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Imunização
ENF:JULIANA CAVALCANTE DO CARMO MAGESTE
2022
Programa nacional de Imunização (PNI)
• O Programa Nacional de Imunizações (PNI) representa uma das
intervenções em saúde pública mais importantes no cenário saúde
brasileiro. As ações de vacinação e vigilância apresentam impacto
positivo na prevenção e controle de doenças imunopreveníveis
refletindo positiva e diretamente na qualidade e expectativa de vida
da população. Vale ressaltar que o êxito das ações de imunização
resulta de uma associação de fatores por parte das instâncias
gestoras envolvidas, incluindo aquisição, planejamento,
infraestrutura, logística, treinamento e, recursos humanos que nas
diferentes atuações asseguram imunobiológicos de qualidade à
população.
Programa nacional de Imunização (PNI)
• A portaria nº 1533 de 18 de agosto de 2016 delibera o Calendário
Nacional de Vacinação que é composto por 20 produtos e visa a
proteção da população geral e indígenas, contemplando todos os
segmentos etários como crianças, adolescentes, adultos e idosos e
também as pessoas com condições clínicas especiais por meio dos
imunobiológicos disponibilizados nos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Programa nacional de Imunização (PNI)
• As vacinas do PNI são ofertadas nas salas de vacinas das unidades
básicas de saúde ou são conduzidas até a população graças aos
esforços das equipes de vacinação, permitindo que a imunização
chegue até mesmo nos locais de difícil acesso através de
estratégias diversas como vacinação de rotina, campanhas de
vacinação, bloqueios e intensificações de vacinação traduzindo-
se num esforço grandioso para o controle e erradicação de
doenças imunopreveníveis.
Tipos de imunização
• Imunidade ativa: são induzidas pela vacina, que ao ser administrada induz uma resposta
biológica do nosso corpo com a produção de anticorpos específicos ao mesmo micro-
organismo que foi administrado, protegendo contra futuras infecções. A duração da
vacinação é de muitos anos ou até mesmo a vida toda. Também adquirimos imunidade
antiva quando contraímos uma doença e respondemos com anticorpos.
• Imunidade passiva: enquanto na ativa é administrado o mesmo micro-organismo que se
pretende a imunização, a passiva induz a proteção com a administração de anticorpos
contra uma infecção particular. Ela é rápida e eficiente, mas é temporária, durando em
média poucas semanas e meses. Como exemplo temos a amamentação (ver abaixo) e a
transfusão de sangue, pois o sangue contém anticorpos.
• Imunoglobulina: nesse tipo, os anticorpos são colhidos diretamente do ser humano, a
imunização. Se colhidos dos animais, é chamado de soro.
O que é vacina
• É uma substância produzida e aplicada ao corpo para que o sistema imunológico
tenha uma resposta de proteção contra um agente patógeno que possa vir a
agredir o organismo, como vírus e bactérias.
• Há diferentes tipos de vacina, como as que usam pedaços de vírus em sua
composição, vírus inativados, ou mesmo as inovadoras vacinas de RNA
mensageiro, que carregam o material genético do patógeno para provocar uma
reação do corpo.
• Existem também variadas formas de aplicação das vacinas, sendo aplicações com
reforços ou doses únicas, dependendo da formulação do imunizante.
Qual é a importância da vacinação?
• A vacinação é uma estratégia de prevenção para doenças ou para
minimizar os efeitos que uma patologia pode ter no organismo.
• A aplicação de vacinas na população também é fundamental para o
controle da transmissão e erradicação de doenças por infecção,
como é o caso do sarampo, poliomielite, gripe, meningite, febre
amarela, hepatite B entre outras patologias.
Como são feitas as vacinas?
• 1. Identificação do antígeno
A primeira etapa da produção de uma vacina é a identificação de
um antígeno - estrutura proteica do agente patógeno que permite
uma resposta do sistema imunológico.
• Por exemplo: no caso do SARS-CoV-2, o vírus causador da COVID-
19, a proteína spike, estrutura proteica localizada na superfície
do coronavírus, é o principal antígeno estudado para o
desenvolvimento das vacinas.
2. Formulação vacinal
• A segunda etapa da produção é a elaboração da
fórmula vacinal a partir dos antígenos
selecionados na primeira etapa, buscando uma
resposta imune eficiente.
3.Testes pré-clínicos de imunogenicidade, eficácia e
segurança
• Após a elaboração da fórmula da vacina, é preciso testá-la. O
primeiro passo é fazer testes em animais de laboratório para
estabelecer quantas doses são necessárias para a imunização, assim
como o número e intervalo entre doses para que se tenha uma
resposta de anticorpos e de linfócitos específicos.
• Posteriormente, antes de os testes serem realizados em humanos, é
verificada a farmacocinética - a atividade da vacina no organismo -,
seus efeitos toxicológicos e segurança de diferentes doses em pelo
menos dois animais variados (normalmente camundongos, ratos ou
coelhos).
4.Testes clínicos
• Posteriormente, são realizados os testes clínicos em humanos - que
são divididos em três etapas.
Fase I: feita com poucos voluntários, avalia a segurança e a
imunogenicidade de diferentes doses da vacina
Fase II: visa testar um grupo maior de pessoas, assim como a
imunogenicidade e segurança da dose da vacina selecionada na fase I
Fase III: teste com milhares ou dezenas de milhares de pessoas que
são naturalmente expostas ao agente patógeno para certificar se há
segurança e eficácia da vacina.
• Se as três fases dos testes clínicos ocorrerem sem problemas graves,
a vacina é, então, liberada para ser aplicada na população.
Tipos de vacinas
Vacinas de primeira geração
• As vacinas de primeira geração utilizam o agente patógeno inativado
ou atenuado em sua fórmula. De acordo com a Sociedade Brasileira de
Infectologia, a vacina de microrganismos inativados é o tipo mais
tradicional de imunizante e é considera
• Já as vacinas de microrganismos atenuados costumam induzir resposta
imunológica de longa duração com doses únicas. Utilizam a tecnologia
de atenuação do vírus as vacinas de tuberculose (BCG), febre amarela,
caxumba, sarampo e poliomielite (Sabin).da a mais segura. Porém,
induz uma resposta de curta duração.
Vacinas de segunda geração
• As vacinas de segunda geração são as que utilizam fragmentos do agente
patógeno. Esses pedaços são obtidos por meio de processos bioquímicos ou
tecnologia recombinante. Alguns exemplos de vacinas que usam fragmento
de microrganismos são as de meningite (conjugadas), tétano (toxinas
inativadas), malária (VLP), papiloma (VLP) e hepatite (proteína
recombinante).
• Outro tipo de vacina que pertence a este grupo são as fórmulas que contêm
vetores virais, vírus manipulados geneticamente sem capacidade de
replicação e que expressam o antígeno do patógeno.
Vacinas de terceira geração
• As vacinas de terceira geração são as fórmulas com o uso de material
genético. É o caso da vacina de RNA mensageiro. Inovadoras, essas
vacinas apresentam baixo custo de investimento e são usadas sem
grandes dificuldades por profissionais de saúde.
• O princípio desse tipo de vacina é usar o mecanismo de produção
proteica do RNA mensageiro para sintetizar o antígeno necessário.
Vacina de dose única e reforços: diferença
• Algumas vacinas são aplicadas uma única vez no corpo humano - as
vacinas de dose única. Há, ainda, vacinas que precisam de reforços ao
longo do tempo. É importante entender que vacinas com reforços não se
tratam de vacinas com doses parceladas da fórmula vacinal.
Soro e vacina: diferença
• Vacina e soro imunológico são dois produtos capazes de
atuar como imunizadores, porém há diferenças entre as
substâncias. A vacina é uma forma de oferecer ao organismo
uma resposta duradoura e em longo prazo.
• O soro, por outro lado, tem efeito instantâneo e temporário
no corpo. Além disso, trata-se de uma imunização passiva, já
que anticorpos são fornecidos ao organismo após o contato
com o agente patógeno.
Reação a uma vacina
• A aplicação de vacinas costuma trazer algumas reações do
corpo. A forma como o organismo reage depende de cada
vacina e, claro, de cada pessoa. De uma forma geral, febre e dor
local são as reações mais frequentes. Existem ainda pessoas que
apresentam reações alérgicas a um dos componentes da
fórmula vacinal.
Vacina de vírus vivo atenuado
• São feitas de vírus vivos que passaram por procedimentos que os enfraqueceram
• Elas possuem maior risco de causar efeitos adversos
• Os seus efeitos adversos podem ocorrer mais tardiamente (de 5 a 20 dias após a vacina)
• Os efeitos adversos se parecem mais com o da doença selvagem, apesar de mais brandos
• A resposta imunológica a uma vacina de vírus vivo atenuado pode interferir em outra
do mesmo tipo
• São contraindicadas para gestantes e pessoas com imunidade baixa
• Sofrem interferência de células imunológicas específicas. Por isso, que pessoas que
recebem imunoglobulinas, soros, sangue total, etc, devem aguardar de 3 a 11 meses,
antes de receber uma vacina desse tipo.
Vacinas de vírus inativados ou mortos
• São compostas de vírus inteiros que não estão vivos ou apenas pedações desses vírus.
• Os eventos adversos em geral são precoces, de 24 a 48 horas após a vacinação.
• Como esses vírus não são capazes de se multiplicar, essas vacinas não são capazes de
produzirem doenças.
• Os efeitos adversos são relacionados com resposta inflamatória como dor, inchaço, calor
ou vermelhidão no local da aplicação.
• Geralmente necessitam de várias aplicações para conseguir gerar uma resposta
duradoura.
• A resposta de uma vacina não interfere na outra e por isso podem ser aplicadas sem
intervalo mínimo entre elas, ou ao mesmo tempo.
• Podem ser usadas em gestantes ou pessoas imunodeprimidas.
Calendário Vacinal
Vacina BCG
• Esquema: Administrar dose única, o mais precocemente possível, de preferência na
maternidade, logo após o nascimento.
• Volume da Dose e Via de Administração: Laboratório FAP: 0,1 mL via intradérmica.
• Laboratório Serum Institute of India: 0,05 mL em crianças recém-nascidas até 11 meses
e 29 dias e 0,1 mL para pessoas a partir de 1 (um) ano de idade.
• Via: intradérmica.
• Particularidades: A comprovação da vacinação com BCG é feita por meio do registro da
vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da
palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz.
Vacina Hepatite B (recombinante)
• Esquema: Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas,
preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser
administrada até 30 dias após o nascimento.
• Pessoas a partir de 7 (sete) anos de idade:
• Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a
primeira e a segunda dose e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses).
• Com esquema vacinal incompleto: não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação
encontrada.
• Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite
B, considerando o histórico de vacinação anterior e os intervalos preconizados entre as doses. Caso não
seja possível completar o esquema durante a gestação, deverá concluir após o parto.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 ml ou 1ml a depender do
laboratório produtor e/ou da idade que será administrada, por via
intramuscular.
• Particularidades: Logo após o nascimento, os recém-nascidos de
mulheres com HBV (HBsAg reagente) devem receber imunoglobulina
humana anti-hepatite B (IGHAHB), e a primeira dose do esquema
vacinal para vírus da hepatite B (HBV). As demais doses serão feitas aos
2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses, com a vacina penta.
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite
B (recombinante) e Haemophilus influenzae B
(conjugada) – Vacina Penta
• Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de
idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira
dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, por via intramuscular.
• Particularidades: Na rotina dos serviços, a vacina penta está disponível para
crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses
e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou
complementar esquema com penta. A vacina penta está contraindicada para
crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis
(DTP)
• Reforço: Administrar 2 (dois) reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo
aos 4 (quatro) anos de idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, por via intramuscular.
• Particularidades: Criança a partir dos 15 meses de idade a menor de 7 (sete) anos de
idade (6 (seis) anos, 11 meses e 29 dias) deve receber 2 (dois) reforços. Administrar o
primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do
esquema primário (três doses de penta); Criança a partir de 15 meses e menor de 7
(sete) anos de idade, sem dose de reforço: administrar o 1º reforço, e agendar o 2º
reforço. Atentar para o intervalo de 6 (seis) meses entre os reforços.
• A vacina DTP é contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VIP
• Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis)
meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo
mínimo é de 30 dias entre as doses.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular.
• Particularidades: Crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias:
• Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VIP, com
intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) – VOP
• Reforço: Administrar o primeiro reforço aos 15 meses e o segundo aos 4
(quatro) anos de idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: duas gotas, exclusivamente por
via oral.
• Particularidades: Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo
de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário (três doses).
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada)
– Pneumo 10v
• Esquema: Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de
idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
• Reforço: Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular.
• Particularidades: Crianças que iniciaram o esquema primário após 4
(quatro) meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com
intervalo mínimo de 60 dias após a última dose. O reforço deve ser
administrado entre 12 meses e 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias.
Vacina rotavírus humano G1P [8] (atenuada) –
VRH
• Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de
idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: 1,5 mL - administrar todo o
conteúdo da bisnaga exclusivamente por via oral.
• Particularidades: Anexo V (0013635308) SEI 25000.023902/2020-05 / pg. 4
A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias
até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a
partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. Manter
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Se a criança regurgitar, cuspir
ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
Vacina meningocócica C (conjugada) -
Meningo C
• Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com
intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
• Reforço: Administrar o reforço aos 12 meses de idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular.
• Particularidades: Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco) meses de
idade, devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;
administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.
Vacina febre amarela (atenuada)
Esquema Vacinal:
• Crianças entre 9 (nove) meses de vida a menores de 5 (cinco) anos
de idade: Administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de vida, e
uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade.
• Pessoas a partir de 5 (cinco) a 59 anos de idade: Administrar 1
(uma) dose única.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via subcutânea
Vacina sarampo, caxumba e rubéola
(atenuada) - Tríplice Viral
• Esquema: Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade.
• Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, caxumba e
rubéola com a vacina tetra viral aos 15 meses de idade (corresponde à
segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina
varicela).
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via subcutânea.
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela
(atenuada) – Tetra viral
• Esquema: Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que
já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, subcutânea.
• Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de
idade, poderão ser vacinadas até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias.
• Em situações emergenciais e na indisponibilidade da vacina tetra viral, as
vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola - atenuada) e varicela
(atenuada) poderão ser utilizadas.
Vacina hepatite A (inativada)
• Esquema: Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL, intramuscular.
• Particularidades: Para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que
tenham perdido a oportunidade de se vacinar, administrar uma
dose da vacina hepatite A.
Vacina varicela (atenuada)
• Esquema: Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade.
Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a
dose de tetra viral aos 15 meses de idade.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL via subcutânea.
• Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 4
(quatro) anos de idade, poderão ser vacinadas com até 6 (seis) anos
11 meses e 29 dias, incluindo as crianças indígenas nessa faixa
etária.
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/
Dupla Adulto
• Reforço: Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema
vacinal completo (3 doses) para difteria e tétano, administrar 1 (uma) dose
a cada 10 anos após a última dose;
• Em todos os casos, após completar o esquema básico (DTP, tetra ou penta)
e reforços, administrar reforço com a dT a cada 10 anos, após a última
dose;
• Em casos de ferimentos graves e comunicantes de casos de difteria,
antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 (cinco)
anos.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular.
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis
(acelular) tipo adulto – dTpa
Esquema:
• Gestantes: 1 (uma) dose a cada gestação, a partir da vigésima
semana de gestação; Para aquelas que perderam a oportunidade de
serem vacinadas durante a gestação, administrar uma dose de dTpa
no puerpério, o mais precocemente possível.
• Particularidades: Gestante NÃO vacinada previamente,
administrar 3 (três) doses de vacina contendo toxoide tetânico e
diftérico com intervalo de 60 dias entre as doses. Sendo 2 (duas)
doses de dT em qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de
dTpa, a partir da vigésima semana de gestação;
Vacina papiloma vírus humano 6, 11, 16 e 18
(recombinante) – Vacina HPV
Esquema:
• Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre as doses, nas
meninas de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e nos meninos de 11
a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias).
• Meninos, meninas, homens e mulheres de 9 a 26 anos, vivendo com HIV/Aids,
transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos,
administrar 3 (três) doses da vacina com intervalo de 2 (dois) meses entre a
primeira e segunda dose e 6 (seis) meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6
meses). Para a vacinação deste grupo, mantém-se a necessidade de prescrição
médica.
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, intramuscular.
Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) –
Pneumo 23v
• Indicada na rotina de vacinação dos povos indígenas Esquema:
• Administrar 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade sem comprovação
vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas.
• A partir dos 60 anos de idade, administrar 1 (uma) única dose adicional, respeitando o intervalo
mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial. Indicada na rotina de vacinação de usuários de 60 anos e
mais em condições especiais .
• Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos, não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições
fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso.
• Administrar 1 (uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos
da dose inicial. Esta vacina também está indicada para usuários com condições clínicas especiais nos
CRIE
• Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL via intramuscular
Vacina influenza (fracionada, inativada) –
Gripe
• Campanha anual Esquema: Para as crianças não indígenas de 6 (seis) meses
a menores de 6 (seis) anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias) e para as
crianças indígenas de 6 (seis) meses a 8 (oito) anos, que estarão recebendo a
vacina pela primeira vez: administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 30
dias entre as doses.
• Para pessoas a partir de 9 (nove) anos: administrar 1 (uma) dose. Indicada
para todos os povos indígenas a partir de 6 (seis) meses de idade. As crianças
não indígenas, a partir de 7 anos de idades, somente serão vacinadas, com 1
(uma) dose, se portadoras de comorbidades e condições clínicas especiais.
• Volume da Dose e Via de Administração:
• Para crianças entre 6 (seis) meses e 2 (dois) anos 11 meses 29 dias: administrar 0,25 mL, via
intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor (Verificar
na bula que acompanha a vacina ou no informe da campanha anual).
• Para pessoas a partir de 3 (três) anos de idade: 0,5 mL, via intramuscular ou subcutânea, a
depender do país de origem do laboratório produtor.
• Particularidades: Em caso de mudança de faixa etária (de 2 (dois) para 3 (três) anos de idade),
manter a dose inicial do esquema, isto é, 0,25mL.
• Gestantes: administrar esta vacina em qualquer idade gestacional.
• Puérperas: administrar esta vacina até 45 dias após o parto.
Técnicas de transporte ; armazenamento e conservação de
vacinas
• A conservação das vacinas é feita através de um sistema denominado rede de frio que
inclui o armazenamento, o transporte, a manipulação das vacinas e as condições de
refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada.
Assim, as recomendações abaixo devem ser seguidas à risca, confira as principais:
• Apesar de parecer complicado, na verdade, é um processo bem simples, mas que deve
seguir algumas etapas específicas, confira:
• Cuidados especiais com a embalagem: não podem ser armazenadas em caixas com muito
espaço, fazendo com que o conteúdo se desloque
• Verifique a temperatura: As vacinas têm uma temperatura ideal. É fundamental que ela
seja mantida durante todo o processo de transporte.
• Rotulando as caixas: essencial identificar as caixas com adesivos ou fitas
• Equipamentos necessários: Sensores (IoT), Dataloggers e Caixas ou maletas térmicas.
Sala de vacina
• A sala de vacinação é a instância final da REDE DE FRIO,
onde os procedimentos de vacinação são executados,
mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias.
• Todas as vacinas devem ser armazenadas em temperatura
entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal -+5ºC.
• Verificar a temperatura do (s) equipamento (s) de
refrigeração, registrando-a no mapa de registro diário de
temperatura – o mapa de registro deve ficar em local de
fácil visualização;
• É recomendada, também, a climatização da sala de
vacinação (apare- lhos de ar-condicionado, para clima
quente, e aquecedores, para clima frio), de forma a
minimizar os riscos indesejados de alterações de
temperatura dos imunobiológicos.
Conservação
• 1) O refrigerador deve estar posicionado em lugar bem nivelado, não exposto aos raios solares e longe de qualquer fonte de
calor (estufa ou autoclave).
• 2) O refrigerador deve ser instalado a uns 30 cm de distância da parede para que haja uma boa circulação do ar quente do
motor.
• 3) A tomada, ou conexão com a fonte de energia elétrica, deve ser exclusiva para a câmara de conservação de vacinas, para
o refrigerador e para o freezer, evitando-se assim sobrecarga na rede elétrica e desconexão acidental da tomada.
• 4) Não são recomendadas as geladeiras do tipo “Duplex” ou “frigobar”, isto é, as que possuem dois compartimentos
separados.
• 5) O refrigerador deve ser usado única e exclusivamente para as vacinas. Não se pode de maneira alguma permitir que nele
sejam guardados alimentos, bebidas ou material coletados para exames.
• 6) Manter sempre a porta do refrigerador fechada.
• 7) As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras centrais e nunca na parte inferior do refrigerador. Também não podem
ser colocadas na porta.
• 8) Os frascos e ampolas de vacinas, de preferência, devem ser colocados em bandejas perfuradas, sobre as prateleiras, a fim
de haver uma boa circulação de ar frio.
• 9) As vacinas, dentro do refrigerador não podem ser armazenadas em caixas térmicas ou em sacos plásticos, a não ser que
estes estejam perfurados e abertos.
• 10) As vacinas, na sua embalagem original, devem ser organizadas de forma a manter uma distância entre elas de
aproximadamente dois dedos e também devem ser dispostas a uma certa distância da parede dos refrigerados, para que
haja circulação do ar frio.
• 11) As vacinas com vencimento mais próximo devem ser colocadas na frente para que sejam utilizadas primeiro.
• 12) A gaveta inferior deve ser retirada, e em seu lugar, colocar garrafas com água, sal e corantes, que contribuem para estabilizar a
temperatura. As garrafas devem estas dispostas com um pequeno espaço entre elas para que haja circulação de ar frio.
• 13) No congelador deve-se colocar gelo reciclável que também ajuda a manter a temperatura. Quando houver um aumento da temperatura
deve-se colocar gelo reciclável na porta do refrigerador e quando houver queda da temperatura retirar as garrafas de água e os gelos do
congelador e da porta.
• 14) O termômetro de máxima e de mínima deve ser colocado em pé na prateleira central e a temperatura deve ser verificada duas vezes ao dia
(início e fim do expediente) e registrada no mapa de controle de temperatura (lembrar que a temperatura ideal para conservação das vacinas
no geral são de +2 a +8°C.
• 15) Rotineiramente deve-se proceder a limpeza das câmaras de vacina, do refrigerador e do freezer.
• 16) Para proceder a limpeza do refrigerador, retirar toda vacina e colocá-la em uma caixa de isopor a temperatura de +2 a +8°C. Após a
limpeza, ligar novamente o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos 3 horas a fim de estabilizar a temperatura. Quando a
mesma estiver entre +2 a +8°C deve-se recolocar as vacinas.
• procurar saber o tempo que o aparelho ficou sem funcionar;
• constatando-se alterações de temperatura, deve-se comunicar os Departamentos Regionais de Saúde – DRS, por telefone e através de
comunicação padronizada.
• 17) Durante os cortes de energia elétrica, o sistema de conservar pacotes de gelo no
congelador e garrafas com água e sal na porta e na parte inferior do refrigerador, permitem
manter a temperatura interna em torno de +4°C durante 6 horas quando a temperatura
ambiente estiver entre 25°C e 28°C; e por 12 horas quando a temperatura ambiente estiver
entre 5 e 12°C, desde que se mantenha a porta do aparelho sempre fechada.
• Restabelecendo o funcionamento do aparelho, a porta deve permanecer fechada, pelo menos
durante uma hora, com o fim de normalizar a temperatura interna, requerida para a
conservação das vacinas.
• 18) No caso de falta de energia elétrica, tomar as providências necessárias o mais rápido
possível, para sua normalização. Nestas ocasiões as seguintes medidas devem ser tomadas:
• verificar se no interior do aparelho há garrafas com água e sal e sacos plásticos contendo gelo;
• verificar a temperatura logo que perceber a falha de refrigeração;
• Fim
• Boa noite!!!
• Boa avaliação !!!

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  • 2. Programa nacional de Imunização (PNI) • O Programa Nacional de Imunizações (PNI) representa uma das intervenções em saúde pública mais importantes no cenário saúde brasileiro. As ações de vacinação e vigilância apresentam impacto positivo na prevenção e controle de doenças imunopreveníveis refletindo positiva e diretamente na qualidade e expectativa de vida da população. Vale ressaltar que o êxito das ações de imunização resulta de uma associação de fatores por parte das instâncias gestoras envolvidas, incluindo aquisição, planejamento, infraestrutura, logística, treinamento e, recursos humanos que nas diferentes atuações asseguram imunobiológicos de qualidade à população.
  • 3. Programa nacional de Imunização (PNI) • A portaria nº 1533 de 18 de agosto de 2016 delibera o Calendário Nacional de Vacinação que é composto por 20 produtos e visa a proteção da população geral e indígenas, contemplando todos os segmentos etários como crianças, adolescentes, adultos e idosos e também as pessoas com condições clínicas especiais por meio dos imunobiológicos disponibilizados nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
  • 4. Programa nacional de Imunização (PNI) • As vacinas do PNI são ofertadas nas salas de vacinas das unidades básicas de saúde ou são conduzidas até a população graças aos esforços das equipes de vacinação, permitindo que a imunização chegue até mesmo nos locais de difícil acesso através de estratégias diversas como vacinação de rotina, campanhas de vacinação, bloqueios e intensificações de vacinação traduzindo- se num esforço grandioso para o controle e erradicação de doenças imunopreveníveis.
  • 5. Tipos de imunização • Imunidade ativa: são induzidas pela vacina, que ao ser administrada induz uma resposta biológica do nosso corpo com a produção de anticorpos específicos ao mesmo micro- organismo que foi administrado, protegendo contra futuras infecções. A duração da vacinação é de muitos anos ou até mesmo a vida toda. Também adquirimos imunidade antiva quando contraímos uma doença e respondemos com anticorpos. • Imunidade passiva: enquanto na ativa é administrado o mesmo micro-organismo que se pretende a imunização, a passiva induz a proteção com a administração de anticorpos contra uma infecção particular. Ela é rápida e eficiente, mas é temporária, durando em média poucas semanas e meses. Como exemplo temos a amamentação (ver abaixo) e a transfusão de sangue, pois o sangue contém anticorpos. • Imunoglobulina: nesse tipo, os anticorpos são colhidos diretamente do ser humano, a imunização. Se colhidos dos animais, é chamado de soro.
  • 6. O que é vacina • É uma substância produzida e aplicada ao corpo para que o sistema imunológico tenha uma resposta de proteção contra um agente patógeno que possa vir a agredir o organismo, como vírus e bactérias. • Há diferentes tipos de vacina, como as que usam pedaços de vírus em sua composição, vírus inativados, ou mesmo as inovadoras vacinas de RNA mensageiro, que carregam o material genético do patógeno para provocar uma reação do corpo. • Existem também variadas formas de aplicação das vacinas, sendo aplicações com reforços ou doses únicas, dependendo da formulação do imunizante.
  • 7. Qual é a importância da vacinação? • A vacinação é uma estratégia de prevenção para doenças ou para minimizar os efeitos que uma patologia pode ter no organismo. • A aplicação de vacinas na população também é fundamental para o controle da transmissão e erradicação de doenças por infecção, como é o caso do sarampo, poliomielite, gripe, meningite, febre amarela, hepatite B entre outras patologias.
  • 8. Como são feitas as vacinas? • 1. Identificação do antígeno A primeira etapa da produção de uma vacina é a identificação de um antígeno - estrutura proteica do agente patógeno que permite uma resposta do sistema imunológico. • Por exemplo: no caso do SARS-CoV-2, o vírus causador da COVID- 19, a proteína spike, estrutura proteica localizada na superfície do coronavírus, é o principal antígeno estudado para o desenvolvimento das vacinas.
  • 9. 2. Formulação vacinal • A segunda etapa da produção é a elaboração da fórmula vacinal a partir dos antígenos selecionados na primeira etapa, buscando uma resposta imune eficiente.
  • 10. 3.Testes pré-clínicos de imunogenicidade, eficácia e segurança • Após a elaboração da fórmula da vacina, é preciso testá-la. O primeiro passo é fazer testes em animais de laboratório para estabelecer quantas doses são necessárias para a imunização, assim como o número e intervalo entre doses para que se tenha uma resposta de anticorpos e de linfócitos específicos. • Posteriormente, antes de os testes serem realizados em humanos, é verificada a farmacocinética - a atividade da vacina no organismo -, seus efeitos toxicológicos e segurança de diferentes doses em pelo menos dois animais variados (normalmente camundongos, ratos ou coelhos).
  • 11. 4.Testes clínicos • Posteriormente, são realizados os testes clínicos em humanos - que são divididos em três etapas. Fase I: feita com poucos voluntários, avalia a segurança e a imunogenicidade de diferentes doses da vacina Fase II: visa testar um grupo maior de pessoas, assim como a imunogenicidade e segurança da dose da vacina selecionada na fase I Fase III: teste com milhares ou dezenas de milhares de pessoas que são naturalmente expostas ao agente patógeno para certificar se há segurança e eficácia da vacina. • Se as três fases dos testes clínicos ocorrerem sem problemas graves, a vacina é, então, liberada para ser aplicada na população.
  • 12. Tipos de vacinas Vacinas de primeira geração • As vacinas de primeira geração utilizam o agente patógeno inativado ou atenuado em sua fórmula. De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, a vacina de microrganismos inativados é o tipo mais tradicional de imunizante e é considera • Já as vacinas de microrganismos atenuados costumam induzir resposta imunológica de longa duração com doses únicas. Utilizam a tecnologia de atenuação do vírus as vacinas de tuberculose (BCG), febre amarela, caxumba, sarampo e poliomielite (Sabin).da a mais segura. Porém, induz uma resposta de curta duração.
  • 13. Vacinas de segunda geração • As vacinas de segunda geração são as que utilizam fragmentos do agente patógeno. Esses pedaços são obtidos por meio de processos bioquímicos ou tecnologia recombinante. Alguns exemplos de vacinas que usam fragmento de microrganismos são as de meningite (conjugadas), tétano (toxinas inativadas), malária (VLP), papiloma (VLP) e hepatite (proteína recombinante). • Outro tipo de vacina que pertence a este grupo são as fórmulas que contêm vetores virais, vírus manipulados geneticamente sem capacidade de replicação e que expressam o antígeno do patógeno.
  • 14. Vacinas de terceira geração • As vacinas de terceira geração são as fórmulas com o uso de material genético. É o caso da vacina de RNA mensageiro. Inovadoras, essas vacinas apresentam baixo custo de investimento e são usadas sem grandes dificuldades por profissionais de saúde. • O princípio desse tipo de vacina é usar o mecanismo de produção proteica do RNA mensageiro para sintetizar o antígeno necessário.
  • 15. Vacina de dose única e reforços: diferença • Algumas vacinas são aplicadas uma única vez no corpo humano - as vacinas de dose única. Há, ainda, vacinas que precisam de reforços ao longo do tempo. É importante entender que vacinas com reforços não se tratam de vacinas com doses parceladas da fórmula vacinal.
  • 16. Soro e vacina: diferença • Vacina e soro imunológico são dois produtos capazes de atuar como imunizadores, porém há diferenças entre as substâncias. A vacina é uma forma de oferecer ao organismo uma resposta duradoura e em longo prazo. • O soro, por outro lado, tem efeito instantâneo e temporário no corpo. Além disso, trata-se de uma imunização passiva, já que anticorpos são fornecidos ao organismo após o contato com o agente patógeno.
  • 17. Reação a uma vacina • A aplicação de vacinas costuma trazer algumas reações do corpo. A forma como o organismo reage depende de cada vacina e, claro, de cada pessoa. De uma forma geral, febre e dor local são as reações mais frequentes. Existem ainda pessoas que apresentam reações alérgicas a um dos componentes da fórmula vacinal.
  • 18.
  • 19. Vacina de vírus vivo atenuado • São feitas de vírus vivos que passaram por procedimentos que os enfraqueceram • Elas possuem maior risco de causar efeitos adversos • Os seus efeitos adversos podem ocorrer mais tardiamente (de 5 a 20 dias após a vacina) • Os efeitos adversos se parecem mais com o da doença selvagem, apesar de mais brandos • A resposta imunológica a uma vacina de vírus vivo atenuado pode interferir em outra do mesmo tipo • São contraindicadas para gestantes e pessoas com imunidade baixa • Sofrem interferência de células imunológicas específicas. Por isso, que pessoas que recebem imunoglobulinas, soros, sangue total, etc, devem aguardar de 3 a 11 meses, antes de receber uma vacina desse tipo.
  • 20. Vacinas de vírus inativados ou mortos • São compostas de vírus inteiros que não estão vivos ou apenas pedações desses vírus. • Os eventos adversos em geral são precoces, de 24 a 48 horas após a vacinação. • Como esses vírus não são capazes de se multiplicar, essas vacinas não são capazes de produzirem doenças. • Os efeitos adversos são relacionados com resposta inflamatória como dor, inchaço, calor ou vermelhidão no local da aplicação. • Geralmente necessitam de várias aplicações para conseguir gerar uma resposta duradoura. • A resposta de uma vacina não interfere na outra e por isso podem ser aplicadas sem intervalo mínimo entre elas, ou ao mesmo tempo. • Podem ser usadas em gestantes ou pessoas imunodeprimidas.
  • 21. Calendário Vacinal Vacina BCG • Esquema: Administrar dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade, logo após o nascimento. • Volume da Dose e Via de Administração: Laboratório FAP: 0,1 mL via intradérmica. • Laboratório Serum Institute of India: 0,05 mL em crianças recém-nascidas até 11 meses e 29 dias e 0,1 mL para pessoas a partir de 1 (um) ano de idade. • Via: intradérmica. • Particularidades: A comprovação da vacinação com BCG é feita por meio do registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz.
  • 22. Vacina Hepatite B (recombinante) • Esquema: Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. • Pessoas a partir de 7 (sete) anos de idade: • Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). • Com esquema vacinal incompleto: não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada. • Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior e os intervalos preconizados entre as doses. Caso não seja possível completar o esquema durante a gestação, deverá concluir após o parto.
  • 23. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 ml ou 1ml a depender do laboratório produtor e/ou da idade que será administrada, por via intramuscular. • Particularidades: Logo após o nascimento, os recém-nascidos de mulheres com HBV (HBsAg reagente) devem receber imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB), e a primeira dose do esquema vacinal para vírus da hepatite B (HBV). As demais doses serão feitas aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses, com a vacina penta.
  • 24. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) – Vacina Penta • Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, por via intramuscular. • Particularidades: Na rotina dos serviços, a vacina penta está disponível para crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, iniciar ou complementar esquema com penta. A vacina penta está contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade.
  • 25. Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP) • Reforço: Administrar 2 (dois) reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, por via intramuscular. • Particularidades: Criança a partir dos 15 meses de idade a menor de 7 (sete) anos de idade (6 (seis) anos, 11 meses e 29 dias) deve receber 2 (dois) reforços. Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário (três doses de penta); Criança a partir de 15 meses e menor de 7 (sete) anos de idade, sem dose de reforço: administrar o 1º reforço, e agendar o 2º reforço. Atentar para o intervalo de 6 (seis) meses entre os reforços. • A vacina DTP é contraindicada para crianças a partir de 7 (sete) anos de idade
  • 26. Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VIP • Esquema: Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. • Particularidades: Crianças até 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias: • Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da VIP, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias
  • 27. Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) – VOP • Reforço: Administrar o primeiro reforço aos 15 meses e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: duas gotas, exclusivamente por via oral. • Particularidades: Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário (três doses).
  • 28. Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) – Pneumo 10v • Esquema: Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. • Reforço: Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. • Particularidades: Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (quatro) meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose. O reforço deve ser administrado entre 12 meses e 4 (quatro) anos, 11 meses e 29 dias.
  • 29. Vacina rotavírus humano G1P [8] (atenuada) – VRH • Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: 1,5 mL - administrar todo o conteúdo da bisnaga exclusivamente por via oral. • Particularidades: Anexo V (0013635308) SEI 25000.023902/2020-05 / pg. 4 A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose pode ser administrada a partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
  • 30. Vacina meningocócica C (conjugada) - Meningo C • Esquema: Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. • Reforço: Administrar o reforço aos 12 meses de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular. • Particularidades: Crianças que iniciaram o esquema primário após 5 (cinco) meses de idade, devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.
  • 31. Vacina febre amarela (atenuada) Esquema Vacinal: • Crianças entre 9 (nove) meses de vida a menores de 5 (cinco) anos de idade: Administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade. • Pessoas a partir de 5 (cinco) a 59 anos de idade: Administrar 1 (uma) dose única. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via subcutânea
  • 32. Vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada) - Tríplice Viral • Esquema: Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade. • Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola com a vacina tetra viral aos 15 meses de idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela). • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via subcutânea.
  • 33. Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) – Tetra viral • Esquema: Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, subcutânea. • Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 15 meses de idade, poderão ser vacinadas até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias. • Em situações emergenciais e na indisponibilidade da vacina tetra viral, as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola - atenuada) e varicela (atenuada) poderão ser utilizadas.
  • 34. Vacina hepatite A (inativada) • Esquema: Deve ser administrada uma dose aos 15 meses de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL, intramuscular. • Particularidades: Para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar, administrar uma dose da vacina hepatite A.
  • 35. Vacina varicela (atenuada) • Esquema: Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a dose de tetra viral aos 15 meses de idade. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5mL via subcutânea. • Particularidades: Crianças não vacinadas oportunamente aos 4 (quatro) anos de idade, poderão ser vacinadas com até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, incluindo as crianças indígenas nessa faixa etária.
  • 36. Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT/ Dupla Adulto • Reforço: Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema vacinal completo (3 doses) para difteria e tétano, administrar 1 (uma) dose a cada 10 anos após a última dose; • Em todos os casos, após completar o esquema básico (DTP, tetra ou penta) e reforços, administrar reforço com a dT a cada 10 anos, após a última dose; • Em casos de ferimentos graves e comunicantes de casos de difteria, antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 (cinco) anos. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, via intramuscular.
  • 37. Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto – dTpa Esquema: • Gestantes: 1 (uma) dose a cada gestação, a partir da vigésima semana de gestação; Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, administrar uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível. • Particularidades: Gestante NÃO vacinada previamente, administrar 3 (três) doses de vacina contendo toxoide tetânico e diftérico com intervalo de 60 dias entre as doses. Sendo 2 (duas) doses de dT em qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de dTpa, a partir da vigésima semana de gestação;
  • 38. Vacina papiloma vírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV Esquema: • Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre as doses, nas meninas de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) e nos meninos de 11 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). • Meninos, meninas, homens e mulheres de 9 a 26 anos, vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos, administrar 3 (três) doses da vacina com intervalo de 2 (dois) meses entre a primeira e segunda dose e 6 (seis) meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses). Para a vacinação deste grupo, mantém-se a necessidade de prescrição médica. • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, intramuscular.
  • 39. Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) – Pneumo 23v • Indicada na rotina de vacinação dos povos indígenas Esquema: • Administrar 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade sem comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas. • A partir dos 60 anos de idade, administrar 1 (uma) única dose adicional, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial. Indicada na rotina de vacinação de usuários de 60 anos e mais em condições especiais . • Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos, não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso. • Administrar 1 (uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial. Esta vacina também está indicada para usuários com condições clínicas especiais nos CRIE • Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL via intramuscular
  • 40. Vacina influenza (fracionada, inativada) – Gripe • Campanha anual Esquema: Para as crianças não indígenas de 6 (seis) meses a menores de 6 (seis) anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias) e para as crianças indígenas de 6 (seis) meses a 8 (oito) anos, que estarão recebendo a vacina pela primeira vez: administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 30 dias entre as doses. • Para pessoas a partir de 9 (nove) anos: administrar 1 (uma) dose. Indicada para todos os povos indígenas a partir de 6 (seis) meses de idade. As crianças não indígenas, a partir de 7 anos de idades, somente serão vacinadas, com 1 (uma) dose, se portadoras de comorbidades e condições clínicas especiais.
  • 41. • Volume da Dose e Via de Administração: • Para crianças entre 6 (seis) meses e 2 (dois) anos 11 meses 29 dias: administrar 0,25 mL, via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor (Verificar na bula que acompanha a vacina ou no informe da campanha anual). • Para pessoas a partir de 3 (três) anos de idade: 0,5 mL, via intramuscular ou subcutânea, a depender do país de origem do laboratório produtor. • Particularidades: Em caso de mudança de faixa etária (de 2 (dois) para 3 (três) anos de idade), manter a dose inicial do esquema, isto é, 0,25mL. • Gestantes: administrar esta vacina em qualquer idade gestacional. • Puérperas: administrar esta vacina até 45 dias após o parto.
  • 42. Técnicas de transporte ; armazenamento e conservação de vacinas • A conservação das vacinas é feita através de um sistema denominado rede de frio que inclui o armazenamento, o transporte, a manipulação das vacinas e as condições de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada. Assim, as recomendações abaixo devem ser seguidas à risca, confira as principais: • Apesar de parecer complicado, na verdade, é um processo bem simples, mas que deve seguir algumas etapas específicas, confira: • Cuidados especiais com a embalagem: não podem ser armazenadas em caixas com muito espaço, fazendo com que o conteúdo se desloque • Verifique a temperatura: As vacinas têm uma temperatura ideal. É fundamental que ela seja mantida durante todo o processo de transporte. • Rotulando as caixas: essencial identificar as caixas com adesivos ou fitas • Equipamentos necessários: Sensores (IoT), Dataloggers e Caixas ou maletas térmicas.
  • 43. Sala de vacina • A sala de vacinação é a instância final da REDE DE FRIO, onde os procedimentos de vacinação são executados, mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias. • Todas as vacinas devem ser armazenadas em temperatura entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal -+5ºC. • Verificar a temperatura do (s) equipamento (s) de refrigeração, registrando-a no mapa de registro diário de temperatura – o mapa de registro deve ficar em local de fácil visualização; • É recomendada, também, a climatização da sala de vacinação (apare- lhos de ar-condicionado, para clima quente, e aquecedores, para clima frio), de forma a minimizar os riscos indesejados de alterações de temperatura dos imunobiológicos.
  • 45. • 1) O refrigerador deve estar posicionado em lugar bem nivelado, não exposto aos raios solares e longe de qualquer fonte de calor (estufa ou autoclave). • 2) O refrigerador deve ser instalado a uns 30 cm de distância da parede para que haja uma boa circulação do ar quente do motor. • 3) A tomada, ou conexão com a fonte de energia elétrica, deve ser exclusiva para a câmara de conservação de vacinas, para o refrigerador e para o freezer, evitando-se assim sobrecarga na rede elétrica e desconexão acidental da tomada. • 4) Não são recomendadas as geladeiras do tipo “Duplex” ou “frigobar”, isto é, as que possuem dois compartimentos separados. • 5) O refrigerador deve ser usado única e exclusivamente para as vacinas. Não se pode de maneira alguma permitir que nele sejam guardados alimentos, bebidas ou material coletados para exames. • 6) Manter sempre a porta do refrigerador fechada. • 7) As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras centrais e nunca na parte inferior do refrigerador. Também não podem ser colocadas na porta. • 8) Os frascos e ampolas de vacinas, de preferência, devem ser colocados em bandejas perfuradas, sobre as prateleiras, a fim de haver uma boa circulação de ar frio. • 9) As vacinas, dentro do refrigerador não podem ser armazenadas em caixas térmicas ou em sacos plásticos, a não ser que estes estejam perfurados e abertos. • 10) As vacinas, na sua embalagem original, devem ser organizadas de forma a manter uma distância entre elas de aproximadamente dois dedos e também devem ser dispostas a uma certa distância da parede dos refrigerados, para que haja circulação do ar frio.
  • 46. • 11) As vacinas com vencimento mais próximo devem ser colocadas na frente para que sejam utilizadas primeiro. • 12) A gaveta inferior deve ser retirada, e em seu lugar, colocar garrafas com água, sal e corantes, que contribuem para estabilizar a temperatura. As garrafas devem estas dispostas com um pequeno espaço entre elas para que haja circulação de ar frio. • 13) No congelador deve-se colocar gelo reciclável que também ajuda a manter a temperatura. Quando houver um aumento da temperatura deve-se colocar gelo reciclável na porta do refrigerador e quando houver queda da temperatura retirar as garrafas de água e os gelos do congelador e da porta. • 14) O termômetro de máxima e de mínima deve ser colocado em pé na prateleira central e a temperatura deve ser verificada duas vezes ao dia (início e fim do expediente) e registrada no mapa de controle de temperatura (lembrar que a temperatura ideal para conservação das vacinas no geral são de +2 a +8°C. • 15) Rotineiramente deve-se proceder a limpeza das câmaras de vacina, do refrigerador e do freezer. • 16) Para proceder a limpeza do refrigerador, retirar toda vacina e colocá-la em uma caixa de isopor a temperatura de +2 a +8°C. Após a limpeza, ligar novamente o refrigerador e manter a porta fechada por mais ou menos 3 horas a fim de estabilizar a temperatura. Quando a mesma estiver entre +2 a +8°C deve-se recolocar as vacinas. • procurar saber o tempo que o aparelho ficou sem funcionar; • constatando-se alterações de temperatura, deve-se comunicar os Departamentos Regionais de Saúde – DRS, por telefone e através de comunicação padronizada.
  • 47. • 17) Durante os cortes de energia elétrica, o sistema de conservar pacotes de gelo no congelador e garrafas com água e sal na porta e na parte inferior do refrigerador, permitem manter a temperatura interna em torno de +4°C durante 6 horas quando a temperatura ambiente estiver entre 25°C e 28°C; e por 12 horas quando a temperatura ambiente estiver entre 5 e 12°C, desde que se mantenha a porta do aparelho sempre fechada. • Restabelecendo o funcionamento do aparelho, a porta deve permanecer fechada, pelo menos durante uma hora, com o fim de normalizar a temperatura interna, requerida para a conservação das vacinas. • 18) No caso de falta de energia elétrica, tomar as providências necessárias o mais rápido possível, para sua normalização. Nestas ocasiões as seguintes medidas devem ser tomadas: • verificar se no interior do aparelho há garrafas com água e sal e sacos plásticos contendo gelo; • verificar a temperatura logo que perceber a falha de refrigeração;
  • 48.
  • 49. • Fim • Boa noite!!! • Boa avaliação !!!