O documento discute os sinais vitais, incluindo pulso, respiração, pressão arterial, temperatura e glicemia. Explica como medir e avaliar cada sinal vital, quais são os valores normais, e possíveis alterações. Também aborda a importância de sempre anotar e reavaliar os dados vitais durante atendimentos médicos.
3. SINAIS VITAIS
• SINAIS DE VIDA; sinais físicos como:
–
–
–
–
PULSO (radial, carotídeo, femural,...)
RESPIRAÇÃO (freqüência, tipo...)
PRESSÃO ARTERIAL (MMSS, MMII...)
TEMPERATURA CORPORAL (axilar,
retal, oral...)
– NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (Escala de
Glasgow)
– DILATAÇÃO DAS PUPILAS
– COR DA PELE,
os quais indicam que uma pessoa está
viva.
4. • Podem ser observados, medidos, e monitorados
para acessar o nível físico de atividade de um
indivíduo. Os valores normais da medição dos
sinais vitais variam conforme a idade e o
estado da pessoa.
5. SINAIS VITAIS
• Os sinais vitais incluem a medida fisiológica da
•
•
temperatura, pulso, pressão arterial, respiração
e saturação de oxigênio;
Os sinais vitais são mensurados como parte do
exame físico completo ou na revisão da condição
do cliente;
O profissional de enfermagem examina as
alterações dos sinais vitais como outros achados
do exame físico, utilizando o julgamento clinico
para determinar a freqüência da verificação.
6. •
TEMPERATUR
A
A temperatura corporal é a
diferença entre a
quantidade de calor
produzida pelos processos
corporais e a quantidade
de calor perdida para o
ambiente externo.Indica
atividade metabólica
• Regulação: Neural e
•
•
Vascular
Produção calor
Perda calor: Irradiação,
Condução, Convecção,
Evaporação. (importância
no ambiente Pré
Hospitalar )
7. TEMPERATURA
• Normotermia: (36 o C e 36,8 o C)
• Hipotermia:
ALTERAÇÕES
– Perda de calor durante uma exposição ao frio
que ultrapassa a capacidade do corpo de
produzir calor.
8. ALTERAÇÕES
• Hipertemia
– É a incapacidade do corpo de promover a
perda de calor ou reduzir a produção de
calor.
• Febrícula (36,9 o C - 37,4 o C)
• Febre (37,5 o C - 38 o C)
• Hiperpirexia( 40 o C)
10. •
•
AVALIAÇÃO DA
TEMPERATURA
CORPORALem local onde
O termômetro deve ser colocado
existam rede vascular intensa ou grandes
vasos sangüíneos, e mantido por tempo
suficiente para a correta leitura da temperatura.
TEMPO DE MANUTENÇÃO DO TERMÔMETRO
NO PACIENTE
– Oral: 3 minutos
– Axilar: 03 a 05 minutos
– Retal: 3 minutos
11. TEMPERATURA
• A febre é um dos
•
•
mecanismos de defesa do
corpo
A via timpânica é acessível,
e local indicado para medida
da temperatura central
Temperatura retal não deve
ser realizadas em recém
natos e adultos com
problemas retais
12. PULSO
• Toda vez que o sangue é lançado do ventrículo
esquerdo para a aorta, a pressão e o volume
provocam oscilações ritmadas em toda a
extensão da parede arterial, evidenciadas
quando se comprime moderadamente a artéria
contra uma estrutura óssea.
13. • LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO
– Normalmente faz-se a verificação do
pulso sobre a artéria radial (em casos
não urgentes)
– Artérias mais calibrosas como a carótida
e
femoral, poderão facilitar o controle.
– Outras artérias, como a temporal, facial,
braquial, poplítea e a dorsal do pé
também
possibilitam a verificação do pulso.
14. VERIFICAÇÃ
O
DE PULSO no
O pulso é medido
•
punho, no pescoço,
nas têmporas, na
virilha, atrás dos
joelhos, ou no peito
do pé. Nessas
áreas, a artéria
passa perto da pele.
15. • Para medir o pulso no punho, coloque os dedos
indicador e médio sobre o lado de dentro do
punho oposto, abaixo da base do polegar.
Pressione firmemente com os dedos esticados
até que sinta o pulso.
16. • Para medir o pulso no pescoço, coloque os
dedos indicador e médio imediatamente ao lado
do pomo-de-adão, na parte macia e oca.
Pressione firmemente até localizar o pulso.
Quando achá-lo, conte os batimentos por um
minuto ou por 30 segundos e multiplique
por 2. Isso lhe dará os batimentos por minuto.
18. • VARIAÇÕES
– Bradisfigmia- lento (abaixo de 60 bpm)
– Taquisfigmia- acelerado (acima de 100bpm)
- Pulso filiforme, fraco, débil- Redução da
força e do volume;
- Pulso irregular- intervalo entre os batimentos
são desiguais;
- Dicrótico- Dá a impressão de dois
batimentos;
- Arrítmico- Pulsa sem regularidade;
- Rítmico- Pulsa com regularidade.
21. PRESSÃO ARTERIAL OU
PRESSÃO SANGÜÍNEA
• É a medida da força aplicada contra as
•
paredes das artérias, quando o coração
bombeia sangue através do corpo.
A pressão é determinada pela força e
quantidade de sangue bombeado e pelo
tamanho e flexibilidade das artérias.
27. SINAIS VITAIS
MÉDIA DA PRESSÃO ARTERIAL NORMAL
IDADE
Recém nato
PRESSÃO(mmHg)
40
1 mês
85/54
1 ano
95/65
6 anos
105/65
10-13 anos
110/65
14-17 anos
120/75
Adulto médio
120/80
Idoso
140/90
28. SINAIS VITAIS
• Classificação da pressão arterial para
adultos acima de 18 anos:
Categoria
Sistólica
Diastólica
< 130
<85
130-139
85-89
Estágio leve
140-159
90-99
Estágio moderado
160-179
110-109
Estágio grave
180-209
110-119
>210
>120
Normal
Normal alta
Hipertensão
Estágio muito grave
29. ALTERAÇÕES DA
PRESSÃO ARTERIAL
• HIPERTENSÃO
– Distúrbio mais comum da pressão arterial.
– Causa principal de morte decorrentes de
AVC e IAM.
– Considerar: História familiar, fumo,
obesidade, álcool, estresse, colesterol
– Medida isolada pede atenção
30. PRESSÃO ARTERIAL
• HIPOTENSÃO
– Causada por perda de grande
quantidade de sangue, falência do
músculo cardíaco
– Esta associada a palidez, pele fria,
umidade, confusão, FC diminuída
e debito urinário diminuído
31. RESPIRAÇÃO
• A respiração, na prática, é o conjunto de
2 movimentos normais dos pulmões e
músculos do peito:
– 1 - Inspiração (entrada de ar pela boca/nariz);
e
– 2 - Expiração (saída de ar, pelas mesmas vias
respiratórias).
• Nota-se a respiração pelo arfar
(movimento de sobe e desce do
peito) ritmado do indivíduo.
35. FREQÜÊNCIA
RESPIRATÓRIA
• Avalia a freqüência, ritmo, sons e
•
profundidade dos movimentos
respiratórios
VALORES
- Eupnéia: 16 a 20 irpm(inc/min)
– Taquipnéia: acima de 20 irpm
– Bradipnéia: abaixo de 16 irpm
42. IMPORTANTE!!!!!
Os sinais vitais devem ser reavaliados durante o
atendimento, pois poderão haver alterações
desses dados no decorrer da ocorrência,
principalmente em pacientes instáveis.
43. MONITORIZAÇÃO
CARDÍACA
• O eletrocardiograma (ECG) é o
registro dos fenômenos elétricos
que se originam durante a atividade
cardíaca por meio de um aparelho
denominado eletrocardiógrafo.
44. • São
DERIVAÇÕES
PRECORDIAIS
as derivações:V1,V2,V3,V4,V5
e V6, que medem a diferença de
potencial entre o tórax e o centro
elétrico do coração, e vão desde
V1(espaço intercostal, na linha
paraesternal direita) a V6 (5º
espaço intercostal, na linha axilar
média esquerda)