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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA
FONSECA



Coordenadoria dos Cursos de Pós-
Graduação Lato Sensu

Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em
Ensino de Línguas Estrangeiras

Disciplina: Metodologia do ensino de
línguas estrangeiras I: perspectivas
teóricas e abordagens.

Professora: Cláudia Valéria Vieira Nunes
Farias

Aluna: Kelly R. C. Soares
COMMUNITY LANGUAGE
     LEARNING




   EL APREDIZAJE
 COMUNITÁRIO DE LA
       LENGUA
 Base        Teórica
   Desenvolvido por Charles A. Curran
           Professor de Psicologia na Universidade Loyola, Chicago.

           Influenciado por Carl Rogers (Pioneiro da chamada Psicologia
            Humanista)

           La Forge, aluno de Curran, é o responsável por expandir as teorias
            lingüísticas de seu professor.

   A relação professor-aluno é uma espécie de terapia
         O professor é o conselheiro (counselor) e o aluno o cliente
          (client)

   Valorização da auto-estima de cada membro do grupo (comunidade)
ABORDAGEM
        Teoria de Língua e Aprendizagem

   La Forge refere-se à Língua como um processo social

   Duas interações fundamentais:
        1) Entre os aprendizes (learners)
                -Imprevisível
        2) Entre aprendizes e conhecedores do saber (knower)
                -Formada por etapas
   Curran compara o processo de aprendizagem com o
    desenvolvimento de uma criança.
             1) Nascimento

            2) Melhora das habilidades

            3) Afirmação de identidade

            4) Segurança

            5) Maturidade
Design
   Objetivos: Exercitar a Língua.
   Syllabus: Não há syllabus.
   Atividades: Tradução/ Trabalho em grupo/
                Gravação/ Transcrição / Análise/
                Reflexão e Observação/Compreensão
                Auditiva/ Conversação livre
   Papel do professor: Conselheiro
   Papel do Aluno: Membro de uma comunidade
   Material: Não há necessidade de livros
Procedimento
Dieter Stroinigg (em Stevick 1980: 185-186)
 Todos sentados em um círculo


   Um aluno inicia a conversa, transmitindo uma mensagem
    na L1

   O professor traduz a mensagem para L2

   O aluno repete a mensagem na L2 e a grava

   Todos tem a chance de fazer o mesmo processo

   Cada aluno repete o significado na L1 do que eles disseram
    na L2
   Momento de reflexão

   Uso do material gravado por eles

   Os alunos são encorajados a fazerem perguntas

   Os alunos copiam as frases colocadas no quadro
Conclusão
      O ponto positivo é que os aspectos afetivos contribuem
  para que o aluno supere possíveis ameaças no aprendizado de
  uma Língua Estrangeira.

         O ponto de negativo é que o professor pode perder-se, ou
    seja, não estar preparado para certas discussões, pois o sucesso
    do aprendizado dependerá da destreza do mesmo.

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  • 1. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA Coordenadoria dos Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino de Línguas Estrangeiras Disciplina: Metodologia do ensino de línguas estrangeiras I: perspectivas teóricas e abordagens. Professora: Cláudia Valéria Vieira Nunes Farias Aluna: Kelly R. C. Soares
  • 2. COMMUNITY LANGUAGE LEARNING EL APREDIZAJE COMUNITÁRIO DE LA LENGUA
  • 3.  Base Teórica  Desenvolvido por Charles A. Curran  Professor de Psicologia na Universidade Loyola, Chicago.  Influenciado por Carl Rogers (Pioneiro da chamada Psicologia Humanista)  La Forge, aluno de Curran, é o responsável por expandir as teorias lingüísticas de seu professor.  A relação professor-aluno é uma espécie de terapia  O professor é o conselheiro (counselor) e o aluno o cliente (client)  Valorização da auto-estima de cada membro do grupo (comunidade)
  • 4. ABORDAGEM Teoria de Língua e Aprendizagem  La Forge refere-se à Língua como um processo social  Duas interações fundamentais: 1) Entre os aprendizes (learners) -Imprevisível 2) Entre aprendizes e conhecedores do saber (knower) -Formada por etapas
  • 5. Curran compara o processo de aprendizagem com o desenvolvimento de uma criança. 1) Nascimento 2) Melhora das habilidades 3) Afirmação de identidade 4) Segurança 5) Maturidade
  • 6. Design  Objetivos: Exercitar a Língua.  Syllabus: Não há syllabus.  Atividades: Tradução/ Trabalho em grupo/ Gravação/ Transcrição / Análise/ Reflexão e Observação/Compreensão Auditiva/ Conversação livre  Papel do professor: Conselheiro  Papel do Aluno: Membro de uma comunidade  Material: Não há necessidade de livros
  • 7. Procedimento Dieter Stroinigg (em Stevick 1980: 185-186)  Todos sentados em um círculo  Um aluno inicia a conversa, transmitindo uma mensagem na L1  O professor traduz a mensagem para L2  O aluno repete a mensagem na L2 e a grava  Todos tem a chance de fazer o mesmo processo  Cada aluno repete o significado na L1 do que eles disseram na L2
  • 8. Momento de reflexão  Uso do material gravado por eles  Os alunos são encorajados a fazerem perguntas  Os alunos copiam as frases colocadas no quadro
  • 9. Conclusão  O ponto positivo é que os aspectos afetivos contribuem para que o aluno supere possíveis ameaças no aprendizado de uma Língua Estrangeira.  O ponto de negativo é que o professor pode perder-se, ou seja, não estar preparado para certas discussões, pois o sucesso do aprendizado dependerá da destreza do mesmo.