O documento descreve um fórum sobre genética, mapas conceituais e aprendizagem. Os participantes discutiram mapas conceituais, compartilharam ligações úteis e solucionaram dúvidas uns dos outros. A maioria dos participantes não tinha experiência construindo mapas conceituais, mas aprenderam ativamente uns com os outros.
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Genética, mapa conceitual e
aprendizagem’ 2016-2
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Olá integrantes da equipe Instrugen!
Vamos falar um pouco sobre nosso 'Momento de Contextualização"?
Recapitulando...
No 'Momento de contextualização' já passamos por algumas etapas: a princípio
foi preciso que nos situássemos em relação à Genética. Através do Facebook nossos
interesses em relação ao tema foram evidenciados e, a partir da contextualização das
publicações compartilhadas, foi possível fazer reflexões.
E agora?
Chegamos à técnica de mapeamento conceitual e consideramos fundamental,
também, contextualizá-la. O mapa conceitual tem diferentes aplicações, dentre elas, é
considerada um importante instrumento de aprendizagem. Para atingir o objetivo de
utilizá-los para esse fim, fizemos uma introdução e treinamento para a utilização desta
ferramenta. Desta forma, buscamos minimizar as dificuldades sobre como construir
um mapa para que não fosse um fator que limitasse o processo de aprendizagem.
Propomos uma videotutoria para nossa conversa sobre mapas conceituais e
realizarmos o treinamento. Como proposta prévia a este encontro, ao disponibilizarmos
as datas para agendamento do segundo ciclo de videotutorias, propomos que
respondessem um questionário sobre mapas conceituais: 'Compartilhando
experiências'. O objetivo foi ter conhecimento da familiaridade de vocês em relação
aos mapas, sendo assim, aplicação de uma atividade diagnóstica.
O objetivo era saber quantos de vocês conheciam esta ferramenta pedagógica.
Dos 119 estudantes que responderam o questionário, 51% alegou que já teve contato
prévio com mapas. Porém, ao perguntarmos quem já havia tido a oportunidade de
construir um mapa conceitual, apenas 30% alegou que sim.
E assim, no segundo ciclo de videotutorias tivemos a oportunidade de conversar um
pouco sobre mapas conceituais. Apresentamos vocês aos elementos do mapa com
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destaque para as proposições, característica fundamental para representar a relação
entre conceitos e diferenciar o mapa conceitual de outras representações gráficas. o
programa Cmap tools. Propomos como desafio a construção colaborativa de
proposições sobre genética.
Foi interessante poder ter esse momento de interação onde houve uma
significação acerca do tema abordado. Foram apresentadas informações sobre a
ferramenta mapa conceitual e, assim, foi possível a criação de âncoras para o novo
conhecimento. No momento seguinte, durante as pesquisas sobre mapas para a
elaboração dos mesmos, estas âncoras poderiam ser utilizadas para a Aprendizagem
significativa sobre a qual já falamos nos feedbacks anteriores.
A proposta após a videotutoria foi o fórum 'Conversando sobre Genética, mapas
conceituais e Aprendizagem', e o objetivo foi continuar a promover o debate e troca de
experiências entre vocês sobre mapas, genética e aprendizagem. Desta vez a
conversa foi intensa e exclusivamente entre vocês. Parte da equipe ficou nos
bastidores acompanhando e dando o suporte necessário para que vocês ficassem à
vontade.
A interação entre vocês foi estimulante e tivemos muita vontade de participar,
mas estávamos aprendendo tanto com vocês que achamos melhor observar! Vocês
procuraram, de maneira colaborativa, contribuir uns com os outros e compartilharam
material relevante sobre mapa conceitual, além dúvidas e caminhos para solucioná-
las.
Essa colaboração pode ser uma excelente aliada do processo de aprendizagem.
Vamos entender um pouco o por quê?
Foi proposto um desafio: construir um mapa conceitual individual para responder
a questão focal: Qual a importância do DNA para a Genética?
Antes disso, porém, houve a videotutoria com o passo-a-passo para construção dos
mapas e logo após vocês tiveram a oportunidade de conversar sobre eles em um espaço
só de vocês.
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E a conversa foi boa!
No fórum „Conversando sobre Genética, mapas conceituais e aprendizagem‟
tivemos a participação de 60% de vocês totalizando 203 postagens. Vocês não
compartilharam apenas dicas de como fazer o Mapa Conceitual, também falaram sobre
suas percepções, buscaram conhecer essa ferramenta, compreender a sua
importância e sua aplicabilidade no processo de aprendizagem.
Para embasar o conteúdo postado vocês disponibilizaram um total de 95 links.
Destes, 14 links foram citados mais de uma vez. Se pararem para analisar, nesse
momento, de forma ativa e colaborativa vocês foram os principais atores no processo
de aprendizagem. Isso é muito bom!
Nesse sentido destacamos os links mais citados, separando-os em duas categorias:
Orientações de como se construir um Mapa Conceitual:
Construindo mapas conceituais
Estratégia para elaborar um bom Mapa Conceitual
Como elaborar bons mapas conceituais?
Mapas conceituais - O que é? Como e quando fazer?
Mapa Conceitual na Aprendizagem:
Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa
Mapas Conceituais no Processo de Ensino-Aprendizagem: aspectos práticos
Mapas Conceituais uma ferramenta para a construção de uma cartografia do
conhecimento
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Algumas dúvidas surgiram no decorrer desse bate-papo e vocês, através da troca
de informações, foram os responsáveis por solucioná-las. Como exemplo, podemos
citar uma dúvida sobre a diferença entre Mapa Mental e Mapa Conceitual – a postagem
de um link que explica o que difere as duas ferramentas auxiliou bastante os demais
colegas.
Vamos rever esse material? É só clicar no título abaixo.
Mapa Mental e Mapa Conceitual
Também não podemos deixar de destacar uma postagem, que para nós foi muito
significativa e demonstra que aprendizagem é mais do que apenas passar adiante
conceitos e metodologia: devemos sempre buscar o porque das coisas.
Segue o trecho da postagem e o link de referência:
“(…) estou colocando aqui um link de um texto ótimo para quem
quiser se aprofundar e sedimentar seus conhecimentos sobre o
tema da Aprendizagem Significativa, que é a base teórica por trás
dos mapas conceituais.”
Aprendizagem Significativa: da visão clássica à visão crítica
A fim de ampliar a aprendizagem significativa, utilizamos metodologias de
aprendizagem ativa. Vamos falar brevemente sobre isso?
Aprendizagem ativa
Aprendizagem por pares
A aprendizagem ativa tem como base a participação, motivação e dedicação,
onde o estudante é protagonista e principal responsável pela própria aprendizagem.
Desta forma, deixa de ser um recipiente passivo e se torna um agente empoderado e
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autônomo no processo de construção do conhecimento. A atuação ativa do estudante
também possibilita a promoção de uma aprendizagem significativa e efetiva, pois ao
vivenciarem todo o processo, o novo conhecimento adquire significado.
Já na aprendizagem por pares os estudantes se ajudam mutuamente no processo de
aprendizagem. Materiais são disponibilizados e dúvidas são sanadas pelos próprios
colegas. Este método mostra-se muito efetivo, pois o conhecimento é compartilhado
por quem está aprendendo e possui questionamentos. Assim, a empatia está
envolvida uma vez que não há ninguém melhor que um colega para compreender a
dificuldade de outro colega.
Saiba mais em:
Aprendizagem Ativa
Aprendizagem Ativa em Ambiente online
O Grande Esquema de Pirâmide da Aprendizagem entre Pares
É importante ressaltarmos que cada um possui sua individualidade, sua forma
particular de ser. Sendo assim, nem todos aprendem da mesma maneira. Ao
aplicarmos diversas estratégias pedagógicas numa mesma disciplina temos a
oportunidade de contemplar os diferentes perfis. Assim construímos um ambiente de
aprendizagem mais democrático e que busca a integração.
Conscientizar para a importância da participação de todos nas dinâmicas
propostas também tem sido uma de nossas preocupações para que, a todo o momento,
todos estejam inteirados da relevância deste trabalho.
Esperamos contar sempre com a contribuição de todos, com a participação ativa
focada no compartilhamento de conhecimento.
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