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Apresentou
        “Constantino”
   Dia 2 de Junho Ludoteca

Junta de Freguesia de Grândola
Os nossos artistas apresentaram
“Constantino”
    Uma adaptação da obra de Alves Redol

“Constantino o guardador de vacas e de sonhos”
“Constantino”
  Conceção e adaptação de


Maria Manuel Costa
Constantino



Na passadeira
vermelha demos
os primeiros
passos em
direção a uma
realidade
desconhecida
Constantino




Conhecemos o
Constantino,
numa ardósia
antiga como a
história que
vamos descobrir
Constantino


Na folha de sala
a apresentação
deste projeto,
das personagens
e dos nossos
atores
Constantino


A praça do
Freixial,

terra do
nosso
Constantino
Constantino




A sala à espera
dos convidados
Uma viagem aos anos 60
Ao Freixial, terra do Constantino
Constantino
Então ó Cuco, já
cantas?

E vocemecês também
deviam cantar.
Estamos no nosso
tempo…

Então porquê?

Então não é tudo
uma passarada?
Vossemecê é
piriquito, o sr
António é melro, o
filho é melricho e eu
sou o cuco…
Constantino

Avó – Não ouviste chamar
por ti, moço

Constantino – S’ouvisse não
vinha logo?

Avó – Então és surdo… Tão
pequeno e já tão surdo.

Constantino – Isso é que
não, surdo não sou… a avó é
que podia gritar mais alto.

Mãe – (Enquanto penteia a
irmã) Deixe estar minha
sogra... Já sabe que ele é
muito senhor do seu nariz!!
Vá despacha-te senão
chegam atrasados à escola.
Vai lavar essa cara!
Constantino
Professora – Manuel!
Quanto é 23 x 5?

Manuel – 115, minha
senhora!

Professora – Joaquina, qual
foi o primeiro nome de
Portugal?

Joaquina – Condado
Portucalense!

 Professora – Constantino,
em que ano foi a batalha do
Salado?(ele não responde. A
professora começa a segurar
a palmatória) Constantino?
A batalha do Salado?

Professora- És teimoso que
nem um burro! Já para o
fundo da sala. Estás de
Castigo!
Constantino
Constantino – Ela é que
tem a culpa. Quando
me pergunta alguma
coisa, começa logo a
mexer na régua, e eu
digo cá para dentro: a
medo não me levas.
Faço de conta que não
sei… Mas sei… a batalha
do Salado, os afluentes
do guadiana e muito
mais.

Pai- Se continuas
assim, quem te dá uma
surra sou eu!
Constantino
Manuel –A bicicleta é fraca.

Rapaz – Fraca?... Já tiveste
bicicleta?

 Manuel – Não, mas sei o que é
uma bicicleta rija. Há aí um
rapaz que leva dois no quadro e
com ele a puxar… parece um
automóvel…

Rapaz – Isso também esta leva.

Manuel – (fala à parte com o
Constantino que não está a
perceber a conversa do
amigo).Não vês que o gajinho é
parvo!... Se é parvo, bem pode
andar com a gente a passear… e
corpo não lhe falta; deve comer
bifes…
Constantino
Avó – Vá come! Agora vê lá se
depois disto te metes aí na
moina… A partir de agora,
trabalho não te falta… vais
ajudar na lida o dia todo...

Constantino – Mas tinha
combinado ir ao rio com o
Manel!

Avó – Qual Manel, qual rio, qual
carapuça! Vais é tratar das vacas,
e depois vais atrelar a burra para
ires buscar as folhas do feijão, e
depois limpar o curral que ele
não se limpa sozinho e depois…

Constantino – Mas os outros vão
à largada…

Avó – Tu és uma vergonha ao pé
dos outros.
Constantino


Manuel – Então
Constantino?
Sempre vieste …
estava a ver que só te
via depois do verão…

Constantino – Nem
me fales disso. Vou
ter de trabalhar que
nem um cão. Mas
hoje é dia de festa e
tenho cá uma
fisgada…
Constantino

                 Por este ano
                 fechamos o
                 capitulo do teatro
                 onde pudemos
                 viajar a outras
                 épocas, outras
                 cores e outros
                 sabores…


                 Para o ano há
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Constantino

  • 1. Apresentou “Constantino” Dia 2 de Junho Ludoteca Junta de Freguesia de Grândola
  • 2.
  • 3. Os nossos artistas apresentaram
  • 4. “Constantino” Uma adaptação da obra de Alves Redol “Constantino o guardador de vacas e de sonhos”
  • 5. “Constantino” Conceção e adaptação de Maria Manuel Costa
  • 6.
  • 7. Constantino Na passadeira vermelha demos os primeiros passos em direção a uma realidade desconhecida
  • 8. Constantino Conhecemos o Constantino, numa ardósia antiga como a história que vamos descobrir
  • 9. Constantino Na folha de sala a apresentação deste projeto, das personagens e dos nossos atores
  • 11. Constantino A sala à espera dos convidados
  • 12. Uma viagem aos anos 60 Ao Freixial, terra do Constantino
  • 13. Constantino Então ó Cuco, já cantas? E vocemecês também deviam cantar. Estamos no nosso tempo… Então porquê? Então não é tudo uma passarada? Vossemecê é piriquito, o sr António é melro, o filho é melricho e eu sou o cuco…
  • 14. Constantino Avó – Não ouviste chamar por ti, moço Constantino – S’ouvisse não vinha logo? Avó – Então és surdo… Tão pequeno e já tão surdo. Constantino – Isso é que não, surdo não sou… a avó é que podia gritar mais alto. Mãe – (Enquanto penteia a irmã) Deixe estar minha sogra... Já sabe que ele é muito senhor do seu nariz!! Vá despacha-te senão chegam atrasados à escola. Vai lavar essa cara!
  • 15. Constantino Professora – Manuel! Quanto é 23 x 5? Manuel – 115, minha senhora! Professora – Joaquina, qual foi o primeiro nome de Portugal? Joaquina – Condado Portucalense! Professora – Constantino, em que ano foi a batalha do Salado?(ele não responde. A professora começa a segurar a palmatória) Constantino? A batalha do Salado? Professora- És teimoso que nem um burro! Já para o fundo da sala. Estás de Castigo!
  • 16. Constantino Constantino – Ela é que tem a culpa. Quando me pergunta alguma coisa, começa logo a mexer na régua, e eu digo cá para dentro: a medo não me levas. Faço de conta que não sei… Mas sei… a batalha do Salado, os afluentes do guadiana e muito mais. Pai- Se continuas assim, quem te dá uma surra sou eu!
  • 17. Constantino Manuel –A bicicleta é fraca. Rapaz – Fraca?... Já tiveste bicicleta? Manuel – Não, mas sei o que é uma bicicleta rija. Há aí um rapaz que leva dois no quadro e com ele a puxar… parece um automóvel… Rapaz – Isso também esta leva. Manuel – (fala à parte com o Constantino que não está a perceber a conversa do amigo).Não vês que o gajinho é parvo!... Se é parvo, bem pode andar com a gente a passear… e corpo não lhe falta; deve comer bifes…
  • 18. Constantino Avó – Vá come! Agora vê lá se depois disto te metes aí na moina… A partir de agora, trabalho não te falta… vais ajudar na lida o dia todo... Constantino – Mas tinha combinado ir ao rio com o Manel! Avó – Qual Manel, qual rio, qual carapuça! Vais é tratar das vacas, e depois vais atrelar a burra para ires buscar as folhas do feijão, e depois limpar o curral que ele não se limpa sozinho e depois… Constantino – Mas os outros vão à largada… Avó – Tu és uma vergonha ao pé dos outros.
  • 19. Constantino Manuel – Então Constantino? Sempre vieste … estava a ver que só te via depois do verão… Constantino – Nem me fales disso. Vou ter de trabalhar que nem um cão. Mas hoje é dia de festa e tenho cá uma fisgada…
  • 20.
  • 21. Constantino Por este ano fechamos o capitulo do teatro onde pudemos viajar a outras épocas, outras cores e outros sabores… Para o ano há mais! Obrigado Mané!