Este documento apresenta a tese de doutoramento de Lino Oliveira sobre a implementação de uma plataforma integrada de sistemas de gestão de conteúdos e aplicações Web 2.0 para instituições de ensino superior. A tese descreve a motivação, o enquadramento, a identificação do problema, as questões de investigação e a metodologia de investigação design science utilizada. A investigação passou por três iterações que culminaram na proposta e implementação do protótipo PLEfolio para permitir a criação de ambientes de aprendizagem geridos pelos
1. Tese de Doutoramento apresentada à Universidade Portucalense Infante D. Henrique
para obtenção do grau de Doutor em Informática
Implementação de uma Plataforma Integrada de
Sistemas de Gestão de Conteúdos e Aplicações Web 2.0 para
Instituições de Ensino Superior
Lino Rui dos Santos Oliveira
Trabalho realizado sob a orientação do
Professor Doutor Fernando Joaquim Lopes Moreira
Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia
XXIII Aniversário da de Junho de 2012 de janeiro de 2013
6 ESEIG, 15
2. Conteúdo
2
Metodologia de Evolução do
Contextualização Conclusões
investigação modelo
Respostas às
Identificação do
Motivação questões de Contribuições
problema
investigação
Questões de
Enquadramento Resultados Trabalho futuro
investigação
Metodologia de
Limitações
investigação
Lino Oliveira - Doutoramento em Informática XXIII Aniversário da ESEIG, 15 de janeiro de 2013
3. Metodologia de Evolução do
Contextualização Conclusões
investigação modelo
Motivação
Enquadramento
Lino Oliveira - Doutoramento em Informática XXIII Aniversário da ESEIG, 15 de janeiro de 2013
4. Motivação
4
Lino Oliveira - Doutoramento em Informática XXIII Aniversário da ESEIG, 15 de janeiro de 2013
5. Motivação
5
Lino Oliveira - Doutoramento em Informática XXIII Aniversário da ESEIG, 15 de janeiro de 2013
6. Enquadramento
6
Renovação do Ensino Superior devido ao
Processo de Bolonha e às recomendações da UNESCO
Estudantes nativos digitais
Explosão da Web 2.0
Benefícios da utilização da Web 2.0 no Ensino
segundo estudos internacionais e
iniciativas individuais de docentes
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7. Web 2.0
7
Serviços em vez Conteúdos Identidade Relacionamento
de aplicações criados pelo • Informações Recomendação
• Acessíveis através de utilizador pessoais alojadas • Convites no
um browser online Facebook ou
• Utilização de
ferramentas simples, LinkedIn,
intuitivas e gratuitas recomendações na
Amazon
Participação Partilha Conteúdos Convergência
• Comentários numa • Fotos no Facebook multimédia • Acesso através de
rede social ou ou Flickr • Áudio, vídeo, múltiplos
blogue imagens dispositivos
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8. Web 2.0 no Ensino
8
Maior interação entre Maior acompanhamento e
docentes e estudantes, sem os participação nas atividades das
constrangimentos por vezes UCs, com a sensação de que o
presentes no relacionamento docente está presente e
presencial disponível
Criação de hábitos de
Desenvolvimento mais fácil de
investigação, estudo, escrita
sinergias interdisciplinares
e discussão das matérias
lecionadas
Aplicações e Práticas Web 2.0 na Biblioteca Escolar - PGGBE - ESEIG Lino Oliveira
9. Ambientes pessoais de aprendizagem
9
Personal Utilização de tecnologias
e ferramentas para
Learning agregação de conteúdos
Environments e fontes de informação
(PLE)
Comunicação com
outras pessoas no Definição de objetivos
processo de de aprendizagem
aprendizagem
Gestão da aprendizagem
em termos de
conteúdos e processo
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10. Metodologia de Evolução do
Contextualização Conclusões
investigação modelo
Identificação do
problema
Questões de
investigação
Metodologia de
investigação
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11. Identificação do problema (1)
11
Criação de
conteúdos em
servidores
públicos
Recurso a
aplicações
gratuitas
Utilização da
Web 2.0
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12. Identificação do problema (2)
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Inconvenientes para o Ensino
Dispersão de conteúdos por Alojamento em
diversas aplicações e serviços servidores públicos
Docentes: Estudantes: Ausência de garantia de Inconveniência na utilização
Dificuldade no Dificuldade na gestão dos preservação dos conteúdos dos conteúdos para
acompanhamento ambientes de aprendizagem para memória futura avaliação
Difícil “institucionalização” das práticas Web 2.0 e a sua integração com o LMS
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13. Questão principal de investigação
13
É possível implementar uma plataforma de apoio às
atividades letivas que
integre sistemas de gestão de conteúdos e aplicações
baseadas na Web,
recorrendo a software open source, e que
permita criar ambientes de aprendizagem geridos pelos
estudantes,
na infraestrutura controlada pela IES?
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14. Metodologia de investigação
14
SI implementados para melhorar a eficácia e eficiência de uma organização.
(Hevner, A., March, S., Park, J., & Ram, S., 2004)
Os problemas reais devem ser conceptualizados e representados.
Devem ser construídas técnicas para a sua solução.
Implementação e avaliação devem ser efetuadas com critérios adequados.
A investigação em SI devem desenvolver uma compreensão de como e
porquê funcionam ou não os sistemas.
(March, S., & Smith, G. , 1995)
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15. Metodologia Design Science (1)
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• Atividade que contribui para a compreensão de
Investigação um fenómeno
Design Science
O fenómeno pode ser criado total ou parcialmente e não surgir de
modo natural (Vaishnavi & Kuechler, 2007)
Interesse em desenvolver normas tecnológicas para um determinado
tipo de problema; cada caso orientado para a solução do problema
(Järvinen, 2007; Bukvova, 2009)
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16. Metodologia Design Science (2)
16
Processo iterativo
que procura
descobrir uma
solução eficaz
para um problema
De cada ciclo,
Permite entender o
resultam
problema a que se
novas pistas a
destina o artefacto
explorar em nova
e a viabilidade da
iteração que levam
implementação
ao refinamento do
para a sua solução
modelo
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17. Fontes Fases Saídas
Consciência do Proposta
Revisão de
Problema
Literatura
Experiência Sugestão Modelo
pessoal
Reflexão Artefacto
Desenvolvimento
(Protótipo)
Cenários Experimentação
Avaliação
Pré-definidos Demonstração
Conclusão Resultados
Metodologia geral da investigação Design Science
(adaptado de Vaishnavi & Kuechler, 2007)
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18. Metodologia de Evolução do
Contextualização Conclusões
investigação modelo
Respostas às
questões de
investigação
Resultados
Limitações
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19. Respostas às questões de investigação
19
A investigação passou por três iterações que
culminaram na implementação de um protótipo
destinado a verificar a viabilidade do modelo
Estudo Proposta final
exploratório PLEfolio
Proposta
inicial
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20. Estudo exploratório - modelo
20
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21. Estudo exploratório - implementação
21
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22. Estudo exploratório - avaliação
22
Resultados obtidos
• Melhor relacionamento entre docentes e estudantes
• Maior participação nas atividades das UCs
promovidas no LMS Moodle
• Criação de hábitos de investigação, estudo, escrita e
discussão das matérias lecionadas
Problemas identificados
• Possibilidade de dispersão dos conteúdos criados
por diversas plataformas
• Conteúdos sujeitos a avaliação publicados em
servidores públicos alojados fora da IES e do seu
controlo
• Ausência de garantia de preservação dos conteúdos
para memória futura
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23. Proposta inicial - modelo
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É possível utilizar aplicações Web 2.0 na infraestrutura da IES num ambiente
controlado e integrado com o LMS Moodle?
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24. Proposta inicial - implementação
24
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25. Proposta inicial - avaliação
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Resultados obtidos
• Implementação baseada em software open source
• Criação fácil dos PLE’s e da rede social
• Criação de blogues e wikis dentro da própria rede
• Integração na infraestrutura da IES
Problemas identificados
• Não permite um representação eficaz das UC’s
frequentadas no Moodle
• Dificuldade de criação do PLE para aprendizagem
centrada no LMS
• Integração com o Moodle pouco eficiente
• Dificuldade de exportação dos dados para o PLE
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26. Proposta final: PLEfolio
26
É possível ao estudante criar e fazer
a gestão de representações das
UCs frequentadas no Moodle,
complementadas com
conteúdos criados por si ou
disponíveis na Internet?
É possível implementar uma
plataforma integradora, apenas
com software open source e sem
necessidade de programação, que
permita ao estudante criar um
ambiente controlado de
aprendizagem e que funcione
como interface para as diversas
ferramentas utilizadas?
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27. PLEfolio: gestão de aprendizagem
27
Estudante
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29. PLEfolio: ensino-aprendizagem RSS das publicações
nos fóruns do Moodle
Conteúdos exportados
do Moodle para o
e-portfolio
29
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30. PLEfolio: ensino-aprendizagem
30
Partilha da vista com
professores e colegas e
receção de comentários
Vários blogues no PLE
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31. PLEfolio: ensino-aprendizagem Cada grupo tem um
ambiente autónomo
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32. PLEfolio: mercado de trabalho
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Estudante
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33. PLEfolio: mercado de trabalho
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Curriculum
documentado com
elementos do portefólio
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34. Implementação dos estudantes
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35. Implementação dos estudantes
35
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36. PTEfolio: gestão de ensino/docência
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Docente
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37. Resultados - vantagens
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Configuração do PLE
em função das UCs
frequentadas no LMS
e com conteúdos
externos
Implementação Gestão do e-portfolio
usando sofware open e a sua integração no
source em ambiente PLE
Windows ou Linux
Funcionalidades de
PLE suporta
gestão de CV com
relacionamento com
suporte documental
docentes e colegas e
de conteúdos do
atividades de grupo
e-portfolio
PLE continua disponível
depois de concluída a
formação
e pode ser exportado
para outros sistemas
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38. Resultados - limitações
38
Não foi possível
implementar e validar Inexistência de
o modelo PTEfolio funcionalidades para
de gestão de gestão de wikis
ensino/docência
Não é possível ainda
utilizar o PLEfolio como
repositório
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39. A importância do PLEfolio
39
88% dos estudantes envolvidos
consideraram que a utilização
do PLEfolio desde o 1º ano,
poderia ter influenciado muito
o seu percurso de aprendizagem
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40. Âmbito do PLEfolio
40
• Destina-se a IESs de qualquer dimensão,
focado na integração das atividades de
aprendizagem no LMS Moodle e
PLEfolio na sua representação no PLE,
complementado com conteúdos adicionais e
com suporte documental de elementos do
e-portfolio
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41. Metodologia de Evolução do
Contextualização Conclusões
investigação modelo
Contribuições
Trabalho futuro
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42. Contribuições deste trabalho
42
Modelo PLEfolio Plataforma PLEfolio
criação e utilização de baseada software open source e
ambientes de aprendizagem sem necessidade de programação
que permite dois tipos de adicional
organização: que pode ser instalada em ambientes
gestão de aprendizagem Windows ou Linux,
e preparação de acesso tornando-a acessível a IESs de
ao mercado de trabalho qualquer dimensão
Guião de instalação,
Dinâmica de utilização configuração e
Modelo PTEfolio
das ferramentas integração
para gestão de
Web 2.0 em conjunto que facilita a
atividades de
com atividades do implementação
ensino/docência
Moodle mesmo por entidades
com poucos recursos
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43. Projetos
43
PEACE E-IPP
Project for ESEIG Unidade de e-Learning do
Academic Environment Politécnico do Porto
E-IPP - Projecto para o
Projectos Integrados de desenvolvimento do
Gestão de Conteúdos e/b/m-learning no IPP
(PIGeCo) Candidatura à
Fundação Calouste Gulbenkian
Knowledge Management, Connecting the Dots in
Interactive and Learning e-learning – CoNect
Technologies Research Group Candidatura à
(KMILT) Fundação para a Ciência e a Tecnologia
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44. Publicações
44
2007 2008 2009 2010 2011 Total
PhD 1 2 2 5
PIGeCo 2 2
KMILT 1 2 3
Total 1 4 3 2 10
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45. Trabalho futuro
45
Evolução da plataforma Evolução do modelo
• Tradução para português • Avaliação do impacto na
• Entrada em produção na aprendizagem dos estudantes
infraestrutura da ESEIG • Avaliação da adequação a ambientes
Evolução da plataforma
• Integração nos projetos PEACE Evolução do modelo
distribuídos
(ESEIG) e e-IPP (IPP) • Avaliação da adequação a formação
• Adaptação para ambiente m-learning profissional ou interna de empresas
• Desenvolvimento de plugin para • Verificação da viabilidade do modelo
utilização de widgets UWA PTEfolio para docentes
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47. Agradecimentos
47
Estudantes
3º ano da LCTDI de 2007 a 2012
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48. Tese de Doutoramento apresentada à Universidade Portucalense Infante D. Henrique
para obtenção do grau de Doutor em Informática
Implementação de uma Plataforma Integrada de
Sistemas de Gestão de Conteúdos e Aplicações Web 2.0 para
Instituições de Ensino Superior
Lino Rui dos Santos Oliveira
Trabalho realizado sob a orientação do
Professor Doutor Fernando Joaquim Lopes Moreira
Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia
XXIII Aniversário da de Junho de 2012 de janeiro de 2013
6 ESEIG, 15