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BULLYING
ASSÉDIO MORAL ENTRE ALUNOS
Conceituação:
Bullying não é fácil de definir.
•Algumas vezes envolve bater, empurrar ou chutar. Mas
ameaças, gozações e zombarias são mais comuns e podem
causar grandes danos.
•Bullying é uma violência continuada, física ou mental,
praticada por um indivíduo ou grupo, diretamente contra um
outro indivíduo que não é capaz de se defender por si só, na
situação atual.
•Bullying é uma forma de agressão que ocorre nas escolas,
caracterizada pelas ações de dominação de um indivíduo (bully)
sobre outro (vítima), através de repetido comportamento
agressivo.
•Bullying são atos repetidos de intimidação, deliberados, de um
indivíduo mais forte contra outro mais fraco, objetivando dominação.
Pode ser físico (com ou sem contato), verbal, emocional, racista ou
sexual.
•Bullying é uma forma de abuso de poder, de crianças contra crianças.
Sinonímia:
•Assediar
•Oprimir
•Dominar
•Vexar
•Constranger
•Injuriar
•Desmoralizar
•Desvalorizar
•Depreciar
•Hostilizar
•Atormentar
•Perseguir
•Intimidar
•Provocar
•Ameaçar
•Ofender
•Atormentar
•Tiranizar
•Abusar
•Excluir
•Fragilizar
•Estigmatizar
•Aterrorizar
Histórico:
• Os primeiros trabalhos sobre bullying nas
escolas vieram dos países nórdicos, a partir
dos anos 60, por Dan Olweus, na Noruega, e
Heinz Leymann, na Suécia.
•A Conferência Européia sobre iniciativas para
combater o bullying nas escolas, em 1998,foi
um marco importante.
•Reino Unido, Irlanda, Itália, França,
Espanha, Portugal, Grécia, Noruega, Suécia,
Finlândia, Dinamarca, Áustria, Bélgica,
Luxemburgo e Países Baixos.
•América do Norte: Canadá e USA.
Bullying-Bully-Bullied (victim/target)
•Workplace Bullying
•Harassment - assédio
Sexual Harassment
Moral Harassment
•Harcèlement quotidian
•Harcèlement psicologique (Canadá)
•Harcèlement sexuel (1989)
•Agression in School: Bullies and Whipping Boys - Dan
Olweus, 1978 (Scapegoat - Bode Expiatório)
•Mobbing in the School(anos 60)
•Mobbing in the Worplace(anos 80)
•Bullying in the School
•Nomenclaturas
A Escola, os Professores.
“A escola tem a chave para o sucesso das
ações de prevenção e controle do bullying.”
Incidência:
•Bullying na escola é muito mais comum do que
pensam professores e pais.
•Bullying não é um problema novo, mas a sua
extensão só começou a ser pesquisada e
divulgado nos últimos anos.
•Pesquisas recentes (2002) divulgadas na Inglaterra
demonstraram que o bullying na escola é a maior
preocupação dos pais, à frente da qualidade e dos,
métodos de ensino.
A Escola, os Professores.
Incidência:
• Todas as escolas devem se esforçar para prevenir
e controlar o bullying, porque nenhuma escola
está imune ao bullying. O primeiro passo deve
ser avaliar o entendimento que pais, alunos e
professores têm sobre bullying e a freqüência
com que ocorre o bullying na visão dos alunos e
dos professores.
•“É nas escolas que dizem, aqui não há bullying,
que você provavelmente encontrará bullying.”
A escola, os professores.
Controlar o bullying nas escolas não é fácil.
Professores precisam tempo, paciência e
habilidade para lidar com crianças envolvidas em
bullying e sua famílias. Neste contexto, é
fundamental que haja suporte adequado para os
professores, especialmente aqueles novos na
profissão.
Fatores ligados à escola que
merecem mais destaque:
1)A escola com uma política de “não bullying” faz
a diferença.
•Determinação legal no Reino Unido (1999)
•Escolas proativas
2)A política da escola deve ser para prevenir e não
apenas para controlar o bullying.
•Três níveis de prevenção
•Enfocar as vítimas, as testemunhas
silenciosas (que também sofrem e os
agressores
Fatores ligados à escola que
merecem mais destaque:
3)Pais, alunos e toda a escola devem sempre estar
envolvidos nessa prática.
4)A qualidade da relação professor-aluno, baseada
no respeito e confiança mútuos, é importante.
5)Conhecimentos sobre bullying pelos
professores e demais funcionários é
indispensável.
6)O bullying ocorre onde não há supervisão.
Outros fatores ligados à escola:
• Escolas menores desfavorecem a ocorrência do
bullying.
• Escolas fisicamente bem tratadas desencorajam o
bullying.
•Escolas em que há maior interação de
professores com os pais, desfavorecem o bullying.
•A qualidade de vida dos alunos de cada escola e
o tipo de relação intrafamiliar influenciam na
incidência do bullying
Mitos e Equívocos:
• O bullying é implicância de criança.
• O bullying não afeta as crianças.
• O bullying não traz conseqüências para a vida das
crianças (bullycide).
• Os casos de bullying vêm aumentando em todos os
países.
•O agressor agride porque foi abusado na infância.
•O bullying termina quando os alunos saem do
fundamental ou do segundo grau (Assédio moral no
trabalho).
Mitos e Equívocos:
• O agressor agride porque foi abusado na infância.
• O bullying termina quando os alunos saem do
fundamental ou do segundo grau (Assédio moral
no trabalho).
•A criança que conta que alguém está praticando
bullying com ele é delator.
•A criança que sofre bullying deve retaliar (Lei da
Selva).
•A culpa é da vítima.
•A vítima é fraca, impopular, sensível demais.
•Passar pelo bullying torna a criança mais forte e
preparada para a vida.
•A criança que conta que está sofrendo com o
bullying é fofoqueiro
Mitos e Equívocos:
• Crianças devem enfrentar o bullying como homens.
• Crianças devem resolver o problema do bullying por
si próprias.
• O bullying é um ritual de passagem normal entre
crianças e adolescentes.
• O bullying é uma situação inevitável. Você deve
aceitá-lo.
•Na nossa escola não há bullying.
•O bullying não é importante. Temos problemas
mais prioritários nessa escola.
•Se aparecer casos de bullying vamos pensar no
problema.
Implantar política anti-bullying nas escolas, envolvendo
professores, funcionários, alunos e pais.
Informar
Sensibilizar
Conscientizar
Mobilizar
O que fazer para combater o
bullying nas escolas.
• Pesquisa qualitativa através de questionários aplicados aos
alunos.
• Estabelecimento de regras antibullying na escola.
O que fazer para combater o
bullying nas escolas.
• A melhor forma de tratar o bullying é evitar que ele
ocorra.
• Interrompa o bullying antes que ele comece.
• Seu filho pode estar sofrendo bullying. Preste
atenção!
• Qualquer forma de bullying é inaceitável.
• Adultos não são testemunhas de bullying. Alunos sim.
• Se seu filho disser que está sofrendo na escola não
ignore.
• Defenda seu filho. Lute por seu filho. Vá à escola e
fale.
O que fazer para combater o
bullying nas escolas.
• Não sofra em silêncio.
• Não permita que seus anos de escola sejam roubados por
um bully. Fale.
• Aquele que sofre em silêncio pode sofrer a vida toda.
• O bullying se alimenta do silêncio das vítimas.
• Denunciar não é delatar.
• Bullying dói.
• Stop the bullying - Pare o bullying.
• A pior coisa em relação ao bullying é pensar que a culpa é
da vítima e não do agressor.
• Testemunhos de pessoas famosas que sofreram
bullying como:
• Harrison Ford, Mel Gibson, Tom Cruise, Michelle Pfeiffer.
• “Não posso explicar como sofrer bullying me fazia sentir
horrível. Era um verdadeiro inferno. Eu era uma excluída.
Eu era a menos popular da escola e eu odiava isso”. (Victoria
– Spice Girls)
2ª feira – Tiraram meu dinheiro
3ª feira – Me xingaram
4ª feira – Rasgaram meu uniforme
5ª feira – Meu corpo está coberto de sangue.
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Sábado – Liberdade
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  • 2. Conceituação: Bullying não é fácil de definir. •Algumas vezes envolve bater, empurrar ou chutar. Mas ameaças, gozações e zombarias são mais comuns e podem causar grandes danos. •Bullying é uma violência continuada, física ou mental, praticada por um indivíduo ou grupo, diretamente contra um outro indivíduo que não é capaz de se defender por si só, na situação atual. •Bullying é uma forma de agressão que ocorre nas escolas, caracterizada pelas ações de dominação de um indivíduo (bully) sobre outro (vítima), através de repetido comportamento agressivo. •Bullying são atos repetidos de intimidação, deliberados, de um indivíduo mais forte contra outro mais fraco, objetivando dominação. Pode ser físico (com ou sem contato), verbal, emocional, racista ou sexual. •Bullying é uma forma de abuso de poder, de crianças contra crianças.
  • 4. Histórico: • Os primeiros trabalhos sobre bullying nas escolas vieram dos países nórdicos, a partir dos anos 60, por Dan Olweus, na Noruega, e Heinz Leymann, na Suécia. •A Conferência Européia sobre iniciativas para combater o bullying nas escolas, em 1998,foi um marco importante. •Reino Unido, Irlanda, Itália, França, Espanha, Portugal, Grécia, Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos. •América do Norte: Canadá e USA.
  • 5. Bullying-Bully-Bullied (victim/target) •Workplace Bullying •Harassment - assédio Sexual Harassment Moral Harassment •Harcèlement quotidian •Harcèlement psicologique (Canadá) •Harcèlement sexuel (1989) •Agression in School: Bullies and Whipping Boys - Dan Olweus, 1978 (Scapegoat - Bode Expiatório) •Mobbing in the School(anos 60) •Mobbing in the Worplace(anos 80) •Bullying in the School •Nomenclaturas
  • 6. A Escola, os Professores. “A escola tem a chave para o sucesso das ações de prevenção e controle do bullying.” Incidência: •Bullying na escola é muito mais comum do que pensam professores e pais. •Bullying não é um problema novo, mas a sua extensão só começou a ser pesquisada e divulgado nos últimos anos. •Pesquisas recentes (2002) divulgadas na Inglaterra demonstraram que o bullying na escola é a maior preocupação dos pais, à frente da qualidade e dos, métodos de ensino.
  • 7. A Escola, os Professores. Incidência: • Todas as escolas devem se esforçar para prevenir e controlar o bullying, porque nenhuma escola está imune ao bullying. O primeiro passo deve ser avaliar o entendimento que pais, alunos e professores têm sobre bullying e a freqüência com que ocorre o bullying na visão dos alunos e dos professores. •“É nas escolas que dizem, aqui não há bullying, que você provavelmente encontrará bullying.”
  • 8. A escola, os professores. Controlar o bullying nas escolas não é fácil. Professores precisam tempo, paciência e habilidade para lidar com crianças envolvidas em bullying e sua famílias. Neste contexto, é fundamental que haja suporte adequado para os professores, especialmente aqueles novos na profissão.
  • 9. Fatores ligados à escola que merecem mais destaque: 1)A escola com uma política de “não bullying” faz a diferença. •Determinação legal no Reino Unido (1999) •Escolas proativas 2)A política da escola deve ser para prevenir e não apenas para controlar o bullying. •Três níveis de prevenção •Enfocar as vítimas, as testemunhas silenciosas (que também sofrem e os agressores
  • 10. Fatores ligados à escola que merecem mais destaque: 3)Pais, alunos e toda a escola devem sempre estar envolvidos nessa prática. 4)A qualidade da relação professor-aluno, baseada no respeito e confiança mútuos, é importante. 5)Conhecimentos sobre bullying pelos professores e demais funcionários é indispensável. 6)O bullying ocorre onde não há supervisão.
  • 11. Outros fatores ligados à escola: • Escolas menores desfavorecem a ocorrência do bullying. • Escolas fisicamente bem tratadas desencorajam o bullying. •Escolas em que há maior interação de professores com os pais, desfavorecem o bullying. •A qualidade de vida dos alunos de cada escola e o tipo de relação intrafamiliar influenciam na incidência do bullying
  • 12. Mitos e Equívocos: • O bullying é implicância de criança. • O bullying não afeta as crianças. • O bullying não traz conseqüências para a vida das crianças (bullycide). • Os casos de bullying vêm aumentando em todos os países. •O agressor agride porque foi abusado na infância. •O bullying termina quando os alunos saem do fundamental ou do segundo grau (Assédio moral no trabalho).
  • 13. Mitos e Equívocos: • O agressor agride porque foi abusado na infância. • O bullying termina quando os alunos saem do fundamental ou do segundo grau (Assédio moral no trabalho). •A criança que conta que alguém está praticando bullying com ele é delator. •A criança que sofre bullying deve retaliar (Lei da Selva). •A culpa é da vítima. •A vítima é fraca, impopular, sensível demais. •Passar pelo bullying torna a criança mais forte e preparada para a vida. •A criança que conta que está sofrendo com o bullying é fofoqueiro
  • 14. Mitos e Equívocos: • Crianças devem enfrentar o bullying como homens. • Crianças devem resolver o problema do bullying por si próprias. • O bullying é um ritual de passagem normal entre crianças e adolescentes. • O bullying é uma situação inevitável. Você deve aceitá-lo. •Na nossa escola não há bullying. •O bullying não é importante. Temos problemas mais prioritários nessa escola. •Se aparecer casos de bullying vamos pensar no problema.
  • 15. Implantar política anti-bullying nas escolas, envolvendo professores, funcionários, alunos e pais. Informar Sensibilizar Conscientizar Mobilizar O que fazer para combater o bullying nas escolas. • Pesquisa qualitativa através de questionários aplicados aos alunos. • Estabelecimento de regras antibullying na escola.
  • 16. O que fazer para combater o bullying nas escolas. • A melhor forma de tratar o bullying é evitar que ele ocorra. • Interrompa o bullying antes que ele comece. • Seu filho pode estar sofrendo bullying. Preste atenção! • Qualquer forma de bullying é inaceitável. • Adultos não são testemunhas de bullying. Alunos sim. • Se seu filho disser que está sofrendo na escola não ignore. • Defenda seu filho. Lute por seu filho. Vá à escola e fale.
  • 17. O que fazer para combater o bullying nas escolas. • Não sofra em silêncio. • Não permita que seus anos de escola sejam roubados por um bully. Fale. • Aquele que sofre em silêncio pode sofrer a vida toda. • O bullying se alimenta do silêncio das vítimas. • Denunciar não é delatar. • Bullying dói. • Stop the bullying - Pare o bullying. • A pior coisa em relação ao bullying é pensar que a culpa é da vítima e não do agressor.
  • 18. • Testemunhos de pessoas famosas que sofreram bullying como: • Harrison Ford, Mel Gibson, Tom Cruise, Michelle Pfeiffer. • “Não posso explicar como sofrer bullying me fazia sentir horrível. Era um verdadeiro inferno. Eu era uma excluída. Eu era a menos popular da escola e eu odiava isso”. (Victoria – Spice Girls) 2ª feira – Tiraram meu dinheiro 3ª feira – Me xingaram 4ª feira – Rasgaram meu uniforme 5ª feira – Meu corpo está coberto de sangue. 6ª feira – Terminou Sábado – Liberdade Sábado foi o dia em que Vijay Singh de 13 anos foi encontrado morto, enforcado em casa, em Manchester – Inglaterra, em 1997.