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Tipagem  HLA Aula 15 Trabalho realizado pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Oliveira e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn, Songelí Freire e Denise Lemaire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA.  Atualizado em outubro de 2003
Para aumentar ao máximo o tempo de sobrevida do enxerto, os receptores e os doadores potenciais devem ser histocompatíveis. A tipagem tecidual é feita com o auxílio de uma bateria de anticorpos monoclonais anti-HLA  ou com o uso de seqüências de DNA específicas. Assim, é possível determinar as especificidades HLA expressas por cada indivíduo e o grau de compatibilidade entre o receptor e o potencial doador. O ideal é que o receptor não reconheça o tecido a ser enxertado como estranho, não desenvolvendo reação imunológica. Sendo as moléculas HLA os alvos principais da reação de rejeição, a compatibilidade HLA entre receptor e doador, diminui a chance de acontecer rejeição ao enxerto. O grau de compatibilidade mínima necessária entre receptor e doador depende do tipo de transplante.
A probabilidade de encontrar indivíduos HLA-compatíveis é muito maior entre membros de uma mesma família do que entre indivíduos não aparentados. Isto deve-se a uma característica importante do HLA, o polimorfismo. Contudo, ainda que a probabilidade de dois indivíduos não aparentados serem HLA-compatíveis seja muito pequena, ela existe. Assim, pacientes que precisam de um transplante de medula óssea e não encontra um Doador HLA-compatível na família podem encontrar um doador após a busca em um banco de doadores voluntários de medula óssea (quanto maior for este banco, maior será a chance de encontrar um doador). Nos  slides  a seguir, você será apresentado (ou relembrará) a alguns importantes conceitos e conhecimentos na área dos transplantes.
Transplante Clínico
Barreiras aos Transplantes ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1944 -  Medawar,P .: publicação dos resultados de experimentos realizados em animais:   “ A rejeição do enxerto é resultante de uma resposta imunológica, específica e com memória, ao tecido ou órgão transplantado”. Mecanismos de rejeição
Kuby, 2000 Mecanismos Imunológicos  da reação de rejeição
Alvos da rejeição:  antígenos de histocompatibilidade Antígenos de Histocompatibilidade no Homem ,[object Object]
A Compatibilidade HLA ,[object Object],[object Object]
Moléculas HLA ,[object Object],[object Object],[object Object]
Moléculas HLA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HLA - Genética ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Herança do HLA ,[object Object],[object Object],[object Object]
(0,25) HLA - Herança (0,25) (0,25) (0,25) uma das permutações possíveis
Herança do HLA - Probabilidade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
HLA e Rejeição de Enxerto ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Prevenção da rejeição ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Provas Cruzadas ( Crossmatch )  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Testes de Histocompatibilidade no Transplante de Órgãos -  Provas Cruzadas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Prova Cruzada (Cross-Match) clássica Teste de Microlinfocitotoxicidade (Terasaki e McClelland)
[object Object],[object Object],[object Object]
linfócito  teste anti-HLA-A3 Veja a reação de microlinfocitotoxicidade: HLA-A3 linfócito  teste HLA-A3 anti-HLA-B5 Complemento  (Ativação) Complemento (Não ativação) Corante vital (penetra na  célula lesada) Corante não pene- tra na célula  intacta Linfócito com membrana lesada Linfócito intacto
Veja o resultado ao microscópio de contraste de fase: a: Linfócitos não lisados (reação de citotoxicidade negativa) b: Linfócitos lisados (reação de  citotoxicidade positiva) Kuby, 2000
A reação de microlinfocitotoxicidade  é realizada em placas de Terasaki, apresentada a seguir:
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Testes de Histocompatibilidade no Transplante de Órgãos -  Provas Cruzadas
Tipagem Molecular Sonda seqüência-específica (PCR-SSO) Envolve a amplificação a amplificação pela “Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)” de um éxon do gene do HLA, utilizando “ primers”  de oligonucleotídios que hibridizam com regiões do  locus  HLA que são conservadas entre diferentes alelos. A seqüência amplificada é então hibridizada com diferentes sondas   de oligonucleotídios, cada uma com seqüências específicas de um alelo ou grupo de alelos HLA. ,[object Object],[object Object]
Amplificação seqüência-específica (PCR-SSP) Esse método consiste em colocar o DNA de uma amostra em diferentes tubos com dois  primers  PCR. Um dos primers hibridiza uma região conservada do  locus  HLA que está sendo tipado, sendo adicionado a todos os tubos (ex. HLA-DRB1). O segundo  primer  PCR hibridiza com uma região polimórfica do  locus  HLA – cada tubo contém um  primer  de especificidade diferente. A amplificação do DNA só será observada no tubo contendo um segundo  primer  específico que corresponde ao alelo (alta resolução) ou grupo de alelos (baixa resolução) do HLA na amostra de DNA O produto gênico amplificado poderá ser detectado em gel de agarose corado com Brometo de Etídio. FIM

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Ap15 - Tipagem HLA

  • 1. Tipagem HLA Aula 15 Trabalho realizado pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Oliveira e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn, Songelí Freire e Denise Lemaire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA. Atualizado em outubro de 2003
  • 2. Para aumentar ao máximo o tempo de sobrevida do enxerto, os receptores e os doadores potenciais devem ser histocompatíveis. A tipagem tecidual é feita com o auxílio de uma bateria de anticorpos monoclonais anti-HLA ou com o uso de seqüências de DNA específicas. Assim, é possível determinar as especificidades HLA expressas por cada indivíduo e o grau de compatibilidade entre o receptor e o potencial doador. O ideal é que o receptor não reconheça o tecido a ser enxertado como estranho, não desenvolvendo reação imunológica. Sendo as moléculas HLA os alvos principais da reação de rejeição, a compatibilidade HLA entre receptor e doador, diminui a chance de acontecer rejeição ao enxerto. O grau de compatibilidade mínima necessária entre receptor e doador depende do tipo de transplante.
  • 3. A probabilidade de encontrar indivíduos HLA-compatíveis é muito maior entre membros de uma mesma família do que entre indivíduos não aparentados. Isto deve-se a uma característica importante do HLA, o polimorfismo. Contudo, ainda que a probabilidade de dois indivíduos não aparentados serem HLA-compatíveis seja muito pequena, ela existe. Assim, pacientes que precisam de um transplante de medula óssea e não encontra um Doador HLA-compatível na família podem encontrar um doador após a busca em um banco de doadores voluntários de medula óssea (quanto maior for este banco, maior será a chance de encontrar um doador). Nos slides a seguir, você será apresentado (ou relembrará) a alguns importantes conceitos e conhecimentos na área dos transplantes.
  • 5.
  • 6. 1944 - Medawar,P .: publicação dos resultados de experimentos realizados em animais:  “ A rejeição do enxerto é resultante de uma resposta imunológica, específica e com memória, ao tecido ou órgão transplantado”. Mecanismos de rejeição
  • 7. Kuby, 2000 Mecanismos Imunológicos da reação de rejeição
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. (0,25) HLA - Herança (0,25) (0,25) (0,25) uma das permutações possíveis
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. linfócito teste anti-HLA-A3 Veja a reação de microlinfocitotoxicidade: HLA-A3 linfócito teste HLA-A3 anti-HLA-B5 Complemento (Ativação) Complemento (Não ativação) Corante vital (penetra na célula lesada) Corante não pene- tra na célula intacta Linfócito com membrana lesada Linfócito intacto
  • 22. Veja o resultado ao microscópio de contraste de fase: a: Linfócitos não lisados (reação de citotoxicidade negativa) b: Linfócitos lisados (reação de citotoxicidade positiva) Kuby, 2000
  • 23. A reação de microlinfocitotoxicidade é realizada em placas de Terasaki, apresentada a seguir:
  • 24.
  • 25.
  • 26. Amplificação seqüência-específica (PCR-SSP) Esse método consiste em colocar o DNA de uma amostra em diferentes tubos com dois primers PCR. Um dos primers hibridiza uma região conservada do locus HLA que está sendo tipado, sendo adicionado a todos os tubos (ex. HLA-DRB1). O segundo primer PCR hibridiza com uma região polimórfica do locus HLA – cada tubo contém um primer de especificidade diferente. A amplificação do DNA só será observada no tubo contendo um segundo primer específico que corresponde ao alelo (alta resolução) ou grupo de alelos (baixa resolução) do HLA na amostra de DNA O produto gênico amplificado poderá ser detectado em gel de agarose corado com Brometo de Etídio. FIM