Resumo das principais palestras da HSM ExpoManagement 2015 - Parte 2 (referente ao segundo dia). Grandes nomes da liderança, inovação e gestão, tranzendo conceitos e tendências.
2. A HSM ExpoManagement é o maior evento de gestão
da América Latina, reunindo anualmente os maiores
líderes em inovação e empreendedorismo, além de
um público de milhares de pessoas ávidas por
conhecimento e oportunidades de negócios.
5. Inovar é tornar um produto muito caro em
algo acessível e gerar crescimento econômico
Não importa o país, a empresa ou o produto.
Inovação que gera crescimento econômico é
aquela capaz de produzir produtos muito
caros e levá-los para além de um círculo
interno e um público mais rico. Quem
defende a teoria é Clayton Christensen, um
dos maiores gurus de inovação e consultor
pessoal de grandes CEOs, como Andy Grove,
da Intel. "Inovações externas são aquelas que
tornam as inovações mais exclusivas em
populares, dando acesso a um determinado
produto ou serviço ao maior número de
pessoas possível"
FONTE: Época Negócios
6. FONTE: HSM Educação Executiva
Autor do best-seller
O dilema do inovador,
Clayton discorreu
sobre sua Teoria do
Conhecimento,
segundo a qual
existem três tipos
de inovação e cada
um tem seu próprio
papel na economia:
1) Disruptiva
2) Sustentável
3) De Eficiência
E fala a seguir qual a
melhor para o Brasil
nesse momento.
7. Por que o Brasil precisa investir em inovação disruptiva
A inovação disruptiva é aquela que
torna produtos e serviços já existentes
no mercado mais acessíveis ao grande
público. A criação do PC e dos
smartphones são exemplos de inovação
disruptiva. Ela geralmente exige um alto
investimento inicial e uma maior
demora de retorno financeiro – entre 5
e 10 anos em média. Porém, permite
que a empresa responsável não só se
posicione de forma privilegiada no
mercado, devido ao seu efeito
multiplicador, mas também colabore
para alavancar a economia, ao explorar
novos mercados e gerar empregos.
FONTE: Na prática
8. “Um dos caminhos
para as empresas
brasileiras é investir
em inovação
disruptiva, que é
aquela que gera
empregos e faz com
que a companhia
cresça por meio do
desenvolvimento de
produtos cada vez
mais acessíveis”,
disse Christensen,
dando exemplos de
como a Coreia do Sul
e a Índia tiveram
sucesso com essa
estratégia.
FONTE: HSM Educação Executiva
9. FONTE: Na prática
A inovação sustentável
é a que aposta em aperfeiçoar
produtos a fim de manter a
demanda por eles aquecida e
os mercados, ativos.
Esse tipo de inovação não
chega a criar um novo
mercado e concorre com
outras empresas de forma
mais tradicional. Ela colabora
para, além da lucratividade da
própria empresa, uma
economia mais vibrante e
competitiva.
10. Inovação eficiente
é aquela que prioriza a
produtividade, o baixo risco e
o rápido retorno financeiro dos
investimentos [entre três
meses e dois anos ], seguindo o
famoso lema “fazer mais com
menos”. Se por um lado esse
tipo de inovação reduz os
empregos disponíveis, o que
seria ruim para a economia,
por outro ele favorece o fluxo
de caixa das empresas e
acumula capital.
FONTE: Na Prática
12. Atuando na linha de
frente da Whole
Foods, rede varejista
americana com foco
em alimentos
saudáveis e orgânicos,
Walter Robb garante
que atuar além dos
lucros não é um
luxo e sim uma
prioridade que as
empresas precisam ter
nos próximos anos.
Para o co-CEO, não dá
mais para fugir do
chamado “capitalismo
consciente”.
FONTE: Época Negócios
13. Essa mudança de foco está sendo
motivada principalmente por novos
interesses de clientes, que
"querem saber mais sobre os
produtos que consomem e as
estruturas por trás das
organizações que compram
produtos e serviços", diz Robb.
"Atualmente, as pessoas
não confiam nas empresas,
temos má reputação: os
empresários são vistos
como gananciosos, pessoas
que só pensam nelas
mesmas. Temos a
oportunidade de mudar
essa narrativa", defende.
FONTE: Época Negócios
14. Whole Foods: A trajetória de sucesso da
empresa deve-se a alguns pilares, todos eles
tem a ver com pensar "sempre além do lucro"
Robb afirma que não basta
pensar somente nos
acionistas e clientes como
também cuidar das
comunidades, do meio
ambiente e dos
funcionários. "Se sempre
fizermos isso, vamos
continuar ganhando
dinheiro".
FONTE: Época Negócios
15. “Empresas mais transparentes e
responsáveis terão mais sucesso”
O CEO da Whole Foods defende ainda
que a transparência não é apenas um
discurso para a empresa ser bem
vista. "A transparência é importante
porque, em última análise, pela
quantidade de informações
disponíveis, o cliente vai descobrir
aquilo de qualquer forma. Ele quer
saber de onde vêm os produtos que
compra", diz. Para ele, antecipar e
deixar os processos transparentes é
uma questão essencial.
FONTE: Época Negócios
16. FONTE: Época Negócios
"Eu estou nesse negocio
há 36 anos e aprendi que
a coisa mais importante
são as pessoas. Eu diria
que o propósito das
empresas são pessoas.
Embora o dinheiro
seja finito, recursos
sejam finitos, as
pessoas são infinitas.
Você precisa criar sua
empresa de tal forma
que possibilite o sucesso
e crescimento delas. Para
isso, é preciso abrir mão
de certas coisas."
18. O próprio sucesso do Cirque du
Soleil está ligado à inovação
promovida pelo grupo dentro da
indústria do entretenimento. Para
se destacar e virar líder em um
setor que respira criatividade, o
grupo tinha o desafio de ser ainda
mais criativo que os demais circos
do mercado. Para isso, apostou na
estratégia de diferenciação
competitiva chamada blue ocean,
uma tática baseada na inovação e
que desafiou todas as convenções
da indústria circense.
O circo redesenhou o
modelo de negócios,
acrescentando elementos
de show, teatro e da
música.
19. Criatividade é a alma de qualquer negócio
Daniel Lamarre, CEO do Cirque du Soleil, acredita que
muitas empresas seriam mais bem-sucedidas se dessem
voz à criatividade de seus funcionários.
20. Uma pesquisa recente mostrou que
somente 25% dos funcionários de
empresas norte-americanas se sentem
estimulados a ser criativos. Em outras
palavras, três quartos de toda empresa
acham que sua criatividade não é
necessária ou valorizada.
Segundo Lamarre, empresas
que não estimularem a
criatividade estão fadadas a
ter sempre uma performance
mediana, e jamais se tornarão
líderes de seus mercados. “É
preciso reinventar o que você faz
hoje para preparar sua empresa
para amanhã”.
FONTE: Na Prática
21. Criatividade não é só para diretores: “Os gestores precisam sinalizar para seus
funcionários que eles também precisam ser criativos”
As ideias loucas precisam ter espaço: “Damos espaço e investimos nesse tipo
de ideia”, conta Lamarre. “Nós estamos sempre buscando o novo, e para isso é
preciso manter a mente aberta.”
Faça as parcerias certas: Estamos próximos dos engenheiros e pesquisadores
mais visionários da academia para conseguir fazer as inovações saírem do papel.
“Eu falo para os estudantes de engenharia: ‘Quando você me entregar uma
cadeira que voa, eu compro’. E eles fazem!”.
Qualquer um pode ser criativo: Independente da indústria em que trabalha”,
em tom de desafio. “Se você for o advogado mais criativo, será o melhor.
23. PRODUTIVIDADE: Em queda ou praticamente estagnada na maioria dos
países, ao longo dos últimos anos — apesar do desenvolvimento tecnológico,
remuneração variável e outros artifícios do mundo corporativo moderno.
ENGAJAMENTO: “Nos Estados Unidos, há uma queda constante no nível de
satisfação no ambiente de trabalho”, ele explica. Em todo o país, o número de
funcionários de uma empresa considerados engajados, varia entre 11% e 30%.
COMPLEXIDADE: Estratégias empresarias que deram conta de orientar o mundo
corporativo durante décadas se tornaram ineficazes diante das relações de
trabalho e consumo atuais. Hoje a empresa precisa lidar com muito mais variáveis
24. Estudos da BCG apontam
que produtividade e
satisfação no ambiente de
trabalho estão intimamente
relacionadas: uma é
consequência da outra, em
uma espécie de ciclo que
precisa ser mantido em
equilíbrio.
Transformar as
empresas em um
mar de processos e
burocracias faz com
que os trabalhadores
fiquem menos
satisfeitos e menos
produtivos.
25. Cooperação
é a habilidade
profissional
do futuro
“Com a cooperação, você consegue fazer o
todo valer mais do que a somatória das
partes”, resume o francês Yves Morieux, um
dos maiores entusiastas de empresas mais
simples e equipes mais integradas.
26. “A vantagem
competitiva de hoje
está em saber gerenciar
a nova complexidade
dos negócios sem se
tornar uma empresa
complicada, explorando
ao máximo o potencial
de seus colaboradores.”
Para dar conta de um novo
indicador, por exemplo,
sustentabilidade, a empresa
não precisa criar um novo
processo, uma nova área e
uma nova estrutura para
lidar com isso. “Sempre que
as pessoas cooperam,
menos recursos são
utilizados”
27.
28. “O problema aqui
no Brasil é que a
história não está
do lado de vocês”
O Brasil não está em uma situação tão grave, mas caminha na mesma
direção". Ele cita medidas que não precisariam ser tomadas -- corte de
despesas, "ao invés de aumentar as despesas temporariamente"
O maior vilão atual da crise brasileira, de acordo com Krugman, é o "chefe do
Goldman Sachs que criou o termo BRICs - algo exagerado para um país cujo
crescimento, mesmo promissor, não demonstrava índices de crescimento da
produtividade, fundamental para um crescimento contínuo e eficiente.
29. O resultado da crise
econômica atual pela
qual passa o Brasil é
resultado dessa
"combinação infeliz de
fatores", segundo
Krugman. Há a queda
dos preços das
commodites, o Brasil
saindo da moda dos
BRICs e, por
consequência, do
mercado de capitais, e
um "governo que já
estava tropeçando nos
anos anteriores à crise
e, por isso, perdeu
credibilidade".
30. O problema real,
contudo, não é tão ruim
como está retratado.
Krugman defende a tese
através de alguns
fatores. O primeiro é
que os fundamentos da
economia brasileira
estão bem melhores do
que muitos imaginam.
Em segundo lugar, ele
mostra que o Brasil tem
hoje uma dívida externa
alta, porém bem menor
do que em crises
passadas. Em terceiro
lugar, Krugman não vê
problemas fiscais tão
catastróficos.
31. Para o Nobel de Economia, é possível visualizar um
cenário econômico no país daqui dois anos caso a
inflação não demonstre que possui causas
estruturais ou o cenário externo não piore.
32.
33.
34. De onde vem as
grandes perguntas?
Elas impulsionando os
homens em busca de
soluções e nesse trajeto
mudaram as sociedades,
nossa vida e o mundo,
construindo a inovação
necessária ao
desenvolvimento
“As coisas podem estar
relacionadas e não ter
necessariamente uma
relação de causa e efeito”
35. Por que empresas tão
deixam de existir
Segundo Rivadávia, a medida que as
empresas ficam maduras e bem
sucedidas, se tornam terreno infértil
para inovação.
O professor aponta ainda 3 fatores
que dificultam a inovação nessas
empresas:
Processos estruturados
Forma de alocação de recursos
pré-estabelecidas;
Valores pré-determinados
extraordinárias
e perdem a liderança?
36. O Brasil aparentemente é um
ambiente hostil para
inovação, baixíssimo
investimento em ciência e
tecnologia, modelo de
educação pouco estimulante
Mas afinal, de quem
é o problema?
Segundo o professor, o papel
é de cada um, como
sociedade, fazendo o que
tem que fazer para construir
um país melhor.
37. Quando o assunto é
inovação esquece o
produto e seus atributos,
foca em qual problema
do seu cliente vai ser
resolvido, como posso
tornar a vida deles, mais
simples e conveniente e
mais alegre, citando o
livro Marketing Myopia,
de Theodore Levitt.
“Uma coisa é
pensar no
produto, outra é
pensar na
experiência do
cliente.”
39. Estratégia1
Podemos defini-la
como a interface entre
a tecnologia e o
modelo de negócios
Execução2
Tem como fator crítico
a capacidade de liderar
as pessoas, engajar e
comunicar a estratégia
para os atores internos
e externos
Ferramentas3
Ao contrário do senso
comum, podemos
encontrá-las de forma
gratuita e de simples
aplicação
40. Ferramentas: Empatia e Storytelling
No exemplo, exames de tomografia em crianças:
Problemas complexos de alto impacto na produtividade podem ser
mais facilmente resolvidos se nos colocarmos, empaticamente, no
lugar do usuário e repensar a experiência dele com o produto.
41. Produto já transformado em uma experiência
lúdica e confortável para os usuários (crianças).
RESULTADO: Aumento na produtividade e redução do
stress de usuários, familiares e profissionais envolvidos.
Ferramentas: Empatia e Storytelling
42. Métricas4
Não se prenda apenas ao ROI
Utilize uma cesta de
indicadores, contemplando
Insumos, Produtos, Processo
e Resultado.
Se precisar crie seus próprios
indicadores