O documento discute o esporte do salto com vara, incluindo sua história, técnica e regras. Ele começa explicando que o objetivo é superar uma barra transversal com uma vara flexível e discute a origem do esporte na Europa. Ele então descreve as evoluções técnicas ao longo do tempo, incluindo o uso de varas de bambu e a adição de colchões, e conclui discutindo os requisitos físicos e a biomecânica envolvidos no salto com vara moderno.
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salto com vara
1. CENTRO UNIVERSITÁIO UNINOVAFAPI
CURSO: BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FISICA
DISCIPLINA: ATLETISMO
PROFESSOR : EDUARDO MARTINS
TURNO: NOITE
AMANDA MALHEIROS
ANTONIO JULIANO
AURIDIANAVENÇÃO
JOICYANE EVANGELISTA
JOCELANDRA LIOES
LAERSON SOARES
2.
3. O principal objetivo do
salto com vara o objetivo é
superar uma barra
transversal com a ajuda de
uma vara flexível (VIEIRA;
FREITAS, 2007)
E um evento do atletismo onde os
competidores usam uma vara longa e
flexível para alcançar maior altura e
passar por cima de uma barra ou sarrafo.
4. O salto com vara tem origem
na Europa, quando os homens
usavam o instrumento para
cruzar os canais de água. O
objetivo era a distância ao invés
da altura.
No final do século XIX,
as faculdades deram
início às competições de
salto com vara.
5. No início, os saltadores usavam varas de bambu com uma
ponta afiada na extremidade
Eles competiam sobre a grama,
fincando a ponta no solo (porque
os buracos não eram permitidos),
saltando sobre a vara e caindo
sobre a grama
Nas Olimpíadas de 1896, o
recorde estabelecido com uma
vara de bambu foi de
aproximadamente 3,2 m.
A altura começou a aumentar devido às melhoras da técnica
e dos materiais, colchões passaram a ser utilizados para a
queda.
6. o salto com vara moderno acontece numa
pista, conta com uma superfície para todo o
tipo de clima, com uma caixa de encaixe da
vara e vários colchões
no lugar da queda.
• Atualmente, o
recorde mundial de
salto com vara é de
6,1 m.
7. Para um bom salto, o atleta precisa ter velocidade,
flexibilidade, coordenação e força;
O atleta corre transferindo a energia da velocidade da
corrida para o salto.
O salto com vara é uma modalidade bastante
complexa;
8. Um bom entendimento da biomecânica do salto com
vara é fundamental para o bom desempenho neste
esporte
Durante um salto, ocorrem vários eventos em
sequências e/ou paralelos e muitos fatores estão
associados ao sucesso
• Esses fatores referem-se principalmente
• velocidade imposta pelo saltador;
• a energia cinética;
• potencial do saltador;
• a energia de deformação armazenada na
vara;
• a força e o torque aplicado pelo atleta;
• e a projeção da vara.
9. O modelo de vara utilizado
por um saltador deve basear-
se em suas medidas
antropométricas e na sua
força.
No entanto observa-se uma
forte tendência de saltadores
usarem varas mais leves
principalmente para otimizar
a corrida (varas classificadas
abaixo do peso corporal), que
podem aumentar a incidência
de acidentes.
10. A técnica do salto com vara pode ser dividida nas seguintes fases
técnicas: • empunhadura,
• corrida de aproximação,
• encaixe,
• impulsão e pêndulo,
• elevação e giro,
• transposição e queda.
11. No início da corrida, a vara será posicionada na lateral do
corpo do atleta, à altura dos quadris com a ponta elevada em
relação ao solo.
O cotovelo formará um
ângulo aproximado de 90 graus.
A mão direita se encontrará
atrás do atleta com os dedos
apontando para baixo,
segurando-se a vara entre o
polegar e o indicador
12. O braço esquerdo neste momento
se encontra à frente do atleta e o
cotovelo também formando um
ângulo reto, sendo que a palma da
mão ficará voltada para dentro
segurando a vara também entre o
polegar e o indicador.
13. Na corrida de aproximação
o atleta deverá chegar ao
ponto de impulsão com
bastante velocidade e com
total domínio de seus
movimentos para não interferir
na execução das fases
subsequentes do salto.
Nesta fase a vara será
transportada do lado
direito do corpo do atleta,
com a ponta mais ou
menos à altura da cabeça
do atleta e ligeiramente
voltada pra o centro.
14. objetivo do saltador é aumentar
gradualmente a energia cinética,
aumentando a velocidade
horizontal. No final desta fase a
energia cinética do saltador
começa a ser transferida para a
vara, que já é encaixada no
encaixe no solo.
• Nos últimos 5 passos da corrida de aproximação, a ponta da
vara começa a baixar;
• O encaixe da vara começa durante o último contato do pé
esquerdo, onde a vara é empurrada para a frente;
• O braço esquerdo vai a frente guiando a vara rapidamente;
• Neste instante o braço direito movimenta-se para frente e para
cima até que o braço fique quase que totalmente estendido.
15. • Após o encaixe, o tórax se inclina em direção a vara e é
levado para frente.
• O olhar do atleta deve estar direcionado para as mãos e não
para a caixa de encaixe.
• Alguns estudos indicam que há uma perda de energia
durante a fase de encaixe.
• As tomadas de decisões entre fase de encaixe e a
decolagem devem levar em considerações uma combinação
de fatores, dentre eles a velocidade, o ângulo de decolagem
e a rigidez da vara.
16. A fase de impulsão (decolagem) é o aspecto técnico
mais importante do salto com vara
É responsável pela
transferência de energia da
corrida (velocidade) para o
salto e na sequência o
pêndulo, a elevação e o giro.
Consequentemente, a fase de
descolagem, é uma verdadeira
transição entre a corrida e o vôo.
Durante esta fase, a energia
mecânica do saltador é
transferida para a vara como
energia de deformação.
17. Na descolagem, a quantidade de energia mecânica da
relação atleta/vara é influenciada pela energia cinética inicial do
saltador e o seu comportamento durante a interação com a
vara. Durante a descolagem, a velocidade horizontal é maior do
que a velocidade vertical
18. Assim que a vara começa a recuperar a forma retilínea, os
movimentos do atleta são realizados verticalmente.
As pernas e depois os quadris ultrapassam a linha da vara
pelas elevações dos mesmos e pelo recolhimento da vara.
Neste momento há uma
restituição de energia ao saltador
pela vara, ou seja, a energia da
tensão da vara é transferida ao
saltador com energia potencial,
permitindo a elevação máxima do
seu centro de gravidade. O giro
começa com a força de ambos os
braços.
19. • O atleta gira à esquerda girando o abdomem em direção ao
sarrafo.
• A vara é empurrada com o braço direito elevando-se o centro
de gravidade o mais alto possível.
• Assim que o atleta passa por cima dos apoios das mãos, se
encontrará de frente para o sarrafo.
• Ainda nesta fase ascendente, o saltador empurra e em
seguida larga a vara com a mão esquerda, e imediatamente
empurra com a mão direita, ações estas se executadas
corretamente, fazem com que o corpo do saltador suba um
pouco mais antes de contornar o sarrafo.
20. Durante a transposição o atleta passa primeiro as pernas,
elevando o centro de gravidade acima da linha do sarrafo,
transpondo a região do quadril.
O corpo assume uma posição curvada por cima do
sarrafo.
Após fazer a repulsão da vara, o atleta puxa os braços para
trás, juntamente com o tórax, para livrar-se do sarrafo.
21. A pista oficial no salto com varas deve medir no mínimo
45m.
O atleta deve saltar sobre um travessão( a fasquia ou
sarrafo) apoia em duas traves verticais.
Durante a corrida – que
geralmente é de 40 metros – o
atleta pode abortar o salto, mas
terá um minuto para voltar e
fazer a corrida e o salto
novamente. Caso não respeite
este tempo, o salto será
invalidado;
22.
23.
24. • Queda so sarrafo, tanto pelo corpo do atleta quanto pela vara
e a mudança de posição das mãos após a vara ser fincada na
caixa de apoio.
• Durante a corrida – que geralmente é de 40 metros – o atleta pode
abortar o salto, mas terá um minuto para voltar e fazer a corrida e o
salto novamente. Caso não respeite este tempo, o salto será
invalidado;
• Três faltas acaba a prova
CONTA COMO FALTAS:
25. • A cada avanço dos atletas a barra é, geralmente, erguida
de três a cinco centímetros por vez, mas os atletas
podem fazer diferente se quiserem;
• Para fins de desempate, será considerado vencedor
aquele que tiver alcançado determinada marca com
menos tentativas
26. A Associação Internacional das Federações
de Atletismo é responsável por organizar competições a
nível internacional, estabelecer regras e oficializar os
resultados e marcas obtidas pelos atletas nas competições
ao redor do mundo, sempre mantendo os recordes
mundiais atualizados.
27.
28. • FERNANDES,JOSE LUIS.Altetismo: Os saltos. José Luís
Fernandes.-2. ed. ver.- são paulo:EPU, 2003.
• VIEIRA; SILVA. O que é Altetismo. Ilustrações Marcelo
Bueno. – Rio de janeiro. Casa da palavra; COB,2007.