O documento discute temas relacionados ao desenvolvimento da linguagem e aprendizagem em crianças. Aborda o relacionamento entre linguagem e fala, os estágios normais de desenvolvimento, e a importância da estimulação ambiental fornecida pela família e escola. Também explica os processos responsáveis pela leitura e escrita e as etapas de aquisição destas habilidades.
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
Desenvolvimento da Fala e da Linguagem
1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Polo MoNNERAT
SEToR DE foNoAuDiologiA
foNoAuDiÓlogA : NATHAliA CoPEllo QuiNTES
2. Encontro para Professores de Educação
Infantil e 1º Ciclo do Ensino
Fundamental.
Eixos Temáticos:
1.Relação entre linguagem e fala.
2.Desenvolvimento normal.
3.O momento do encaminhamento.
4.Relação entre linguagem e aprendizagem.
3. O pensamento organiza a linguagem ou
a linguagem organiza o pensamento?
1.O que começou
primeiro: o uso da
linguagem desenvolveu o
encéfalo?
2.Ou o desenvolvimento
do encéfalo possibilitou o
aparecimento da
linguagem?
4. Nasce a anatomia da linguagem
1. BROCA 1861
Localização cerebral da
linguagem expressiva
2. Wernicke 1874
Localização no cérebro da
linguagem compreensiva
A comunicação saiu da área da filosofia e entrou
para a área da saúde.
5. As várias teorias sobre a aquisição da
linguagem na criança:
Comportamental (Skinner): a linguagem é aprendida.
Inativismo (Chomsky): a linguagem é inata.
Cognitivismo (Piaget) a linguagem é construída.
Interacionismo (Vigotsky): é o pensamento
estruturado que gera a linguagem.
Pragmática (Bates e Halliday): a linguagem surgiu
com a necessidade de comunicar.
Biologica (Lenneberg): o homem possui um aparato
biologico (LAD) que o possibilita criar a linguagem.
6. Definição Atual de linguagem
Código
usado para transmitir ideias
sobre o mundo que nos cerca. Este
código é representado por um
sistema convencional de signos
arbitrários, que servem para
comunicar as idéias.
9. Parâmetros para o estudo da
linguagem:
Fonologia:
relativo à
descrição dos sons
linguísticos e as regras desses sons em
sequências.
Sintaxe
: relativo à
descrição das regras
morfológicas e à ordem das palavras numa
proposição linguística.
10.
11. Aspectos a serem observados no
desenvolvimento normal da criança.
Linguagem:
etapas de aquisição, desenvolvimento
léxico, sintático, pragmático e estimulação
ambiental.
Fala: aspectos fonético-fonológicos , fluência e
prosódia.
Psicomotor: Etapas do desenvolvimento primário
e evolução práxica e da consciência corporal.
Audição : Análise quantitativa (audiometria) e
qualitativa (Processamento Auditivo) da audição.
12. Visão: Análise
quantitativa e qualitativa da visão e
movimentos oculares.
Desenvolvimento Cranio-encefálico: Equilíbrio
da Face e seus Componentes Orais. Ex: respiração
nasal, funções dos órgãos fono-articulatórios.
Laringe : Análise anatômica e funcional da laringe.
Maturação.
Função apetitiva.
Estimulação do meio.
Segurança afetiva e física.
13. Papel da Família = Meio facilitador
Diálogo tônico – mãe x bebê
Afetividade
Quando há falta de estimulação no meio
familiar a escola vai ter um papel
fundamental na estimulação da linguagem.
Quando há uma causa orgânica eu
posso ter um meio estimulador e não
obter resultados.
FAMÍLIA
ESCOLA
FONO
14. RELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E
APRENDIZAGEM
A leitura e a escrita são etapas do
desenvolvimento da linguagem e não podem ser
consideradas atividades isoladas no processo de
desenvolvimento da criança. Essas duas etapas
gráficas fazem parte da evolução da linguagem
que se inicia logo nos primeiros dias de vida da
criança. Uma evolução que segue uma
sequenciação de etapas interdependentes na
qual cada etapa sofre influência da etapa
anterior.
15. A primeira etapa do funcionamento
verbal é a aquisição do significado. A criança
adquire a noção e a função dos objetos que a
rodeiam atribuindo-lhes um significado. Logo a
seguir acorre a compreensão da palavra falada,
os objetos são associados ao seu nome e iniciase
a
expressão
da
palavra
falada.
As próximas etapas são respectivamente,
a compreensão da palavra impressa (leitura) e a
expressão da palavra impressa (escrita), as
quais
são
estágios
superiores
do
desenvolvimento da linguagem.
16. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA
LEITURA E DA ESCRITA
Para Seymor, MacGregor e Frith o desenvolvimento da leitura ocorre em três
etapas:
•1ª-
LOGOGRÁFICA: desenvolve-se primeiro a leitura e
depois a escrita. Na leitura logográfica, a criança trata as
palavras como se fossem desenhos, usando pistas contextuais
em vez de decodificação alfabética. Na etapa logográfica, ela
adquire um vocabulário visual de palavras, incluindo seu
próprio nome, mas não é afetada pela ordem em que aparecem
nas palavras, exceto pela letra inicial. Logo há o
desenvolvimento do léxico logográfico com acesso direto da
palavra escrita à memória semântica
17. 2ª- ALFABÉTICA: desenvolve-se primeiro a escrita e depois
a leitura. Ela tem início quando a criança apreende as
correspondências entre os grafemas e fonemas. Na escrita
alfabética, a criança é capaz de obter acesso à representação
fonológica das palavras, bem como de isolar fonemas
individuais e de mapeá-los nas letras correspondentes.
•A
leitura alfabética progride ao longo de duas subfases, a
primeira sem compreensão e a segunda com compreensão. Na
1a a criança é capaz de converter uma sequência de letras em
fonemas, mas ainda é incapaz de apreender o significado da
palavra que resulta daquela decodificação fonológica. Já na 2ª
ela passa a ser capaz de decodificar tanto a fonologia como o
significado da palavra.
18. 3ª- ORTOGRÁFICA: Desenvolve-se primeiro a leitura e
depois a escrita. As relações entre grafemas são estabelecidas,
o que possibilita a escrita de palavras irregulares. Na leitura
ortográfica, a criança lê reconhecendo as unidades morfêmicas.
Assim, o reconhecimento relaciona-se diretamente ao sistema
semântico Na escrita ortográfica, ela escreve usando um
sistema léxico-grafêmico, que dá conta da estrutura
morfológica de cada palavra.
•Essas
três fases são também consideradas estratégias para a
leitura e escrita. Quando uma nova estratégia se desenvolve, a
anterior não desaparece porém sua aplicação e importância
relativas diminuem.
19. PROCESSADORES RESPONSÁVEIS
PELA LEITURA E ESCRITA
Adams baseado no modelo conexionista de Seidenberg e McClelland descreveu quatro
processadores responsáveis pela leitura e escrita:
PROCESSADOR ORTOGRÁFICO
• PROCESSADOR FONOLÓGICO
• PROCESSADOR SEMÂNTICO
• PROCESSADOR CONTEXTUAL
•
20. Processador ortográfico
•
•
•
•
Reconhecimento visual das palavras escritas.
Quanto mais frequente uma determinada sequência
de letras é encontrada, mais forte se tornarão as
conexões entre as unidades.
Quando se está lendo é a informação ortográfica
visual que vem em 10 lugar.
A medida que a estrutura ortográfica da palavra vai
tomando forma ela envia sinais para as unidades
que representam os significados da palavra
21. Falhas no processador ortográfico
•
•
•
•
Dificuldade em focar a atenção na tarefa de leitura
e escrita.
Dificuldade no reconhecimento das letras,
confundindo as letras do alfabeto.
Adivinhação, omissão ou inserção de palavras no
texto.
Processamento ortográfico lento, isto é leitura
silabada.
22. Processador fonológico
•
A imagem auditiva de cada palavra, sílaba ou
fonema corresponde a ativação de um
conjunto interconectado dessas unidades.
•
Recebe informações do meio externo, dadas
pela fala. O leitor pode ativá-lo utilizando a
subvocalização para facilitar a decodificação
das palavras.
23. Falhas no processador fonológico
•
•
•
•
•
•
•
Associar grafema-fonema.
Realizar tarefas de Consciência Fonológica no âmbito da palavra,
da sílaba e/ou do fonema.
Ler ou escrever palavras com fonemas que têm múltiplas
representações gráficas. Ex: fonema /z/ em vaso, exame, azia,
zero, etc.
Ler ou escrever palavras com um grafema que tem várias
representações fonêmicas. Ex: grafema /x/ xarope, exato, máximo,
saxofone, explosão, etc.
Ler ou escrever palavras com dígrafos. Ex: rr, ss, sc, nh, ch, lh, qu,
gu, etc.
Ler ou escrever palavras com encontros consonantais. Ex: objeto,
pneu, praça, blusa, cacto, etc.
Ler ou escrever palavras palavras homógrafas (mesma grafia e
pronúncia diferente). Ex: selo {carta} selo {selar} e homófonas
(mesma pronúncia e grafia diferente). Ex cinto e sinto, conserto e
concerto etc.
24. Processador Semântico
ARMAZENA O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS
FALHAS NO PROCESSADOR SEMÂNTICO:
•Conhecimento
•
de mundo limitado.
Dificuldade em compreender palavras ambíguas.
Dificuldade em compreender novos estilos literários.
Ex: poesia.
•
Dificuldade em relatar o texto lido por reconhecimento
limitado das palavras, compreensão reduzida ou mesmo
hábito de leitura pobre.
•
Dificuldade em dividir palavras em sílabas ou, ao
contrário, em unir palavras separadas.
•
•Adivinhações,
omissões ou inserções de palavras.
25. Processador contextual
Responsável por uma interpretação coerente durante o processo da leitura do
texto.
FALHAS NO PROCESSADOR CONTEXTUAL
•Dificuldade
em compreender diferentes tipos de texto.
Dificuldade com facilitação contextual automática, como por
ex: “que palavra será provavelmente a próxima na sentença?
•
•Adivinhações,
•Repetição
omissões ou inserções de palavras no texto.
de palavras ou sentenças.
•Dificuldade
em inferir o significado ou a pronúncia de uma
palavra baseando-se no modo como ela é usada na sentença.
Ex: LOUSA > LOUÇA
26. Rotas de leitura
A leitura ocorre por meio de duas rotas:
A fonológica.
A lexical
27. ROTA FONOLÓGICA
•Quando
a leitura ocorre via rota fonológica, o item
escrito é analisado pelo sistema de análise visual.
Depois disso, é processado pelo sistema de
reconhecimento visual de palavras. Se a representação
ortográfica do item não estiver presente no léxico
ortográfico, então o item não é reconhecido como uma
palavra. neste caso, ele sofre processos de
segmentação, conversão e síntese fonológicas.
•Na
rota fonológica, a pronúncia da palavra é
construída por meio de regras de correspondência
grafo-fonêmica.
28. ROTA LEXICAL
O
item também sofre, primeiramente, uma
análise visual antes de ser processado pelo
sistema de reconhecimento visual de palavras.
Para que o item seja reconhecido como uma
palavra, sua forma ortográfica tem de estar
representada no léxico ortográfico.
A forma ortográfica ativa sua representação
semântica antes de ativar a forma fonológica,
a qual ficará armazenada até que a pronúncia
ocorra.
29. De aorcdo com uma peqsiusa de uma
uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul
odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a
úncia csioa iprotmatne é que a piremria e
útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto
pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida
pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós
não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
30. Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua
mente leia corretamente o que está escrito:
35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R
COMO NO554
C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545
1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!
NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4
L1NH4 SU4 M3NT3
V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453
4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R
P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M
ORGULHO5O D155O! SU4
C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
31. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
•
•
•
Capacidade metalinguística que permite refletir sobre as
características da fala, sobre sua composição sonora assim
como manipulá-la.
É a consciência dos sons que compõem as palavras que
ouvimos e falamos.
É a consciência de que as palavras são constituídas por
diversos sons.
Metalinguístico é a capacidade de operar e refletir sobre a
linguagem em diferentes níveis: textual; pragmático;
semântico; sintático morfológico e fonológico.
33. Etapas de aquisição da escrita
Fase Pré-silábica
Trabalho de consciência silábica.
Fase silábica
Reforço do trabalho de consciência
silábica e introduzir a consciência
fonêmica.
Fase silábica alfabética
Intensificar o trabalho de consciência
fonêmica.
Fase Alfabética
Dar continuidade ao trabalho de
consciência fonêmica possibilitando ao
aluno o domínio do processo de
alfabetização.
34. Etapas de aquisição do sistema ortográfico
Conversor
fonema grafema: surda x sonora,
substituições aleatórias, inversões, transposições,
omissões, adições de letras.
Regras contextuais simples: nasalizações, omissões
de n/m finais, r > rr, c > q, g > gu, e > i, o > u,
Regras contextuais complexas: proparoxítona,
paroxítona, oxítona, adição de acento, acento em
átona, troca de acento.
Irregularidades da língua: l > u, h, j > g, l > lh, x > ch,
x > z, x > s, x > cs, s, c, ç, ss, sc, s > z. Múltiplas
representações.
35. Remediação fonológica associada a
estratégias de leitura e escrita.
Relação grafema fonema
Língua Portuguesa: Sistema de escrita com Base
Alfabética
Correspondência fonema x grafema
Irregularidades/ pontuação/ acentuação
Nomeação automática (RAN): cores,
objetos, letras e dígitos.
Relaciona se a velocidade de acesso ao léxico e
ao processamento de estímulos visuais.
Manipulação silábica
Mecanismo gerativo de memória
Escrita sob ditado
Codificação (correspondência fonema grafema e
ortografia)
Cópia
Coordenação viso motora, agilidade
Segmentação silábica e fonêmica
Contagem de sílabas fonemas e grafemas
Faz com que o aluno perceba regularidades e
irregularidades da Língua
Rima
Estimula a percepção e o conhecimento da
sílaba tônica.
Leitura
Formação do léxico visual
Acesso lexical
36. Percepção e Memória Auditiva
Atividades:
1- Sons não-verbais: apontar as figuras na mesma sequência ouvida
Sons de animais
Meios de transporte
Sons da natureza
2- Ouvir uma palavra-chave. Ao escutar uma série de outras palavras, erguer a mão
quando escutar a palavra. Começar com o nome da criança, depois substantivos,
depois adjetivos etc.
Ex.: Antônio, Carlos, Juliano, Renato, Roberto, Ricardo. (Roberto)
Júlia, Juliana, Jéssica, Janaína, Júnia. (Júlia)
Mesa, cadeira, lápis, lousa, lapiseira, caderno. (lapiseira)
Meia, camisa, tênis, calça, camiseta, mola. (camiseta)
Bonito, alegre, feio, gordo, gostoso, guloso. (gostoso)
37. Percepção e Memória Auditiva
3- Idem ao anterior, reconhecendo a palavra chave inserida em frases, em música,
histórias etc.
4- Perceber auditivamente sons ambientais. Pedir para as crianças ficarem em
silêncio e perceberem todos os sons possíveis. Depois pede-se para falar o que
escutaram.
5- Seguir comandos. A criança ouvirá uma, duas ou mais funções, de acordo com o
nível em que se encontra, e em seguida as realizará em sequência, conforme ouviu.
Ex.:
1- Pisque os olhos. 2- Pisque os olhos e bata palmas.3- Pisque os olhos, bata palmas
e estale os dedos. 4- Pule de um pé só com o pé esquerdo, e coloque a mão no peito
direito e depois pulando, gire para a direita dando uma volta. 4- Levante-se da
cadeira, aperte a mão do seu vizinho, vá até o quadro e desenhe uma árvore com
frutos e um passarinho.
38. Atividades:
6- Atenção auditiva e orientação espacial.
Ex.: Vivo/morto – para frente/para trás – direita/esquerda. A criança ouve a
ordem e se locomove de acordo com o que escutou. Brincadeira dos passos
(passo de formiga, de elefante, etc...)
7- Igual e diferente.
Mostrar três intrumentos musicais. Ex.: tambor, triângulo, apito. O professor
toca dois deles. A criança terá de analisar e grafar se são iguais ou diferentes. 1º
vendo os instrumentos e ouvindo-os. Depois só ouvindo.
8- Associação de ideias.
Ex.: Carteira lembra dinheiro. Dinheiro lembra chocolate. Chocolate lembra dorde-barriga. Dor-de-barriga lembra médico, etc.
39. Atividades:
9- Completar frases, usando de memória auditiva, sendo uma palavra falada
por cada criança, mantendo a coerência lógico-temporal; ou pedir para cada
criança falar 1 fruta, ou animal etc., sempre repetindo as palavras ditas
anteriores e seguindo a mesma ordem; pode-se utilizar frases e a criança terá
que falar a frase, sempre repetindo a anterior e mantendo a mesma ordem.
Ex.: Eu. O outro diz: Eu fui...Eu fui ao...Eu fui ao supermercado...
10- Memória auditiva. Pedir para cada criança falar uma palavra (fruta,
animal etc), sempre repetindo as palavras ditas anteriores e seguindo a
mesma ordem; pode-se utilizar frases e a criança terá que falar a frase,
sempre repetindo a anterior e mantendo a mesma ordem.
Uma criança diz: Maçã. O outro diz: Maçã, banana...Maçã, banana,
laranja...
40. Percepção e memória visual
Atividades:
•Olhos de Lince.
•Memo Mix.
•Memorex ( revista Picolé).
•Jogos dos sete erros.
•Quebra – cabeça.
•Onde está Wally?
Loto
com várias palavras, figuras ou símbolos
semelhantes, ver uma palavra, figura ou símbolo
rapidamente e reconhecê-los na cartela, colocando
grãos de feijão, por exemplo.
41. Orientação Têmporo - Espacial, Coordenação
Viso-Motora, Esquema Corporal
Atividades:
1- Atenção auditiva e orientação espacial. Ex.: Vivo/morto –
para frente/para trás – direita/esquerda. A criança ouve a
ordem e se locomove de acordo com o que escutou.
2- Coordenação e percepção motora (auxilia na
propriocepção). Colocar em saquinhos escuros, alguns
materiais, como arroz, feijão, farinha, açúcar, pedrinhas,
algodão, massinha, etc. No primeiro momento, de olhos
fechados, sentir com toda a mão e tentar descobrir qual é,
tendo sido anteriormente explorados com os olhos abertos.
Pode se realizar com objetos também.
43. Nível morfossintático:
Atividades:
A partir de uma prancha de imagem, ou com
várias figuras:
•nomear,
•construir frases,
•categorizar ( meios de transporte, animais,
frutas),
•dar sentido perceber contextos.
•construir frases a partir de 2 palavras dadas.
44. Nível semântico
Atividades:
•
Falar durante 1 minuto nomes de animais ou frutas (Categoria
semântica).
• Falar durante 1 minuto palavras que comecem com “B” (Categoria
fonética).
• Brincadeira da “Adedanha”, ( pode ser por categorias ou por sons)
• Na leitura de um texto, cada um lê uma parte e deverá resumir
oralmente a ideia principal, ou seja, destacar os substantivos e verbos
mais importantes, fazendo uma frase simples com essas palavras.
Ex.: Sônia tinha uma filha muito magricela, alta e falante, de nome Vanessa.
Apesar se serem mãe e filha, não se davam nunca e brigavam com
palavras, olhares e por vezes, até alguns cutucões. Resumo: mãe e filha
brigavam e não se comunicavam bem.
• Fazer desenhos e dar uma palavra de cada vez que combine com os
desenhos, para serem coladas embaixo da figura correspondente.
45. Atividades:
•
Elaboração de história, a partir de uma reescrita:
o
Passo 1- Ouvir a história lida pelo professor.
o
Passo 2- Dramatizar a história ouvida, usando fantasias ou mímica.
o
Passo 3- Escrever algumas frases que representem o início, meio e fim da história.
o
Passo 4- Recortar estas frases, e montá-las na sequência para que formem a história, numerando
as frases.
o
Passo 5- Desenhar as frases, indicando a numeração correspondente.
o
Passo 6- Transferir para um texto, toda a história escrita em frases.
•
Fechamento de texto. Escolher um texto pequeno, letras grandes. Colá-lo no caderno, faltando
algumas palavras, anteriormente recortadas e coladas ao lado. Associar, pelo significado, as
lacunas às palavras correspondentes.
•
Completar frases, usando de memória auditiva, sendo uma palavra falada por cada criança,
mantendo a coerência lógico-temporal. Ex.: Eu. O outro diz: Eu fui...Eu fui ao...Eu fui ao
supermercado...
46. Atividades:
•
O professor escreve várias opções de significados para uma palavra desconhecida. A criança
vai procurar no dicionário para descobrir qual a definição correta. Escolher uma definição e
formar uma frase. Depois escolher outra definição e formar outra frase. Ex.: /canto/ O canto do
passarinho é lindo. O Marcelo bateu a cabeça no canto da mesa. A barata subiu pelo canto da
parede.
•
História conhecida com absurdos. Ex.: Era uma vez um Chapeuzinho azul, que morava com
sua tia e foi passear no Shopping e levar materiais de escola para sua vovó. Descobrir os
absurdos auditivamente e consertá-los por escrito.
•
Interpretação de texto. Estratégias interpretativas: fazer algumas perguntas antes de ler o texto
(antecipação). Após a leitura do texto, fazer questionamentos sobre o texto:
1º) sem ver o texto
2º) voltar ao texto
47. Nível Pragmático
Atividades:
Jogo “Diga Lá”:
Situações propostas neste jogo:
- Manutenção de diálogo
- argumentação
- sequência
- atividades de vida diária
- situações de apresentações (auto apresentação)
- desculpas
- despedidas
- solicitações
- solidariedade
- empatia
48. Cada ser humano é único.
O funcionamento cerebral de cada
indivíduo também.
Cada ser aprende
de uma forma, uns
são mais visuais,
auditivos ou
sinestésicos.
Algumas pessoas
são mais analíticas
outras sintéticas. O
aprendizado se dá
de várias formas.
49. O indivíduo gosta de fazer o que faz bem,
se percebe que tem dificuldade deixa de fazer e de
treinar aquela habilidade. Quanto mais estimulado
em uma habilidade, melhor vai se sair nela.
O MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO DEVE PASSAR POR
TODOS OS NÍVEIS LINGUÍSTICOS, NÃO IMPORTANDO
SE VAI PARTIR DA PARTE PARA O TODO OU DO TODO
PARA A PARTE.
50. Convite
Convido você a relembrar todos os professores
formais e informais dos quais nunca se esqueceu. O
que os diferenciava dos demais? Como você se sentia
perto deles? Por que eles se tornaram inesquecíveis?
Certamente fará parte da resposta da grande maioria:
ELES TRANSMITIAM AMOR PELO QUE FAZIAM.
Se pensarmos um pouco mais, veremos que
outra característica desses professores é que nos
permitiam fazer perguntas, encontrar respostas e
construir conhecimentos, plantando em nós sementes
cujos frutos ainda colhemos.
51. Bibliografia:
JAKUBOVICS, R. e colaboradores. Avaliação em voz, fala e linguagem.
Rio de Janeiro, Revinter,2004.
SANTOS, M T M. e outra. Distúrbios de leitura e escrita.
Rio de Janeiro, Manole; 2005.
ZORZI, J. L. e outra. PROC Protocolo de Observação Comportamental.
São José dos Campos, SP. Pulso; 2004.
RODRÍGUEZ, V. M. A. e colaboradores. Avaliação da linguagem – Teoria e
Prática do Processo de Avaliação do Comportamento Linguístico infantil.
São Paulo, Santos: 2006.
KIGUEL, S. Moojen. Identificação de crianças disortográficas em sala de
aula. Boletim da associação Estadual de Psicopedagogia. Nº 7, abril de 1985.
P.30-44.
SAVASTANO, R. R. J. Gomes, P. T. S. Alfabetização com as boquinhas, Método
fono-visuo-articulatório. São Paulo. Ed:Pulso, 2008.
52. Exercícios vitalizadores:
Utilizados para quebra de estado e para melhorar a
atenção.
MOVENDO-SE NO ESPAÇO:
DURAÇÃO: 5 min
PASSOS:
1. Os jovens começam por circular pela sala ou
recinto.
2. O facilitador dá orientações quanto ao
estado físico dos participantes: recuando no tempo,
pesado, leve, maior, menor, apertado, aos
solavancos, bolhas, viajando sobre as nuvens, etc.
3. Os participantes representam as várias
situações, usando a expressão corporal, andando ao
redor da sala/recinto.
53. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Nathália Copello Quintes
Fonoaudióloga Clínica
CRFª 11995 - RJ
Kelly da Guia Fernandes Moreira
Psicóloga CRP 05/27897
Especialista em Educação Infantil
Especialista em Neurociências aplicadas à Aprendizagem
Gestora em Educação Inclusiva
Coordenadora Geral do CAPPE