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De Sarney a Lula
A Nova República
Governo Sarney – 1985/1990
- De servidor da ditadura militar a condutor da
  democracia... Ironia!
- A inflação exigia medidas imediatas: o
  ministro Dílson Funaro cria o Plano Cruzado.
  O governo militar havia deixado um saldo de
 110% ao ano de inflação e uma dívida externa
            de 95 bilhões de dólares!
Síntese do Plano Cruzado
- Mudança do cruzeiro para cruzado;
- Congelamento dos preços;
- Reajuste de salário sempre e quando a
  inflação atingisse 20%.
Consequências do Plano Cruzado
- Sucesso apenas nos primeiros meses devido à
  ação dos “fiscais do Sarney”;
- Explosão do consumo e consequente
  desaparecimento de mercadorias –
  surgimento do ágio
- Pouco investimento na poupança – os juros
  eram de apenas 0,5% ao mês.
 Desequilíbrio entre a oferta e a procura = alta
        dos preços = volta da inflação!
Eleições em 1986
- Mediante o sucesso inicial do plano, a
  popularidade do PMDB – partido de Sarney,
  cresceu, fato comprovado nas urnas:
• 22 governadores eleitos;
• 54% das cadeiras do Congresso.
       - Lançamento do Plano Cruzado II –
          descongelamento dos preços!!!
Consequências
- Os preços dispararam:
- 80% de aumento no preço dos automóveis;
- Aumento das tarifas de energia elétrica, telefone
  e correio;
- Aumento dos impostos sobre cigarro e bebida;
- Gatilho salarial disparado;
- Crise econômica desenfreada.
                  Inflação em 1986:
                  • Agosto = 6,37%
                   • Maio = 14, 4%
Plano Bresser
• Dílson Funaro e sua equipe de economistas da
   Unicamp, demitiram-se.
• Luís Carlos Bresser assume o cargo de Ministro da
   Fazenda e lança o plano Bresser:
- Congelamento dos preços por 2 meses;
- Aumento de tarifas e impostos;
- Extinção do gatilho salarial.
               Inflação em 1987: 366%
- Fracasso do plano e demissão do ministro
Política do arroz com feijão – Tudo
               pelo social
• Novo ministro – Maílson da Nóbrega, de
  orientação neoliberal, organizou:
- Abertura da economia ao capital estrangeiro;
- Privatizações;
- Corte de gastos públicos (demissões);
• Lançamento do Plano Verão:
- Criação do cruzado novo
- Congelamento dos preços
Inflação em 1989: 53,55% ao mês/ 1782,4% ao ano
Tudo pelo social?
O cruzado novo – 3 zeros a menos




• Tantos planos e pacotes levaram ao desgaste da figura do presidente. Sua
   impopularidade cresceu ainda mais após as denúncias de corrupção de
                seu ministro do Planejamento, Aníbal Teixeira.
 • Diante da crise ocorreu um fortalecimento das intenções de voto no PT,
    que nas eleições municipais de 1988 abocanhou 8 milhões de votos,
     ocupando estratégicas prefeituras: SP, Santo André, São Bernardo,
                   Campinas, Santos, Porto Alegre e Vitória.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
64452009000100005&script=sci_arttext> Acesso em: 19 out. 2010.
Constituição de 1988
                 a Constituição cidadã!
•   Em relação às Constituições anteriores, a Constituição de 1988 representa um
    avanço. As modificações mais significativas foram:
+ Direito de voto para os analfabetos;
+ Voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos;
+ Redução do mandato do presidente de 5 para 4 anos;
+ Eleições em dois turnos (para os cargos de presidente, governadores e prefeitos de
cidades com mais de 200 mil habitantes);
+ Os direitos trabalhistas passaram a ser aplicados, além de aos trabalhadores urbanos
e rurais, também aos domésticos;
+ Direito a greve;
+ Liberdade sindical;
+ Diminuição da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais;
+ Licença maternidade de 120 dias (sendo atualmente discutida a ampliação).
+ Licença paternidade de 5 dias;
+ Abono de férias;
+ Décimo terceiro salário para os aposentados;
+ Seguro desemprego;
+ Férias remuneradas com acréscimo de 1/3 do salário.
Eleições de 1989 – Diretas
                Collor x Lula
• Depois de 29 anos sem escolher o presidente, os
  brasileiros foram às urnas.
• Primeira vez que a eleição foi realizada em dois
  turnos.
• O 1º turno contou com diversos candidatos, mas
  o 2º foi disputado entre
- Fernando Collor de Mello, governador de Alagoas
  e candidato do PRN (Partido da Renovação
  Nacional);
- Luiz Inácio Lula da Silva, líder sindical e candidato
  do PT.
Eleições de 1989
O poder da mídia
      “[...] senhor do uso da mídia, assessorada
 profissionalmente, oferecia o máximos de imagens
  do paraíso primeiro-mundista, deixando para as
  palavras apenas os ataques evidentes ao Estado,
 símbolo maior atraso. O PT insistia erroneamente
       em uma estética da miséria, mostrando
  desigualdades, pobreza e exploração, em suma,
           tudo o que não devia ser ou existir.
  Dramaticamente esquecia-se da máxima de um
   notório especialista em povo, Joãozinho Trinta:
      ‘quem gosta de miséria é intelectual’ [...]
(SILVA, Francisco Carlos Teixeira da A. A modernização autoritária: do golpe militar à redemocratização
1964/84. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.) História Geral do Brasil. 9. ed. Rio de janeiro: Campus, 1990. p. 401)
• A ideia de um líder sindical na presidência
  assustou o empresariado brasileiro.
• Collor fez uma campanha milionária e
  antiética, que expôs inclusive aspectos da vida
  pessoal de seu adversário para sair vencedor
  no 2º turno.
             • Resultado das eleições:
                 - Collor: 42,75%
                   - Lula: 37, 86
Governo Collor – 1990/1992
• Collor assumiu o governo com 2 grandes
  intenções:
- Acabar com a inflação e com os “marajás”
Plano Collor
• Bloqueio da caderneta de poupança - US$ 85
   bilhões – 2/3 da economia circulante; Tal
   montante foi recolhido pelo Banco Central e
   seria devolvido aos correntistas após 18
   meses em 12 parcelas.
• Moeda – Cruzeiro
- Inicialmente, houve a redução da inflação,
mas, depois de 1 ano ela estava de volta.
Plano Collor II
• Congelamento dos preços e dos salários;
• Prefixação dos juros;
- Novo fracasso e substituição da ministra Zélia
  Cardoso de Mello pelo diplomata Marcílio
  Marques Moreira, que desenvolveu uma
  política recessiva.
       - Resultado: demissões em massa e
                 desemprego geral!
Privatizações e Impeachment
• Seguindo as tendências do neoliberalismo,
  Collor extinguiu cerca de 24 órgãos estatais
  (IBC, IAA, Siderbras, Portobras entre outras)
• As denúncias de corrupção e a CPI o
  impediram de continuar.
O que é corrupção?
• A utilização do cargo político para obter vantagens
  materiais para si mesmo ou para outra pessoa. Esse
  governo mostrou-se pródigo nessa peculiar especialidade.
- Algumas denúncias:
1. Presidente da Petrobrás, Motta Veiga, se demite alegando
   pressões por parte de PC Farias, para liberar vultuoso
   empréstimo à Vasp (companhia recentemente privatizada
   e de posse de Wagner Canhedo);
2. Rosane Collor foi acusada de repassar verbas da LBA,
   legião Brasileira de Assistência, para parentes e amigos.
A CPI
• Após as revelações de Pedro Collor, a respeito
  da verdadeira máfia da corrupção dirigida por
  Collor e PC Farias, os parlamentares
  montaram uma Comissão Parlamentar de
  Inquérito.
• Pedro Collor fez tais denúncias por que queria
  derrubar as intenções do irmão em abrir
  concorrência ao seu jornal “Gazeta de
  Alagoas”.
O impeachment
• A CPI revelou uma teia de corrupção e os “caras
  pintadas” foram às ruas exigir a renúncia do
  presidente.
• Collor tentou de tudo para evitar o impeachment,
  mas foi tudo em vão: para não ser cassado,
  renunciou.
• O Senado deu andamento ao processo e Collor
  perdeu seus direitos políticos por 8 anos.
Itamar Franco– 1992/1994
   Seu governo ilustra a importância do vice nas eleições

• Em dezembro de 1992 o vice, Itamar, assume
  a presidência.
• Nomeou como ministro da Fazenda Fernando
  Henrique Cardoso, que desenvolveu o Plano
  Real.       QUEDA DA INFLAÇÃO APÓS A CRIAÇÃO DO PLANO REAL NO GOVERNO ITAMAR FRANCO
Plano Real
• Transição do cruzeiro para o real através da
  criação da URV – Unidade Real de Valor:
       CR$ 2.750,00 = 1 URV e depois 1 Real
- Contenção de gastos públicos
- Privatizações de estatais
- Equiparação do real ao dólar
- Forte elevação dos juros para atrair investidores
   O plano foi um sucesso e mudou os rumos da
                economia brasileira.
Tantos planos...

    Aqui jaz a moeda que acumulou, de
    julho de 1965 a junho de 1994, uma
   inflação de 1,1 quatrilhão por cento.
     Sim, inflação de 16 dígitos, em três
décadas. Ou precisamente, um IGP-DI de
     1.142.332.741.811.850%. Dá para
decorar? Perdemos a noção disso porque
 realizamos quatro reformas monetárias
      no período e em cada uma delas
      deletamos três dígitos da moeda
  nacional. Um descarte de 12 dígitos no
 período. Caso único no mundo, desde a
    hiperinflação alemã dos anos 1920.      Joelmir Beting
Governo FHC – 1995/2002
         O fim da Era Vargas!
• Devido ao sucesso do Plano Real ficou fácil de
  FHC se eleger presidente pelo PSDB, tanto em
  1995 como em 1998, quando se candidatou
  novamente após sugerir uma emenda
  constitucional que desse direito à reeleição.
• Nas duas eleições disputou o 2º turno com
  Lula.
Prós e contras do Plano Real
• Estabilização da economia e da inflação;
• Declínio da exportações e aumento das
   importações;
• Juros altíssimos;
• Desestímulo aos investimentos e à produção;
• Redução dos investimentos estatais em
   infraestrutura – ex.: crise energética em 2001.
• Crescimento do desemprego e da pobreza.
 Ex.: os 20% mais ricos ganhavam 32 vezes mais que
                 os 20% mais pobres
Governo Lula – 2002/2010
• O desgaste do governo anterior levou Lula (PT) ao
  2º turno com José Serra (PSDB).
• José Serra prometia dar continuidade ao governo
  de FHC.
• Lula fez alianças com partidos de esquerda, como
  o PC do B, e de centro, como o PSB e parte do
  PMDB, até com partidos de direita, como o PTB e
  o PP. Para vice, escolheu o mega empresário José
  Alencar (PL). O objetivo era atrair o voto da classe
  média.
• A estratégia foi bem sucedida e Lula foi eleito.
Uma rápida análise
• Manutenção da baixa inflação com juros altos,
  aumento das exportações e controle dos
  gastos públicos.
• Ampliação dos projetos sociais – tais projetos
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De sarney a lula

  • 1. De Sarney a Lula A Nova República
  • 2. Governo Sarney – 1985/1990 - De servidor da ditadura militar a condutor da democracia... Ironia! - A inflação exigia medidas imediatas: o ministro Dílson Funaro cria o Plano Cruzado. O governo militar havia deixado um saldo de 110% ao ano de inflação e uma dívida externa de 95 bilhões de dólares!
  • 3. Síntese do Plano Cruzado - Mudança do cruzeiro para cruzado; - Congelamento dos preços; - Reajuste de salário sempre e quando a inflação atingisse 20%.
  • 4. Consequências do Plano Cruzado - Sucesso apenas nos primeiros meses devido à ação dos “fiscais do Sarney”; - Explosão do consumo e consequente desaparecimento de mercadorias – surgimento do ágio - Pouco investimento na poupança – os juros eram de apenas 0,5% ao mês. Desequilíbrio entre a oferta e a procura = alta dos preços = volta da inflação!
  • 5.
  • 6. Eleições em 1986 - Mediante o sucesso inicial do plano, a popularidade do PMDB – partido de Sarney, cresceu, fato comprovado nas urnas: • 22 governadores eleitos; • 54% das cadeiras do Congresso. - Lançamento do Plano Cruzado II – descongelamento dos preços!!!
  • 7. Consequências - Os preços dispararam: - 80% de aumento no preço dos automóveis; - Aumento das tarifas de energia elétrica, telefone e correio; - Aumento dos impostos sobre cigarro e bebida; - Gatilho salarial disparado; - Crise econômica desenfreada. Inflação em 1986: • Agosto = 6,37% • Maio = 14, 4%
  • 8. Plano Bresser • Dílson Funaro e sua equipe de economistas da Unicamp, demitiram-se. • Luís Carlos Bresser assume o cargo de Ministro da Fazenda e lança o plano Bresser: - Congelamento dos preços por 2 meses; - Aumento de tarifas e impostos; - Extinção do gatilho salarial. Inflação em 1987: 366% - Fracasso do plano e demissão do ministro
  • 9. Política do arroz com feijão – Tudo pelo social • Novo ministro – Maílson da Nóbrega, de orientação neoliberal, organizou: - Abertura da economia ao capital estrangeiro; - Privatizações; - Corte de gastos públicos (demissões); • Lançamento do Plano Verão: - Criação do cruzado novo - Congelamento dos preços Inflação em 1989: 53,55% ao mês/ 1782,4% ao ano
  • 11. O cruzado novo – 3 zeros a menos • Tantos planos e pacotes levaram ao desgaste da figura do presidente. Sua impopularidade cresceu ainda mais após as denúncias de corrupção de seu ministro do Planejamento, Aníbal Teixeira. • Diante da crise ocorreu um fortalecimento das intenções de voto no PT, que nas eleições municipais de 1988 abocanhou 8 milhões de votos, ocupando estratégicas prefeituras: SP, Santo André, São Bernardo, Campinas, Santos, Porto Alegre e Vitória.
  • 13. Constituição de 1988 a Constituição cidadã! • Em relação às Constituições anteriores, a Constituição de 1988 representa um avanço. As modificações mais significativas foram: + Direito de voto para os analfabetos; + Voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos; + Redução do mandato do presidente de 5 para 4 anos; + Eleições em dois turnos (para os cargos de presidente, governadores e prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes); + Os direitos trabalhistas passaram a ser aplicados, além de aos trabalhadores urbanos e rurais, também aos domésticos; + Direito a greve; + Liberdade sindical; + Diminuição da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais; + Licença maternidade de 120 dias (sendo atualmente discutida a ampliação). + Licença paternidade de 5 dias; + Abono de férias; + Décimo terceiro salário para os aposentados; + Seguro desemprego; + Férias remuneradas com acréscimo de 1/3 do salário.
  • 14. Eleições de 1989 – Diretas Collor x Lula • Depois de 29 anos sem escolher o presidente, os brasileiros foram às urnas. • Primeira vez que a eleição foi realizada em dois turnos. • O 1º turno contou com diversos candidatos, mas o 2º foi disputado entre - Fernando Collor de Mello, governador de Alagoas e candidato do PRN (Partido da Renovação Nacional); - Luiz Inácio Lula da Silva, líder sindical e candidato do PT.
  • 16. O poder da mídia “[...] senhor do uso da mídia, assessorada profissionalmente, oferecia o máximos de imagens do paraíso primeiro-mundista, deixando para as palavras apenas os ataques evidentes ao Estado, símbolo maior atraso. O PT insistia erroneamente em uma estética da miséria, mostrando desigualdades, pobreza e exploração, em suma, tudo o que não devia ser ou existir. Dramaticamente esquecia-se da máxima de um notório especialista em povo, Joãozinho Trinta: ‘quem gosta de miséria é intelectual’ [...] (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da A. A modernização autoritária: do golpe militar à redemocratização 1964/84. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.) História Geral do Brasil. 9. ed. Rio de janeiro: Campus, 1990. p. 401)
  • 17. • A ideia de um líder sindical na presidência assustou o empresariado brasileiro. • Collor fez uma campanha milionária e antiética, que expôs inclusive aspectos da vida pessoal de seu adversário para sair vencedor no 2º turno. • Resultado das eleições: - Collor: 42,75% - Lula: 37, 86
  • 18. Governo Collor – 1990/1992 • Collor assumiu o governo com 2 grandes intenções: - Acabar com a inflação e com os “marajás”
  • 19. Plano Collor • Bloqueio da caderneta de poupança - US$ 85 bilhões – 2/3 da economia circulante; Tal montante foi recolhido pelo Banco Central e seria devolvido aos correntistas após 18 meses em 12 parcelas. • Moeda – Cruzeiro - Inicialmente, houve a redução da inflação, mas, depois de 1 ano ela estava de volta.
  • 20. Plano Collor II • Congelamento dos preços e dos salários; • Prefixação dos juros; - Novo fracasso e substituição da ministra Zélia Cardoso de Mello pelo diplomata Marcílio Marques Moreira, que desenvolveu uma política recessiva. - Resultado: demissões em massa e desemprego geral!
  • 21. Privatizações e Impeachment • Seguindo as tendências do neoliberalismo, Collor extinguiu cerca de 24 órgãos estatais (IBC, IAA, Siderbras, Portobras entre outras) • As denúncias de corrupção e a CPI o impediram de continuar.
  • 22. O que é corrupção? • A utilização do cargo político para obter vantagens materiais para si mesmo ou para outra pessoa. Esse governo mostrou-se pródigo nessa peculiar especialidade. - Algumas denúncias: 1. Presidente da Petrobrás, Motta Veiga, se demite alegando pressões por parte de PC Farias, para liberar vultuoso empréstimo à Vasp (companhia recentemente privatizada e de posse de Wagner Canhedo); 2. Rosane Collor foi acusada de repassar verbas da LBA, legião Brasileira de Assistência, para parentes e amigos.
  • 23. A CPI • Após as revelações de Pedro Collor, a respeito da verdadeira máfia da corrupção dirigida por Collor e PC Farias, os parlamentares montaram uma Comissão Parlamentar de Inquérito. • Pedro Collor fez tais denúncias por que queria derrubar as intenções do irmão em abrir concorrência ao seu jornal “Gazeta de Alagoas”.
  • 24. O impeachment • A CPI revelou uma teia de corrupção e os “caras pintadas” foram às ruas exigir a renúncia do presidente. • Collor tentou de tudo para evitar o impeachment, mas foi tudo em vão: para não ser cassado, renunciou. • O Senado deu andamento ao processo e Collor perdeu seus direitos políticos por 8 anos.
  • 25. Itamar Franco– 1992/1994 Seu governo ilustra a importância do vice nas eleições • Em dezembro de 1992 o vice, Itamar, assume a presidência. • Nomeou como ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, que desenvolveu o Plano Real. QUEDA DA INFLAÇÃO APÓS A CRIAÇÃO DO PLANO REAL NO GOVERNO ITAMAR FRANCO
  • 26. Plano Real • Transição do cruzeiro para o real através da criação da URV – Unidade Real de Valor: CR$ 2.750,00 = 1 URV e depois 1 Real - Contenção de gastos públicos - Privatizações de estatais - Equiparação do real ao dólar - Forte elevação dos juros para atrair investidores O plano foi um sucesso e mudou os rumos da economia brasileira.
  • 27. Tantos planos... Aqui jaz a moeda que acumulou, de julho de 1965 a junho de 1994, uma inflação de 1,1 quatrilhão por cento. Sim, inflação de 16 dígitos, em três décadas. Ou precisamente, um IGP-DI de 1.142.332.741.811.850%. Dá para decorar? Perdemos a noção disso porque realizamos quatro reformas monetárias no período e em cada uma delas deletamos três dígitos da moeda nacional. Um descarte de 12 dígitos no período. Caso único no mundo, desde a hiperinflação alemã dos anos 1920. Joelmir Beting
  • 28. Governo FHC – 1995/2002 O fim da Era Vargas! • Devido ao sucesso do Plano Real ficou fácil de FHC se eleger presidente pelo PSDB, tanto em 1995 como em 1998, quando se candidatou novamente após sugerir uma emenda constitucional que desse direito à reeleição. • Nas duas eleições disputou o 2º turno com Lula.
  • 29. Prós e contras do Plano Real • Estabilização da economia e da inflação; • Declínio da exportações e aumento das importações; • Juros altíssimos; • Desestímulo aos investimentos e à produção; • Redução dos investimentos estatais em infraestrutura – ex.: crise energética em 2001. • Crescimento do desemprego e da pobreza. Ex.: os 20% mais ricos ganhavam 32 vezes mais que os 20% mais pobres
  • 30. Governo Lula – 2002/2010 • O desgaste do governo anterior levou Lula (PT) ao 2º turno com José Serra (PSDB). • José Serra prometia dar continuidade ao governo de FHC. • Lula fez alianças com partidos de esquerda, como o PC do B, e de centro, como o PSB e parte do PMDB, até com partidos de direita, como o PTB e o PP. Para vice, escolheu o mega empresário José Alencar (PL). O objetivo era atrair o voto da classe média. • A estratégia foi bem sucedida e Lula foi eleito.
  • 31. Uma rápida análise • Manutenção da baixa inflação com juros altos, aumento das exportações e controle dos gastos públicos. • Ampliação dos projetos sociais – tais projetos foram exportados pela ONU para 37 países subdesenvolvidos.