Oswaldo Cruz foi um médico e sanitarista brasileiro nascido em 1872 que se apaixonou por microrganismos ao microscópio. Ele estudou no Instituto Pasteur na França e ajudou a criar institutos soroterápicos no Brasil para produzir soro antipestoso para doenças como varíola e febre amarela. Sua campanha de vacinação obrigatória no Rio de Janeiro gerou revoltas, mas ele continuou seu trabalho de saúde pública até falecer em 1917.
3. Quem é?
Nascido no dia 5 de agosto de 1872, na cidade de
São Luiz do Paraitinga, foi criado na Gávea, bairro da
zona sul do Rio de Janeiro.
A primeira vez que observou microrganismos ao
microscópio, apaixonou-se por eles.
Aos 20 anos de idade casou-se com Emília da
Fonseca, sua namorada de adolescência, com quem
teve seis filhos.
4. O que fez?
Em 1896, conseguiu um estagio no prestigiado
Instituto Pasteur. Para sustentar sua família na
cidade francesa, Oswaldo empregou-se em uma
clínica de urologia.
O único tratamento para a doença, era o soro
antipestoso, não era produzido no Brasil. Fora então
criados dois institutos soroterápicos, um em São Paulo
e outro no Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro era assolado por doenças como
varíola e febre amarela. Os cortiços eram numerosos
e as primeiras favelas já surgiam.
A imunização obrigatória, juntamente à reforma
urbana que derrubou cortiços e favelas gerou uma
grande revolta na população. As manifestações
contra a vacina evoluíram para uma rebelião
5. Últimos anos de vida
No ano de 1916, Oswaldo deixou o Instituto devido a
problemas de saúde que havia previsto. Nove anos
antes, já com os primeiros sintomas da nefrite,
examinara a própria urina e encontrara albumina, o
que não era um bom sinal.
Oswaldo mudou-se para Petrópolis. Foi o primeiro
prefeito da cidade, mas sua gestão foi curta, pois a
piora de sua saúde o levou a pedir demissão do
cargo. Em 11 de fevereiro de 1917 cercado de
amigos, morria Oswaldo Cruz. Falecia o sanitarista,
mas a semente deixada por ele estava germinando:
o Instituto de Manguinhos.