3. O presente livro trata-se do reinado de Édipo, e como se
tornou Rei Tebas e a maldição que está sobre a cidade, bem
como a morte de Laio o antecessor de Édipo, e o incesto que
há entre Édipo e sua mãe.
Esta obra conta sobre as ações focando na vida e os atos dos
homens superiores, a obra ultrapassa a barreira do tempo e
altera a ordem dos limites de crenças, a luta do ser humano
contra o destino.
4. Ro Araujo- Recanto das Letras: Laio Rei de Tebas, é
amaldiçoado e avisado pelo oraculo de Délfos que seria
morto pelo filho e este desposaria a mãe, temendo o
destino ele busca reverte-lo, o rei fura os pés do bebê (dai
o nome Édipo pé inchados) e ordena que o jogue de um
penhasco .
Comentário: As ações humanas muitas vezes são drásticas
que interferem por toda vida criando situações que o
levará a constrangimentos, arrependimentos, mentiras e
dependendo de qual atitude ou situação existente, levará
a situações irreversíveis.
5. Leitura e produções de textos acadêmicos UFC: Édipo, rei de
Tebas, preocupado com as angústias e súplicas de seu povo
perante o palácio. Diante disso, numa busca incessante, Édipo
recorre aos deuses no objetivo de solucionar os problemas de sua
pátria: Quem teria assassinado o Rei Laio? Nesse sentido, o rei
tebano descobre uma antiga profecia que o levará a mais
profunda e dolorosa revelação de sua vida e possivelmente
mudará seu destino.
6. Comentário: Por mais que a verdade tenta ser escondida
uma hora ou outra a verdade vem à tona, o tempo é algo
que não pode ser enganado nem mesmo esquecido. Por
mais que Laio tivesse tentado botar um fim em Édipo, o
destino entreviu e impossibilitou com que isso ocorresse.
As questões religiosas e culturais estão presentes em toda
obra desde as crenças e a cultura desenvolvida pelo povo
tebano, o simples fato de Édipo ter matado Laio seu pai,
desposado sua mãe, quebra as condutas vivenciadas pelo
povo da época. Enfim com todos estes acontecimentos na
obra a fuga do homem do destino é forte, aceitar as
realidades e acontecimentos predestinadas não é fácil,
porém não pode ser evitado.
7. A peça em si traz muitos sentimentos á tona: Injustiça,
pena, revolta e tristeza. Sófocles lida bem com os
momentos e diálogos, dependendo da cena. Ora as falas
são reflexivas e longas, ora curtas e simples, ora
enérgicas, ora suaves, etc. Os personagens são complexos
e até mesmo expressivos.
8. Comentário: A obra se dá uma confusão, de sentimentos coloca-se a
situação na qual Edipo amava sua mulher e ao descobrir o incesto
sente revolta, tristeza, por estar casado com sua própria mãe.
9. André Gazola-lendo.org: Proíbo que qualquer filho da terra
onde me assistem o comando e o trono dê guarida ou
conversa ao assassino, seja ele quem for; que o aceite nos
cultos e no lar, que divida com ele a água lustral! Eu ordeno,
ao contrário, que o enxotem de suas casas, todos, por ser
aquilo que nos torna impuros, conforme acaba de nos
revelar, por seu oráculo, a fala do deus! (…) E ainda mais:
rogo aos céus, solenemente, que o assassino, seja ele quem
for, sozinho em sua culpa ou tenha cúmplices, tenha uma
vida amaldiçoada e má, pela sua maldade, até o fim de seus
dias. Quanto a mim, se estiver o criminoso em minha casa,
privando comigo, eu espero que sofra as mesmas penas que
dei para os demais.
10. Comentário: A presença do tempo e do destino fica
evidente neste trecho citado. O tempo passou, Édipo
cresceu e foi em busca de seus desejos, o destino
conduziu ele ao seu passado. Vários acontecimentos
ocorreram, sendo um deles a ocupação do reino de
Tébas. O fato de ser rei acarreta em muitas decisões,
vendo seu povo sofrer com o castigo dos Deuses devido
ao assassinato de Laio, fez com que Édipo se
desesperasse vendo o sofrimento de seu povo e vai a
procura da solução sabendo que o único recurso seria
encontrar o assassino de laio, ele roga pragas para si
mesmo sendo ai o ponto trágico da história
11. Por Raymara Martins de Sousa-literatura em foco: Édipo
desempenha sua função de rei: descobre (-se) o assassino
de Laio, aplica (-se) a pena merecida (o exílio) e salva sua
cidade. Utilizando a corrente sociológica, percebe-se que os
deuses e heróis eram, em sua maioria, representações
coletivas dos valores da sociedade. Como exemplo, temos
na obra a presença dos deuses como autores da história
humana, como se tudo estivesse em favor deles, tanto a
vida quanto a morte. Com isso, segundo o sociólogo francês
Émile Durkhein, essas representações coletivas
determinariam as formas de agir e de pensar da sociedade
12. Comentário: A obra coloca os valores de uma sociedade que tem
tanta relevância seus hábitos e costumes, que Édipo vem a ficar
sem a sua família, reino e cego. Édipo vem a desejar sua própria
morte por conta desses valores, da sua consciência e também
pelos valores impostos pela a sociedade onde vive, que acha um
absurdo o filho matar o próprio pai e casar-se com sua mãe .
13. Conclusão: A idéia contida nesta obra foi a da concepção do destino, onde
Édipo ao nascer já está destinado às linhas na qual iria passar. A matar seu
pai e casar-se com sua mãe.
Acreditamos que o destino é absurdo, pois quem constrói a nossa vida somos
nós mesmos, que temos que moldar nossa vida como queremos e nos
precaver de situações desagradáveis. Mas a obra coloca ao contrário pois
mesmo Laio, pai de Édipo, tendo mandado matar seu próprio filho o destino
foi mais forte, e o que foi previsto pelo o oráculo foi consumado, porque Laio
não entendendo o destino, mandou matar seu filho sem sucesso, mas se Laio
soubesse decifrar o que o destino lhe empunha, a história poderia ser
diferente? A obra mostra como o homem tenta ir contra o seu próprio
destino, e acaba falhando.
14. Segundo Freud há a ideia que o filho homem tende a ter a sua mãe
como referência de mulher, e assim vem a determinar a base da
sexualidade do indivíduo, a obra passa essa ideia sendo o
que vem a ocorrer com Édipo é um mecanismo natural, mais é
claro que a obra não coloca explicito essa ideia, mas sim nas
entrelinhas.