luisa Lina Villa
Schiffman M, Castelo PE. Papilomavírus humano:
epidemiologia e saúde pública. Arch Pathol Lab Med. 2003,
127: 930-934. Muñoz N, Bosch FX, de Sanjose S, et al.
Classificação epidemiológica de tipos de papilomavírus
humanos associados ao câncer cervical. N Engl J Med.
2003, 348 (6) :518-527. 3. WHO / ICO Centro de
Informações sobre HPV e Câncer Cervical / América Latina
/ Brasil.
http://apps.who.int/hpvcentre/statistics/dynamic/ico/country_
pdf - Acesso em 08 de setembro de 2011. Gillison ML, AK
Chaturvedi, Lowy DR. HPV vacinas profiláticas e na
prevenção dos cânceres de potencial noncervical em
homens e mulheres. Câncer 2008; 113 (Suppl 10) :3036-46.
Shew ML, Weaver B, Tu W, Y Tong, Fortenberry JD, Brown
DR. Alta frequência de detecção do papilomavírus humano
na vagina antes da primeira relação sexual vaginal entre as
mulheres matriculadas em um estudo de corte longitudinal.
J Infect Dis 2013; 207 (6): 1012-1015.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Orientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinaçãoOrientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinaçãoalesarago
 
Aula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsAula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsfatimadm
 
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPVAula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPVJaqueline Almeida
 
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)Bio Sem Limites
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de MamaOncoguia
 
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de AcaoPrevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de AcaoAlexandre Naime Barbosa
 
Câncer de próstata
Câncer de próstataCâncer de próstata
Câncer de próstataDeivid Castro
 
Tudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de PróstataTudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de PróstataOncoguia
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTsDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTsSaúde Hervalense
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaMathielly Samara
 
Sífilis- Sintomas e Tratamentos
Sífilis- Sintomas e TratamentosSífilis- Sintomas e Tratamentos
Sífilis- Sintomas e TratamentosEduarda Medeiros
 

Was ist angesagt? (20)

Orientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinaçãoOrientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinação
 
Aula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsAula hpv-para windows
Aula hpv-para windows
 
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPVAula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
 
Palestra hpv
Palestra hpvPalestra hpv
Palestra hpv
 
Cancer do cólo do útero pronto
Cancer do cólo do útero prontoCancer do cólo do útero pronto
Cancer do cólo do útero pronto
 
Câncer de Mama
Câncer de MamaCâncer de Mama
Câncer de Mama
 
Cancer colo do utero
Cancer colo do uteroCancer colo do utero
Cancer colo do utero
 
HPV
HPVHPV
HPV
 
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de AcaoPrevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
 
Tricomoníase
TricomoníaseTricomoníase
Tricomoníase
 
Hepatite
HepatiteHepatite
Hepatite
 
Câncer de próstata
Câncer de próstataCâncer de próstata
Câncer de próstata
 
Tudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de PróstataTudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de Próstata
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTsDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
 
Seminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mamaSeminario de cancer de mama
Seminario de cancer de mama
 
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo UterinoColeta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
 
Sífilis- Sintomas e Tratamentos
Sífilis- Sintomas e TratamentosSífilis- Sintomas e Tratamentos
Sífilis- Sintomas e Tratamentos
 
Saúde da Mulher
Saúde da MulherSaúde da Mulher
Saúde da Mulher
 

Ähnlich wie Entenda tudo sobre HPV: causas, sintomas, prevenção e tratamento

Ähnlich wie Entenda tudo sobre HPV: causas, sintomas, prevenção e tratamento (20)

Hpv tira15
Hpv tira15Hpv tira15
Hpv tira15
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente Transmissíveis
 
Ist hpv
Ist hpvIst hpv
Ist hpv
 
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
 
Câncer de colo
Câncer de coloCâncer de colo
Câncer de colo
 
Campanha hpv
Campanha hpvCampanha hpv
Campanha hpv
 
Microscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia ClínicaMicroscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia Clínica
 
Artigo hpv dra gloria
Artigo hpv dra gloriaArtigo hpv dra gloria
Artigo hpv dra gloria
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Condiloma acuminado hpv
Condiloma acuminado  hpvCondiloma acuminado  hpv
Condiloma acuminado hpv
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Slid hpv
Slid hpvSlid hpv
Slid hpv
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo Útero
 
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpv
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpvRecomendações nacionais sobre a vacinação hpv
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpv
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
IST's Verrugas anogenitais
IST's Verrugas anogenitaisIST's Verrugas anogenitais
IST's Verrugas anogenitais
 
Revista info+
Revista info+Revista info+
Revista info+
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo Útero
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo Útero
 

Mehr von Laíz Coutinho

Seminário métodos e técnicas do ensino
Seminário  métodos e técnicas do ensinoSeminário  métodos e técnicas do ensino
Seminário métodos e técnicas do ensinoLaíz Coutinho
 
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoSeminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoLaíz Coutinho
 
Seminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradoresSeminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradoresLaíz Coutinho
 
Distúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticosDistúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticosLaíz Coutinho
 
Seminário doenças ocupacionais
Seminário  doenças ocupacionaisSeminário  doenças ocupacionais
Seminário doenças ocupacionaisLaíz Coutinho
 
Ações imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimadurasAções imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimadurasLaíz Coutinho
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoLaíz Coutinho
 
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia ePrevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia eLaíz Coutinho
 
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminárioAdolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminárioLaíz Coutinho
 
Seminário de filosofia
Seminário de filosofiaSeminário de filosofia
Seminário de filosofiaLaíz Coutinho
 
Planejamento em saúde
Planejamento em saúdePlanejamento em saúde
Planejamento em saúdeLaíz Coutinho
 
A conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagemA conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagemLaíz Coutinho
 

Mehr von Laíz Coutinho (18)

Seminário métodos e técnicas do ensino
Seminário  métodos e técnicas do ensinoSeminário  métodos e técnicas do ensino
Seminário métodos e técnicas do ensino
 
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoSeminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
 
Seminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradoresSeminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradores
 
Distúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticosDistúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticos
 
Seminário doenças ocupacionais
Seminário  doenças ocupacionaisSeminário  doenças ocupacionais
Seminário doenças ocupacionais
 
Ações imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimadurasAções imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimaduras
 
Tracoma
TracomaTracoma
Tracoma
 
SAÚDE DO ADULTO I
SAÚDE DO ADULTO ISAÚDE DO ADULTO I
SAÚDE DO ADULTO I
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idoso
 
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia ePrevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
 
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminárioAdolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminário
 
Seminário aborto
Seminário  abortoSeminário  aborto
Seminário aborto
 
Seminário de filosofia
Seminário de filosofiaSeminário de filosofia
Seminário de filosofia
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Antivirais
AntiviraisAntivirais
Antivirais
 
Planejamento em saúde
Planejamento em saúdePlanejamento em saúde
Planejamento em saúde
 
Bioética e religião
Bioética e religiãoBioética e religião
Bioética e religião
 
A conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagemA conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagem
 

Kürzlich hochgeladen

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 

Kürzlich hochgeladen (20)

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 

Entenda tudo sobre HPV: causas, sintomas, prevenção e tratamento

  • 2.  1- Entenda o HPV  2- As doenças associadas  3- O HPV em números  4- Diagnostico, prevenção e tratamento  5- Mitos e verdades  6 -Vacinas e indicações  7- Especialistas consultados
  • 3.
  • 4.  É um vírus que se instala na pele ou em mucosas e afeta tanto homens quanto mulheres.  Atualmente, a infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente.  Quatro tipos são mais frequentes e causam a grande maioria das doenças relacionadas à infecção.
  • 5.
  • 6.  A transmissão ocorre por contato direto com a pele infectada.  O HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição.  Embora seja raro, o vírus pode propagar-se também por meio de contato com mão, pele, objetos, toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário.
  • 7.  O HPV pode ficar no organismo durante anos de maneira latente.  Em uma pequena porcentagem de pessoas, determinados tipos de HPV podem persistir durante um período mais longo.  Permitindo o desenvolvimento de alterações das células, que podem evoluir para as doenças relacionadas ao vírus.
  • 8.  Essas alterações nas células podem causar verrugas genitais, vários tipos de cânceres, como:  Os de colo do útero, vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe:  Como a papilomatose respiratória recorrente (PRR).
  • 9.
  • 10.
  • 11.  As células anormais do colo do útero podem ter diferentes causas, como uma infecção ou inflamação, mas são geralmente causadas por certos tipos de HPV.  Alguns tipos chamados de: alto risco oncogênico, podem fazer com que as células alteradas progressivamente se transformem em câncer.  Enquanto outros denominados de baixo risco oncogênico podem causar verrugas e mudanças não cancerosas.
  • 12.
  • 13.  É caracterizado pelo crescimento anormal de células do colo do útero, que é a parte inferior do útero que fica em contato com a vagina.  Se não forem descobertas e tratadas a tempo, as células anormais podem evoluir de um pré-câncer para um câncer.  O câncer de colo do útero pode ocorrer em qualquer idade da vida de uma mulher,mesmo na adolescência, embora seja incomum.
  • 14.  Cerca de metade de todas as mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero tem entre 35 e 55 anos de idade.  O Papanicolau consegue detectar de forma precisa e com custos baixos até 90% dos cânceres de colo do útero, inclusive antes da manifestação dos sintomas.  O número de mortes devido a esse tipo de câncer diminuiu mais de 50% desde a introdução do exame.
  • 15.  São erupções da pele, de cor branca ou avermelhada, causadas por certos tipos de HPV.  Aparecem rotineiramente nos genitais externos ou próximas ao ânus, em homens e mulheres.
  • 16.  Os tipos de HPV que causam verrugas genitais são diferentes daqueles que provocam o câncer de colo do útero.  As verrugas genitais podem aparecer semanas ou meses após o contato sexual com uma pessoa infectada.  Apesar de ser considerada uma doença benigna, pode ter recaídas frequentes antes de se conseguir a cura.
  • 17.  Certos tipos de HPV têm sido relacionados a outros tipos de pré-cânceres e cânceres.  Entre eles estão o câncer de vagina, que leva vários anos para se desenvolver, e o câncer de vulva (parte externa dos genitais femininos que envolve a abertura da vagina).  A infecção por HPV pode ainda causar, em homens e mulheres, o câncer de ânus, que pode ter início tanto na parte interna quanto na externa.
  • 18.  Outro tipo de câncer que pode afetar portadores do vírus é o de orofaringe.  Embora seja extremamente rara, outra preocupação de saúde relacionada com certos tipos de HPV é a chamada papilomatose respiratória recorrente (PRR).  A PRR geralmente se desenvolve em crianças nascidas de mães portadoras dos tipos de HPV que causam a maioria das verrugas genitais.
  • 19.  No homem, o HPV está associado ao desenvolvimento de câncer de ânus, pênis, língua, boca e garganta.  Nos países que possuem notificação compulsória para verrugas genitais, como o Reino Unido e Itália, observa-se que a frequência de verrugas genitais é ainda maior em homens do que em mulheres.  Predominando na faixa etária de 20 a 24 anos.
  • 20.
  • 21.  Entre 75% e 80% da população adquirem um ou mais tipos de HPV em algum momento da vida.  Segundo a Organização Mundial da Saúde, as DSTs estão entre as dez principais causas de procura por serviços de saúde no mundo.  “Em todo o mundo, cerca de 10% das mulheres têm HPV. Entre elas, de 30% a 50% são menores de 25 anos”.
  • 22.
  • 23. -A infecção por HPV pode ser detectada por meio de vários exames. -São necessários exames de rotina, feitos por ginecologistas, urologistas e proctologistas. -Pessoas portadoras do vírus não apresentam sintomas, pois ele pode ficar na pele humana em estado latente( sem manifestações) por anos.
  • 24. -Exame ginecológico preventivo mais comum, detecta as alterações que o HPV pode causar nas células e um possível câncer, mas não é capaz de diagnosticar a presença do vírus. -Considerado o melhor método para detectar câncer de colo do útero, identifica entre 80% e 95% dos casos da doença, inclusive nos estágios iniciais. -O exame é um procedimento seguro, com pouco ou nenhum incômodo, realizado em alguns segundos.
  • 25. -A colposcopia é indicada nos casos de resultados anormais do exame de Papanicolau para saber a localização precisa das lesões precursoras do câncer de colo do útero. -Quando realizados no pênis ou no ânus, esses procedimentos são chamados peniscopia e anuscopia de magnificação ou de alta resolução. -Após a localização das regiões com suspeita de doença, remove-se um fragmento de tecido (biópsia) para confirmação diagnóstica.
  • 26. - O uso do preservativo diminui a possibilidade de transmissão do HPV na relação sexual, mas não evita totalmente o contágio, que é feito pelo contato de pele com pele, pele com mucosas. - É importante também que as adolescentes recebam esquema completo (três doses) da vacina contra o HPV o mais precocemente possível, de preferência antes de se tornarem sexualmente ativas. - A única vacina indicada para eles é a quadrivalente, que protege contra as verrugas genitais, pré-cancer e câncer anal causados pelos HPV 6, 11, 16 e 18.
  • 27. -A forma de tratamento depende de fatores como a idade do paciente, o tipo, a extensão e a localização das lesões.
  • 28. - As verrugas genitais externas podem ser removidas por laser, crioterapia (congelamento) ou cirurgia com uso de anestésicos locais. - Há tratamentos com substâncias químicas, como podofilina e seus derivados e ácido tricloroacético, que podem ser diretamente aplicados nas verrugas. - Além disso, há compostos que estimulam o sistema imune quando aplicados topicamente, com relativo sucesso no tratamento de verrugas genitais e anais. - No entanto, as verrugas podem voltar várias vezes em até 50% dos casos, exigindo muitas aplicações, ao longo de semanas ou meses, provocando frustração e ansiedade, e impactando seriamente a rotina dos pacientes.
  • 29. -O tratamento depende do estágio do câncer. Quando o câncer está restrito ao revestimento do colo do útero (carcinoma in situ), geralmente o médico é capaz de removê-lo totalmente, retirando parte do colo do útero com um bisturi ou por excisão eletrocirúrgica (cirurgia de alta frequência). - Como o câncer pode reincidir, os médicos aconselham as mulheres a retornarem ao controle e à realização do exame de Papanicolau e da colposcopia a cada seis meses. - Após dois resultados negativos, o seguimento passa a ser a cada três anos (INCA, Ministério da Saúde do Brasil).
  • 30.
  • 31.  O uso do preservativo impede totalmente o contágio pelo HPV :Calcula-se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% a transmissão do HPV e seu uso é sempre recomendável, pois é um método eficaz na prevenção de inúmeras doenças como a AIDS, alguns tipos de hepatite e a sífilis.
  • 32.  O HPV pode demorar 20 anos para causar uma doença relacionada: Habitualmente, o HPV leva de dois a oito meses após o contágio para se manifestar, mas podem se passar diversos anos antes do diagnóstico de uma lesão pré-maligna ou maligna. Devido a essa dificuldade de diagnóstico, torna-se impossível determinar com exatidão em que época e de que maneira o indivíduo foi infectado.
  • 33.  O HPV não pode ser curado: Em geral, a maioria das infecções por HPV é controlada pelo sistema imune e eliminada naturalmente pelo organismo. Algumas, porém, persistem e podem causar lesões. As melhores formas de prevenir essas infecções são a vacinação preventiva e o uso regular de preservativo. É importante ressaltar que qualquer lesão causada pelo HPV precisa de acompanhamento médico para tratamento e prevenção de doenças mais graves.
  • 34.  O HPV pode ser transmitido por meio do contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário: O HPV pode ser transmitido por meio do contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário
  • 35.
  • 36. BIVALENTE QUADRIVALENTE INDICAÇÃO Contra HPV 16 e 18 Para mulheres acima de 9 anos 3 doses (hoje, 1 mês e 6 meses) Contra HPV 6, 11, 16 e 18 Para mulheres e homens de 9 a 26 anos 3 doses (hoje, 2 meses e 6 meses) Cânceres e lesões pré-cancerosas Colo do útero: previne até 70% dos casos Colo do útero: previne até 70% dos casos Vulva : previne até 50% dos casos Vagina: previne até 60% dos casos Ânus: previne até 90% dos casos
  • 37. Verrugas genitais Previne até 90% dos casos.
  • 38.  A vacina contra o HPV não substitui o exame de prevenção de câncer decolo do útero.  Mesmo as mulheres que completaram o esquema de imunização (três doses) devem continuar a realizar o Papanicolau rotineiramente.  Cabe frisar que a vacina não deve ser utilizada para tratar as doenças relacionadas ao HPV, como as verrugas genitais ou os cânceres de colo do útero, vulvar e vaginal.  O produto é indicado unicamente para prevenir o contágio pelo HPV tipos 6, 11, 16 e 18, e, consequentemente, as doenças relacionadas a eles.
  • 39.  Adriana Campaner  Edson Duarte Moreira Júnior  Luisa Lina Villa
  • 40. Schiffman M, Castelo PE. Papilomavírus humano: epidemiologia e saúde pública. Arch Pathol Lab Med. 2003, 127: 930-934. Muñoz N, Bosch FX, de Sanjose S, et al. Classificação epidemiológica de tipos de papilomavírus humanos associados ao câncer cervical. N Engl J Med. 2003, 348 (6) :518-527. 3. WHO / ICO Centro de Informações sobre HPV e Câncer Cervical / América Latina / Brasil. http://apps.who.int/hpvcentre/statistics/dynamic/ico/country_ pdf - Acesso em 08 de setembro de 2011. Gillison ML, AK Chaturvedi, Lowy DR. HPV vacinas profiláticas e na prevenção dos cânceres de potencial noncervical em homens e mulheres. Câncer 2008; 113 (Suppl 10) :3036-46. Shew ML, Weaver B, Tu W, Y Tong, Fortenberry JD, Brown DR. Alta frequência de detecção do papilomavírus humano na vagina antes da primeira relação sexual vaginal entre as mulheres matriculadas em um estudo de corte longitudinal. J Infect Dis 2013; 207 (6): 1012-1015.