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MANUAL DE
IMUNIZAÇÕES
Centro de Imunizações Hospital Israelita Albert Einstein

                     Alfredo Elias Gilio
                          Coordenador




                          4ª edição
MANUAL DE
IMUNIZAÇÕES
  Centro de Imunizações do Hospital
       Israelita Albert Einstein

            Alfredo Elias Gilio
                 Coordenador



                 4ª edição




                    2009
Manual de Imunizações
Centro de Imunizações Hospital Israelita Albert Einstein
Copyright© 2009 Elsevier Editora Ltda.
Os direitos de produção desta edição estão reservados à Elsevier Editora Ltda.

Diretoria comercial Pharma: Marina Jancso
Coordenadora editorial: Jane Muniz
Gerente comercial: Patricia Carvalho
Coordenadora de desenvolvimento de conteúdo: Solange Davino
Assistente editorial: Elisa Duque
Estagiária editorial: Juliana Werneck
Revisão tipográfica: Andréa Ribeiro
Editoração: Maurício Domingues

                    Elsevier Editora Ltda.
                    Rio de Janeiro
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publicação poderá ser reproduzida, sem autorização prévia, por escrito, da Elsevier Editora Ltda.,
sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou
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mente a opinião da Elsevier Editora Ltda.
Material de distribuição exclusiva à classe médica
EM 3860




CIP-BRASIL – CATALOGAÇÃO NA FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

  M251
  4.ed.
       Manual de imunizações : Centro de Imunizações Hospital
       Israelita Albert Einstein / Alfredo Elias Gilio, coordenador. -
       4.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2009.
       76p. : il.
       Inclui bibliografia.
       ISBN: 978-85-352-3559-3
       1. Imunização. 2. Vacinas. 3. Vacinação. I. Gilio, Alfredo Elias.
       II. Hospital Israelita Albert Einstein. Centro de Imunizações.

       09-1932                                                          CDD: 614.47
                                                                        CDU: 614.47
24.04.09                                                                012221
27.04.09

Índice para catálogo sistemático:
1. Imunizações : Saúde pública : Ciências médicas 614.47
2. Vacinação : Saúde pública : Ciências médicas 614.47
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




INtroDUÇão   Imunização é tema de interesse para todos os profissio-
             nais de saúde. Ao mesmo tempo, é assunto extenso e
             em constante transformação.
             Na prática diária, é difícil manter-se atualizado sobre
             este tema. Muitas vezes, falta tempo para leituras mais
             detalhadas, e o que o profissional necessita é apenas
             uma consulta para esclarecimento de dúvida específi-
             ca ou para definição de uma determinada conduta. A
             ideia deste Manual surgiu desta necessidade.
             Ele foi elaborado por um grupo multidisciplinar com-
             posto por médicos, enfermeiras e farmacêuticos, res-
             ponsáveis pelo Centro de Imunizações do Hospital
             Israelita Albert Einstein e com grande experiência no
             assunto. O seu objetivo é servir como fonte de consulta
             rápida, e acreditamos que o seu formato ajude neste
             sentido. Não há a pretensão de aprofundar ou discutir
             extensamente os temas abordados. Para isso, existem
             excelentes revisões e livros que estão relacionados na
             bibliografia.
             Todos os esforços foram feitos para que o texto seja o
             mais atual possível. Entretanto, neste campo, as mu-
             danças são muito rápidas, e é possível que, no momen-
             to da leitura, alguns aspectos já estejam ultrapassados.
             Neste sentido, é importante lembrar que os calendários
             de imunização são atualizados anualmente.
             O apoio do Departamento Materno-Infantil do Hospi-
             tal Israelita Albert Einstein, através do Dr. Sulim Abra-
             movici, e o apoio da Wyeth foram fundamentais para
             que o Manual se tornasse realidade.
             Apesar de todas as limitações, esperamos que o Manual
             cumpra seu objetivo.


             Alfredo Elias Gilio
             Coordenador
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




PrEfácIo à 4a EDIÇão   Um grande avanço da medicina nas últimas décadas
                       deveu-se ao progresso da imunologia, com o desen-
                       volvimento de novas vacinas e aperfeiçoamento das já
                       existentes. Este fato contribuiu para a prevenção das
                       doenças, transformando radicalmente a morbidade e
                       mortalidade nos países em desenvolvimento, em espe-
                       cial na população pediátrica.

                       O tema está sob rápida evolução, exigindo dos profissio-
                       nais constante aprimoramento neste campo. Os profis-
                       sionais do Centro de Imunizações do Hospital Israelita
                       Albert Einstein empenharam-se no estudo deste tema
                       para poder extrair a essência que este Manual contém.

                       Escrito de modo objetivo, prático e atualizado, nota-se,
                       em suas páginas, que os autores responsáveis pelo Cen-
                       tro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Eins-
                       tein transmitem aos leitores suas experiências e estudos
                       desenvolvidos nestes anos.

                       Esta nova edição acrescenta temas sempre atualizados,
                       como a vacinação do adulto, calendários pós-transplante
                       de medula óssea, vacina contra HPV, cólera e ETEC.

                       Leitura obrigatória a todos os profissionais de saúde,
                       em especial aos médicos pediatras, é com satisfação que
                       apresentamos como continuação do trabalho a 4ª edição
                       do Manual de Imunizações, mérito da equipe do Centro
                       de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein, sob
                       coordenação do Dr. Alfredo Elias Gilio, e que contou
                       com o apoio da diretoria do hospital na empreitada.



                       Sulim Abramovici
                       Coordenador do Departamento de Pediatria
EDItorES                                               coLAborADorES
Alfredo Elias Gilio                                    Albert Bousso
Doutor em Pediatria pela Faculdade de                  Doutor em Pediatria pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo                  Medicina da Universidade de São Paulo
Diretor da Divisão de Clínica Pediátrica do Hospital   Responsável pela Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
Universitário da Universidade de São Paulo             do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo
Responsável pelo Centro de Imunizações e               Médico do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica
Clínica de Especialidades Pediátricas                  do Hospital Israelita Albert Einstein
do Hospital Israelita Albert Einstein
                                                       Cláudia Cândido da Luz
Juliana Yumi Hirayama                                  Enfermeira do Hospital Israelita Albert Einstein
Enfermeira do Centro de Imunizações e
Clínica de Especialidades Pediátricas                  David Salomão Lewi
do Hospital Israelita Albert Einstein                  Professor Adjunto da Faculdade de Medicina
                                                       da Universidade Federal de São Paulo
Silvia Broker
Enfermeira do Centro de Imunizações e                  Eitan Naaman Berezin
Clínica de Especialidades Pediátricas                  Doutor em Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo
do Hospital Israelita Albert Einstein                  Chefe do Setor de Infectologia Pediátrica
                                                       da Santa Casa de São Paulo
                                                       Presidente do Comitê de Infectologia da
                                                       Sociedade Brasileira de Pediatria

                                                       José Luiz Brant de Carvalho Britto
                                                       Mestre em Pediatria pela Faculdade de
                                                       Medicina da Universidade de São Paulo
                                                       Médico do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica
                                                       do Hospital Israelita Albert Einstein

                                                       Luciana Borges Guedes
                                                       Enfermeira do Hospital Israelita Albert Einstein

                                                       Luis Fernando Aranha Camargo
                                                       Doutor em Medicina pela Faculdade de
                                                       Medicina da Universidade de São Paulo
                                                       Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein

                                                       Sandra Petriccione
                                                       Farmacêutica do Centro de Informações sobre Medicamentos
                                                       do Hospital Israelita Albert Einstein

                                                       Virginia Antelmi Gomes
                                                       Médica do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica
                                                       do Hospital Israelita Albert Einstein
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




SUMárIo   1. Conceitos fundamentais . . . . . . . . . .      . . . . . .9
          2. Segurança e conservação . . . . . . . . . .     . . . . . 17
          3. Técnicas de aplicação. . . . . . . . . . . .    . . . . . 17
          4. Contraindicações falsas e verdadeiras. . . .    . . . . . 21
          5. Vacinação simultânea e combinada. . . . .       . . . . . 22
          6. Eventos adversos relacionados à imunização      . . . . . 23
          7. Calendários de vacinação. . . . . . . . . .     . . . . . 25
          8. Vacina contra tuberculose (BCG) . . . . .       . . . . . 30
          9. Vacina contra poliomielite . . . . . . . . .    . . . . . 32
          10. Vacina contra hepatite B . . . . . . . . . .   . . . . . 33
          11. Vacina contra difteria, coqueluche e tétano
              (tríplice bacteriana) . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
          12. Vacina contra Haemophilus influenzae tipo B (Hib) . 38
          13. Vacina contra pneumococo . . . . . . . . . . . . . 39
          14. Vacina contra sarampo, caxumba
              e rubéola (tríplice viral) . . . . . . . . . . . . . . . 42
          15. Vacina contra hepatite A . . . . . . . . . . . . .    . . 43
          16. Vacina contra varicela . . . . . . . . . . . . . .    . . 44
          17. Vacina contra meningococo . . . . . . . . . . .       . . 46
          18. Vacina contra influenza (gripe) . . . . . . . . . .   . . 48
          19. Vacina contra febre amarela . . . . . . . . . . .     . . 50
          20. Vacina contra raiva. . . . . . . . . . . . . . . .    . . 51
          21. Vacina contra rotavírus. . . . . . . . . . . . . .    . . 54
          22. Vacina contra o papilomavírus humano (HPV) .          . . 56
          23. Vacina contra cólera e ETEC . . . . . . . . . .       . . 57
          24. Vacina contra febre tifoide . . . . . . . . . . . .   . . 58
          25. Vacinação do prematuro . . . . . . . . . . . . .      . . 59
          26. Vacinação do escolar e do adolescente . . . . . .     . . 60
          27. Vacinação do adulto . . . . . . . . . . . . . . .     . . 61
          28. Vacinação da gestante . . . . . . . . . . . . . .     . . 65
          29. Vacinação do imunodeprimido . . . . . . . . .         . . 67
          30. Vacinação dos profissionais da saúde . . . . . . .    . . 69
          31. Vacinação do viajante . . . . . . . . . . . . . .     . . 70
          32. Uso de imunoglobulinas nas doenças infecciosas .      . . 71
          33. Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .   . . 75
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




     1                  CoNCEItoS fUNDAMENtAIS


O conhecimento de alguns termos e conceitos é fundamental             derivados da produção da própria vacina, tais como antígenos
para a compreensão adequada dos próximos capítulos.                   de ovo ou gelatina (vide Quadro 1).
     Imunizar significa tornar não suscetível a uma determinada           Conservantes são incluídos na preparação das vacinas para
doença e, dessa forma, preveni-la. A imunização pode ser ativa        evitar o crescimento de bactérias e fungos. Algumas vacinas uti-
ou passiva.                                                           lizam mercuriais, como o timerosal, e outras, antimicrobianos,
     Na imunização ativa, o indivíduo é estimulado a desenvol-        como neomicina ou estreptomicina (vide Quadro 1).
ver defesa imunológica contra futuras exposições à doença.                Adjuvantes são substâncias utilizadas para aumentar e pro-
     Na imunização passiva, o indivíduo exposto ou em vias de         longar o poder imunogênico das vacinas. Os mais frequente-
se expor recebe anticorpos pré-formados de origem humana ou           mente utilizados são os sais de alumínio, como o hidróxido de
animal.                                                               alumínio (vide Quadro 1).
     Imunobiológicos são produtos farmacológicos produzidos               Imunoglobulinas são produtos imunobiológicos obtidos a
a partir de microrganismos vivos, seus subprodutos ou compo-          partir de fracionamento por álcool de pelo menos 1.000 plas-
nentes são capazes de imunizar de forma ativa ou passiva.             mas de doadores. São soluções proteicas concentradas, conten-
     Vacinas são produtos farmacológicos que contêm agentes           do anticorpos, principalmente da classe IgG.
imunizantes capazes de induzir imunização ativa.                          Existem imunoglobulinas para uso intramuscular e para uso
     A resposta protetora pode ser celular ou humoral.                endovenoso, dependendo do procedimento utilizado em sua
     Os agentes imunizantes que compõem as vacinas podem              produção.
ser: vírus vivo atenuado, bactéria viva atenuada, vírus inativado,        As imunoglobulinas hiperimunes, também chamadas imu-
bactéria inativada, toxoides ou componentes da estrutura bac-         noglobulinas específicas, contêm altos títulos de anticorpos para
teriana ou viral.                                                     algumas doenças: hepatite B, tétano, raiva, varicela-zóster, cito-
     Líquidos de suspensão são utilizados para reconstituição das     megalovírus e vírus sincicial respiratório.
vacinas. Os mais comuns são água destilada ou soro fisiológico.           Soro é o produto farmacológico constituído de anticorpos
Algumas vacinas contêm no seu líquido de suspensão antígenos          heterólogos obtidos a partir do plasma de animais imunizados.


Quadro 1. Composição das vacinas
                                                                     Conservantes / Adju-
Nome Comercial         Vacina                 Tipo                   vantes/ Excipientes    Apresentação          Laboratório

Act-HIB                Conjugada com          Polissacarídeos        Trometamol,            Pó liofilizado        Sanofi Pasteur
                       proteína tetânica      capsulares             sacarose               injetável:
                       contra Haemophilus     bacterianos                                   - Cartucho contendo
                       influenzae tipo b      conjugados com                                um frasco de
                                              proteína tetânica                             uma dose e uma
                                                                                            seringa com 0,5mL
                                                                                            de diluente
Avaxim                 Hepatite A             Vírus inativado da     Hidróxido de           Suspensão injetável: Sanofi Pasteur
                                              Hepatite A (cepa       alumínio,              - Cartucho contendo
                                              GMB, cultivada         2-fenoxietanol,        seringa monodose
                                              em células             formaldeído, traços    com 80U em 0,5mL
                                              diploides MRC5)        de neomicina,          (pediátrico)
                                                                     meio 199 de Hanks      - Cartucho contendo
                                                                                            seringa monodose
                                                                                            com 160U em
                                                                                            0,5mL (uso adulto)


                                                                                                                                      9
Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein




BCG Intradérmico Tuberculose                      Bacilos vivos          Sem conservante         - Ampola contendo     Fundação Ataulpho
                                                  atenuados                                      1, 2 ou 5mg de        de Paiva
                                                                                                 BCG liofilizada,
                                                                                                 correspondendo a
                                                                                                 10, 20 ou 50 doses

Cervarix                 Câncer de colo           Partículas não         3-O-desacil-            Suspensão injetável   Glaxo Smith Kline
                         de útero                 infecciosas            4monofosforil lipídio   para administração
                                                  semelhantes a vírus    A, alumínio, cloreto    intramuscular:
                                                  (VLPs) produzidas      de sódio, fosfato de    - Embalagem
                                                  por tecnologia de      sódio monobásico        contendo uma
                                                  DNA recombinante       diidratado e água       seringa preenchida
                                                                         para injeção            (0,5mL)

Dukoral                  Cólera e diarreia        Vibrios choleraes      Composição da           - Cartucho contendo   Sanofi Pasteur
                         causada por ETEC         inaba inativados:      solução tampão:         um frasco com
                                                  - 48 clássico          fosfato de sódio        uma dose de 3,0mL
                                                  - 6973 el tor          monobásico, fosfato     de suspensão e
                                                  - Ogawa 50 clássico    de sódio dibásico,      um sachê com
                                                  - Subunidade B da      cloreto de sódio.       5,6g de granulado
                                                  toxina da cólera       Grânulos                efervecente
                                                  recombinante           efervecentes:
                                                                         bicarbonato de sódio,
                                                                         ácido cítrico anidro,
                                                                         aroma de framboesa,
                                                                         sacarina sódica

Dupla Adulto             Difteria e tétano        Toxoide diftérico e    Hidróxido de            - Ampolas com       Instituto Butantan
                                                  tetânico purificados   alumínio, cloreto de    uma dose (0,5mL)
                                                                         sódio, formaldeído      - Frasco-ampola com
                                                                                                 10 doses (5,0mL)

Engerix B                Hepatite B               Antígenos de           Hidróxido de            - Embalagem           Glaxo Smith Kline
                                                  superfície do          alumínio                monodose com
                                                  vírus da Hepatite                              1 e 25 frascos-
                                                  B purificados                                  ampola de 20mcg
                                                                                                 - Embalagem
                                                                                                 monodose com 25
                                                                                                 frascos-ampola de
                                                                                                 10mcg e seringa
                                                                                                 de 10mcg

Euvax                    Hepatite B               Antígeno de            Alumínio, timerosal,    Suspensão             Sanofi Pasteur
                                                  superfície do vírus da fosfato de potássio     injetável branca,
                                                  Hepatite B purificado monobásico, fosfato      levemente opaca:
                                                                         de sódio dibásico,      - Frasco-ampola
                                                                         cloreto de sódio,       contendo uma dose
                                                                         água para injeção       de 0,5mL (infantil)
                                                                                                 - Frasco-ampola
                                                                                                 contendo uma dose
                                                                                                 de 1mL (adulto)



10
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




Fluarix         Gripe               Vírus purificado        Solução salina          Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline
                                    e inativado             tamponada de            - Embalagem
                                                            fosfato, polissorbato   monodose com
                                                            80, Triton X-100,       um frasco-ampola
                                                            sacarose,               com 0,5mL
                                                            formaldeído,
                                                            desoxicolato de
                                                            sódio, traços de
                                                            gentamicina

Gardasil        Câncer de colo do   Vacina quadrivalente    Adjuvante sulfato       - Cartucho com uma   Merck Sharpe
                útero e verrugas    recombinante contra     hidroxifosfato de       seringa preenchida   & Dohme
                genitais            papilomavírus           alumínio amorfo,        com 0,5mL
                                    humano (tipos           cloreto de sódio,
                                    6,11,16,18)             L-histidina,
                                                            polisorbato,
                                                            borato de sódio.
                                                            Não contém
                                                            conservantes nem
                                                            antibióticos

Havrix          Hepatite A          Vírus inativado         Formaldeído,            Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline
                                    da Hepatite A           hidróxido               - Embalagem
                                    (cepa HM175)            de alumínio,            com uma seringa
                                                            fenoxietanol,           estéril descartável,
                                                            polissorbato 20,        contendo
                                                            suplemento de           0,5mL (720U.EL) ou
                                                            aminoácidos, fosfato    1,0mL (1440U.EL)
                                                            dissódico, fosfato      de antígenos VHA
                                                            monopotássico,
                                                            cloreto de sódio,
                                                            cloreto de potássio,
                                                            água para injeção

Imovax Pólio    Poliomielite        Vírus inativado         Traços de neomicina, Solução injetável:      Sanofi Pasteur
                                    (3 tipos)               estreptomicina       - Cartucho com uma
                                                            e polimixina B       ampola contendo
                                                                                 uma dose de 0,5mL

Infanrix Hexa   Pólio inativada +   Toxoide diftérico       Lactose, cloreto de     Pó liofilizado e     Glaxo Smith Kline
                tríplice acelular   e tetânico, três        sódio, fenoxietanol,    suspensão injetável:
                + Hepatite B +      antígenos purificados   hidróxido de            - Cartucho contendo
                Haemophilus         de pertussis,           alumínio, fosfato de    um frasco-ampola
                influenzae tipo b   antígeno de             alumínio, tampão de     monodose liofilizado
                                    superfície purificado   fosfato, polissorbato   e uma seringa
                                    do vírus da Hepatite    20 e 80, glicina,       preenchida com
                                    B, polissacarídeo       formaldeído, sulfato    uma suspensão
                                    capsular purificado     de neomicina,           com 0,5mL
                                    de H. influenzae        polimixina B
                                    tipo b ligado ao
                                    toxoide tetânico




                                                                                                                             11
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Infanrix IPV + Hib Pólio inativada +              Toxoide diftérico       Lactose, cloreto de     - Cartucho contendo   Glaxo Smith Kline
                   tríplice acelular              e tetânico, três        sódio, fenoxietanol,    um frasco-ampola
                   + Haemophilus                  antígenos purificados   hidróxido               liofilizado (vacina
                   influenzae tipo b              de pertussis e          de alumínio,            Hib) e uma seringa
                                                  polissacarídeo          formaldeído             com suspensão
                                                  capsular de                                     (DTPa-IPV)
                                                  Haemophilus
                                                  influenzae tipo
                                                  b, ligados ao
                                                  toxoide tetânico


Meningitec               Meningocócica C          Olissacarídeo           Fosfato de alumínio,    Cartucho com um     Wyeth-Whitehall
                                                  meningocócico do        cloreto de sódio        estojo contendo uma
                                                  grupo C conjugado                               seringa preenchida
                                                  com proteína                                    com dose única de
                                                  diftérica CRM 197                               0,5mL e uma agulha


Menjugate                Meningocócica C          Olissacarídeo           Hidróxido de            - Frasco-ampola       Chiron vaccines
                                                  meningocócico do        alumínio.               com uma dose de
                                                  grupo C conjugado       Excipientes: manitol,   vacina pó liofilo
                                                  com proteína            fosfato de sódio        acompanhado
                                                  diftérica CRM 197       monoidratado,           de uma ampola
                                                                          fosfato de              de diluente com
                                                                          sódio dibásico          0,8mL de hidróxido
                                                                          heptaidratado,          de alumínio
                                                                          cloreto de sódio,
                                                                          água para injeção


Meningo A C              Meningocócica A + C Polissacarídeos              Lactose, solução        Pó liofilizado        Sanofi Pasteur
                                             capsulares                   salina tamponada        injetável:
                                             bacterianos                  de fosfato              - Cartucho contendo
                                             purificados                                          um frasco de
                                                                                                  uma dose e uma
                                                                                                  seringa com 0,5mL
                                                                                                  de diluente


Meningo B C              Meningocócica B + C Proteínas                    Hidróxido de            - Frasco-ampola de    Finlay
                                             purificadas da               alumínio, timerosal     1, 5, 10 e 20 doses
                                             membrana externa
                                             do meningococo
                                             do grupo B +
                                             proteínas indutoras
                                             de anticorpos
                                             bactericidas
                                             específicos
                                             humanos unidos
                                             a polissacarídeos
                                             capsulares de
                                             meningococo
                                             do grupo C




12
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




Menitorix      Vacina conjugada         Polissacarídeo         Liofilizado:           - Frasco-ampola        Glaxo Smith Kline
               contra Haemophilus       de Haemophilus         Tris(trometamol)-      monodose contendo
               influenzae tipo b        influenzae tipo        HCl, sacarose.         vacina liofilizada +
               e Meningite C            B conjugado ao         Diluente: cloreto      seringa preenchida
                                        toxoide tetânico       de sódio, água         contendo 0,5mL
                                        e polissacarídeo       para injeção           do diluente
                                        de Neisseria
                                        meningitidis
                                        sorogrupo C
                                        conjugado ao
                                        toxoide tetânico
MMR II         Sarampo, caxumba         Vírus vivos            Sorbitol, fosfato      - Frasco-ampola        Merck Sharpe
               e rubéola                                       de sódio, gelatina,    de pó liofilizado      & Dohme
                                                               sacarose, albumina     injetável e frasco-
                                                               humana, traços         ampola de
                                                               de neomicina           diluente
Neis Vac-C     Meningocócica C          Polissacarídeo       Hidróxido de             Suspensão para         Baxter
                                        meningocócico        alumínio, cloreto        injeção intramuscular:
                                        do grupo C 10µg      de sódio                 - Seringas
                                        conjugado ao toxoide                          preenchidas de
                                        tetânico (TT)10-20µg                          dose única (0,5mL)
Pertacel       Difteria, tétano         Acelular, contendo 5 Fosfato de alumínio,     Suspensão injetável: Sanofi Pasteur
               e coqueluche             antígenos purificados fenoxietanol            - Cartucho
                                        da bactéria                                   contendo ampolas
                                        B.pertussis + toxoide                         de dose única
                                        tetânico e diftérico
                                        adsorvidos em
                                        fosfato de alumínio
Pneumo 23      Pneumocócica             Polissacarídeos        Fenol, solução         Solução injetável:     Sanofi Pasteur
               polivalente              capsulares             salina tamponada       - Cartucho com uma
                                        bacterianos            de fosfato             seringa contendo
                                        purificados                                   uma dose de 0,5mL
Pneumovax 23   Pneumocócica             Polissacarídeos        Fenol, solução         - Frascos de           Merck Sharpe
               polivalente              capsulares             salina isotônica       dose única             & Dohme
                                        bacterianos                                   contendo 0,5mL
                                        purificados
Pediacel       Difteria, tétano,        Toxoide diftérico,     Fosfato de alumínio,   Suspensão injetável: Sanofi Pasteur
               coqueluche,              toxoide tetânico,      2-fenoxietanol,        - Cartucho contendo
               poliomielite inativada   toxoide pertussis,     polissorbato 80,       um frasco-ampola
               Haemophilus              hemaglutinina          traços de polimixina   com 0,5mL de
               influenzae tipo b        filamentosa            B, neomicina e         suspensão
                                        de pertussis,          formaldeído.
                                        aglutinogenos          Trometamol e
                                        fimbriais 2 +          sacarose
                                        3, pertactina,
                                        poliovírus inativado
                                        dos tipos 1,2 e
                                        3, polissacarídeo
                                        de Haemophilus
                                        influenzae tipo b
                                        conjugado com
                                        proteína tetânica


                                                                                                                                 13
Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein




PPD RT 23 SSI            Teste tuberculínico      Tuberculina PPD         Solução salina         - Cartucho com        Statens Serum
                                                  purificada              tamponada de           um frasco-ampola      Institut
                                                                          fosfato, sulfato de    com 1,5mL
                                                                          hidroxiquinolina
                                                                          potássica,
                                                                          polissorbato 80

Prevenar                 Doenças causadas         Polissacarídeos         Fosfato de alumínio,   - Cartucho com um   Wyeth-Whitehall
                         pelo pneumococo          bacterianos             cloreto de sódio       estojo contendo uma
                                                  conjugados com                                 seringa preenchida
                                                  proteína diftérica                             com dose única de
                                                                                                 0,5mL e uma agulha

Priorix                  Sarampo, caxumba         Vírus atenuado          Aminoácidos,           Pó liofilizado        Glaxo Smith Kline
                         e rubéola                                        lactose, manitol,      injetável:
                                                                          sorbitol, sulfato      - Cartucho com
                                                                          de neomicina           frasco-ampola
                                                                                                 monodose e
                                                                                                 diluente em seringa
                                                                                                 preenchida

Recombivax               Hepatite B               Antígenos de            Hidróxido              Suspensão estéril:    Merck Sharpe
                                                  superfície do vírus     de alumínio,           - Frasco-ampola       & Dohme
                                                  da Hepatite B           formaldeído            de uma dose e
                                                                                                 frasco-ampola de
                                                                                                 dose múltipla 0,5mL
                                                                                                 (2,5mcg)/0,5mL
                                                                                                 (5,0mcg)/1,0mL
                                                                                                 (10mcg)/1,0mL
                                                                                                 (40mcg)

Refortrix                Reforço de difteria,     Toxoide diftérico       Hidróxido de           Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline
                         tétano e coqueluche      e tetânico e três       alumínio, fosfato      - Cartucho com uma
                                                  antígenos de B.         de alumínio,           seringa contendo
                                                  pertussis purificados   formaldeído,           uma dose de 0,5mL
                                                                          fenoxietanol,
                                                                          polissorbato
                                                                          80, cloreto de
                                                                          sódio, glicina

Rotarix                  Rotavirose               Vírus humano vivo       Sacarose, adipato     - Seringa monodose     Glaxo Smith Kline
                                                  atenuado, cepa RIX      dissódico, meio Eagle de 1,5mL para
                                                                          modificado Dulbecco administração oral

Tetavax                  Tétano                   Toxoide tetânico        Hidróxido de           Suspensão injetável: Sanofi Pasteur
                                                  purificado              alumínio, solução      - Cartucho contendo
                                                                          fisiológica            uma seringa de
                                                                                                 dose única
                                                                                                 - Cartucho contendo
                                                                                                 20 ampolas de
                                                                                                 dose única
                                                                                                 - Cartucho contendo
                                                                                                 10 frascos de
                                                                                                 10 e 20 doses



14
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




Tetraxim         Difteria, tétano,      Toxoide diftérico,       Hidróxido               Suspensão injetável: Sanofi Pasteur
                 coqueluche e           toxoide tetânico,        de alumínio,            - Cartucho contendo
                 poliomielite inativada toxoide pertussis,       formaldeído,            seringa monodose
                                        hemaglutinina            2-fenoxietanol,         preenchida com
                                        filamentosa de           meio de Hanks,          0,5mL de suspensão
                                        pertussis, poliovírus    água para injeção
                                        inativado dos
                                        tipos 1, 2 e 3

Trimovax         Sarampo, caxumba       Vírus atenuados          Albumina humana,        Pó liofilizado          Sanofi Pasteur
                 e rubéola                                       traços de neomicina     injetável:
                                                                                         - Cartucho contendo
                                                                                         um frasco de
                                                                                         uma dose e uma
                                                                                         seringa com 0,5mL
                                                                                         de diluente

Twinrix AD       Hepatite A e B         Vírus inativado          Sais de alumínio,       Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline
                                        de Hepatite A            aminoácidos,            - Seringa de vidro
                                        + antígeno de            formaldeído, sulfato    contendo 1,0mL
                                        superfície purificados   de neomicina,           para uso adulto
                                        de Hepatite B            fenoxietanol,           - Seringa de vidro
                                        geneticamente            cloreto de sódio,       contendo 0,5mL
                                        manipulado,              polissorbato 20         para uso pediátrico
                                        adsorvidos em
                                        sais de alumínio

Thyphim          Febre tifoide          Polissacarídeo           Fenol, cloreto          Suspensão injetável: Sanofi Pasteur
                                        capsular Vi purificado   de sódio fosfato        - Cartuchos com
                                        de Salmonella            dissódico diidratado,   seringa monodose
                                        Tyohi (cepa Ty2)         fosfato monossódico,    de 0,5mL
                                                                 água para injeção

Vaqta            Hepatite A             Vírus inativados         Alumínio, borato        Suspensão injetável: Merck Sharp
                                        e purificados            de sódio, cloreto       - Frasco-ampola      & Dohme
                                                                 de sódio a 0,9%         ou em seringas
                                                                                         contendo uma dose
                                                                                         de 25U/0,5mL, para
                                                                                         uso pediátrico e
                                                                                         adolescente ou uma
                                                                                         dose de 50U/1mL,
                                                                                         para uso adulto

Varicela Biken   Varicela               Vírus atenuado           Sacarose, gelatina,     Pó liofilizado          Sanofi Pasteur
                                                                 glutamato de sódio,     injetável:
                                                                 traços de sulfato       - Cartucho contendo
                                                                 de kanamicina,          um frasco-ampola
                                                                 lactobionato de         com uma dose
                                                                 eritromicina            liofilizada + frasco-
                                                                                         ampola com 0,7mL
                                                                                         de diluente



                                                                                                                                  15
Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein




Varilrix                 Varicela                 Preparação liofilizada   Suplemento de          - Cartucho com        Glaxo Smith Kline
                                                  do vírus varicela-       aminoácidos,           um frasco-ampola
                                                  zoster, cepa OKA,        albumina humana,       monodose e
                                                  vivo, atenuado não       lactose, sulfato       diluente em seringa
                                                  menos que 2000UFP        de neomicina,          preenchida (0,5mL)
                                                                           sorbitol, manitol
Varivax                  Varicela                 Vírus vivo atenuado      Sacarose, fosfato,     Pó liofilizado        Merck Sharp
                                                                           glutamato, gelatina    injetável:            & Dohme
                                                                                                  - Cartucho contendo
                                                                                                  um frasco-ampola
                                                                                                  de dose única
                                                                                                  acompanhado
                                                                                                  do diluente
Vaxigrip                 Gripe                    Vírus purificado         Formaldeído, solução   Solução injetável: Sanofi Pasteur
                                                  e inativado              tampão de fosfato,     - Cartucho com uma
                                                                           traços de neomicina,   seringa contendo
                                                                           Triton X-100           uma dose de 0,5mL
                                                                                                  - Cartucho com uma
                                                                                                  seringa contendo
                                                                                                  uma dose de 0,25mL
Verorab                  Raiva                    Vírus da raiva, cepa     Maltose,               - Cartucho contendo   Sanofi Pasteur
                                                  WISTAR PM/WI 38-         albumina humana,       um frasco de
                                                  1503-3M, cultivados      cloreto de sódio,      uma dose e uma
                                                  sobre células VERO,      traços de              seringa com 0,5mL
                                                  concentrados,            estreptomicina,        de diluente
                                                  inativados,              neomicina,             - Cartucho contendo
                                                  purificados e            polimixina B           cinco frascos de
                                                  liofilizados                                    uma dose + cinco
                                                                                                  ampolas com
                                                                                                  0,5mL de diluente




16
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




     2                  SEgUrANÇA E coNSErvAÇão


A imunização é uma das medidas mais eficazes para preven-                Algumas recomendações são fundamentais e devem ser res-
ção de doenças infecciosas. Em muitos países, a implantação          peitadas para garantir que os imunobiológicos sejam armazena-
de programas de imunização tem contribuído para reduções             dos a uma temperatura e de forma adequada. São elas:
significativas nas taxas de morbidade e mortalidade por várias       •	 instalar a câmara de conservação de vacinas a pelo menos
doenças infecciosas.                                                     20 cm da parede e longe de fontes produtoras de calor;
    A confiabilidade e a segurança da vacinação não se resumem
                                                                     •	 tomada única para ligação da câmara de conservação;
à aplicação da vacina e dependem de vários fatores:
•	 armazenamento adequado das vacinas e imunoglobulinas;             •	 usar a câmara exclusivamente para os imunobiológicos;
•	 manipulação correta desses produtos;                              •	 manter controle rigoroso da temperatura da
                                                                        câmara, seja através de verificação periódica
•	 conhecimento dos profissionais da
                                                                        ou através de sistema de alarme;
    saúde envolvidos na vacinação.
    A garantia da segurança e, especialmente, da eficácia            •	 conservar bobinas de gelo reciclável para manter por mais
depende de produção, armazenamento, distribuição e conser-              tempo a temperatura, em caso de falta de energia elétrica;
vação adequados.                                                     •	 colocar as vacinas com prazo de validade próximo
    A cadeia de frio é extremamente importante e deve receber           do vencimento nas prateleiras da frente;
atenção especial em todas as etapas, pois as variações de tempera-   •	 colocar as vacinas de vírus vivo na primeira
tura interferem diretamente na qualidade dos imunobiológicos.           prateleira (a mais próxima do congelador);
    O prazo de validade, de acordo com a especificação do fabri-
cante, deve ser rigorosamente respeitado.                            •	 deixar um espaço livre entre as caixas de vacinas.
    A maioria dos imunobiológicos deve ser conservada a uma              Para que uma vacina seja licenciada, são necessários muitos
temperatura entre 2°C e 8°C. As vacinas de vírus vivos atenua-       estudos, que garantam sua segurança e demonstrem sua eficácia.
dos são mais sensíveis ao calor, com exceção da vacina de rota-      Por esta razão, as vacinas disponíveis atualmente são, de forma
vírus, que é mais sensível ao frio, não devendo ser congelada. As    geral, bastante seguras e eficazes. Entretanto, em alguns pacien-
vacinas para sarampo, rubéola, caxumba, varicela, febre amarela      tes, uma resposta imune adequada poderá não ocorrer, e, em
e a BCG também são sensíveis à luz.                                  outros, podem surgir reações adversas.




     3                  técNIcAS DE APLIcAÇão


As vacinas podem ser administradas por via oral, intramuscular,      A preparação da criança e dos pais
subcutânea e intradérmica.
    O esquema vacinal atual é composto de várias vacinas, resul-     •	 Preparação	empática	pelos	pais	e	profissionais	da	sala	
tando no mínimo em 20 aplicações de injeções até os dois anos           de vacinas: encorajamento, conforto e orientação.
de vida, gerando ansiedade e desconforto em crianças e seus          •	 Os	pais	nunca	devem	ameaçar	as	crianças	
pais, adolescentes e adultos.                                           com injeções ou mentir sobre elas.
    O processo de aplicação de vacinas pode ser dividido em
duas etapas principais: a preparação da criança e dos pais e a       •	 Técnicas	de	respiração	(“cheirar	flor	e	assoprar	
técnica de aplicação.                                                   vela”) e distração (cantar, contar histórias).

                                                                                                                                   17
Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein




•	 Orientação	das	doenças	prevenidas	                               Rotavírus - Rotarix® (vírus vivo atenuado)
   e possíveis reações adversas.                                    O volume da dose é de 1,5 mL. A criança deve estar sentada, em
•	 Deixar	o	cliente	escolher	o	local	de	aplicação	                  posição reclinada. A administração deve ser realizada lentamen-
   dentre as opções possíveis pode ser útil                         te, para que haja contato do vírus vacinal com a mucosa oral e
   para permitir um grau de controle.                               diminuição da possibilidade de regurgito da vacina. Não é indi-
                                                                    cado repetir a dosagem se o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar
                                                                    durante ou após a administração da vacina.
A técnica de aplicação
•	 Treinamento	dos	profissionais	envolvidos.                        Cólera e ETEC - Dukoral® (cepas inativadas da bactéria)
•	 Posicionamento	do	cliente	para	permitir	o	                       Esta vacina deve ser reconstituída em água com bicarbonato
    relaxamento do músculo a ser injetado.                          de sódio, e o preparo é diferente para crianças de 2 a 6 anos e
•	 Escolha	do	local	apropriado	de	acordo	com	a	idade,	              crianças maiores de 7 anos e adultos (vide capítulo Vacina con-
    composição corporal e indicação do fabricante da vacina.        tra cólera e ETEC).
•	 Escolha	da	agulha	adequada	para	o	local	escolhido.
•	 Aplicação	simultânea	de	injeções	múltiplas	                      Administração intramuscular
    por profissionais diferentes pode reduzir a                     Nas administrações intramusculares, a agulha utilizada deve ser
    dor de antecipação da próxima injeção.                          longa o bastante para atingir o músculo. Cada caso deve ser
•	 Técnica	de	anestesia	tópica:	pode	ser	utilizada	                 avaliado individualmente, levando-se em conta a idade do pa-
    em aplicações intramusculares e diminui a dor                   ciente, sua massa muscular e a espessura do tecido subcutâneo
    da picada da injeção, porém não tem efeito                      (Quadro 2).
    sobre a dor causada pelo líquido vacinal.                            Deve-se trocar a agulha utilizada para aspiração da vacina
    No Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Eins-     a fim de evitar o contato do tecido subcutâneo com o produto,
                                                                    quando da inserção da mesma. Caso seja necessário retirar o ar
tein, iniciamos a aplicação simultânea de injeções múltiplas, por
profissionais diferentes, segundo recomendação da Academia
Americana de Pediatria (Red Book, 2006). São necessários dois
aplicadores treinados para a realização da aplicação simultânea.
Para crianças maiores e agitadas, é necessário auxílio na conten-
ção por um terceiro membro da equipe, além do responsável
pela criança. Visando à segurança do cliente no momento da
aplicação, é necessário o manuseio da seringa para aplicar, aspi-
rar e injetar com apenas uma mão, deixando a outra livre para
contenção do membro a ser puncionado. O posicionamento da           Quadro 2. Agulhas recomendadas para
criança será diferente dependendo da idade e do local de apli-      aplicações intramusculares
cação. A técnica pode ser realizada com aplicação simultânea        Ventro glúteo                   25x6 ou 30x7 ou 40x7
em ambas as coxas, em glúteos, em deltoides, em posterior de
braços ou em um membro inferior e um superior.                      Dorso glúteo                    30x7 ou 40x7
                                                                    Vasto Lateral da Coxa           20x5,5 ou 25x6
Administração oral                                                  Deltoide                        20x5,5 em crianças e
Atualmente, no Brasil, existem três vacinas administradas por                                       25x6 ou 30x7 em adultos
esta via:
                                                                    Observações
Poliomielite (vírus vivo atenuado):                                 No caso de crianças, a agulha 25x6 é suficiente
                                                                     para a maioria das injeções intramusculares.
•	 Frasco	de	dose	única,	diretamente	na	
    boca da criança (duas gotas).                                   O julgamento crítico deve considerar a idade do paciente,
                                                                      seu estado geral e desenvolvimento muscular para
•	 Frasco	multidose,	deve-se	ter	cuidado	para	não	contaminá-
                                                                      escolha segura do músculo e tamanho da agulha;
    lo através do contato com a saliva da criança.
    Deve-se repetir a dose caso a criança regurgite ou apresen-     Homens obesos e mulheres com peso superior a 90 kg
                                                                      (grande espessura de tecido adiposo) necessitam de
te vômitos nos primeiros dez minutos após a administração. A
                                                                      uma agulha de pelo menos 3,8 cm de comprimento.
amamentação não interfere na imunização.

18
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES



da seringa, tomar cuidado para não extravasar o líquido pela         Escolha do local para a injeção
parede externa da agulha.                                            Utilizar como referência o início do sulco interglúteo e a linha
    Em crianças menores de 2 anos de idade, o local mais ade-        hemiclavicular, delimitando o quadrante superior externo.
quado para aplicação é o vasto lateral da coxa, por ser mais de-
senvolvido, menos vascularizado e inervado. Após esta idade,         Vantagens                         Desvantagens
pode-se utilizar o deltoide, dorso ou ventro glúteo ou, ainda, o     •	Músculo	desenvolvido,	desde	 •	Não	indicado	em	crianças	
vasto lateral da coxa.                                                 crianças que andam há pelo     que não andem há
                                                                       menos 1 ano até adultos;       pelo menos 1 ano;
Músculo Vasto Lateral da Coxa                                        •	Fácil	acesso	se	paciente	em	 •	Risco	de	lesão	do	
                                                                       decúbito ventral ou lateral.   nervo isquiático;
                                                                                                       •	Tecido	adiposo	espesso,	
                                                                                                         predispondo à deposição
                                                                                                         da solução no subcutâneo.


                                                                     Músculo Deltoide

                                                                                                              Clavícula
                                                                                                              Acrônio

                                                                                                              Lugar da injeção
Escolha do local para a injeção
                                                                                                              Ponto de inserção
Palpe o trocânter maior do fêmur e as articulações do joelho,                                                 Músculo deltóide
divida a distância vertical das duas estruturas em três partes, no
                                                                                                              Úmero
terço médio, insira a agulha na linha imaginária entre o vinco
da calça e a costura lateral.                                                                                 Nervo radial

                                                                                                              Artéria braquial
Vantagens                         Desvantagens
•	Músculo	grande	e	               •	Trombose	da	artéria	
  bem desenvolvido;                 femoral se injeção na            Escolha do local para a injeção

•	Inexistência	de	nervo	            área mediana da coxa;            Localize o processo acromial, insira agulha na cerca de 2 polpas
  ou grande vaso                  •	Lesão	do	nervo	isquiático	por	   digitais abaixo do acrômio no terço superior do músculo.
  sanguíneo na região;              agulha longa em crianças.
                                                                     Vantagens                         Desvantagens
•	Indicado	para	todas	
  as idades;                                                         •	Absorção	mais	rápida	         •	Massa	muscular	pequena	
                                                                       que a região glútea;            limita o volume a ser
•	Fácil	acesso.                                                                                        infundido em até 1 mL;
                                                                     •	Fácil	acesso,	com	a	retirada	
                                                                       mínima de roupa;              •	Margem	de	segurança	
Músculo Dorso Glúteo                                                 •	Menos	dor	e	efeitos	            pequena para lesão do
                                                                       colaterais se comparado         nervo radial e axilar (que
                                                                       ao vasto lateral da coxa        se situa abaixo do deltoide,
                                                                       na aplicação de vacinas.        na cabeça do úmero).




                                                                                                                                      19
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Músculo Ventro Glúteo                                                Administração subcutânea




Escolha do local para a injeção                                      Para injeções subcutâneas, os locais adequados devem ser pobres
                                                                     em terminações nervosas e pouco vascularizados. Dentre os lo-
Localize o trocânter maior do fêmur, o tubérculo ilíaco ântero-
                                                                     cais que podem ser usados estão as nádegas, a região superior
superior e a crista ilíaca posterior; coloque a palma da mão sobre
                                                                     e externa da coxa e a região posterior dos braços. Em crianças
o trocânter maior, o dedo indicador sobre o tubérculo ilíaco ânte-
                                                                     com fraldas, a região das nádegas não é recomendada devido à
ro-superior e o dedo médio na crista ilíaca posterior o mais longe
                                                                     possível contaminação por eliminações fisiológicas.
possível; aplique dentro do centro do V formado pelos dedos.
                                                                         A agulha mais adequada é a 13x4,5.
Vantagens                           Desvantagens                     •	 Utilizar	apenas	dois	dedos	para	formar	a	“prega”	
                                                                         do subcutâneo, e não toda a mão, para evitar
•	Livre	de	nervos	e	estruturas	     •	Indicado	para	crianças	
                                                                         levantar a fáscia muscular nessa manobra;
  vasculares importantes;             maiores de 2 anos;
                                                                     •	 Fazer	a	aplicação	em	ângulo	de	90°	com	a	pele	
•	Facilmente	identificada	pelos	 •	Pouca	familiaridade	dos	
                                                                         em adultos e entre 45° e 60° em crianças.
  marcos ósseos proeminentes; profissionais de saúde.
                                                                     •	 Aspirar	para	certificar-se	de	que	não	atingiu	
•	Camada	fina	de	tecido	
                                                                         vaso sanguíneo, caso isto ocorra, mude o local
  subcutâneo comparado
                                                                         de aplicação, reiniciando o procedimento;
  à região dorso glútea;
                                                                     •	 Injetar	o	líquido	lentamente,	a	
•	Acomoda	volume	
                                                                         infusão abrupta provoca dor;
  maior de líquido;
                                                                     •	 Retirar	a	seringa	e	a	agulha	em	movimento	único.
•	Menos	doloroso	se	
  comparado ao dorso glúteo.
                                                                     Administração intradérmica
Técnica em Z                                                         A única vacina atualmente administrada por via intradérmica
                                                                     é a BCG. Por esta via também é realizado o teste tuberculínico
Esta é uma técnica alternativa, sugerida e recomendada por inú-      (PPD). O volume estabelecido para ambos é de 0,1 mL. Não se
meros autores para administração de injeções IM visando impe-        recomenda a assepsia com álcool a 70%, para evitar a interação
dir	o	refluxo	da	medicação	para	o	tecido	subcutâneo,	reduzindo	      entre os líquidos. Se a região estiver muito exposta ou apresen-
a dor e possíveis reações locais. Consiste na aplicação de tração    tar sujidade, lavar somente com água e sabão, secando após.
lateral e/ou para baixo da pele e tecido subcutâneo antes da in-         O local padronizado para a aplicação da BCG é a inserção
trodução da agulha, sendo liberada após a agulha ser retirada.       inferior do deltoide direito. Já para o PPD, é o terço médio do
                                                                     antebraço esquerdo. A seringa utilizada deve ser de 0,3 ou 1,0
                                                                     mL. A região a ser utilizada para a aplicação deve estar levemente
                                                                     distendida com o uso dos dedos indicador e polegar da mão não
                                                                     dominante. O bisel deve ser introduzido voltado para cima, para-
                                                                     lelamente à superfície da pele. O líquido deve ser injetado suave-
                                                                     mente, observando-se a formação de uma pápula esbranquiçada.
                                                                         Sugerimos a utilização de óculos de proteção para realização
                                                                     desta técnica.

20
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




     4                  coNtrAINDIcAÇÕES fALSAS
                        E vErDADEIrAS

Entende-se por contraindicação	 verdadeira uma proibição à           •	 tratamento	com	corticosteroides	em	doses	
utilização de uma determinada vacina.                                   não imunodepressoras: geralmente quando
    Geralmente a razão é um risco elevado de efeito adverso             o tempo de tratamento é inferior a duas
grave ou uma situação em que o risco das complicações supera            semanas ou tratamento em dose baixa;
o risco da doença contra a qual a vacina protegeria.                 •	 uso	de	corticosteroide	por	via	inalatória;
    Precaução, por outro lado, é uma situação em que não há
proibição absoluta, mas deve-se avaliar criteriosamente os riscos    •	 vacinação	contra	a	raiva:	não	há	interferência	
e os benefícios de uma determinada imunização.                          de outras vacinas com a vacina da raiva;
    Na prática clínica diária, entretanto, o que se verifica é que   •	 contato	domiciliar	com	gestantes:	os	
frequentemente crianças e adultos não são vacinados por uma             vacinados não transmitem os vírus vacinais
série de razões levantadas por leigos ou profissionais da saúde         do sarampo, caxumba ou rubéola;
que não são contraindicações verdadeiras. São as chamadas fal-       •	 internação	hospitalar:	a	internação	hospitalar	é	
sas	contraindicações, que muitas vezes representam oportuni-            uma excelente oportunidade para vacinação, desde
dades perdidas para a vacinação e são responsáveis por atrasos          que não haja outras contraindicações. O único
nos calendários de vacinação.                                           cuidado especial é com a vacina oral para a pólio
    As principais falsas contraindicações são:                          se houver comunicantes imunodeprimidos;
•	 doenças	leves	com	febre	baixa,	seja	do	                           •	 aleitamento:	as	vacinas	utilizadas	atualmente	não	são	
   trato respiratório ou digestivo;                                     contraindicadas para as mulheres que estão amamentando.
•	 prematuridade:	as	vacinas	devem	ser	administradas	                   Existem, entretanto, contraindicações	verdadeiras à vaci-
   na idade cronológica da criança, exceto para os                   nação, que devem ser respeitadas.
   prematuros com peso menor que 2 kg;                                  São elas:
•	 reação	local	a	uma	dose	anterior	da	vacina;                       •	 imunodepressão:	para	todas	as	vacinas	de	vírus	vivo	
•	 uso	de	antimicrobiano:	não	interfere	                                atenuado ou bactéria viva atenuada: a situação mais
   com a resposta imune às vacinas;                                     comum é o uso de corticosteroides. Neste sentido,
                                                                        sempre que o tempo de tratamento for superior a
•	 desnutrição:	a	resposta	às	vacinas	é	adequada	                       duas semanas e a dose maior ou igual a 2 mg/kg/
   e não há aumento dos eventos adversos;                               dia de prednisona para crianças com peso menor que
•	 convalescença	de	doenças	agudas:	especialmente	                      10 kg ou acima de 20 mg/dia para crianças com peso
   para as doenças do trato respiratório superior                       acima de 10 kg e adultos, recomenda-se aguardar
   quando ainda houver tosse e/ou coriza;                               um mês após o término da corticoterapia para
                                                                        vacinar. Por outro lado, tratamentos inferiores a duas
•	 diagnóstico	clínico	prévio	da	doença:	não	há	                        semanas, em dias alternados ou em doses baixas, não
   qualquer impedimento de se realizar a vacina,                        são contraindicação à vacinação. Outra situação de
   especialmente quando o diagnóstico não foi                           imunodepressão é o uso de quimioterapia ou radioterapia
   confirmado. Não há aumento das reações adversas;                     (vide capítulo Vacinação do imunodeprimido);
•	 alergias:	exceto	se	houver	história	de	alergia	grave	a	           •	 presença	de	doença	febril	moderada	a	grave:	
   algum componente da vacina (vide Quadro 1);                          neste caso deve-se postergar a vacinação, para
                                                                        que os sinais e os sintomas da doença não sejam
•	 doença	neurológica	estável;
                                                                        confundidos com eventos adversos da vacinação;
•	 história	familiar	de	convulsão;
                                                                     •	 reação	grave	de	hipersensibilidade	a	algum	componente	
•	 história	familiar	de	morte	súbita;                                   da vacina ou a alguma dose anterior: o componente

                                                                                                                                 21
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     das vacinas mais implicado nas reações graves é a                 que contenham o componente pertussis (de células
     proteína do ovo. As vacinas para febre amarela e                  inteiras ou acelular) estão contraindicadas quando ocorrer
     influenza não devem ser utilizadas nos pacientes com              encefalopatia nos primeiros sete dias após a vacina pertussis;
     história de reação anafilática após ingestão de ovo;
                                                                    •	crise	convulsiva	ou	síndrome	hipotônico-hiporresponsiva	
•	gravidez:	vacinas	com	vírus	vivo	atenuado	ou	bactéria	                até 72 horas após a vacina tríplice convencional: embora
    viva atenuada (vide capítulo Vacinação da gestante);                não haja consenso absoluto, a maioria dos autores
•	encefalopatia	nos	primeiros	sete	dias	após	vacina	pertussis:          recomenda a aplicação em doses subsequentes da vacina
    apesar de ser assunto ainda controverso, todas as vacinas           dupla (difteria-tétano) ou a vacina tríplice acelular.




      5                   vAcINAÇão SIMULtâNEA E coMbINADA


A vacinação	simultânea consiste na administração de duas ou         •	 DPT	acelular	+	Hepatite	B;
mais vacinas em diferentes locais ou vias. Todas as vacinas de
                                                                    •	 Pólio	inativada	(Salk)	+	DPT	acelular	+	Hib;	
uso rotineiro podem ser administradas simultaneamente, sem
que isso interfira na resposta imunológica. A administração         •	 Salk	+	DPT	acelular	+	Hib	+	Hepatite	B;
simultânea também não intensifica as reações adversas, sejam        •	 Salk	+	DTP	acelular;
elas locais ou sistêmicas. A única exceção é a administração si-
multânea das vacinas contra febre amarela e cólera, que reduz a     •	 Meningococo	C	conj.	+	Hib;
resposta imunológica para ambas as vacinas.                         •	 Hepatite	A	+	Hepatite	B.	
    A vacinação	combinada consiste na aplicação conjunta de
                                                                        É importante ressaltar que a combinação de vacinas, en-
várias vacinas diferentes. Algumas destas já vêm sendo usadas
                                                                    tretanto, só pode ser realizada para vacinas previamente apro-
há muitos anos: DT (difteria e tétano, versão adulto e infantil),
                                                                    vadas para tal uso. É incorreto combinar, em uma mesma se-
DPT (difteria, coqueluche e tétano), tríplice viral (sarampo, ca-
                                                                    ringa, vacinas que não foram previamente aprovadas para ser
xumba e rubéola), pólio oral (cepas de pólio 1, pólio 2 e pólio
                                                                    combinadas.
3), meningo BC, meningo AC.
                                                                        Deve-se lembrar que o intervalo	mínimo	entre	vacinas	de	
    Com o surgimento de novas vacinas, que têm sido incor-
poradas aos calendários de vacinação, o número de injeções          vírus	vivos	atenuados, no caso de não ser realizada vacinação
que a criança precisa receber tem aumentado. A combinação           simultânea ou combinada, é:
de vacinas é uma estratégia para reduzir o número de injeções e     •	 SCR	e	febre	amarela	–	15	dias;
aumentar a aderência ao calendário vacinal.                         •	 Pólio	oral	e	Rotavírus	–	15	dias;
    Atualmente, estão disponíveis as seguintes vacinas combi-
nadas:                                                              •	 SCR	e	Varicela	–	28	dias;
•	 DPT	+	Hib;                                                       •	 Febre	amarela	e	varicela	–	28	dias;
•	 DPT	acelular	+	Hib;                                              •	 Pólio	oral	e	demais	vacinas	atenuadas	–	nenhum	intervalo.	

22
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




     6                  EvENtoS ADvErSoS rELAcIoNADoS
                        à IMUNIZAÇão


Os eventos adversos pós-vacinação podem ocorrer devido a as-         são descritos sem que haja comprovação definitiva de sua re-
pectos relacionados aos vacinados ou à vacinação. É importante       lação causal com a vacinação. Neste grupo, podem ser citados:
realizar uma avaliação inicial referente aos vacinados e conside-    encefalopatia após a vacina tríplice; encefalopatia após vacina
rar os componentes da vacina, a técnica de preparo e aplicação       para sarampo; encefalopatia após vacina para rubéola; encefa-
das mesmas.                                                          lopatia após vacina para caxumba; síndrome de Guillain-Barré
    A imensa maioria das reações adversas é leve e transitória.      após vacinação antitetânica ou após vacina para Haemophilus
Dentre as reações mais frequentes, encontramos a dor no local        influenzae. Na prática diária, as principais urgências relaciona-
da aplicação e febre. Estas ocorrem geralmente nas primeiras 48      das com a imunização são: síncope e reação anafilática.
horas após a vacinação e resolvem-se espontaneamente ou com
tratamento sintomático.                                              Síncope
    A descrição das reações adversas de cada vacina encontra-se
nos capítulos correspondentes.                                       Ocorre por estimulação do sistema nervoso autônomo. O pa-
                                                                     ciente apresenta ansiedade, palidez, sudorese, extremidades
    As reações adversas graves são muito mais raras. Alguns pro-
                                                                     frias e, às vezes, hipotensão. Está associada à fobia de injeções e
cedimentos rotineiros podem reduzir o risco de seu aparecimen-
                                                                     reverte-se espontaneamente desde que o paciente seja colocado
to. Neste sentido, é importante questionar os pais ou o paciente
                                                                     em decúbito dorsal e aguardem-se alguns minutos.
sobre reações graves em doses anteriores, além de avaliar história
                                                                         Geralmente não é necessária qualquer intervenção ou me-
de alergias graves anteriores e relacioná-las com os componen-
                                                                     dicação, mas é necessário que os sinais vitais (pressão arterial,
tes das vacinas, especialmente ovo e alguns antibióticos (vide
                                                                     pulso e frequência respiratória) sejam checados.
Quadro 1).
                                                                         Os pacientes que relatam episódios anteriores de síncope
    De forma geral, sempre que possível, os pacientes devem ser
                                                                     ou fobia a injeções devem ser identificados e permanecer sob
observados por 15 minutos após a vacinação porque o choque           observação por 15 minutos após a vacinação, evitando-se, dessa
anafilático grave geralmente manifesta-se nesse período.             forma, que a síncope ocorra em local inadequado e o paciente
    Estima-se que o choque anafilático grave ocorra em uma           possa apresentar alguma lesão por queda.
incidência de aproximadamente um caso para cada 200.000 va-              É importante que a síncope seja adequadamente reconheci-
cinas aplicadas. Como o choque anafilático grave é uma emer-         da também para diferenciá-la da reação anafilática, que é mais
gência, todo serviço de imunização necessita de equipe treinada      grave e merece tratamento.
e habilitada para as manobras de reanimação, além de material
e medicações disponíveis e facilmente acessíveis.
    As vacinas disponíveis atualmente são bastante seguras e         Reação anafilática
eficazes. Entretanto, não há vacina que seja totalmente segura,      Trata-se de uma reação imunológica multissistêmica mediada
assim como não há vacina totalmente eficaz.                          por IgE. A identificação do quadro deve ser imediata e o trata-
    É importante ressaltar que muitos eventos adversos graves        mento é feito segundo o quadro abaixo (Quadro 3):




                                                                                                                                     23
Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein




Quadro 3. Identificação e tratamento da reação anafilática
                     Descrição                         Tratamento                                Repetição da dose
Reação leve          Urticária leve,                   Adrenalina (1/1000) 0,01 mL/kg            Adrenalina pode ser repetida a
                     rinite, conjuntivite e            por via SC (máximo 0,3 mL/kg)             cada 15 min se necessário
                     broncoespasmo leve                Difenidramina 1mg/kg por via oral ou IM   Não repetir a difenidramina
                                                       Se broncoespasmo: inalação com SF         A inalação pode ser repetida a
                                                       0,9% 5 mL e fenoterol 0,05% uma gota      cada 20 minutos se necessário
                                                       para cada 3 kg (máximo 10 gotas)
Reação               Urticária generalizada,           Adrenalina (1/1.000) 0,01 mL/kg           Adrenalina pode ser repetida a
moderada             angioedema e estridor             por via IM (máximo 0,3 mL/Kg)             cada 15 min se necessário
                     inspiratório                      Difenidramina 1 mg/kg por via EV
                                                       Metilprednisolona 2 mg/kg por via EV
Reação grave         Estridor inspiratório, falência Adrenalina (1/10.000)                       Adrenalina pode ser repetida
                     respiratória e choque           0,1 mL/kg por via EV (máximo 10 mL)         a cada 5 min.
                                                     Soro fisiológico 0,9% 20 mL/kg
                                                     rápido - para reposição de volume
                                                     Difenidramina 2 mg/kg por via EV
                                                     Metilprednisolona 2 mg/kg por via EV
                                                     Manobras de reanimação
                                                     cardiorrespiratória
                                                     Intubação traqueal




24
MANUAL DE IMUNIZAÇÕES




     7                   cALENDárIoS DE vAcINAÇão


O esquema de vacinação de rotina, com a sequência cronológica          3. A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir
com que as vacinas são administradas, é denominado calendário             dos 9 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área
de vacinação.                                                             endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e
    Para elaboração dos calendários, são considerados: a impor-           DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG,
tância epidemiológica da doença a ser prevenida; a disponibili-           SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos
                                                                          estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra
dade de uma vacina segura e eficaz; o melhor esquema para se
                                                                          febre amarela 10 (dez) dias antes da viagem.
obter uma resposta imune adequada; os recursos disponíveis; a
viabilidade do esquema e o número de aplicações.
                                                                           O calendário de vacinação atual para o Estado de São Paulo,
    Os calendários variam de um país para outro e, dentro de
                                                                       definido pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, é o
um mesmo país, podem variar de região para região. No Brasil,
                                                                       seguinte (disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br):
o calendário oficial é definido pelo Ministério da Saúde, através
do Programa Nacional de Imunizações (PNI). As Secretarias Es-
taduais de Saúde podem definir os seus calendários e acrescentar       Calendário de Imunizações
                                                                       Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo - 2008
vacinas ao PNI. Entidades de classe também propõem calendá-
rios, como, por exemplo, a Sociedade Brasileira de Pediatria.          Idade               Vacinas
    O atual calendário de vacinação do Ministério da Saúde para        Ao nascer           BCG- id e Hepatite B1
o Brasil é o seguinte (disponível em http://portal.saude.gov.br):      2 meses             Poliomielite; Hepatite B1; DPT+Hib; Rotavírus2
                                                                       4 meses             Poliomielite; DPT+Hib; Rotavírus3
Calendário de Imunizações
                                                                       6 meses             Poliomielite; DPT+Hib; Hepatite B4
Programa Nacional de Imunizações - 2006
                                                                       9 meses             Febre amarela5
Idade              Vacinas
                                                                       12 meses            Sarampo-caxumba-rubéola
Ao nascer          BCG- id e Hepatite B1
                                                                       15 meses            DPT, Poliomielite
1 mês              Hepatite B
                                                                       5 ou 6 anos         DPT; Poliomielite; Sarampo-caxumba-rubéola
2 meses            Pólio oral; DPT+Hib2 (Tetravalente); Rotavírus
                                                                       15 anos             Dupla tipo adulto (dT)
4 meses            Pólio oral; DPT+Hib; Rotavírus
                                                                       Observações:
6 meses            Pólio oral; DPT+Hib; Hepatite B                     1. O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina
9 meses            Febre Amarela3                                         contra hepatite B é de 30 (trinta) dias.
12 meses           Sarampo-caxumba-rubéola                             2. Idade máxima para a primeira dose é de 3 meses e 7 dias.
15 meses           Pólio oral; DPT (Difteria-coqueluche-tétano)        3. Idade máxima para a segunda dose é de 5 meses e 15 dias.
                                                                       4. O intervalo entre a segunda e a terceira dose é de dois meses,
4 a 6 anos         DPT ; Sarampo-caxumba-rubéola
                                                                          desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no
10 anos            Febre Amarela                                          mínimo, de quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses
Observações:                                                              de idade.
1. A primeira dose da vacina contra hepatite B deve ser administrada   5. Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação
   na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido.       epidemiológica. Reforço a cada dez anos.
   O esquema básico se constitui de 3 (três) doses, com intervalo de
   30 dias da primeira para a segunda e 180 dias da primeira para a         O calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Pedia-
   terceira dose.                                                      tria (SBP) para o ano de 2008 foi dividido em calendário de va-
2. O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de          cinação para crianças e calendário de vacinação para adolescentes.
   idade com a vacina tetravalente e dois reforços com a tríplice      A SBP acrescenta algumas vacinas ao calendário do Ministério da
   bacteriana (DPT). O primeiro reforço aos 15 meses, e o segundo,     Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. Estes calendários são os
   entre 4 e 6 anos.                                                   seguintes (disponíveis em http://www.sbp.com.br):

                                                                                                                                           25
Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein




Calendário de Imunização para Crianças – Sociedade Brasileira de Pediatria - 2009
Idade                Vacinas
Ao nascer            Hepatite B1, BCG-id2
1 mês                Hepatite B
2 meses              Rotavírus3, DPT ou DPaT4; Hib5; OPV ou IPV6; Pneumococo conjugada
3 meses              Meningocócica conjugada tipo C 7
4 meses              Rotavírus3, DPT ou DPaT4; Hib5; OPV ou IPV6; Pneumococo conjugada
5 meses              Meningocócica conjugada tipo C 7
6 meses              DPT ou DPaT4; Hib5; OPV ou IPV6; Hepatite B; Influenza8 ; Pneumococo conjugada (Rotavírus3)
7 meses              Influenza
9 meses              Febre amarela9
12 meses             Sarampo-caxumba-rubéola; Varicela; Hepatite A; Pneumococo conjugada; Meningocócica conjugada tipo C7
15 meses             DPT; OPV ou IPV; Hib5
18 meses             Hepatite A
4 a 6 anos           DPT ou DPaT; OPV ou IPV; Sarampo-caxumba-rubéola10; Varicela11
14 a 16 anos         dT ou dpaT12
Observações:
1. A vacina contra hepatite B deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose pode ser feita com um ou dois meses de vida.
   Crianças com peso de nascimento igual ou inferior a 2 kg ou com menos de 33 semanas de vida devem receber quatro doses da vacina (esquema
   0, 1, 2 e 6 meses): 1ª. dose ao nascer, 2ª. dose um mês após, 3ª. dose um mês após a segunda dose, 4ª. dose 6 meses após a 1ª. dose. Crianças e
   adolescentes não vacinados no esquema anterior devem receber a vacina no esquema 0, 1 e 6 meses; a vacina combinada A+B pode ser utilizada
   na primovacinação desses indivíduos e o esquema deve ser completado com a mesma vacina combinada.
2. Aplicada em dose única, exceto para comunicantes domiciliares de hanseníase, independente da forma clínica, quando a segunda dose pode ser
   aplicada com intervalo mínimo de seis meses após a primeira dose.
3. A vacina monovalente humana deverá ser administrada em duas doses, aos dois e quatro meses. A primeira dose deverá ser administrada a partir
   de seis semanas até o máximo de 14 semanas. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas. A vacina pentavalente bovino-humana
   deverá ser administrada em três doses: aos 2, 4 e 6 meses. A primeira dose deverá ser administrada até 12 semanas, e a terceria dose deverá ser
   administrada até no máximo 32 semanas. O intervalo mínimo é de quatro semanas entre as doses.
4. A vacina DPT (células inteiras) é eficaz e bem tolerada. Quando possível aplicar a DPaT (acelular) devido a sua menor reatogenicidade.
5. Se for usada uma vacina combinada Hib/DPaT (tríplice acelular), uma 4ª. dose da Hib deve ser aplicada aos 15 meses de vida.
6. A vacina inativada contra poliomielite (IPV) pode substituir a vacina oral (OPV) em todas as doses, preferencialmente nas duas primeiras doses.
   Recomenda-se que todas as crianças com menos de 5 anos de idade recebam OPV nos Dias Nacionais de Vacinação.
7. Recomendam-se duas doses da vacina conjugada contra meningococo C no primeiro ano de vida, e uma dose de reforço aos 12 meses. Após os 12
   meses de vida, deve ser aplicada em dose única.
8. A vacina contra influenza está recomendada dos 6 meses aos 5 anos de idade para todas as crianças. A primovacinação de crianças com idade
   inferior a 9 anos deve ser feita com duas doses com intervalo de 1 mês.
9. A vacina contra febre amarela está indicada para os residentes e viajantes para as áreas endêmicas, de transição e de risco potencial.
10. A segunda dose da tríplice viral (Sarampo-caxumba-rubéola) pode ser aplicada dos 4 aos 6 anos de idade, ou nas campanhas de seguimento. Todas
    as crianças e adolescentes devem receber ou ter recebido duas doses de tríplice viral, com intervalo mínimo de um mês.
11. Uma segunda dose da vacina contra varicela deve ser aplicada dos 4 aos 6 anos de idade. O intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser
    de no mínimo 3 meses.
12. Como alternativa à vacina dT, pode ser administrada a vacina dpaT (tríplice acelular tipo adulto). Esta vacina apresenta proteção adicional para
    pertussis.




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Livro manual de imunizações - hospital albert einstein

  • 1. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES Centro de Imunizações Hospital Israelita Albert Einstein Alfredo Elias Gilio Coordenador 4ª edição
  • 2.
  • 3. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein Alfredo Elias Gilio Coordenador 4ª edição 2009
  • 4. Manual de Imunizações Centro de Imunizações Hospital Israelita Albert Einstein Copyright© 2009 Elsevier Editora Ltda. Os direitos de produção desta edição estão reservados à Elsevier Editora Ltda. Diretoria comercial Pharma: Marina Jancso Coordenadora editorial: Jane Muniz Gerente comercial: Patricia Carvalho Coordenadora de desenvolvimento de conteúdo: Solange Davino Assistente editorial: Elisa Duque Estagiária editorial: Juliana Werneck Revisão tipográfica: Andréa Ribeiro Editoração: Maurício Domingues Elsevier Editora Ltda. Rio de Janeiro Tel.: 21 3970-9300 Fax: 21 2507-4566 São Paulo Tel.: 11 5105-8555, Fax: 11 5505-8908 E-mail: pharma@elsevier.com.br Website: elsevierpharma.com.br Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610 de 19/02/98. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, sem autorização prévia, por escrito, da Elsevier Editora Ltda., sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. O conteúdo desta publicação reflete exclusivamente a opinião dos autores e não necessaria- mente a opinião da Elsevier Editora Ltda. Material de distribuição exclusiva à classe médica EM 3860 CIP-BRASIL – CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ M251 4.ed. Manual de imunizações : Centro de Imunizações Hospital Israelita Albert Einstein / Alfredo Elias Gilio, coordenador. - 4.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2009. 76p. : il. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-352-3559-3 1. Imunização. 2. Vacinas. 3. Vacinação. I. Gilio, Alfredo Elias. II. Hospital Israelita Albert Einstein. Centro de Imunizações. 09-1932 CDD: 614.47 CDU: 614.47 24.04.09 012221 27.04.09 Índice para catálogo sistemático: 1. Imunizações : Saúde pública : Ciências médicas 614.47 2. Vacinação : Saúde pública : Ciências médicas 614.47
  • 5. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES INtroDUÇão Imunização é tema de interesse para todos os profissio- nais de saúde. Ao mesmo tempo, é assunto extenso e em constante transformação. Na prática diária, é difícil manter-se atualizado sobre este tema. Muitas vezes, falta tempo para leituras mais detalhadas, e o que o profissional necessita é apenas uma consulta para esclarecimento de dúvida específi- ca ou para definição de uma determinada conduta. A ideia deste Manual surgiu desta necessidade. Ele foi elaborado por um grupo multidisciplinar com- posto por médicos, enfermeiras e farmacêuticos, res- ponsáveis pelo Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein e com grande experiência no assunto. O seu objetivo é servir como fonte de consulta rápida, e acreditamos que o seu formato ajude neste sentido. Não há a pretensão de aprofundar ou discutir extensamente os temas abordados. Para isso, existem excelentes revisões e livros que estão relacionados na bibliografia. Todos os esforços foram feitos para que o texto seja o mais atual possível. Entretanto, neste campo, as mu- danças são muito rápidas, e é possível que, no momen- to da leitura, alguns aspectos já estejam ultrapassados. Neste sentido, é importante lembrar que os calendários de imunização são atualizados anualmente. O apoio do Departamento Materno-Infantil do Hospi- tal Israelita Albert Einstein, através do Dr. Sulim Abra- movici, e o apoio da Wyeth foram fundamentais para que o Manual se tornasse realidade. Apesar de todas as limitações, esperamos que o Manual cumpra seu objetivo. Alfredo Elias Gilio Coordenador
  • 6.
  • 7. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES PrEfácIo à 4a EDIÇão Um grande avanço da medicina nas últimas décadas deveu-se ao progresso da imunologia, com o desen- volvimento de novas vacinas e aperfeiçoamento das já existentes. Este fato contribuiu para a prevenção das doenças, transformando radicalmente a morbidade e mortalidade nos países em desenvolvimento, em espe- cial na população pediátrica. O tema está sob rápida evolução, exigindo dos profissio- nais constante aprimoramento neste campo. Os profis- sionais do Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein empenharam-se no estudo deste tema para poder extrair a essência que este Manual contém. Escrito de modo objetivo, prático e atualizado, nota-se, em suas páginas, que os autores responsáveis pelo Cen- tro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Eins- tein transmitem aos leitores suas experiências e estudos desenvolvidos nestes anos. Esta nova edição acrescenta temas sempre atualizados, como a vacinação do adulto, calendários pós-transplante de medula óssea, vacina contra HPV, cólera e ETEC. Leitura obrigatória a todos os profissionais de saúde, em especial aos médicos pediatras, é com satisfação que apresentamos como continuação do trabalho a 4ª edição do Manual de Imunizações, mérito da equipe do Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein, sob coordenação do Dr. Alfredo Elias Gilio, e que contou com o apoio da diretoria do hospital na empreitada. Sulim Abramovici Coordenador do Departamento de Pediatria
  • 8. EDItorES coLAborADorES Alfredo Elias Gilio Albert Bousso Doutor em Pediatria pela Faculdade de Doutor em Pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Medicina da Universidade de São Paulo Diretor da Divisão de Clínica Pediátrica do Hospital Responsável pela Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Universitário da Universidade de São Paulo do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo Responsável pelo Centro de Imunizações e Médico do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica Clínica de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einstein do Hospital Israelita Albert Einstein Cláudia Cândido da Luz Juliana Yumi Hirayama Enfermeira do Hospital Israelita Albert Einstein Enfermeira do Centro de Imunizações e Clínica de Especialidades Pediátricas David Salomão Lewi do Hospital Israelita Albert Einstein Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo Silvia Broker Enfermeira do Centro de Imunizações e Eitan Naaman Berezin Clínica de Especialidades Pediátricas Doutor em Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo do Hospital Israelita Albert Einstein Chefe do Setor de Infectologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo Presidente do Comitê de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria José Luiz Brant de Carvalho Britto Mestre em Pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Médico do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Israelita Albert Einstein Luciana Borges Guedes Enfermeira do Hospital Israelita Albert Einstein Luis Fernando Aranha Camargo Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein Sandra Petriccione Farmacêutica do Centro de Informações sobre Medicamentos do Hospital Israelita Albert Einstein Virginia Antelmi Gomes Médica do Centro de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Israelita Albert Einstein
  • 9. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES SUMárIo 1. Conceitos fundamentais . . . . . . . . . . . . . . . .9 2. Segurança e conservação . . . . . . . . . . . . . . . 17 3. Técnicas de aplicação. . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4. Contraindicações falsas e verdadeiras. . . . . . . . . 21 5. Vacinação simultânea e combinada. . . . . . . . . . 22 6. Eventos adversos relacionados à imunização . . . . . 23 7. Calendários de vacinação. . . . . . . . . . . . . . . 25 8. Vacina contra tuberculose (BCG) . . . . . . . . . . 30 9. Vacina contra poliomielite . . . . . . . . . . . . . . 32 10. Vacina contra hepatite B . . . . . . . . . . . . . . . 33 11. Vacina contra difteria, coqueluche e tétano (tríplice bacteriana) . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 12. Vacina contra Haemophilus influenzae tipo B (Hib) . 38 13. Vacina contra pneumococo . . . . . . . . . . . . . 39 14. Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) . . . . . . . . . . . . . . . 42 15. Vacina contra hepatite A . . . . . . . . . . . . . . . 43 16. Vacina contra varicela . . . . . . . . . . . . . . . . 44 17. Vacina contra meningococo . . . . . . . . . . . . . 46 18. Vacina contra influenza (gripe) . . . . . . . . . . . . 48 19. Vacina contra febre amarela . . . . . . . . . . . . . 50 20. Vacina contra raiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 21. Vacina contra rotavírus. . . . . . . . . . . . . . . . 54 22. Vacina contra o papilomavírus humano (HPV) . . . 56 23. Vacina contra cólera e ETEC . . . . . . . . . . . . 57 24. Vacina contra febre tifoide . . . . . . . . . . . . . . 58 25. Vacinação do prematuro . . . . . . . . . . . . . . . 59 26. Vacinação do escolar e do adolescente . . . . . . . . 60 27. Vacinação do adulto . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 28. Vacinação da gestante . . . . . . . . . . . . . . . . 65 29. Vacinação do imunodeprimido . . . . . . . . . . . 67 30. Vacinação dos profissionais da saúde . . . . . . . . . 69 31. Vacinação do viajante . . . . . . . . . . . . . . . . 70 32. Uso de imunoglobulinas nas doenças infecciosas . . . 71 33. Bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
  • 10.
  • 11. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES 1 CoNCEItoS fUNDAMENtAIS O conhecimento de alguns termos e conceitos é fundamental derivados da produção da própria vacina, tais como antígenos para a compreensão adequada dos próximos capítulos. de ovo ou gelatina (vide Quadro 1). Imunizar significa tornar não suscetível a uma determinada Conservantes são incluídos na preparação das vacinas para doença e, dessa forma, preveni-la. A imunização pode ser ativa evitar o crescimento de bactérias e fungos. Algumas vacinas uti- ou passiva. lizam mercuriais, como o timerosal, e outras, antimicrobianos, Na imunização ativa, o indivíduo é estimulado a desenvol- como neomicina ou estreptomicina (vide Quadro 1). ver defesa imunológica contra futuras exposições à doença. Adjuvantes são substâncias utilizadas para aumentar e pro- Na imunização passiva, o indivíduo exposto ou em vias de longar o poder imunogênico das vacinas. Os mais frequente- se expor recebe anticorpos pré-formados de origem humana ou mente utilizados são os sais de alumínio, como o hidróxido de animal. alumínio (vide Quadro 1). Imunobiológicos são produtos farmacológicos produzidos Imunoglobulinas são produtos imunobiológicos obtidos a a partir de microrganismos vivos, seus subprodutos ou compo- partir de fracionamento por álcool de pelo menos 1.000 plas- nentes são capazes de imunizar de forma ativa ou passiva. mas de doadores. São soluções proteicas concentradas, conten- Vacinas são produtos farmacológicos que contêm agentes do anticorpos, principalmente da classe IgG. imunizantes capazes de induzir imunização ativa. Existem imunoglobulinas para uso intramuscular e para uso A resposta protetora pode ser celular ou humoral. endovenoso, dependendo do procedimento utilizado em sua Os agentes imunizantes que compõem as vacinas podem produção. ser: vírus vivo atenuado, bactéria viva atenuada, vírus inativado, As imunoglobulinas hiperimunes, também chamadas imu- bactéria inativada, toxoides ou componentes da estrutura bac- noglobulinas específicas, contêm altos títulos de anticorpos para teriana ou viral. algumas doenças: hepatite B, tétano, raiva, varicela-zóster, cito- Líquidos de suspensão são utilizados para reconstituição das megalovírus e vírus sincicial respiratório. vacinas. Os mais comuns são água destilada ou soro fisiológico. Soro é o produto farmacológico constituído de anticorpos Algumas vacinas contêm no seu líquido de suspensão antígenos heterólogos obtidos a partir do plasma de animais imunizados. Quadro 1. Composição das vacinas Conservantes / Adju- Nome Comercial Vacina Tipo vantes/ Excipientes Apresentação Laboratório Act-HIB Conjugada com Polissacarídeos Trometamol, Pó liofilizado Sanofi Pasteur proteína tetânica capsulares sacarose injetável: contra Haemophilus bacterianos - Cartucho contendo influenzae tipo b conjugados com um frasco de proteína tetânica uma dose e uma seringa com 0,5mL de diluente Avaxim Hepatite A Vírus inativado da Hidróxido de Suspensão injetável: Sanofi Pasteur Hepatite A (cepa alumínio, - Cartucho contendo GMB, cultivada 2-fenoxietanol, seringa monodose em células formaldeído, traços com 80U em 0,5mL diploides MRC5) de neomicina, (pediátrico) meio 199 de Hanks - Cartucho contendo seringa monodose com 160U em 0,5mL (uso adulto) 9
  • 12. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein BCG Intradérmico Tuberculose Bacilos vivos Sem conservante - Ampola contendo Fundação Ataulpho atenuados 1, 2 ou 5mg de de Paiva BCG liofilizada, correspondendo a 10, 20 ou 50 doses Cervarix Câncer de colo Partículas não 3-O-desacil- Suspensão injetável Glaxo Smith Kline de útero infecciosas 4monofosforil lipídio para administração semelhantes a vírus A, alumínio, cloreto intramuscular: (VLPs) produzidas de sódio, fosfato de - Embalagem por tecnologia de sódio monobásico contendo uma DNA recombinante diidratado e água seringa preenchida para injeção (0,5mL) Dukoral Cólera e diarreia Vibrios choleraes Composição da - Cartucho contendo Sanofi Pasteur causada por ETEC inaba inativados: solução tampão: um frasco com - 48 clássico fosfato de sódio uma dose de 3,0mL - 6973 el tor monobásico, fosfato de suspensão e - Ogawa 50 clássico de sódio dibásico, um sachê com - Subunidade B da cloreto de sódio. 5,6g de granulado toxina da cólera Grânulos efervecente recombinante efervecentes: bicarbonato de sódio, ácido cítrico anidro, aroma de framboesa, sacarina sódica Dupla Adulto Difteria e tétano Toxoide diftérico e Hidróxido de - Ampolas com Instituto Butantan tetânico purificados alumínio, cloreto de uma dose (0,5mL) sódio, formaldeído - Frasco-ampola com 10 doses (5,0mL) Engerix B Hepatite B Antígenos de Hidróxido de - Embalagem Glaxo Smith Kline superfície do alumínio monodose com vírus da Hepatite 1 e 25 frascos- B purificados ampola de 20mcg - Embalagem monodose com 25 frascos-ampola de 10mcg e seringa de 10mcg Euvax Hepatite B Antígeno de Alumínio, timerosal, Suspensão Sanofi Pasteur superfície do vírus da fosfato de potássio injetável branca, Hepatite B purificado monobásico, fosfato levemente opaca: de sódio dibásico, - Frasco-ampola cloreto de sódio, contendo uma dose água para injeção de 0,5mL (infantil) - Frasco-ampola contendo uma dose de 1mL (adulto) 10
  • 13. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES Fluarix Gripe Vírus purificado Solução salina Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline e inativado tamponada de - Embalagem fosfato, polissorbato monodose com 80, Triton X-100, um frasco-ampola sacarose, com 0,5mL formaldeído, desoxicolato de sódio, traços de gentamicina Gardasil Câncer de colo do Vacina quadrivalente Adjuvante sulfato - Cartucho com uma Merck Sharpe útero e verrugas recombinante contra hidroxifosfato de seringa preenchida & Dohme genitais papilomavírus alumínio amorfo, com 0,5mL humano (tipos cloreto de sódio, 6,11,16,18) L-histidina, polisorbato, borato de sódio. Não contém conservantes nem antibióticos Havrix Hepatite A Vírus inativado Formaldeído, Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline da Hepatite A hidróxido - Embalagem (cepa HM175) de alumínio, com uma seringa fenoxietanol, estéril descartável, polissorbato 20, contendo suplemento de 0,5mL (720U.EL) ou aminoácidos, fosfato 1,0mL (1440U.EL) dissódico, fosfato de antígenos VHA monopotássico, cloreto de sódio, cloreto de potássio, água para injeção Imovax Pólio Poliomielite Vírus inativado Traços de neomicina, Solução injetável: Sanofi Pasteur (3 tipos) estreptomicina - Cartucho com uma e polimixina B ampola contendo uma dose de 0,5mL Infanrix Hexa Pólio inativada + Toxoide diftérico Lactose, cloreto de Pó liofilizado e Glaxo Smith Kline tríplice acelular e tetânico, três sódio, fenoxietanol, suspensão injetável: + Hepatite B + antígenos purificados hidróxido de - Cartucho contendo Haemophilus de pertussis, alumínio, fosfato de um frasco-ampola influenzae tipo b antígeno de alumínio, tampão de monodose liofilizado superfície purificado fosfato, polissorbato e uma seringa do vírus da Hepatite 20 e 80, glicina, preenchida com B, polissacarídeo formaldeído, sulfato uma suspensão capsular purificado de neomicina, com 0,5mL de H. influenzae polimixina B tipo b ligado ao toxoide tetânico 11
  • 14. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein Infanrix IPV + Hib Pólio inativada + Toxoide diftérico Lactose, cloreto de - Cartucho contendo Glaxo Smith Kline tríplice acelular e tetânico, três sódio, fenoxietanol, um frasco-ampola + Haemophilus antígenos purificados hidróxido liofilizado (vacina influenzae tipo b de pertussis e de alumínio, Hib) e uma seringa polissacarídeo formaldeído com suspensão capsular de (DTPa-IPV) Haemophilus influenzae tipo b, ligados ao toxoide tetânico Meningitec Meningocócica C Olissacarídeo Fosfato de alumínio, Cartucho com um Wyeth-Whitehall meningocócico do cloreto de sódio estojo contendo uma grupo C conjugado seringa preenchida com proteína com dose única de diftérica CRM 197 0,5mL e uma agulha Menjugate Meningocócica C Olissacarídeo Hidróxido de - Frasco-ampola Chiron vaccines meningocócico do alumínio. com uma dose de grupo C conjugado Excipientes: manitol, vacina pó liofilo com proteína fosfato de sódio acompanhado diftérica CRM 197 monoidratado, de uma ampola fosfato de de diluente com sódio dibásico 0,8mL de hidróxido heptaidratado, de alumínio cloreto de sódio, água para injeção Meningo A C Meningocócica A + C Polissacarídeos Lactose, solução Pó liofilizado Sanofi Pasteur capsulares salina tamponada injetável: bacterianos de fosfato - Cartucho contendo purificados um frasco de uma dose e uma seringa com 0,5mL de diluente Meningo B C Meningocócica B + C Proteínas Hidróxido de - Frasco-ampola de Finlay purificadas da alumínio, timerosal 1, 5, 10 e 20 doses membrana externa do meningococo do grupo B + proteínas indutoras de anticorpos bactericidas específicos humanos unidos a polissacarídeos capsulares de meningococo do grupo C 12
  • 15. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES Menitorix Vacina conjugada Polissacarídeo Liofilizado: - Frasco-ampola Glaxo Smith Kline contra Haemophilus de Haemophilus Tris(trometamol)- monodose contendo influenzae tipo b influenzae tipo HCl, sacarose. vacina liofilizada + e Meningite C B conjugado ao Diluente: cloreto seringa preenchida toxoide tetânico de sódio, água contendo 0,5mL e polissacarídeo para injeção do diluente de Neisseria meningitidis sorogrupo C conjugado ao toxoide tetânico MMR II Sarampo, caxumba Vírus vivos Sorbitol, fosfato - Frasco-ampola Merck Sharpe e rubéola de sódio, gelatina, de pó liofilizado & Dohme sacarose, albumina injetável e frasco- humana, traços ampola de de neomicina diluente Neis Vac-C Meningocócica C Polissacarídeo Hidróxido de Suspensão para Baxter meningocócico alumínio, cloreto injeção intramuscular: do grupo C 10µg de sódio - Seringas conjugado ao toxoide preenchidas de tetânico (TT)10-20µg dose única (0,5mL) Pertacel Difteria, tétano Acelular, contendo 5 Fosfato de alumínio, Suspensão injetável: Sanofi Pasteur e coqueluche antígenos purificados fenoxietanol - Cartucho da bactéria contendo ampolas B.pertussis + toxoide de dose única tetânico e diftérico adsorvidos em fosfato de alumínio Pneumo 23 Pneumocócica Polissacarídeos Fenol, solução Solução injetável: Sanofi Pasteur polivalente capsulares salina tamponada - Cartucho com uma bacterianos de fosfato seringa contendo purificados uma dose de 0,5mL Pneumovax 23 Pneumocócica Polissacarídeos Fenol, solução - Frascos de Merck Sharpe polivalente capsulares salina isotônica dose única & Dohme bacterianos contendo 0,5mL purificados Pediacel Difteria, tétano, Toxoide diftérico, Fosfato de alumínio, Suspensão injetável: Sanofi Pasteur coqueluche, toxoide tetânico, 2-fenoxietanol, - Cartucho contendo poliomielite inativada toxoide pertussis, polissorbato 80, um frasco-ampola Haemophilus hemaglutinina traços de polimixina com 0,5mL de influenzae tipo b filamentosa B, neomicina e suspensão de pertussis, formaldeído. aglutinogenos Trometamol e fimbriais 2 + sacarose 3, pertactina, poliovírus inativado dos tipos 1,2 e 3, polissacarídeo de Haemophilus influenzae tipo b conjugado com proteína tetânica 13
  • 16. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein PPD RT 23 SSI Teste tuberculínico Tuberculina PPD Solução salina - Cartucho com Statens Serum purificada tamponada de um frasco-ampola Institut fosfato, sulfato de com 1,5mL hidroxiquinolina potássica, polissorbato 80 Prevenar Doenças causadas Polissacarídeos Fosfato de alumínio, - Cartucho com um Wyeth-Whitehall pelo pneumococo bacterianos cloreto de sódio estojo contendo uma conjugados com seringa preenchida proteína diftérica com dose única de 0,5mL e uma agulha Priorix Sarampo, caxumba Vírus atenuado Aminoácidos, Pó liofilizado Glaxo Smith Kline e rubéola lactose, manitol, injetável: sorbitol, sulfato - Cartucho com de neomicina frasco-ampola monodose e diluente em seringa preenchida Recombivax Hepatite B Antígenos de Hidróxido Suspensão estéril: Merck Sharpe superfície do vírus de alumínio, - Frasco-ampola & Dohme da Hepatite B formaldeído de uma dose e frasco-ampola de dose múltipla 0,5mL (2,5mcg)/0,5mL (5,0mcg)/1,0mL (10mcg)/1,0mL (40mcg) Refortrix Reforço de difteria, Toxoide diftérico Hidróxido de Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline tétano e coqueluche e tetânico e três alumínio, fosfato - Cartucho com uma antígenos de B. de alumínio, seringa contendo pertussis purificados formaldeído, uma dose de 0,5mL fenoxietanol, polissorbato 80, cloreto de sódio, glicina Rotarix Rotavirose Vírus humano vivo Sacarose, adipato - Seringa monodose Glaxo Smith Kline atenuado, cepa RIX dissódico, meio Eagle de 1,5mL para modificado Dulbecco administração oral Tetavax Tétano Toxoide tetânico Hidróxido de Suspensão injetável: Sanofi Pasteur purificado alumínio, solução - Cartucho contendo fisiológica uma seringa de dose única - Cartucho contendo 20 ampolas de dose única - Cartucho contendo 10 frascos de 10 e 20 doses 14
  • 17. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES Tetraxim Difteria, tétano, Toxoide diftérico, Hidróxido Suspensão injetável: Sanofi Pasteur coqueluche e toxoide tetânico, de alumínio, - Cartucho contendo poliomielite inativada toxoide pertussis, formaldeído, seringa monodose hemaglutinina 2-fenoxietanol, preenchida com filamentosa de meio de Hanks, 0,5mL de suspensão pertussis, poliovírus água para injeção inativado dos tipos 1, 2 e 3 Trimovax Sarampo, caxumba Vírus atenuados Albumina humana, Pó liofilizado Sanofi Pasteur e rubéola traços de neomicina injetável: - Cartucho contendo um frasco de uma dose e uma seringa com 0,5mL de diluente Twinrix AD Hepatite A e B Vírus inativado Sais de alumínio, Suspensão injetável: Glaxo Smith Kline de Hepatite A aminoácidos, - Seringa de vidro + antígeno de formaldeído, sulfato contendo 1,0mL superfície purificados de neomicina, para uso adulto de Hepatite B fenoxietanol, - Seringa de vidro geneticamente cloreto de sódio, contendo 0,5mL manipulado, polissorbato 20 para uso pediátrico adsorvidos em sais de alumínio Thyphim Febre tifoide Polissacarídeo Fenol, cloreto Suspensão injetável: Sanofi Pasteur capsular Vi purificado de sódio fosfato - Cartuchos com de Salmonella dissódico diidratado, seringa monodose Tyohi (cepa Ty2) fosfato monossódico, de 0,5mL água para injeção Vaqta Hepatite A Vírus inativados Alumínio, borato Suspensão injetável: Merck Sharp e purificados de sódio, cloreto - Frasco-ampola & Dohme de sódio a 0,9% ou em seringas contendo uma dose de 25U/0,5mL, para uso pediátrico e adolescente ou uma dose de 50U/1mL, para uso adulto Varicela Biken Varicela Vírus atenuado Sacarose, gelatina, Pó liofilizado Sanofi Pasteur glutamato de sódio, injetável: traços de sulfato - Cartucho contendo de kanamicina, um frasco-ampola lactobionato de com uma dose eritromicina liofilizada + frasco- ampola com 0,7mL de diluente 15
  • 18. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein Varilrix Varicela Preparação liofilizada Suplemento de - Cartucho com Glaxo Smith Kline do vírus varicela- aminoácidos, um frasco-ampola zoster, cepa OKA, albumina humana, monodose e vivo, atenuado não lactose, sulfato diluente em seringa menos que 2000UFP de neomicina, preenchida (0,5mL) sorbitol, manitol Varivax Varicela Vírus vivo atenuado Sacarose, fosfato, Pó liofilizado Merck Sharp glutamato, gelatina injetável: & Dohme - Cartucho contendo um frasco-ampola de dose única acompanhado do diluente Vaxigrip Gripe Vírus purificado Formaldeído, solução Solução injetável: Sanofi Pasteur e inativado tampão de fosfato, - Cartucho com uma traços de neomicina, seringa contendo Triton X-100 uma dose de 0,5mL - Cartucho com uma seringa contendo uma dose de 0,25mL Verorab Raiva Vírus da raiva, cepa Maltose, - Cartucho contendo Sanofi Pasteur WISTAR PM/WI 38- albumina humana, um frasco de 1503-3M, cultivados cloreto de sódio, uma dose e uma sobre células VERO, traços de seringa com 0,5mL concentrados, estreptomicina, de diluente inativados, neomicina, - Cartucho contendo purificados e polimixina B cinco frascos de liofilizados uma dose + cinco ampolas com 0,5mL de diluente 16
  • 19. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES 2 SEgUrANÇA E coNSErvAÇão A imunização é uma das medidas mais eficazes para preven- Algumas recomendações são fundamentais e devem ser res- ção de doenças infecciosas. Em muitos países, a implantação peitadas para garantir que os imunobiológicos sejam armazena- de programas de imunização tem contribuído para reduções dos a uma temperatura e de forma adequada. São elas: significativas nas taxas de morbidade e mortalidade por várias • instalar a câmara de conservação de vacinas a pelo menos doenças infecciosas. 20 cm da parede e longe de fontes produtoras de calor; A confiabilidade e a segurança da vacinação não se resumem • tomada única para ligação da câmara de conservação; à aplicação da vacina e dependem de vários fatores: • armazenamento adequado das vacinas e imunoglobulinas; • usar a câmara exclusivamente para os imunobiológicos; • manipulação correta desses produtos; • manter controle rigoroso da temperatura da câmara, seja através de verificação periódica • conhecimento dos profissionais da ou através de sistema de alarme; saúde envolvidos na vacinação. A garantia da segurança e, especialmente, da eficácia • conservar bobinas de gelo reciclável para manter por mais depende de produção, armazenamento, distribuição e conser- tempo a temperatura, em caso de falta de energia elétrica; vação adequados. • colocar as vacinas com prazo de validade próximo A cadeia de frio é extremamente importante e deve receber do vencimento nas prateleiras da frente; atenção especial em todas as etapas, pois as variações de tempera- • colocar as vacinas de vírus vivo na primeira tura interferem diretamente na qualidade dos imunobiológicos. prateleira (a mais próxima do congelador); O prazo de validade, de acordo com a especificação do fabri- cante, deve ser rigorosamente respeitado. • deixar um espaço livre entre as caixas de vacinas. A maioria dos imunobiológicos deve ser conservada a uma Para que uma vacina seja licenciada, são necessários muitos temperatura entre 2°C e 8°C. As vacinas de vírus vivos atenua- estudos, que garantam sua segurança e demonstrem sua eficácia. dos são mais sensíveis ao calor, com exceção da vacina de rota- Por esta razão, as vacinas disponíveis atualmente são, de forma vírus, que é mais sensível ao frio, não devendo ser congelada. As geral, bastante seguras e eficazes. Entretanto, em alguns pacien- vacinas para sarampo, rubéola, caxumba, varicela, febre amarela tes, uma resposta imune adequada poderá não ocorrer, e, em e a BCG também são sensíveis à luz. outros, podem surgir reações adversas. 3 técNIcAS DE APLIcAÇão As vacinas podem ser administradas por via oral, intramuscular, A preparação da criança e dos pais subcutânea e intradérmica. O esquema vacinal atual é composto de várias vacinas, resul- • Preparação empática pelos pais e profissionais da sala tando no mínimo em 20 aplicações de injeções até os dois anos de vacinas: encorajamento, conforto e orientação. de vida, gerando ansiedade e desconforto em crianças e seus • Os pais nunca devem ameaçar as crianças pais, adolescentes e adultos. com injeções ou mentir sobre elas. O processo de aplicação de vacinas pode ser dividido em duas etapas principais: a preparação da criança e dos pais e a • Técnicas de respiração (“cheirar flor e assoprar técnica de aplicação. vela”) e distração (cantar, contar histórias). 17
  • 20. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein • Orientação das doenças prevenidas Rotavírus - Rotarix® (vírus vivo atenuado) e possíveis reações adversas. O volume da dose é de 1,5 mL. A criança deve estar sentada, em • Deixar o cliente escolher o local de aplicação posição reclinada. A administração deve ser realizada lentamen- dentre as opções possíveis pode ser útil te, para que haja contato do vírus vacinal com a mucosa oral e para permitir um grau de controle. diminuição da possibilidade de regurgito da vacina. Não é indi- cado repetir a dosagem se o bebê cuspir, regurgitar ou vomitar durante ou após a administração da vacina. A técnica de aplicação • Treinamento dos profissionais envolvidos. Cólera e ETEC - Dukoral® (cepas inativadas da bactéria) • Posicionamento do cliente para permitir o Esta vacina deve ser reconstituída em água com bicarbonato relaxamento do músculo a ser injetado. de sódio, e o preparo é diferente para crianças de 2 a 6 anos e • Escolha do local apropriado de acordo com a idade, crianças maiores de 7 anos e adultos (vide capítulo Vacina con- composição corporal e indicação do fabricante da vacina. tra cólera e ETEC). • Escolha da agulha adequada para o local escolhido. • Aplicação simultânea de injeções múltiplas Administração intramuscular por profissionais diferentes pode reduzir a Nas administrações intramusculares, a agulha utilizada deve ser dor de antecipação da próxima injeção. longa o bastante para atingir o músculo. Cada caso deve ser • Técnica de anestesia tópica: pode ser utilizada avaliado individualmente, levando-se em conta a idade do pa- em aplicações intramusculares e diminui a dor ciente, sua massa muscular e a espessura do tecido subcutâneo da picada da injeção, porém não tem efeito (Quadro 2). sobre a dor causada pelo líquido vacinal. Deve-se trocar a agulha utilizada para aspiração da vacina No Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Eins- a fim de evitar o contato do tecido subcutâneo com o produto, quando da inserção da mesma. Caso seja necessário retirar o ar tein, iniciamos a aplicação simultânea de injeções múltiplas, por profissionais diferentes, segundo recomendação da Academia Americana de Pediatria (Red Book, 2006). São necessários dois aplicadores treinados para a realização da aplicação simultânea. Para crianças maiores e agitadas, é necessário auxílio na conten- ção por um terceiro membro da equipe, além do responsável pela criança. Visando à segurança do cliente no momento da aplicação, é necessário o manuseio da seringa para aplicar, aspi- rar e injetar com apenas uma mão, deixando a outra livre para contenção do membro a ser puncionado. O posicionamento da Quadro 2. Agulhas recomendadas para criança será diferente dependendo da idade e do local de apli- aplicações intramusculares cação. A técnica pode ser realizada com aplicação simultânea Ventro glúteo 25x6 ou 30x7 ou 40x7 em ambas as coxas, em glúteos, em deltoides, em posterior de braços ou em um membro inferior e um superior. Dorso glúteo 30x7 ou 40x7 Vasto Lateral da Coxa 20x5,5 ou 25x6 Administração oral Deltoide 20x5,5 em crianças e Atualmente, no Brasil, existem três vacinas administradas por 25x6 ou 30x7 em adultos esta via: Observações Poliomielite (vírus vivo atenuado): No caso de crianças, a agulha 25x6 é suficiente para a maioria das injeções intramusculares. • Frasco de dose única, diretamente na boca da criança (duas gotas). O julgamento crítico deve considerar a idade do paciente, seu estado geral e desenvolvimento muscular para • Frasco multidose, deve-se ter cuidado para não contaminá- escolha segura do músculo e tamanho da agulha; lo através do contato com a saliva da criança. Deve-se repetir a dose caso a criança regurgite ou apresen- Homens obesos e mulheres com peso superior a 90 kg (grande espessura de tecido adiposo) necessitam de te vômitos nos primeiros dez minutos após a administração. A uma agulha de pelo menos 3,8 cm de comprimento. amamentação não interfere na imunização. 18
  • 21. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES da seringa, tomar cuidado para não extravasar o líquido pela Escolha do local para a injeção parede externa da agulha. Utilizar como referência o início do sulco interglúteo e a linha Em crianças menores de 2 anos de idade, o local mais ade- hemiclavicular, delimitando o quadrante superior externo. quado para aplicação é o vasto lateral da coxa, por ser mais de- senvolvido, menos vascularizado e inervado. Após esta idade, Vantagens Desvantagens pode-se utilizar o deltoide, dorso ou ventro glúteo ou, ainda, o • Músculo desenvolvido, desde • Não indicado em crianças vasto lateral da coxa. crianças que andam há pelo que não andem há menos 1 ano até adultos; pelo menos 1 ano; Músculo Vasto Lateral da Coxa • Fácil acesso se paciente em • Risco de lesão do decúbito ventral ou lateral. nervo isquiático; • Tecido adiposo espesso, predispondo à deposição da solução no subcutâneo. Músculo Deltoide Clavícula Acrônio Lugar da injeção Escolha do local para a injeção Ponto de inserção Palpe o trocânter maior do fêmur e as articulações do joelho, Músculo deltóide divida a distância vertical das duas estruturas em três partes, no Úmero terço médio, insira a agulha na linha imaginária entre o vinco da calça e a costura lateral. Nervo radial Artéria braquial Vantagens Desvantagens • Músculo grande e • Trombose da artéria bem desenvolvido; femoral se injeção na Escolha do local para a injeção • Inexistência de nervo área mediana da coxa; Localize o processo acromial, insira agulha na cerca de 2 polpas ou grande vaso • Lesão do nervo isquiático por digitais abaixo do acrômio no terço superior do músculo. sanguíneo na região; agulha longa em crianças. Vantagens Desvantagens • Indicado para todas as idades; • Absorção mais rápida • Massa muscular pequena que a região glútea; limita o volume a ser • Fácil acesso. infundido em até 1 mL; • Fácil acesso, com a retirada mínima de roupa; • Margem de segurança Músculo Dorso Glúteo • Menos dor e efeitos pequena para lesão do colaterais se comparado nervo radial e axilar (que ao vasto lateral da coxa se situa abaixo do deltoide, na aplicação de vacinas. na cabeça do úmero). 19
  • 22. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein Músculo Ventro Glúteo Administração subcutânea Escolha do local para a injeção Para injeções subcutâneas, os locais adequados devem ser pobres em terminações nervosas e pouco vascularizados. Dentre os lo- Localize o trocânter maior do fêmur, o tubérculo ilíaco ântero- cais que podem ser usados estão as nádegas, a região superior superior e a crista ilíaca posterior; coloque a palma da mão sobre e externa da coxa e a região posterior dos braços. Em crianças o trocânter maior, o dedo indicador sobre o tubérculo ilíaco ânte- com fraldas, a região das nádegas não é recomendada devido à ro-superior e o dedo médio na crista ilíaca posterior o mais longe possível contaminação por eliminações fisiológicas. possível; aplique dentro do centro do V formado pelos dedos. A agulha mais adequada é a 13x4,5. Vantagens Desvantagens • Utilizar apenas dois dedos para formar a “prega” do subcutâneo, e não toda a mão, para evitar • Livre de nervos e estruturas • Indicado para crianças levantar a fáscia muscular nessa manobra; vasculares importantes; maiores de 2 anos; • Fazer a aplicação em ângulo de 90° com a pele • Facilmente identificada pelos • Pouca familiaridade dos em adultos e entre 45° e 60° em crianças. marcos ósseos proeminentes; profissionais de saúde. • Aspirar para certificar-se de que não atingiu • Camada fina de tecido vaso sanguíneo, caso isto ocorra, mude o local subcutâneo comparado de aplicação, reiniciando o procedimento; à região dorso glútea; • Injetar o líquido lentamente, a • Acomoda volume infusão abrupta provoca dor; maior de líquido; • Retirar a seringa e a agulha em movimento único. • Menos doloroso se comparado ao dorso glúteo. Administração intradérmica Técnica em Z A única vacina atualmente administrada por via intradérmica é a BCG. Por esta via também é realizado o teste tuberculínico Esta é uma técnica alternativa, sugerida e recomendada por inú- (PPD). O volume estabelecido para ambos é de 0,1 mL. Não se meros autores para administração de injeções IM visando impe- recomenda a assepsia com álcool a 70%, para evitar a interação dir o refluxo da medicação para o tecido subcutâneo, reduzindo entre os líquidos. Se a região estiver muito exposta ou apresen- a dor e possíveis reações locais. Consiste na aplicação de tração tar sujidade, lavar somente com água e sabão, secando após. lateral e/ou para baixo da pele e tecido subcutâneo antes da in- O local padronizado para a aplicação da BCG é a inserção trodução da agulha, sendo liberada após a agulha ser retirada. inferior do deltoide direito. Já para o PPD, é o terço médio do antebraço esquerdo. A seringa utilizada deve ser de 0,3 ou 1,0 mL. A região a ser utilizada para a aplicação deve estar levemente distendida com o uso dos dedos indicador e polegar da mão não dominante. O bisel deve ser introduzido voltado para cima, para- lelamente à superfície da pele. O líquido deve ser injetado suave- mente, observando-se a formação de uma pápula esbranquiçada. Sugerimos a utilização de óculos de proteção para realização desta técnica. 20
  • 23. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES 4 coNtrAINDIcAÇÕES fALSAS E vErDADEIrAS Entende-se por contraindicação verdadeira uma proibição à • tratamento com corticosteroides em doses utilização de uma determinada vacina. não imunodepressoras: geralmente quando Geralmente a razão é um risco elevado de efeito adverso o tempo de tratamento é inferior a duas grave ou uma situação em que o risco das complicações supera semanas ou tratamento em dose baixa; o risco da doença contra a qual a vacina protegeria. • uso de corticosteroide por via inalatória; Precaução, por outro lado, é uma situação em que não há proibição absoluta, mas deve-se avaliar criteriosamente os riscos • vacinação contra a raiva: não há interferência e os benefícios de uma determinada imunização. de outras vacinas com a vacina da raiva; Na prática clínica diária, entretanto, o que se verifica é que • contato domiciliar com gestantes: os frequentemente crianças e adultos não são vacinados por uma vacinados não transmitem os vírus vacinais série de razões levantadas por leigos ou profissionais da saúde do sarampo, caxumba ou rubéola; que não são contraindicações verdadeiras. São as chamadas fal- • internação hospitalar: a internação hospitalar é sas contraindicações, que muitas vezes representam oportuni- uma excelente oportunidade para vacinação, desde dades perdidas para a vacinação e são responsáveis por atrasos que não haja outras contraindicações. O único nos calendários de vacinação. cuidado especial é com a vacina oral para a pólio As principais falsas contraindicações são: se houver comunicantes imunodeprimidos; • doenças leves com febre baixa, seja do • aleitamento: as vacinas utilizadas atualmente não são trato respiratório ou digestivo; contraindicadas para as mulheres que estão amamentando. • prematuridade: as vacinas devem ser administradas Existem, entretanto, contraindicações verdadeiras à vaci- na idade cronológica da criança, exceto para os nação, que devem ser respeitadas. prematuros com peso menor que 2 kg; São elas: • reação local a uma dose anterior da vacina; • imunodepressão: para todas as vacinas de vírus vivo • uso de antimicrobiano: não interfere atenuado ou bactéria viva atenuada: a situação mais com a resposta imune às vacinas; comum é o uso de corticosteroides. Neste sentido, sempre que o tempo de tratamento for superior a • desnutrição: a resposta às vacinas é adequada duas semanas e a dose maior ou igual a 2 mg/kg/ e não há aumento dos eventos adversos; dia de prednisona para crianças com peso menor que • convalescença de doenças agudas: especialmente 10 kg ou acima de 20 mg/dia para crianças com peso para as doenças do trato respiratório superior acima de 10 kg e adultos, recomenda-se aguardar quando ainda houver tosse e/ou coriza; um mês após o término da corticoterapia para vacinar. Por outro lado, tratamentos inferiores a duas • diagnóstico clínico prévio da doença: não há semanas, em dias alternados ou em doses baixas, não qualquer impedimento de se realizar a vacina, são contraindicação à vacinação. Outra situação de especialmente quando o diagnóstico não foi imunodepressão é o uso de quimioterapia ou radioterapia confirmado. Não há aumento das reações adversas; (vide capítulo Vacinação do imunodeprimido); • alergias: exceto se houver história de alergia grave a • presença de doença febril moderada a grave: algum componente da vacina (vide Quadro 1); neste caso deve-se postergar a vacinação, para que os sinais e os sintomas da doença não sejam • doença neurológica estável; confundidos com eventos adversos da vacinação; • história familiar de convulsão; • reação grave de hipersensibilidade a algum componente • história familiar de morte súbita; da vacina ou a alguma dose anterior: o componente 21
  • 24. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein das vacinas mais implicado nas reações graves é a que contenham o componente pertussis (de células proteína do ovo. As vacinas para febre amarela e inteiras ou acelular) estão contraindicadas quando ocorrer influenza não devem ser utilizadas nos pacientes com encefalopatia nos primeiros sete dias após a vacina pertussis; história de reação anafilática após ingestão de ovo; • crise convulsiva ou síndrome hipotônico-hiporresponsiva • gravidez: vacinas com vírus vivo atenuado ou bactéria até 72 horas após a vacina tríplice convencional: embora viva atenuada (vide capítulo Vacinação da gestante); não haja consenso absoluto, a maioria dos autores • encefalopatia nos primeiros sete dias após vacina pertussis: recomenda a aplicação em doses subsequentes da vacina apesar de ser assunto ainda controverso, todas as vacinas dupla (difteria-tétano) ou a vacina tríplice acelular. 5 vAcINAÇão SIMULtâNEA E coMbINADA A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou • DPT acelular + Hepatite B; mais vacinas em diferentes locais ou vias. Todas as vacinas de • Pólio inativada (Salk) + DPT acelular + Hib; uso rotineiro podem ser administradas simultaneamente, sem que isso interfira na resposta imunológica. A administração • Salk + DPT acelular + Hib + Hepatite B; simultânea também não intensifica as reações adversas, sejam • Salk + DTP acelular; elas locais ou sistêmicas. A única exceção é a administração si- multânea das vacinas contra febre amarela e cólera, que reduz a • Meningococo C conj. + Hib; resposta imunológica para ambas as vacinas. • Hepatite A + Hepatite B. A vacinação combinada consiste na aplicação conjunta de É importante ressaltar que a combinação de vacinas, en- várias vacinas diferentes. Algumas destas já vêm sendo usadas tretanto, só pode ser realizada para vacinas previamente apro- há muitos anos: DT (difteria e tétano, versão adulto e infantil), vadas para tal uso. É incorreto combinar, em uma mesma se- DPT (difteria, coqueluche e tétano), tríplice viral (sarampo, ca- ringa, vacinas que não foram previamente aprovadas para ser xumba e rubéola), pólio oral (cepas de pólio 1, pólio 2 e pólio combinadas. 3), meningo BC, meningo AC. Deve-se lembrar que o intervalo mínimo entre vacinas de Com o surgimento de novas vacinas, que têm sido incor- poradas aos calendários de vacinação, o número de injeções vírus vivos atenuados, no caso de não ser realizada vacinação que a criança precisa receber tem aumentado. A combinação simultânea ou combinada, é: de vacinas é uma estratégia para reduzir o número de injeções e • SCR e febre amarela – 15 dias; aumentar a aderência ao calendário vacinal. • Pólio oral e Rotavírus – 15 dias; Atualmente, estão disponíveis as seguintes vacinas combi- nadas: • SCR e Varicela – 28 dias; • DPT + Hib; • Febre amarela e varicela – 28 dias; • DPT acelular + Hib; • Pólio oral e demais vacinas atenuadas – nenhum intervalo. 22
  • 25. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES 6 EvENtoS ADvErSoS rELAcIoNADoS à IMUNIZAÇão Os eventos adversos pós-vacinação podem ocorrer devido a as- são descritos sem que haja comprovação definitiva de sua re- pectos relacionados aos vacinados ou à vacinação. É importante lação causal com a vacinação. Neste grupo, podem ser citados: realizar uma avaliação inicial referente aos vacinados e conside- encefalopatia após a vacina tríplice; encefalopatia após vacina rar os componentes da vacina, a técnica de preparo e aplicação para sarampo; encefalopatia após vacina para rubéola; encefa- das mesmas. lopatia após vacina para caxumba; síndrome de Guillain-Barré A imensa maioria das reações adversas é leve e transitória. após vacinação antitetânica ou após vacina para Haemophilus Dentre as reações mais frequentes, encontramos a dor no local influenzae. Na prática diária, as principais urgências relaciona- da aplicação e febre. Estas ocorrem geralmente nas primeiras 48 das com a imunização são: síncope e reação anafilática. horas após a vacinação e resolvem-se espontaneamente ou com tratamento sintomático. Síncope A descrição das reações adversas de cada vacina encontra-se nos capítulos correspondentes. Ocorre por estimulação do sistema nervoso autônomo. O pa- ciente apresenta ansiedade, palidez, sudorese, extremidades As reações adversas graves são muito mais raras. Alguns pro- frias e, às vezes, hipotensão. Está associada à fobia de injeções e cedimentos rotineiros podem reduzir o risco de seu aparecimen- reverte-se espontaneamente desde que o paciente seja colocado to. Neste sentido, é importante questionar os pais ou o paciente em decúbito dorsal e aguardem-se alguns minutos. sobre reações graves em doses anteriores, além de avaliar história Geralmente não é necessária qualquer intervenção ou me- de alergias graves anteriores e relacioná-las com os componen- dicação, mas é necessário que os sinais vitais (pressão arterial, tes das vacinas, especialmente ovo e alguns antibióticos (vide pulso e frequência respiratória) sejam checados. Quadro 1). Os pacientes que relatam episódios anteriores de síncope De forma geral, sempre que possível, os pacientes devem ser ou fobia a injeções devem ser identificados e permanecer sob observados por 15 minutos após a vacinação porque o choque observação por 15 minutos após a vacinação, evitando-se, dessa anafilático grave geralmente manifesta-se nesse período. forma, que a síncope ocorra em local inadequado e o paciente Estima-se que o choque anafilático grave ocorra em uma possa apresentar alguma lesão por queda. incidência de aproximadamente um caso para cada 200.000 va- É importante que a síncope seja adequadamente reconheci- cinas aplicadas. Como o choque anafilático grave é uma emer- da também para diferenciá-la da reação anafilática, que é mais gência, todo serviço de imunização necessita de equipe treinada grave e merece tratamento. e habilitada para as manobras de reanimação, além de material e medicações disponíveis e facilmente acessíveis. As vacinas disponíveis atualmente são bastante seguras e Reação anafilática eficazes. Entretanto, não há vacina que seja totalmente segura, Trata-se de uma reação imunológica multissistêmica mediada assim como não há vacina totalmente eficaz. por IgE. A identificação do quadro deve ser imediata e o trata- É importante ressaltar que muitos eventos adversos graves mento é feito segundo o quadro abaixo (Quadro 3): 23
  • 26. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein Quadro 3. Identificação e tratamento da reação anafilática Descrição Tratamento Repetição da dose Reação leve Urticária leve, Adrenalina (1/1000) 0,01 mL/kg Adrenalina pode ser repetida a rinite, conjuntivite e por via SC (máximo 0,3 mL/kg) cada 15 min se necessário broncoespasmo leve Difenidramina 1mg/kg por via oral ou IM Não repetir a difenidramina Se broncoespasmo: inalação com SF A inalação pode ser repetida a 0,9% 5 mL e fenoterol 0,05% uma gota cada 20 minutos se necessário para cada 3 kg (máximo 10 gotas) Reação Urticária generalizada, Adrenalina (1/1.000) 0,01 mL/kg Adrenalina pode ser repetida a moderada angioedema e estridor por via IM (máximo 0,3 mL/Kg) cada 15 min se necessário inspiratório Difenidramina 1 mg/kg por via EV Metilprednisolona 2 mg/kg por via EV Reação grave Estridor inspiratório, falência Adrenalina (1/10.000) Adrenalina pode ser repetida respiratória e choque 0,1 mL/kg por via EV (máximo 10 mL) a cada 5 min. Soro fisiológico 0,9% 20 mL/kg rápido - para reposição de volume Difenidramina 2 mg/kg por via EV Metilprednisolona 2 mg/kg por via EV Manobras de reanimação cardiorrespiratória Intubação traqueal 24
  • 27. MANUAL DE IMUNIZAÇÕES 7 cALENDárIoS DE vAcINAÇão O esquema de vacinação de rotina, com a sequência cronológica 3. A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir com que as vacinas são administradas, é denominado calendário dos 9 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área de vacinação. endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e Para elaboração dos calendários, são considerados: a impor- DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, tância epidemiológica da doença a ser prevenida; a disponibili- SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra dade de uma vacina segura e eficaz; o melhor esquema para se febre amarela 10 (dez) dias antes da viagem. obter uma resposta imune adequada; os recursos disponíveis; a viabilidade do esquema e o número de aplicações. O calendário de vacinação atual para o Estado de São Paulo, Os calendários variam de um país para outro e, dentro de definido pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, é o um mesmo país, podem variar de região para região. No Brasil, seguinte (disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br): o calendário oficial é definido pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Imunizações (PNI). As Secretarias Es- taduais de Saúde podem definir os seus calendários e acrescentar Calendário de Imunizações Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo - 2008 vacinas ao PNI. Entidades de classe também propõem calendá- rios, como, por exemplo, a Sociedade Brasileira de Pediatria. Idade Vacinas O atual calendário de vacinação do Ministério da Saúde para Ao nascer BCG- id e Hepatite B1 o Brasil é o seguinte (disponível em http://portal.saude.gov.br): 2 meses Poliomielite; Hepatite B1; DPT+Hib; Rotavírus2 4 meses Poliomielite; DPT+Hib; Rotavírus3 Calendário de Imunizações 6 meses Poliomielite; DPT+Hib; Hepatite B4 Programa Nacional de Imunizações - 2006 9 meses Febre amarela5 Idade Vacinas 12 meses Sarampo-caxumba-rubéola Ao nascer BCG- id e Hepatite B1 15 meses DPT, Poliomielite 1 mês Hepatite B 5 ou 6 anos DPT; Poliomielite; Sarampo-caxumba-rubéola 2 meses Pólio oral; DPT+Hib2 (Tetravalente); Rotavírus 15 anos Dupla tipo adulto (dT) 4 meses Pólio oral; DPT+Hib; Rotavírus Observações: 6 meses Pólio oral; DPT+Hib; Hepatite B 1. O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina 9 meses Febre Amarela3 contra hepatite B é de 30 (trinta) dias. 12 meses Sarampo-caxumba-rubéola 2. Idade máxima para a primeira dose é de 3 meses e 7 dias. 15 meses Pólio oral; DPT (Difteria-coqueluche-tétano) 3. Idade máxima para a segunda dose é de 5 meses e 15 dias. 4. O intervalo entre a segunda e a terceira dose é de dois meses, 4 a 6 anos DPT ; Sarampo-caxumba-rubéola desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no 10 anos Febre Amarela mínimo, de quatro meses e a criança já tenha completado 6 meses Observações: de idade. 1. A primeira dose da vacina contra hepatite B deve ser administrada 5. Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. epidemiológica. Reforço a cada dez anos. O esquema básico se constitui de 3 (três) doses, com intervalo de 30 dias da primeira para a segunda e 180 dias da primeira para a O calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Pedia- terceira dose. tria (SBP) para o ano de 2008 foi dividido em calendário de va- 2. O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de cinação para crianças e calendário de vacinação para adolescentes. idade com a vacina tetravalente e dois reforços com a tríplice A SBP acrescenta algumas vacinas ao calendário do Ministério da bacteriana (DPT). O primeiro reforço aos 15 meses, e o segundo, Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. Estes calendários são os entre 4 e 6 anos. seguintes (disponíveis em http://www.sbp.com.br): 25
  • 28. Centro de Imunizações do Hospital Israelita Albert Einstein Calendário de Imunização para Crianças – Sociedade Brasileira de Pediatria - 2009 Idade Vacinas Ao nascer Hepatite B1, BCG-id2 1 mês Hepatite B 2 meses Rotavírus3, DPT ou DPaT4; Hib5; OPV ou IPV6; Pneumococo conjugada 3 meses Meningocócica conjugada tipo C 7 4 meses Rotavírus3, DPT ou DPaT4; Hib5; OPV ou IPV6; Pneumococo conjugada 5 meses Meningocócica conjugada tipo C 7 6 meses DPT ou DPaT4; Hib5; OPV ou IPV6; Hepatite B; Influenza8 ; Pneumococo conjugada (Rotavírus3) 7 meses Influenza 9 meses Febre amarela9 12 meses Sarampo-caxumba-rubéola; Varicela; Hepatite A; Pneumococo conjugada; Meningocócica conjugada tipo C7 15 meses DPT; OPV ou IPV; Hib5 18 meses Hepatite A 4 a 6 anos DPT ou DPaT; OPV ou IPV; Sarampo-caxumba-rubéola10; Varicela11 14 a 16 anos dT ou dpaT12 Observações: 1. A vacina contra hepatite B deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose pode ser feita com um ou dois meses de vida. Crianças com peso de nascimento igual ou inferior a 2 kg ou com menos de 33 semanas de vida devem receber quatro doses da vacina (esquema 0, 1, 2 e 6 meses): 1ª. dose ao nascer, 2ª. dose um mês após, 3ª. dose um mês após a segunda dose, 4ª. dose 6 meses após a 1ª. dose. Crianças e adolescentes não vacinados no esquema anterior devem receber a vacina no esquema 0, 1 e 6 meses; a vacina combinada A+B pode ser utilizada na primovacinação desses indivíduos e o esquema deve ser completado com a mesma vacina combinada. 2. Aplicada em dose única, exceto para comunicantes domiciliares de hanseníase, independente da forma clínica, quando a segunda dose pode ser aplicada com intervalo mínimo de seis meses após a primeira dose. 3. A vacina monovalente humana deverá ser administrada em duas doses, aos dois e quatro meses. A primeira dose deverá ser administrada a partir de seis semanas até o máximo de 14 semanas. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas. A vacina pentavalente bovino-humana deverá ser administrada em três doses: aos 2, 4 e 6 meses. A primeira dose deverá ser administrada até 12 semanas, e a terceria dose deverá ser administrada até no máximo 32 semanas. O intervalo mínimo é de quatro semanas entre as doses. 4. A vacina DPT (células inteiras) é eficaz e bem tolerada. Quando possível aplicar a DPaT (acelular) devido a sua menor reatogenicidade. 5. Se for usada uma vacina combinada Hib/DPaT (tríplice acelular), uma 4ª. dose da Hib deve ser aplicada aos 15 meses de vida. 6. A vacina inativada contra poliomielite (IPV) pode substituir a vacina oral (OPV) em todas as doses, preferencialmente nas duas primeiras doses. Recomenda-se que todas as crianças com menos de 5 anos de idade recebam OPV nos Dias Nacionais de Vacinação. 7. Recomendam-se duas doses da vacina conjugada contra meningococo C no primeiro ano de vida, e uma dose de reforço aos 12 meses. Após os 12 meses de vida, deve ser aplicada em dose única. 8. A vacina contra influenza está recomendada dos 6 meses aos 5 anos de idade para todas as crianças. A primovacinação de crianças com idade inferior a 9 anos deve ser feita com duas doses com intervalo de 1 mês. 9. A vacina contra febre amarela está indicada para os residentes e viajantes para as áreas endêmicas, de transição e de risco potencial. 10. A segunda dose da tríplice viral (Sarampo-caxumba-rubéola) pode ser aplicada dos 4 aos 6 anos de idade, ou nas campanhas de seguimento. Todas as crianças e adolescentes devem receber ou ter recebido duas doses de tríplice viral, com intervalo mínimo de um mês. 11. Uma segunda dose da vacina contra varicela deve ser aplicada dos 4 aos 6 anos de idade. O intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de no mínimo 3 meses. 12. Como alternativa à vacina dT, pode ser administrada a vacina dpaT (tríplice acelular tipo adulto). Esta vacina apresenta proteção adicional para pertussis. 26