1. C RIATIVIDADE & I NOVAÇÃO
GRUPO: Aline,
Débora,
Fernanda,
Gustavo e Juliana
2. E STRUTURA DA A PRESENTAÇÃO
Introdução: Criatividade e Inovação;
Objetivos;
Evolução do conceito de Criatividade;
Criatividade;
Criatividade é inata ou desenvolvida?
Dimensões da Criatividade;
A Criatividade e o contexto econômico;
Estímulos e barreiras à criatividade
3. Inovação;
Tipos de Inovação;
O grande poder das pequenas ideias;
A disciplina da Inovação;
Fontes da Inovação;
Os grandes princípios da Inovação;
O caso Pixar e o caso SAS Institute;
4. I NTRODUÇÃO
O desenvolvimento e contínuo aprimoramento das
tecnologias vêm transformando o mercado, antes
baseado na padronização dos processos de trabalho,
hoje é cercado pela necessidade de constante inovação.
Se para haver inovação é necessário criatividade, a
competitividade das empresas no mundo da informação
é dependente de sua força de trabalho, ou seja, das
pessoas.
Richard L. Daft afirma que “alguns observadores das
tendências em negócios sugerem que a economia do
conhecimento do final do século XX e início do século XXI
está rapidamente sendo transformada em economia da
criatividade”.
5. Domenico de Masi defende a tese de que a criatividade nos
dias de hoje é fruto de “grupos criativos” e não somente de
um único indivíduo. O autor explica que:
“A globalização, particularmente ativa no campo científico,
acelerou e ampliou tanto os processos de colaboração quanto
os de competição entre os criativos do mundo inteiro. Ambos
contribuíram, de um lado, para multiplicar as descobertas e as
invenções e, de outro, para multiplicar o número de cientistas e
para transformar o small science, constituída
predominantemente por personalidades geniais isoladas, como
Galileu e Newton, na big science, constituída principalmente
por ‘cérebros coletivos’, de grupos numerosos de pesquisadores
unidos e potencializados em organizações modernas, com o
objetivo de produzir sobretudo novas teorias (...) ou novas
práticas.” (348)
7. Na Grécia antiga, o conceito estava
relacionado com a noção de
divindade e “iluminação espiritual”.
A criatividade era considerada uma
qualidade atribuída aos deuses e
herois.
8. Na Europa medieval, o termo era
confundido com a loucura, o paganismo
e a rebeldia.
A partir do Iluminismo, o conceito
passou a ter uma conotação científica,
acompanhando a evolução das ciências.
Na passagem do século XIX para o XX, a
criatividade começou a ser relacionada
com o conceito de inteligência.
9. Hoje o conceito amplamente utilizado – apesar de
existirem muitas interpretações – é de que a
criatividade é um fenômeno multifatorial e
multidimensional, que não leva em consideração
apenas aspectos individuais e cognitivos, mas
também os psicossociais, como as influências
ambientais sobre o conjunto de relações implicadas no
processo de criar.
11. “A maior parte da imensa
literatura fornecida por
essas disciplinas refere-se
ao cérebro, à personalidade
e à lógica de indivíduos
criativos geniais”
(De Masi, 446).
12. Para Kneller (1978), a criatividade deriva de
rearranjar o que sabemos, a fim de encontrar o
que desconhecemos.
Nesse sentido, ideias criadoras não precisam,
necessariamente, ser novas.
O autor defende ainda, que o lado emocional
também tem um forte apelo nas explicações do
ato criativo, ou seja, a criatividade é vista como
um processo mental e emocional.
13.
14. Segundo Duailibi & Simonsen (1990), a
criatividade é uma técnica de resolver
problemas, isto é, o intuito da criatividade é a
capacidade de encontrar soluções para um
objeto-problema.
Ao contrário, Mackenzie (1998) define
criatividade como sendo a capacidade de trazer
coisas novas a partir da existência do nada, ou
seja, não necessita da existência de uma
situação-problema.
15. Noller apud Gil da Costa (2000) tentou definir de
criatividade usando a forma simbólica usando três fatores,
ou seja, a criatividade seria função de uma atitude inter-
pessoal combinada com três fatores: conhecimento,
imaginação e avaliação: C = ƒa (Co, I, A).
Conhecimento Imaginação Avaliação Criatividade
16. Em termos empresariais, segundo Caulkins (2001), a
criatividade está relacionada a novas formas de
solução de problemas, envolvendo a combinação de
ideias de diferentes áreas de conhecimento.
Para o autor, a criatividade está relacionada à
agregação de valor às ideias, à invenção de produtos,
à inovação, etc..
17. C RIATIVIDADE É I NATA OU
D ESENVOLVIDA ?
Richard L. Daft afirma que “pessoas criativas
frequentemente são conhecidas pela originalidade,
mente aberta, curiosidade, uma abordagem focada
na solução de problemas, persistência, atitude
relaxada e brincalhona e receptividade a novas ideias”
(Vessels apud Daft, 397), o que sugere que a
criatividade pode ser inata em alguns indivíduos.
Porém, isso não significa que ela não pode ser
desenvolvida. Teresa M. Amabile, afirma que, ao
contrário de abordagens tradicionais, qualquer
pessoa com capacidades normais é capaz de produzir
trabalhos criativos e que o ambiente social pode
influenciar tanto no nível quanto na frequência de
comportamento criativo.
18. De Masi afirma que:
“Produzir criatividade nas organizações não consiste
tanto em obrigar as pessoas concretas a serem mais
imaginativas, ou as pessoas imaginativas a serem mais
concretas, graças a improváveis técnicas maiêuticas.
Produzir criatividade nas organizações consiste em
formar misturas equilibradas de pessoas imaginativas e
de pessoas concretas, cada uma delas coerente consigo
mesma e fiel à própria vocação natural.” (586)
19. D IMENSÕES DA C RIATIVIDADE
Processo
Produto Combinação
Criatividade
Pessoa Ambiente
20. A C RIATIVIDADE E O
C ONTEXTO E CONÔMICO
A criatividade se une a economia em dois
aspectos principais::
(1) Apoia o processo produtivo (consiste em
continuar a fazer aquilo que se vinha fazendo,
porém de maneira mais simples);
(2) A criatividade oferece um valor agregado
maior ao cliente (trata-se de um novo produto,
uma modificação em um produto existente, de
maneiras diferentes de vender o mesmo
produto, de um novo serviço etc.).
22. E STÍMULOS E B ARREIRAS À
C RIATIVIDADE
Barreiras à Criatividade
Normas e influencias de poder dentro das organizações - normas
Culturais que costumam reforçar o conformismo,a relutância em se
comunicar novas ideias e o cultivo do medo da crítica.
É o clima onde membros da organização trabalham, onde podem
Ambientais estar presente aspectos como: medo de correr riscos, intolerância
a ambiguidade, dogmatismo e inflexibilidade.
Referem-se ao grau de formalização, isto é, ao grau em que a
Intelectuais
organização enfatiza o seguimento de regras e procedimentos.
Quando as emoções e os sentimentos afetam nossa capacidade
Emocionais
de pensar, deixando o indivíduo sem entusiasmo no trabalho.
São os procedimentos burocráticos que frequentemente inibem a
Processuais
inovação.
23. Estímulos à Criatividade
Ambiente físico adequado
Desafios
Estrutura organizacional flexível
Liberdade e autonomia
Salário e benefícios adequados e satisfatórios
Suporte da chefia e do grupo de trabalho
Recursos tecnológicos e material adequado
Treinamento e capacitação
25. T IPOS DE I NOVAÇÕES
Produto: se refere a um produto Processo: pode ser entendida
cujas características como um processo
fundamentais – especificações tecnologicamente novo ou
técnicas, usos pretendidos, substancialmente aprimorado,
software ou outros componentes que envolve a introdução de uma
– diferem significativamente de nova tecnologia de produção ou
todos os produtos produzidos significativamente aperfeiçoada.
pela empresa.
26. I NOVAÇÕES T ECNOLÓGICAS
• Ocorrem sem uma real solução de continuidade, seja pelo
ritmo diverso seja pelos diferentes setores industriais, mas
Incrementais que dizem respeito unicamente à melhoria da gama de
produtos e dos processos de produção.
• Eventos descontínuos, cuja difusão – em relação à sua
Radicais primeira aparição – frequentemente assume uma forma
cíclica associada aos longos ciclos econômicos.
Revoluções • Tempestades de destruição criadora que constituem o
cerne da teoria schumpeteriana das ondas longas.
Tecnológicas
27. Ainda de acordo com Freeman, as características de
uma autêntica revolução tecnológica são 5: (apud De
Masi, 363)
Uma redução drástica dos custos de muitos produtos e
serviços;
Uma melhoria notável das características técnicas de
muitos produtos e processos;
A aceitabilidade política e social;
Aceitabilidade ambiental;
Efeitos sobre o sistema econômico.
29. De acordo com Drucker o “futuro é incerto e
desconhecido, entretanto, ele pode ser moldado por
ações intencionais”.
E a única coisa que pode motivar essas ações é uma
ideia – de uma economia diferente, uma nova
tecnologia ou mercado, explorado por uma empresa
diferente.
30. Drucker afirma que fazer o futuro
acontecer requer trabalho e não
“genialidade”.
Entretanto, não nega o fato de que o
homem com imaginação criativa terá,
certamente, mais ideias imaginativas.
33. O CORRÊNCIAS I NESPERADAS
IBM: desenvolveu a primeira máquina
moderna de cálculo, desenvolvida para ser
utilizada em bancos.
Nesse período os bancos não compravam
equipamentos novos.
Exploração de um sucesso inesperado: a
Biblioteca Pública de Nova Iorque estava
interessada em adquirir uma máquina
34. A LTERAÇÕES NO MERCADO E
NA INDÚSTRIA
Quando uma indústria cresce rapidamente, a sua
estrutura muda.
Empresas estáveis, concentradas em defender
aquilo que já têm, tendem a não contra-atacar
quando um recém-chegado as desafia.
Inovadores sofrem, desta forma, a tendência
para serem deixados sós durante longos
períodos.
36. A LTERAÇÕES NA PERCEPÇÃO
Uma mudança na percepção não altera
factos, mas modifica o seu significado e de
forma extremamente rápida
O que determina alguém a ver um copo meio
cheio ou meio vazio é mais uma questão de
disposição do que um facto, e uma alteração
de humor desafia, muitas vezes, a
quantificação.
37. N OVOS C ONHECIMENTOS
Podem ser científicos, técnicos ou sociais .
Necessitam de longos períodos de
incubação e uma convergência entre os
diferentes tipos de conhecimento
explicam os ritmos peculiares destas
inovações, as suas atrações e perigos.
São muito mais dependente s do mercado
do que qualquer outro tipo de inovação.
38. O S G RANDES P RINCÍPIOS DA
I NOVAÇÃO
Atenção ao mercado: Dado que a inovação é conceitual e perceptiva, os
possíveis inovadores devem ter a capacidade de ver, perguntar e ouvir,
procurando potenciais clientes para analisarem suas necessidades.
Simplicidade e Especificidade.
Persistência: Uma inovação requer mais trabalho do que genialidade. O que
a inovação exige é conhecimento, trabalho árduo, centralizado e
intencional.
Aspiração à liderança: Ninguém pode prever se uma inovação será um
sucesso ou fracasso. Mas uma inovação deve sempre aspirar à liderança de
determinado segmento de mercado. Se não tiver esse objetivo, é pouco
provável que seja inovadora o suficiente.
40. O C ASO SAS I NSTITUTE
GERENTES: Fomentar a criatividade
Desempenho
SAS
Institute
Produtividade Inovação
FUNCIONÁRIOS: Investir no capital CLIENTES: Converter em parceiros
intelectual criativos
41. O UTROS E XEMPLOS
O “Ranking Campeãs de Inovação” leva em
consideração : (i) estrutura e cultura
organizacional; (ii) ações: foco do esforço da
inovação; (iii) o processo de geração de
criatividade e desenvolvimento inicial da
inovação; (iv) tratamento e orientação à
inovação; (v) atitude; e (vi) resultados da
inovação na organização.
Destacaram-se na pesquisa empresas como a
Randon, O Boticário, Renner Sayerlack, Florestal,
Semeato, entre outras.