O documento discute as religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo) e como elas reivindicam descendência direta de Abraão. Todas as três religiões veem Abraão como uma figura espiritual importante e acreditam ter práticas ligadas à tradição de Abraão.
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
Religioes mundiais aula 3
1.
2.
3. Tem sido sugerido que o termo "religiões abraâmicas", significa
simplesmente que partilham uma fonte espiritual comum. Os cristãos
referem-se a Abraão como o "pai na fé". Há um termo religioso
islâmico, Millat Ibrahim (fé de Ibrahim) que indica que o Islão vê-se a si
mesmo como tendo práticas ligadas às Tradições de Abraão. A tradição
judaica reivindica descendência direta de Abraão, e os fiéis seguem as
suas práticas e ideais, sendo Abraão o primeiro dos "pais espirituais",
ou Patriarcas Biblicos: Abraão, Isaac e Jacob.
Todas as grandes religiões abraâmicas, reivindicam descendência direta
de Abraão:
4. •Abraão está registado na Torah como o antepassado dos israelitas, através do
filho Isaac, nascido de Sara, devido a uma promessa feita no Génesis (Gen
17:16). Todas as variantes do Judaísmo, surgidas ao longo do início do século XX
(profética, rabínica, reformista e conservadora) foram fundadas por
descendentes israelitas.
•O texto sagrado do cristianismo é a Bíblia Cristã, em que a primeira parte, o
Antigo Testamento, é derivado da Bíblia Hebraica. O que leva a uma
reivindicação semelhante à do Judaísmo, apesar da maioria dos cristãos serem
gentios (tradicionalmente, descendentes de Shem - um dos filhos de Noé)
considerando-se assim ligados à árvore familiar através da Nova Aliança.
5. A tradição islâmica, por sua vez, afirma que Maomé, como
Árabe, é descendente do filho de Abraão, Ismael. O
judaísmo também equaciona que os descendentes de
Ismael, os ismaelitas (os árabes), sendo os descendentes
de Isaac através de Jacob, por mais tarde vir a ser
conhecido como Israel, sejam os israelitas.
6. Período Inter-bíblico
• Império Persa (até 333 a.C.)
– Período calmo
– Povo passa a ser conhecido como “judeus”
– Aparecimento de sinagogas
– Aparecimento dos escribas
– Formação do sinédrio, com 70 anciãos
– Importância política do sumo sacerdote
– Aramaico passa a ser a língua do povo
7. Período Inter-bíblico
• Império Grego (332 - 315 a.C.)
– Gregos venceram os persas entre 333-330
– Alexandre o Grande conquista Egito,
constrói Alexandria; judeus ocupam 2 dos
5 distritos da cidade.
– Maior numero de judeus no Egito do que na
Palestina. Dispersão por toda África do
Norte.
– Alexandre morre em 323 aos 32 anos
– Em 315 o império é dividido em 4 partes;
Palestina fica sob domínio dos Ptolomeus.
8. Período Inter-bíblico
• Dominação dos Ptolomeus (315 - 198 a.C.)
– Palestina governada por Ptolomeus do Egito
– Período de paz
– Septuaginta em Alexandria (285-247 a.C.)
– Estabelecimento de 10 cidades gregas
(Decápolis)
– Divisão dos judeus em helenistas e
separatistas
9. Período Inter-bíblico
• Dominação de Seleucidas (198 - 166 a.C.)
– Em 198 Antiocus III (o grande) invade a
Palestina pelo norte.
– Em 175 Antiocus IV (Epifane) sobe ao
poder.
– Em 167 a religião judaica é declarada
ilegal, o Templo é saqueado, uma imagem de
Zeus é erguida no Templo, um porco é
sacrificado no altar (sacrilégio).
10. Período Inter-bíblico
• Período dos Macabeus (166-63 a.C.)
– Revolta dos Asmoneanos ou Macabeus com
a conquista do poder.
– Em 165 os Sírios são expulsos e o Templo
purificado. Festa da Dedicação (João
10:22)
– Mudança na família de sumo sacerdotes
(fim da linhagem de Zadoque). Cargo passa
a ser político.
– Divisões entre os judeus se intensificam.
– Guerra civil entre 69-63.
11. Período Inter-bíblico
• Império Romano (à partir de 63 a.C.)
– Em 63 o general Pompeu invade Jerusalém
depois de cerco de 3 meses, penetra o
Santo dos Santos; 12.000 pessoas são
massacradas.
– Herodes (O Grande) é nomeado governador
da Galiléia em 44 e “rei dos judeus” em 37.
– Em 19 começa a reconstruir (reformar) o
Templo.
– Em 6 a.C., nascimento de Cristo
– Em 4 a.C., morte de Herodes
12.
13.
14. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Não constituíam um partido político, mas
eram membros de uma “corporação de
profissionais”.
• Eram, antes de mais nada, os copistas da
Lei.
• Inicialmente, os escribas eram sacerdotes
(Esdras foi sacerdote e escriba).
• Considerados autoridades quanto às
Escrituras Sagradas, exerciam função de
ensino.
OS
ESCRIBAS
15. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
A origem dos escribas remonta à época de
instalação dos reinados, onde escriba
primeiramente era uma espécie de
secretário do rei, encarregado de reduzir a
termo suas ordens e depois dá-las a
conhecer aos generais, sacerdotes, enfim a
todo o povo em geral. Posteriormente, os
escribas passaram a assumir funções dentro
da religião judaica, como forma de registro
das doutrinas dos fariseus e dos saduceus e
posteriormente, como mestres do povo.
OS
ESCRIBAS
16. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
Os escribas têm o perfil variado, de acordo
com a seita que escolhem. Via de regra são
orgulhosos de seus conhecimentos e evitam
reparti-los por insegurança. São submissos
com seus superiores e arrogantes com os
subordinados. A preocupação com a
profissão, com a materialidade, é o seu traço
que mais marcante.
OS
ESCRIBAS
17. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Sua linha de pensamento era semelhante
à dos fariseus, com quem aparecem
associados frequentemente nas páginas
do Novo Testamento.
• O valor do seu trabalho está na
preservação dos escritos divinos, bem
como na defesa dos princípios da Lei.
• Por outro lado, quando passaram a
defender a lei oral os escribas atribuíam a
si mesmos uma tríplice missão:
OS
ESCRIBAS
18. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
a) definir e aperfeiçoar os princípios legais
decorrentes da Torah. - Os interpretes da Lei.
b) ensinar não somente a lei escrita mas,
também, a lei oral, ou “tradição dos anciãos”.
Por meio da memorização e repetição. A
redação final de todo esse código de
jurisprudência recebeu o nome de Mishnah.
c) realizar a aplicação da justiça aplicando os
princípios da lei oral.
OS
ESCRIBAS
19. • Os fariseus, ou os separados (ou
"separatistas").
• Estes judeus são mencionados pela
primeira vez durante o Período Macabeu.
• Procuravam separar-se da influência
helênica.
• Buscavam zelar pela prática da Lei.
• Sustentavam a doutrina da imortalidade
da alma, na ressurreição do corpo e na
existência do espírito, bem como de
anjos.
Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS FARISEUS
20. Tinham a reputação de grande saber, e a
autoridade reconhecida em matéria de
Halachá, isto é, em tudo o que diz respeito à
maneira de cumprir os mandamentos divinos
prescritos na Torá. Eles também influíam, não
só sobre o povo, que lhes dava preferência,
mas também sobre os saduceus, que embora
professando opiniões diferentes, se sentiam
coagidos a seguir a corrente majoritária
quando oficiavam no Templo.
Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS FARISEUS
21. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Esperavam a vinda de um Messias.
• Também criam nas recompensas e
castigos da vida futura.
• Sustentavam que a graça divina era
derramada somente sobre aqueles que
faziam o que a Lei manda.
• Sua religião enfatizava a observância de
atos externos, em detrimento das
disposições do coração
OS FARISEUS
22. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
Eis alguns pontos de conflito entre o Mestre e
os fariseus:
1 - sua tradição (lei oral), com a qual
invalidavam a Lei - Mc 7.9;
2 - sua falta de compreensão quanto à guarda
do sábado - Mt 12.1-14;
3 - a questão das impurezas - Mc 7.18-23;
4 - a questão da hipocrisia - Mt 23.13;
5 - a falta de humildade - Lc 18.9-14.
6 – a questão da não aceitação dos
samaritanos, dos gentios e dos “pecadores”
OS FARISEUS
23. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
Faziam da imortalidade da alma um
elemento essencial de sua doutrina.
Associavam-lhe os princípios da retribuição:
recompensas e castigos eram repartidos de
maneira justa após a morte, se não o fossem
durante da vida. Esse princípio tem um
pressuposto: o livre-arbítrio. Os fariseus
afirmavam então, que o homem é livre em
suas decisões, o que naturalmente, não
questionava em absoluto o princípio
fundamental da onisciência divina. Eles
conciliavam livre-arbítrio e providência:
“Tudo é previsto, mas a escolha é dada”.
OS FARISEUS
24. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
Hilel foi o primeiro dos rabinos fariseus, nasceu
na Babilônia durante o século I A.E.C., mudou-se
para a Judéia com 14 anos. Passou alguns anos
em Jerusalém e depois se mudou para a
Galiléia. Os ensinamentos dele se encontram
relatados no Pirkei Avot (a ética dos pais), escrito
na Babilônia e depois acrescidos de outros
ensinamentos, sendo adicionados ao Talmud.
Nessa época, houve uma grande disseminação do
Talmud, que tornou os eruditos da Mishná os
verdadeiros líderes religiosos do povo, os
chamados Tanaim (de Taná, em aramaico,
significa aquele que estuda, repetindo e
transmitindo os ensinamentos de seus mestres).
OS FARISEUS
25. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS FARISEUS
Seus ensinamentos eram muitas vezes
opostos aos ensinamentos de Shamai.
Dizem que o Talmud registra 300
discordâncias entre eles, mas esse número
inclui as discordâncias entre seus
discípulos, uma vez que ambos criaram
escolas rabínicas. Como já citado, Hilel era
um homem de paz, humilde e respondia a
todas as perguntas que lhe eram feitas,
mesmo as constrangedoras. Ao contrário
de Shamai, Hilel tinha alunos não-judeus.
26. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS FARISEUS
Ele estimulava, nos homens, a auto-estima
com seu pensamento mais famoso: “Se eu
não for por mim mesmo, quem será por
mim? E, se somente por mim, o que eu
sou? E, se não for agora, quando?”. E com
outro: “Aquele que tenta engrandecer seu
nome o destrói; aquele que não aumenta
seu conhecimento o diminui e aquele que
não estuda merece morrer”.
27. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS FARISEUS
Shammai, assim como Hilel, era um judeu
nascido no século 1 A.E.C., um líder
religioso importante e grande na literatura
rabínica, na Mishnah (primeira discussão
feita a partir da Torá que vai para o
Talmud). Ele era o “adversário” de Hilel,
sendo sempre mencionado junto a ele.
Diferentemente de Hilel, Shammai era um
homem rígido, justo e sem paciência.
28. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS FARISEUS
Entretanto, eram avarentos (Lc 16.14) e,
em suas orações, gostavam de se
vangloriar de seus atributos morais (Lc
18:11,12).
29. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS FARISEUS
A vida para eles, portanto, se resumia ao aqui e
agora, sobre a qual Deus não tinha nenhuma
interferência.
Quanto a esse grupo, Jesus disse aos seus discípulos
para tomarem cuidado com o seu “fermento” (Mt
16.6), símbolo do mal e da corrupção.
30. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Sua origem foi na época da invasão grega.
• O partido dos saduceus mostrou-se
aberto às influências estrangeiras,
procurando conciliar o judaísmo com o
helenismo, a teologia hebraica com a
filosofia grega.
• Este partido, composto por gente
abastada, teve grande aceitação entre os
sacerdotes.
OS
SADUCEUS
31. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Nos dias do Senhor Jesus, formavam o
partido da aristocracia de Jerusalém,
vivendo separados das massas e dos
sacerdotes mais pobres (muitos destes,
eram fariseus). Eram impopulares.
• Viviam de bem com os governantes e
ocupavam posições de destaque na
sociedade.
• Controlavam a administração do Templo
(At 4.1).
OS
SADUCEUS
32. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Apesar de serem numericamente poucos,
tinham maioria no Sinédrio.
• Eram os liberais da época. Não criam na
ressurreição do corpo, em anjos, em
espírito (At 23.8. Ver também Lc 20.27-
33).
• Eram defensores do "livre arbítrio", não
aceitando a soberania de Deus.
• Quase não tinham esperanças
messiânicas.
• Negavam autoridade à “Tradição” e
olhavam com suspeita para qualquer
revelação que fosse posterior à Lei de
Moisés.
OS
SADUCEUS
33. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Desprezavam as paixões nacionalistas e o
entusiasmo religioso. A única coisa que
tinham em comum com os escribas e
fariseus foi seu antagonismo à Pessoa do
Senhor Jesus.
• Desempenharam papel importante na
política até a revolta judaica do ano 66.
• Desapareceram da História a partir da
destruição de Jerusalém, no ano 70.
OS
SADUCEUS
35. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS
ESSÊNIOS Quem quer que desejasse entrar na seita,
estava na verdade sujeito a três anos de
postulado. No primeiro ano esforçava-se
por imitar o tipo de vida dos essênios, dos
quais adotava a vestimenta branca, bem
como a tanga de linho para os banhos
rituais. Ao final desse período, seguia mais
de perto sua regra e tinha direito às águas
mais puras para as abluções. Mas ainda
eram necessários dois anos para ser aceito
na comunidade.
36. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
Os juramentos requeridos são: ser pio, justo,
não prejudicar ninguém, nem por própria
iniciativa nem por ordem de outrem; odiar os
maus e lutar ao lado dos justos; ser leal para
com todos e sobretudo para com aqueles a
quem Deus confiou o poder; não abusar do
poder se vier a detê-lo e não ostentar sua
superioridade social com símbolos externos;
amar a verdade, desmascarar a mentira;
guardar-se do roubo, bem como do lucro
ímpio; nada ocultar dos outros membros da
seita e nada revelar ao exterior; defender a
doutrina e proteger os livros sagrados.
OS
ESSÊNIOS
37. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Estudavam as Escrituras e outros livros
religiosos, e davam atenção à oração e às
lavagens cerimoniais.
• Possuíam o seu próprio calendário
religioso e regras rituais de purificação.
• Eram conhecidos por sua laboriosidade e
piedade. Repudiavam a guerra e a
escravidão.
• Aguardavam ansiosamente a vinda do
Messias, e se consideravam o único Israel
verdadeiro, para o qual Ele viria.
OS
ESSÊNIOS
38. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Estavam convencidos de que todas as
profecias do Velho Testamento estavam sedo
cumpridas em seus dias, de modo que
aguardavam o fim iminente dos tempos.
• Apesar de o ascetismo e o monasticismo
terem conquistado adeptos dentre os cristãos
desde cedo, o Cristianismo não é um
movimento asceta.
• O Senhor Jesus ministrou à gente comum, na
maior parte do tempo. À gente que era
rejeitada tanto pelos fariseus, quanto pelos
saduceus, quanto pelos essênios: gente que
vivia o dia a dia.
• Os essênios foram aniquilados em 68 d.C.
pelos romanos.
OS
ESSÊNIOS
39. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Militantes patriotas judeus, que criam ser justificável
a violência, se esta libertasse a nação dos opressores
estrangeiros.
• Surgiram durante o governo de Quirino (próximo, ou
na mesma época do nascimento do Senhor Jesus)
como um partido clandestino, que fazia oposição a
Roma.
• Eram também conhecidos como sicários, pelo fato de
levarem um punhal escondido, com o qual atacavam
os inimigos.
• Inicialmente, atuaram mais na Galiléia, porém na
Guerra Judaica (66 a 70 d.C.) tiveram atuação
destacada na Judéia.
• Respeitavam o Templo e a Lei. Opunham-se ao
pagamento de impostos a Roma e ao uso da língua
grega.
OS
ZELOTES
40. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Acreditavam no Messias que, segundo eles, deveria
ser um líder político que libertasse Israel da
ocupação romana.
• Seu desejo intenso por uma nação livre e
independente poderá ter atraído alguns de seus
militantes ao Senhor Jesus.
• Pelo menos um deles tornou-se discípulo (Lc 6.15; At
1.13).
• Em seu extremismo, acabaram por provocar e
encabeçar a guerra contra Roma no ano 66, que
culminou com a destruição completa de Jerusalém
no ano 70, a dissolução do “estado” judeu e a
dispersão de seu povo.
OS
ZELOTES
41. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
“Simão o Zelote” (Mt 10.4):
1 – o nome Simão é derivado de Simeão, cujo significado é “Ouvido
de Deus”.
2- Interessante observarmos alguns prováveis contrastes entre ele e
o Senhor:
2.1 - Simão defendia a rebeldia contra Roma; Jesus, longe
de estimular a rebeldia, ordenava: “Daí a César o que é de César”
(Mt 22.21).
2.2 – Simão confiava na espada; o Senhor Jesus afirmava
que “todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão” (Mt
26.52).
3 – Sendo um zelote, podemos deduzir que Simão fosse zeloso no
que fazia, fervoroso em suas convicções, devotado aos seus
objetivos, ardoroso em seu amor pela causa que defendia. Jesus
te-lo-ía chamado também porque desejava esse zelo ardente em
Seu grupo, e o transformaria num “revolucionário” espiritual!
OS
ZELOTES
42. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
OS
HERODIANOS
• Partido político formado por judeus
(funcionários e soldados da corte herodiana,
alguns proprietários de terras e também por
alguns comerciantes) que criam que os
melhores interesses do Judaísmo estavam na
cooperação com os romanos.
• Seu nome foi tirado de Herodes, o Grande,
que, em sua época, tentou romanizar a
Palestina.
• Mostraram forte hostilidade para com o
Senhor Jesus (Mt 22.16; Mc 3.6). Como os
saduceus, não criam na ressurreição.
43. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Descendentes da união de colonos trazidos
para a Palestina por Sargão, com judeus
pobres que permaneceram após a queda do
Reino do Norte.
• A Samaria era parte da região que constituía
o Reino do Norte, também chamado de Israel,
após a divisão da nação, nos dias de Roboão,
e que foi tomado pelos assírios em 722 a.C.
OS
SAMARITANOS
44. Seitas Político-Religiosas do Judaísmo
• Por algum tempo, cultuaram num templo
erguido no Monte Gerizim, baseando sua
religião numa tradução própria do
Pentateuco (2 Rs 17).
• Os samaritanos eram monoteístas,
observavam a Lei, guardavam as festas
judaicas, e esperavam um Messias. Os judeus
não se davam com os samaritanos (Ne 4.1,2;
Jo 4.8).
OS
SAMARITANOS
45.
46. ORIGENS DO ESTADO ÁRABE
•Foi na Península arábica, onde 5/6
do território equivale a áreas
desérticas, que a civilização islâmica
teve suas origens. O clima é
extremamente quente e seco.
47. •Seus habitantes são de origem
semita, viviam em tribos, mas estas
não eram unidas politicamente.
Eram aproximadamente 300 tribos
divididas entre beduínos e tribos
urbanas .
48. Tribo beduínos: eram seminômades
que vagavam pelo deserto em busca
de um oásis para seus animais.
Viviam em constantes guerras,
fazendo dos saques um dos recursos
de sua sobrevivência.
49. Tribo urbana: estabeleceram-se
na faixa costeira do Mar
Vermelho e sul da Península,
onde o clima era mais favorável
para sobreviverem. Dedicavam-
se ao comércio e tinham
as caravanas de camelos, que
transportavam produtos do
Oriente para regiões do Mar
Mediterrâneo.
50. União árabe - século VII – teve por base a
religião. Maomé fundou o Islamismo e usou
as guerras santas para expandir as fronteiras
do império.
Podemos dividir a história árabe em 2
etapas:
Arábia pré- islâmica: época antes do
islamismo.
Arábia islâmica: época durante o
islamismo.
51. PERÍODO PRÉ-ISLÂMICO
•Foi nessa época que habitavam na
península arábica, tanto os árabes
beduínos como os árabes urbanos.
•Na região dos árabes urbanos,
surgiram cidades como MECA e
IATREB(MEDINA), que se tornaram
grandes centros comerciais.
52. Até o século VII, os árabes não
eram unidos politicamente, mas
tinham pontos em comum, Por
exemplo: o idioma árabe e as
crenças religiosas. Nesse período
eles eram politeístas, tendo umas
360 divindades.
Mas para unir as várias tribos , em
Meca foi construído um templo
religioso, a Caaba ( casa de Deus),
com as principais divindades.
53. PERÍODO ISLÂMICO
• Começou com Maomé (570-632), fundador
do islamismo,ou religião mulçumana ou
maometana.
• Maomé era membro da tribo coraixita,de
família pobre, nasceu em Meca e desde
jovem participava nas caravanas comerciais
pelo deserto, com tudo isso, ele teve
contato com as várias crenças religiosas da
região além do judaísmo e do cristianismo,
ambas monoteístas.
54. •Em suas pregações, Maomé
condenou os ídolos da Caaba, pois
havia somente um único deus . Isso
não agradou nenhum pouco os
sacerdotes da Caaba, que logo
trataram de persegui-lo, obrigando
Maomé a fugir para Iatreb ( Medina),
em 622.
•Essa fuga ficou conhecida como
hégira, e marca o início do calendário
mulçumano.
55. •Em Iatreb ( Medina) Maomé se
popularizou e organizou um exército
que conquistou Meca e destruiu os
ídolos da Caaba, em 630.
•A Caaba foi convertida em centro de
orações e a crença politeísta foi
proibida.
•Depois disso , Maomé, espalhou o
Islamismo por toda a Arábia,
unificando as tribos pela religião.
56. Islã ou Islão
O Islão (português europeu) ou Islã
(português brasileiro) (do árabe ,اإلسالم
transl. al-Islām) é uma religião
monoteísta que surgiu na Península
Arábica no século VII, baseada nos
ensinamentos religiosos do profeta
Maomé (Muhammad) e numa escritura
sagrada, o Alcorão. A religião é
conhecida ainda por islamismo.
57. Alfabeto Árabe
O Alfabeto árabe é o principal
alfabeto usado para representar a
língua árabe, além de outros
idiomas como o persa e línguas
berberes. Até 1923, era usado
também para escrever o turco,
quando foi substituído pelo
alfabeto latino.
58. A sua grande
difusão deve-se
principalmente ao
fato de o Alcorão
o livro sagrado do
Islã, estar escrito
em alfabeto
árabe.
Esse alfabeto é
escrito da direita
para a esquerda,
assim como o
alfabeto hebraico.
59. 1.Crer que só Alá é Deus e Maomé é
o seu profeta;
2. Orar cinco vezes ao dia voltado
para Meca;
3. Dar esmolas conforme as posses;
4. Jejuar no mês de Ramadã;
5. Fazer a Jihad - esforço, difusão da
religião islâmica. Entendido sempre como
guerra santa.
60. Alcorão
Alcorão ou Corão (em árabe آنْرُق,
transl. al-qur’ān, "a recitação") é o
livro sagrado do islamismo. Os
muçulmanos acreditam que o
Alcorão é a palavra literal de Deus
(Alá) revelada ao profeta Maomé
(Muhammad) ao longo de um
período de vinte e dois anos.
61. Sunitas
Os sunitas (ةّن)س formam o maior ramo do
Islão, ao qual no ano de 2006 pertenciam 84%
do total dos muçulmanos. A maioria dos
sunitas acredita que o nome deriva da palavra
Suna (Sunna), que se refere aos preceitos
estabelecidos no século VIII baseados nos
ensinamentos de Maomé
62. Xiitas
Os xiitas (em árabe ,العربية Shiat Ali, "partido de
Ali") são o segundo maior ramo de crentes do
Islão, constituindo 16% do total dos muçulmanos
(o maior ramo é o dos muçulmanos sunitas, que
são 84% da totalidade dos muçulmanos).
Os xiitas consideram Ali, o genro e primo do
profeta Maomé, como o seu sucessor
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
70.
71. Judaísmo Cristianismo Islamismo
Princípios
Deus é único, eterno e abstracto. O seu povo é o povo de Israel e,
no final dos tempos, o messias libertá-lo-á da opressão. Existe vida
para além da morte, com uma recompensa para os judeus e um
castigo para os pecadores.
Deus é uno e trino (Pai, Filho e Espírito Santo). Jesus Cristo
é seu filho e fez-se Homem para redimir a Humanidade.
Existe uma vida para além da morte e, depois do juízo final,
justos e pecadores serão separados para a eternidade.
Só há um Deus e Maomé é o seu último Profeta. É necessário rezar
na direcção de Meca, praticar a caridade, jejuar no mês de Ramadão
e peregrinar uma vez na vida à cidade santa de Meca.
Fundador
Abraão, no ano 1800 a.c., mais tarde, no século XIII a.c., Deus
(Javé) confiou a Moisés as tábuas da lei.
Jesus Cristo. Nasceu em Belém, no ano 5 ou 6 antes do que
designamos de Era Cristã, e morreu crucificado, em
Jerusalém, 33 anos depois.
Maomé. Nasceu em Meca. A sua hégira (fuga) para Meca, em 622,
marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma
comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os
preceitos do islão.
Texto sagrado
A Tora (os cinco primeiros livros da Bíblia), escrita cerca de 500
a.C.
A Bíblia é o livro fundamental da fé cristã. Composta por
uma parte comum a judeus e cristãos (parte do Antigo
Testamento), e outra apenas para os cristãos: o Novo
Testamento (os quatros Evangelhos, os Actos dos Apóstolos,
Epistolas e o Apocalipse de João).
O Corão é a compilação dos versos recitados pelo Profeta, depois de
os mesmos lhe terem sido ditados por Alá (Deus) através do Anjo
Gabriel. É o livro sagrado que constitui o fundamento sobre o qual
assenta toda a estrutura da religião islâmica.
Cidade Sagrada
Jerusalém, a cidade onde o rei Salomão construiu o seu templo.
Jerusalém, a cidade onde Jesus Cristo foi crucificado e, três
dias após a morte, ressuscitou. Meca, Medina e Jerusalém, cidades onde, respectivamente, Maomé
nasceu, foi sepultado e subiu aos céus.
Crentes
15 milhões. Concentram-se sobretudo em Israel e nos EUA.
2.100 milhões. Divididos em diversos credos. Os principais
ramos são o católico, o protestante e o ortodoxo. Estão
espalhados por todos os continentes.
1.360 milhões. Divididos em diversos ramos, sendo os principais o
sunita e o xiita. Encontram-se espalhados por todo o mundo, embora
maioritariamente na África e na Ásia.
Templo
Sinagoga. Templo sem imagens e objectos no altar. Tem como
foco principal a arca, espécie de armário, situado na parede
oriental, em direcção a Jerusalém, onde se guardam os Rolos da
Tora.
Igreja. Principal local de culto dos cristãos, tradicionalmente
construído em forma de cruz. Os maiores templos da
cristandade são as basílicas e os mais pequenos as capelas.
Mesquita. O local de adoração, estudo, actividades legais e judiciais,
consultas, pregação, educação e preparação. A Mesquita é “o coração
da sociedade muçulmana”. Os muçulmanos ali devem orar,
especialmente às sextas-feiras, o dia santo muçulmano.
Imagem
O judaísmo não presta culto a qualquer imagem. Deus é puramente
espiritual e não admite qualquer atributo humano.
Para além da representação de Cristo – do nascimento à
morte e ressurreição -, as imagens são um dos factores de
divisão entre os vários ramos cristãos. Ao contrário dos
católicos e ortodoxos, os protestantes, não prestam culto a
outras imagens.
O Islamismo não venera imagens, embora admita representações da
vida do Profeta. Todavia, segundo a tradição islâmica, não se deve
representar o rosto de Maomé.
Símbolo
Estrela de DAVID. Símbolo que se
supõe ter pertencido ao emblema do rei
Davi, o qual terá sido escolhido por
Deus, para corrigir
Cruz. Símbolo da crucifixão
de Jesus, representa o seu
amor pela Humanidade ao
morrer pelos seus pecados.
HILAL. Também designado
decrescente, radica na tradição da
realeza árabe e está ligado ao
calendário lunar, que governa a vida
religiosa islâmica.
72. Cristianismo Islamismo Judaísmo
Fundação Data 33 d.C. 622 d.C. 1500-2000 a.C.
Fundação Local Médio Oriente -
Palestina
Arábia Saudita Médio Oriente -
Palestina
Fundador Jesus Mohammad (Abraão) Hebreus
Moisés Fundador
Linguagem original Aramaico Árabe Hebreu
Escrituras Sagradas Bíblia Velho e Novo
Testamento
Alcorão Tanakh e Tora
Autoridade Padres, Pastores , Bispos Imames Rabis
Templos Igrejas , Catedrais e
capelas.
Mesquitas Sinagogas
Dia de veneração Domingo Sexta Sábado
Trindade Sagrada Pai , Filho e Espirito
Santo
Não aceite Não aceite ou
Não esclarece
73. Cristianismo Islamismo Judaísmo
Tipo de teísmo Monoteísmo Monoteísmo Monoteísmo
Nome de Deus Jeová Eloim Alá Jeová Eloim
Ultima Realidade Um Deus Um Deus Um Deus
Relação com Deus Eu e Deus Eu e Deus Eu e Deus
Outros seres
Superiores
Anjos / Demónios Anjos/Demónios e
jins.(Génios)
Anjos /Demónios
Humanos
Revenerados
Santos , profetas Profetas e Imames Profetas
Identidade de Jesus O Filho de Deus , Deus
incarnado , e o salvador
do mundo.
Verdadeiro profeta de
Deus ,cuja mensagem
foi corrompida
Falso profeta
Nascimento de Jesus Nasceu de uma Virgem Nasceu de uma virgem Nascimento
normal
Morte de jesus Morreu na cruz Não morreu ,mas
ascendeu ao céu e um
discípulo tomou o seu
lugar na cruz.
Morreu na cruz
74. Cristianismo Islamismo Judaísmo
Ressurreição Afirmada Negada Negada
2ª vinda de jesus Afirmada Afirmada Negada
Divina revelação Por profetas e por jesus
(encarnação de Deus)
gravado na Bíblia
Por Mohamed ,
gravado no Alcorão.
Por profetas ,
gravado na Tora.
Situação / Natureza
humana
Pecado Original , a
queda do paraíso
tendência para fazer o
mal .
Igual habilidade para
fazer o bem ou o mal.
Dois impulsos
iguais , um bom
outro mau.
Propósito de vida do
ser humano.
Redimir todos os
pecados e procurar de
novo a comunhão com
Deus
Seres humanos tem
que se submeter a
Deus ,de forma a obter
o paraíso na próxima
vida.
Obedecer os
comandos de Deus
,viver eticamente
focado nesta vida
e não na próxima .
Salvação Crença correta , boas
ações , sacramentos e fé
em Cristo
Crença correta , boas
ações e os 5 pilares
Crença em Deus ,
e boas ações
Papel de Deus na
Salvação
Predestinação , e outras
várias formas de obter a
Predestinação Divina revelação e
pela misericórdia e
75. Cristianismo Islamismo Judaísmo
Dia do Julgamento Na 2º vinda de Cristo
serão Julgados os vivos e
os mortos
Todos serão
individualmente
julgados com base nas
suas ações.
O Messias Virá e
os mortos serão
ressuscitados
Vida para além da
Morte
Eterno céu ou eterno
inferno --purgatório
temporário--
Paraíso ou Inferno Ou não há , ou
será eterno céu ou
inferno .
Karma Não explicito Não Explicito Não explicito
Reincarnação Não existe Não existe Não Existe
Práticas obrigatórias Páscoa/Liturgia/Oração Os 5 Pilares Shabath /
76. Cristianismo Islamismo Judaísmo
Principais Divisões Católicos
Ortodoxos 1054 d.C.
Protestantes 1500d.C:
Xiitas
Zunis
Conservadores
Reformistas
Ortodoxos
Visão sobre as
restantes religiões
abraâmicas
Judaísmo é uma religião
verdadeira , mas com
revelação incompleta ,
Islamismo é uma falsa
religião.
Judeus e Cristãos são
respeitados como povo
de Deus , mas tem
crenças erradas e
apenas parte da
revelação.
Cristianismo e
islamismo são
falsas
interpretações e
extensões do
judaísmo.
77.
78. Algumas Instituições e Grupos
Importantes dos Dias do Senhor Jesus
Nos dia de Jesus a Palestina estava:
1. Confusa religiosamente,
2. Subjugada pelos romanos,
3. Dividida pelos partidos políticos e religiosos,
4. Em pobreza e sob injustiça Social.
79. Algumas Instituições e Grupos Importantes dos
Dias do Senhor Jesus
• Surgiu com os Judeus da
dispersão durante o Exílio
Babilônico
• onde quer que houvesse 10
famílias judias, estas deveriam
unir-se e fundar uma sinagoga!).
• Tornou-se local de reunião para
oração e estudo da Escritura e
centro da vida dos judeus, após a
destruição do Templo em 586 a.C.
SINAGOGA
80. Algumas Instituições e Grupos Importantes dos
Dias do Senhor Jesus
Nos dias do Senhor Jesus, a sinagoga tinha
quatro funções básicas:
1. Escola para crianças, onde eram
ensinadas a Lei e as tradições religiosas
dos judeus;
2. Local de ensino e instrução, onde as
Escrituras eram lidas, expostas, e se
faziam orações;
3. Conselho comunitário, onde questões
civis e religiosas eram decididas;
4. Local de interação social, onde eram
realizados diversos tipos de reuniões.
SINAGOGA
81. • Era a suprema corte dos judeus.
• É de origem incerta. A primeira
referência documentada, vem do
Período dos Selêucidas.
• Só podiam fazer parte dele judeus de
nascimento.
• Seus 71 membros exerciam mandato
vitalício.
• Era presidido pelo sumo sacerdote,
que, nos dias de Jesus, era nomeado
pelo governador romano.
2. SINÉDRIO/ Assembléia:
82. • Era presidido pelo sumo sacerdote, que, nos dias de
Jesus, era nomeado pelo governador romano.
• A jurisdição do Sinédrio limitava-se à Judéia.
• Dava a palavra final nos assuntos de interpretação da Lei.
• Tomava decisões em questões criminais, sujeitando-as à
aprovação do governo romano.
• O Senhor Jesus foi levado perante o Sinédrio (Mc 14. 53-
55), assim como também os apóstolos (At 4.15-18; 22.30).
2. SINÉDRIO