SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 39
TEORIAS E PRÁTICAS
  PEDAGÓGICAS
Práticas Pedagógicas
Dinâmica de grupo:


  Formar um grupo de 3 componentes e fazer um levantamento
  das práticas pedagógicas usuais na sua escola


• Quais métodos e técnicas didáticas são as mais aplicadas, por
  que? Com que objetivos?
• Quais são seus recursos didáticos?
• Como são seus alunos?
• Como resolvem os problemas com a aprendizagem?
• Inferir os fundamentos teóricos que sustentam tais práticas.
Retrospectiva das teorias e
        práticas pedagógicas:
•   Antiguidade
•   Idade Média
•   Renascença
•   Idade Moderna
Sócrates   Platão   Aristóteles
PRÉ-SOCRÁTICOS:
                         Tales de Mileto – 640 - 546 a.C.
     Escola jônica       Anaxímenes – Escola de Mileto
     (naturalismo)        Anaximandro – Escola de Mileto
                         Heráclito – ? - 545 a.C.
                                      Parmênides – 510 - 470 a.C.
                   Escolas italianas  Zenão de Eléia 488–430 a.C.
                    (matemáticos e    Pitágoras - ? – 450 a.C.
                     metafísicos)
                Empédocles – 490 – 430 a.C.
     II Fase:
    Pluralistas Demócrito – 460 – 370 a.C.
    E ecléticos Sofistas: Protágoras, Górgias 440-380 a.C.
________________________________________________________
               Sócrates – 470 – 399 a.C
                Platão – 429 – 347 a.C.
              Aristóteles – 384 – 322 a.C.
Sócrates através de Platão
                        470 – 399 a.C.


    O Justo nasce justo, não se aprende nesta vida


• Sócrates: Mas então é porque os aprendeste
  por qualquer outro sentido que não por
  aqueles de que o corpo é instrumento?
  (Fédon, 65 d-e).
•   Platão de Atenas (429-347 a.C.) Marilena Chauí (et alii) Primeira
    Filosofia. Lições Introdutórias. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985: 26.
Sócrates/Platão

ANAMNESE: A alma é sábia e imortal, ao nascer, a sabedoria é obscurecida.
                   Conhecimento não é adquirido, é inato.
                                                  Diálogo com Mênon

•   ´Sócrates: Assim é que tais opiniões verdadeiras acabam de emergir neste escravo como em sonho.
    Mas se o interrogássemos com frequência e de maneiras variadas sobre os mesmos assuntos,
    esteja certo de que ao final ele teria um conhecimento deles tão exato quanto mais ninguém no
    mundo

•   Sócrates: Ele poderá saber então, sem nenhum mestre, por simples interrogações, retomando de si
    mesmo tal ciência.
•
•   Sócrates: Mas retomar de si mesmo uma ciência, não é relembrar?
•
•   Sócrates: E essa ciência que ele agora tem, seria preciso que ela a tivesse recebido em um dado
    momento, ou então que ela a tenha tido sempre, não é?

•   Sócrates: Ora, se ele sempre a teve, conclui-se que ele sempre foi sábio; ao contrário, se ele a
    recebeu num dado momento, não foi certamente na vida presente que ele pôde recebê-la. Ou será
    que ele teve um mestre de geometria?

•   Sócrates: Ora, se ele não recebeu (tais opiniões) na presente vida, não é então evidente que ele as
    teve e as aprendeu num outro tempo?
•
•   Sócrates: Esse tempo, não seria aquele em que ele não era ainda um homem?
•    .
•   (Mênon, 85c 9-86b 4) Marilena Chauí et alii. Primeira Filosofia. S.Paulo: Brasiliense, 1985:27
(Sócrates)470-399 a.C.
    Conceito de ser humano
•   A alma é imortal
•   As pessoas são sábias
•   Aprender é relembrar o que já trazia em si mesmo
•   “ele sempre foi sábio; ao contrário, se ele a recebeu num dado momento, não foi
    certamente na vida presente que ele pôde recebê-la” (CHAUI, 1985:27)
•   Ele a recebeu num outro tempo. No tempo em que ele não era um homem, as quais
    despertadas pela interrogação (maiêutica), tornam-se ciências.
•   “(...) sua alma deve ter aprendido de uma vez para sempre (Idem, Ibiden).
•   “A verdade das coisas existe sempre em nossa alma, sendo a alma imortal (...)
    devemos esforçarmo-nos em procurá-lo e relembrá-lo” (anamnese).
•   Método de ensino : maiêutica
•    Arte de persuadir. Parteiro das almas
•   argumentos indutivos: “Se você aceita p, então tem que aceitar q, e se aceita q então r
    (...) e se este, então h, que é a hipótese em estudo. De modo que você tem que
    aceitar h” (Hamlyn, 1987:49)
•   Parte do questionamento do senso comum, revelando a fragilidade desse
    entendimento e aponta para necessidade de aprofundamento conceitual.
•   Sócrates jamais responde as questões que formula. Aponta as contradições do seu
    interlocutor e o faz chegar, por si mesmo, ao verdadeiro conhecimento.
•   Não se trata de transmitir conhecimentos, mas através do diálogo, o sujeito relembra
    suas próprias idéias.
Platão – 429 – 347 a.C.
    Defende que um método eficaz e correto necessita de um fundamento
    teórico – Mundo das idéias. Escreve a Alegoria da Caverna

•   Busca valores universais, permanentes. Uma norma racional aplicável a todos
    os casos e a todos os indivíduos. Uma racionalidade e princípios gerais que
    regulem a nossa ação.

•   Elabora a doutrina da reminiscência ( ou anamnese). O conhecimento é inato.
    Há um conhecimento prévio que a alma traz consigo. Ao encarnar no corpo, a
    alma tem a visão das formas obscurecida.

•   A virtude não pode ser ensinada, ou já a trazemos conosco, ou nenhum
    mestre será capaz de introduzí-la em nossa alma, que é característica da
    própria natureza humana.




• Método de Ensino:
•   Aprender é relembrar, articulando teoria com a prática
•   O papel do filósofo, através da maiêutica socrática, é despertar esse
    conhecimento esquecido.
O mito da caverna
•   Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto
    muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu
    nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem
    acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem
    locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem
    nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol.

•   Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado
    pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no
    mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do
    fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e
    carregando nos ombros, figuras de homens, mulheres, animais cujas
    sombras são projetadas na parede da caverna.

•   Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas
    externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem
    e falam.
O MITO DA CAVERNA

–    Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna.
    Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhòes e escala o muro. Sai
    da caverna.

– No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a
  qual seus olhos não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e
  começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de,
  finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira
  apenas sombras. Deseja ficar longe da caverna e só voltará a ela se for
  obrigado, para contar o que viu e libertar os demais.

– Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era íngreme e a luz,
  ofuscante, também o retorno será penoso, pois será preciso habituar-se
  novamente às trevas, o que é muito mais difícil do que habituar-se à luz. De
  volta à caverna, o prisioneiro será desajeitado, não saberá mover-se nem
  falar de modo compreensível para os outros, não será acreditado por eles e
  ocorrerá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna.
  (Platão: livro VII da República).
O QUE NOS DIZ O MITO?
•   O que é a caverna?
     – O mundo em que vivemos.
•   Que são as sombras das estatuetas?
     – As coisas materiais e sensoriais que percebemos.
•   Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
     – O filósofo.
•   O que é a luz exterior do sol?
     – A luz da verdade.
•   O que é o mundo exterior?
     – O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade.
•   O que é a visão do mundo real iluminado?
•         A filosofia.
•    Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se
    referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?)
     – Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único
        verdadeiro.

•   CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999. p. 41
Aristóteles – 384 – 322 a.C.

• Aristóteles critica a teoria das idéias de Platão.
• Rejeita o dualismo mundo sensível e inteligível.
• As formas ou idéias não existem em um mundo
  inteligível, independente do mundo dos objetos
  individuais.
  Sua maior contribuição foi a organização rigorosa
  da lógica formal, instrumento de pensar. Lógica
  Aristotélica
• Dava aulas e ministrava seus ensinamentos em
  caminhadas com seus discipulos – “escola peripatética”
  (peripatos = pátio do liceu).
Aristóteles

•   Não existe dualismo entre o mundo sensível e o
    mundo inteligível.
•   Conhecimento não é inato, é adquirido
•   Contrário ao idealismo de Platão. É realista.
•   Desenvolvimento espiritual depende de:
    disposição inata, hábito e ensino.
•   O homem tanto pode tornar-se o pior de todos ou
    agir justamente.
•   O homem muda segundo a idade: a. Jovens; b:
    velhos; c. Idade adulta (Aristóteles, Arte retórica e
    arte poética. Caracteres. São Paulo: Difusão
    Européia do Livro, 1959, livro 8º).
•   Elaborador da lógica e coloca ênfase em Ciências
    Naturais.
Filosofia Medieval – sec. IV – XVI
                        (aproximadamente 10 séculos)

                           Santo Agostinho – 354 -430
                        São Tomás de Aquino – 1224 – 1274

•   Durante esse período, a Igreja foi a única instituição estável e a principal e
    quase exclusiva responsável pela educação e pela cultura.
•   Foi nas bibliotecas dos mosteiros que se preservaram textos da Antiguidade
    clássica greco-romana, essencialmente textos considerados compatíveis com
    o cristianismo.
•   Articulação da fé e da razão.
•   Os abades e priores de conventos eram na prática senhores feudais que
    desfrutavam de grande autonomia e autoridade espiritual e política.
•   As escolas nos mosteiros e catedrais tinham no seu currículo os estudos dos
    padres da Igreja, principalmente os escritos de Santo Agostinho.
•   Em 1070, a Reforma Gregoriana estabeleceu os elementos básicos
    consubstanciados no que se chamou o trivium e o quadrivium. Sendo que no
    trivium estudava-se gramática, lógica e retórica; no quadrivium música,
    geometria, aritmética e física.
•   Apenas em torno dos sécs. XI – XII que assistismos ao surgimento da
    chamada “escolástica”,termo que indica todos aqueles que pertencem a uma
    escola de pensamento, os dogmas, que não deveriam ser objetos de
    discussão filosófica.
•
Santo Agostinho 354 a 430
São Tomás de Aquino 1224 a 1274
Santo Agostinho – 354 – 430
•   Elabora a Teoria da Iluminação divina em base à Teoria da Reminiscência
    platônica.
•   Não é através das palavras que conhecemos; logo não podemos transmitir
    conhecimento pela linguagem.
•   “Quem nos ouve conhece o que eu digo por sua própria contemplação e não
    através de minhas palavras” (Santo Agostinho apud MARCONDES, 1998:112)
•   “Quem (...) ensina verdadeiramente é Cristo que habita (...) no homem
    interior” (Santo Agostinho. De Magistro. Ed. Abril, 1973, pp. 350-353)
•   A teoria da iluminação substitui a Teoria da Reminiscência de Platão, abrindo
    o caminho para a fé.
•   Não se chame a ninguém de mestre na terra, pois o verdadeiro e único Mestre
    de todos está no céu. (Idem, pg.355)

                Conceitos que sustentam a prática de ensino:
•   Crer para entender
•   Entende-se a verdade pela iluminação divina. A aprendizagem em última
    instância só pode ser satisfeita por Deus.
•   Consagrou sua cultura no combate às heresias.
•   Segue a visão platônica no processo de ensino. Diálogo com Adeodato.
•   Recomenda aos educadores jovialidade, alegria, paz no coração e também
    alegria.
São Tomás de Aquino – 1224 – 1274

            Caracterização da época. Alta escolástica

•   Surgimento de núcleos urbanos importantes: Florença, Bolonha, Milão
    (berços da Renascença). Um novo tipo de convívio social, maior
    liberdade
•   Surgimento das universidades (conjunto de mestres e estudantes
    aprendendo o trivium e quadrivium) e criação de ordens religiosas:
    franciscanos e dominicanos.
•   Cresce a demanda por educação, principalmente no sentido
    eclesiástico para combater os hereges.
•   As ordens religiosas (franciscanas e dominicanas) têm como função
    importante a pregação e conversão dos hereges e pagãos.
•   As universidades assumem um lugar importante no desenvolvimento
    da filosofia e da teologia escolástica, destacando-se aí o pensamento
    de São Tomás de Aquino
•    Surgimento da Inquisição.
•   A filosofia não é a busca da verdade, simplesmente porque a verdade
    já foi encontrada, nos foi trazida pela própria palavra de Deus
•   A verdade está contida na Sagrada Escritura e nas interpretações
    autorizadas dos textos sacros.
São Tomás de Aquino – 1224 – 1274

    Tomismo não é o mesmo que a obra de SãoTomás
                     Tomismo é a utilização feita pela Igreja no
                     combate à Reforma Religiosa.
•   Sua obra procura demonstrar a compatibilidade entre o aristotelismo e o
    pensamento cristão
•   A felicidade é considerada apenas como felicidade temporal, a felicidade
    perfeita se identifica com a visão de Deus e é alcançável apenas na próxima
    vida.
•   A lei humana é subordinada à lei natural, imagem da lei divina, portanto o
    estado deve se subordinar à Igreja
•   A Igreja tem como objetivo final a união dos homens com Deus.
                           Método de Ensino:
•   Como início do autêntico ensino, despertar a capacidade de
    admirar e perguntar. Admirador de Aristóteles parte sempre do
    mundo sensível e utilizando a lógica aristotélica demonstra a
    existência de Deus.
•   Expõe a verdade professada pela fé catolica, refutando todos
    os erros contrários à fé católica.
•   A inteligência passa da potência ao ato
São Tomás de Aquino.
       Compêndio de Teologia, Ed. Abril, 1973:91:



• “O intelectual em grau máximo, Deus, é puro ato.
• As outras substâncias intelectuais têm algo de ato
  e algo de potencialidade.
• Confirma-se isto também pelo fato de que o
  homem, no início, só tem potência intelectual,
  sendo que só aos poucos esta potência passa ao
  ato.
• É por isso que aquilo através do qual o homem
  conhece ou compreende se denomina
  “inteligência possível”

        No Educando o saber está contido potencialmente,
            o mestre o ajuda como modelo a se realizar
São Tomás de Aquino – 1224 a 1274

• S. Tomás considera o ser humano uma união
  substancial de corpo (matéria) e alma (forma) e
  atribui-lhe um lugar central na criação,
• No entanto, como o ser humano está
  determinado, devido à forma, pela alma
  racional, deve buscar a felicidade no bem mais
  elevado, isto é, a sabedoria na orientação do ser
  humano para Deus.
• A mente é como uma tabula rasa
Aprender é um ato Mecânico ou
            Autopoiético?
•       Substitui a Teoria da Reminiscência de Platão pela Teoria da
        Iluminação Divina.
•        Entende-se pela iluminação divina
•       Cristo habita no homem interior
•       Combate às heresias.
•       Converter através do diálogo
•       Compare e comente seus fundamentos com os Princípios da
        Autopoiése:

    –      Reconhece que a aprendizagem é produção de si mesmo?
    –      Reconhece a determinação estrutural?
    –      Reconhece que o crescimento é interação com o meio?
    –      Reconhece a diversidade do modo de ser de cada um?
    –      Reconhece a congruência da atitude inicial dos discípulos (senso
           comum) com o meio (cultural)?
    –      Compare os fundamentos que sustentam suas afirmações com os
           fundamentos de Maturana & Varela.
A escolástica
• É um movimento preocupado em
  demonstrar e ensinar as concordâncias
  da razão com a fé pelo método da análise
  lógica.
• Visava desenvolver a crença num sistema
  lógico. A forma científica valorizada era a
  lógica dedutiva.
• Seu objetivo era combater os hereges.
• Uma educação rígida e austera.
Críticas à educação medieval.
         Michel de Montaigne (1533-1592). Ensaios. In: Os Pensadores.
         São Paulo: Abril, 1972 reproduzido por GADOTTI. Hist. das I
         déias pedagógicas. São Paulo: Ática: 65.

•   “É indício de indigestão vomitar a carne tal qual foi engolida.
•   Apresentem-se-lhe todos (textos autorizados) em sua diversidade e
    que ela (criança/jóvem) escolha se puder.
•   Saber de cor não é saber.
•   Triste ciência a ciência puramente livresca!
•   São verdadeiras prisões para cativeiro da juventude e a tornam cínica
    e debochada antes de o ser.
•   Linda maneira de acordar o interesse pelas lições nessas almas tenras
    e tímidas, essa de ministrá-las carrancudo e de chicote nas mãos!
•   (...) varas sanguinolentas!
•   (...) os discípulos devem recolher idéias e conhecimentos dos demais,
    não para reproduzí-los como os recebem, mas para transformá-los e
    fundí-los em obra própria.
•   O ensino deveria transcorrer num ambiente de alegria e satisfação”.
     –
Jean Jacques Rousseau – 1712 - 1778

                   •Figura marcante do
                   Iluminismo francês.
                   •Inspirador da
                   Revolução Francesa
                   •Antecessor do
                   socialismo e
                   comunismo.
                   •Precursor do
                   Romantismo
Jean Jacques Rousseau – 1712 - 1778
• Foi contrário à disciplina rígida e excessivo uso da
  memória.
• Para ele, a criança não é educada para Deus, nem
  para a vida em sociedade, mas sim, para si mesma.
• A criança é um ser inocente e bom por natureza.
• A criança deve ser criança e não um adulto em
  miniatura.
• A educação muda o indivíduo e também toda a
  sociedade.
• A educação naturalista se dá afastada dos costumes
  da aristocracia, da vida artificial, das convenções
  sociais.
• A educação intelectualista, fatalmente, leva ao
  ensino formal e livresco.
• Propõe aos mestres trabalhar com brinquedos,
  esporte, agricultura, instrumentos de variados
  ofícios, linguagem, canto, aritmética e geometria.
Educação Jesuítica
         A Companhia de Jesus foi uma ordem fundada em 1534 para
         combater o movimento de Reforma (Protestantismo), juntamente
         com a instituição do Tribunal da Santa Inquisição.


Ratio Studiorum (Programa da educação católica aprovado em 1599)
    Recomenda:
•   Método predominantemente verbal e memorística.
•   Tudo estava previsto incluindo a posição das mãos e o modo de
    levantar os olhos, para evitar qualquer forma de independência
    pessoal.
•
    (GADOTTI, História das idéias pedagógicas..São Paulo: Atica, 2003:65)

•   Repetições em casa. Todos os dias, afim de facilitar a memorização,
    exceto os sábados, os dias feriados e os festivos.
    Todos os dias os “decuriões” (melhores alunos considerados
    auxiliares dos mestres) tomam as lições de cor, recolhem os
    eXercícios e marcam nos cadernos os erros e faltas diversas.
    Aos sábados repete-se as lições da semana toda (“sabatina”).

    (ARANHA, História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996:93).
Pedagogia Tradicional
• O aluno é como uma “tábula rasa”.
• Conhecimento se transmite.
• O conhecimento é neutro e universal, portanto, os
  alunos devem memorizá-lo.
• Visão enciclopedista. Justaposição de
  conhecimentos.
• Aprende-se ouvindo, memorizando, exercitando
  repetidamente. Fazer cópias, resumos e saber
  reproduzir ao ser solicitado nas provas.
• O professor é o transmissor e o aluno receptor.
• O professor deve ser neutro.
• Priorizar a racionalidade, objetividade. Manter
  emoções e sentimentos fora da sala de aula.
Críticas de Paulo Freire à Pedagogia
             Tradicional
Educação Bancária
•   O educador é o que educa; os educandos, os que são
    educados;
•   o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem;
•   o educador é o que pensa; os educandos, os pensados;
•   o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a
    escutam docilmente;
•   o educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados;
•   o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos
    os que seguem a prescrição;
•   o educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de
    que atuam;
•   o educador escolhe o conteúdo programático; os educandos,
    se acomodam a ele;
•   o educador é o sujeito do processo; os educandos, meros
    objetos

(Freire, Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1983, p.68).
Pedagogia Renovada ou Escola Nova
• Inspirada em John Dewey e Anísio Teixeira no momento em
  que o país passava de uma sociedade rural para a
  industrializada, guiados pelo ideário de uma sociedade
  democrática.
• Nova modalidade de aprendizagem. Novo conceito de aprender
• Reconhece a autonomia e liberdade da criança em seu diálogo
  com o conhecimento.
• Valoriza a criatividade e a socialização, através do lema
  “aprender a aprender” e “aprender fazendo”.
• Objetivavam sujeitos ativos com espírito investigativo.
• Na prática, prevaleceu o reducionismo, limitando-se a “como”
  aplicar o método ativo. Transformou-se em ativismo, perdendo
  de vista o ideário inicial.
• Houve mudança metodológica e não epistemológica.
• O referencial teórico continuou sendo o da Pedagogia
  Tradicional, atualizado com novos requerimentos da sociedade
  em vias de industrialização, mais bem interpretado pela
  Pedagogia Tecnicista. Isto é, o referencial teórico continuava
  tradicional, refletindo a reprodução do sistema tradicional
  classista.
Pedagogia Tecnicista
•   Adaptação do jovem ao sistema produtivo.
•   Acreditavam que as técnicas didáticas solucionavam os problemas da
    sala de aula.
•   Exclusão da Filosofia e noções de psicologia nas escolas formadoras
    de educadores.
•   Educar é mudar o comportamento e adaptar ao meio social.
•   Racionalização e objetivação do ensino.
•   Conhecimento é objetivo e neutro
•   Neutros também são as técnicas didáticas. Centralidade do ensino
    nas técnicas didáticas para neutralizar a relação aluno/professor.
•   O professor é executor do programa instrutivo delimitado pelos
    técnicos especialistas do MEC.
•   Preocupação exclusiva com a formação técnico-profissional.
•   Enfatiza o saber-fazer. Não há questionamentos nem
    aprofundamentos nos conhecimentos.
•   Em base à teoria behaviorista, os objetivos educacionais são
    limitados aos comportamentos a serem demonstrados conforme a
    orientação de Bloom.
•   Os Objetivos são fragmentados em Cognitivos, Afetivos e Psicomotor.
Pedagogia Progressista
• Reivindica ensino público, gratuito,
  democrático e de qualidade.
• Relação da Educação com o social,
  político, histórico e filosófico.
• Pretendem formar jovens críticos e
  reflexivos.
• Vêem os alunos como agentes de
  transformação da sociedade.
• Incentivam a participação ativa dos alunos
  na sua própria formação, privilegiando
  técnicas didáticas que estimulam tais
  atitudes.
Correntes pedagógicas contemporâneas
      LIBANEO, J.C. IN: Educação na era do conhecimento em rede e
             transdisciplinaridade. Campinas: Alínea, 2005


Correntes                 Modalidades
1. Racional-tecnológica   Ensino de Excelência
                          Ensino tecnológico
2. Neocognitivistas       Construtivismo pós-piagetiano
                          Ciências cognitivas
3. Sociocríticas          Sociologia crítica do currículo
                          Teoria histórico-cultural
                          Teoria sociocultural
                          Teoria sociocognitiva
                          Teoria da ação comunicativa
4. “Holísticas”           Holismo
                          Teoria da Complexidade
                          Ecopedagogia
                          Conhecimento em rede
5. “Pós-modernas”         Pós-estruturalismo
                          Neo-pragmatismo
Construtivismo pós-piagetiano
• A aprendizagem é resultado de uma
  construção mental realizada pelos sujeitos
  em interação com os fenômenos naturais
  e sociais.
• A faculdade de pensar não é inata nem é
  provida de fora.
• A noção-chave é o conflito sociocognitivo
  em situações de interação, envolvendo
  experiências sociais e culturais
Complexidade e
         Transdisciplinaridade

• Homo sapiens/demens. Conjunção dos contrários.
• O ser humano é um sistema auto-eco-organizador
  (Edgar Morin)
• O mundo está no sujeito e o sujeito está no mundo.
• Aprendizagem é a negociação na interação com os
  fenômenos naturais e sociais (Maturana & Varela).
• Toda construção do conhecimento é reconstrução
  do conhecimento. “Conhecimento não se transmite,
  se constrói” (Paulo Freire)
• A noção de homem atravessa todas as áreas de
  conhecimento (Basarab Nicolescu).
• A Verdade é histórica e cultural.
http://www.diplomatie.gouv.fr/label_France/index/img/humaine/humaine12.jpg
Trabalho a ser entregue no
      próximo encontro

  Análise da prática pedagógica
em sua escola:
  Descreva as práticas
  pedagógicas costumeiras e
  analise-as, buscando os
  conceitos que fundamentam tais
  práticas.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Educação, o que é?
Educação, o que é?Educação, o que é?
Educação, o que é?
 
Curriculo
CurriculoCurriculo
Curriculo
 
1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem1.processo de ensino e aprendizagem
1.processo de ensino e aprendizagem
 
Didática
DidáticaDidática
Didática
 
Psicologia da Educação
Psicologia da Educação Psicologia da Educação
Psicologia da Educação
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
Educacao e diversidade
Educacao e diversidadeEducacao e diversidade
Educacao e diversidade
 
Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Professor x Educador
Professor x EducadorProfessor x Educador
Professor x Educador
 
A Escola Nova
A Escola Nova A Escola Nova
A Escola Nova
 
Teorias da educação
Teorias da educaçãoTeorias da educação
Teorias da educação
 
Filosofia da educação
Filosofia da educaçãoFilosofia da educação
Filosofia da educação
 
Ppt avaliação
Ppt avaliaçãoPpt avaliação
Ppt avaliação
 
As Principais Correntes Pedagógicas
As Principais Correntes PedagógicasAs Principais Correntes Pedagógicas
As Principais Correntes Pedagógicas
 
Sociologia da educação
Sociologia da educação Sociologia da educação
Sociologia da educação
 
A Filosofia na historia da Educacao
A Filosofia na historia da Educacao A Filosofia na historia da Educacao
A Filosofia na historia da Educacao
 
Slide introduçao a pedagogia
Slide introduçao a pedagogiaSlide introduçao a pedagogia
Slide introduçao a pedagogia
 
Teoria de David Ausubel
Teoria de David AusubelTeoria de David Ausubel
Teoria de David Ausubel
 
Slide história da educação - pdf
Slide   história da educação - pdfSlide   história da educação - pdf
Slide história da educação - pdf
 
Libâneo, josé carlos
Libâneo, josé carlosLibâneo, josé carlos
Libâneo, josé carlos
 

Andere mochten auch

Apostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas IApostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas Ina educação
 
Práticas pedagógicas inovadoras novas tecnologias
Práticas pedagógicas inovadoras   novas tecnologiasPráticas pedagógicas inovadoras   novas tecnologias
Práticas pedagógicas inovadoras novas tecnologiasLuciana Viter
 
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICADESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICAcarolnacari
 
PráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO Humana
PráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO HumanaPráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO Humana
PráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO Humanaelizetearantes
 
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!guest21256d9
 
3º encontro Proinfo Integrado TICs. 06/05/2014
3º encontro  Proinfo Integrado TICs. 06/05/20143º encontro  Proinfo Integrado TICs. 06/05/2014
3º encontro Proinfo Integrado TICs. 06/05/2014Mônica Cristina Souza
 
As Repercussões do Currículo Oculto na Sociedade
As Repercussões do Currículo Oculto na SociedadeAs Repercussões do Currículo Oculto na Sociedade
As Repercussões do Currículo Oculto na SociedadeRaquel Camacho
 
8 º encontro do Proinfo Tics. Junco do Seridó
8 º encontro do Proinfo  Tics. Junco do Seridó8 º encontro do Proinfo  Tics. Junco do Seridó
8 º encontro do Proinfo Tics. Junco do SeridóMônica Cristina Souza
 
casa temporada porto seguro C010
casa temporada porto seguro C010casa temporada porto seguro C010
casa temporada porto seguro C010businessss
 
Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!
Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!
Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!Vanessa Cestari
 
Articulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidade
Articulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidadeArticulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidade
Articulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidadeSEJUD
 
O curriculo adaptado e ou flexibilizado
O curriculo adaptado e ou flexibilizadoO curriculo adaptado e ou flexibilizado
O curriculo adaptado e ou flexibilizadoFrancisca Sousa
 
Currículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismo
Currículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismoCurrículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismo
Currículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismoJoyce Ludimile
 
Concepções de currículo
Concepções de currículoConcepções de currículo
Concepções de currículomessiasmunin
 
Apresentação tecnologia assistiva
Apresentação tecnologia assistivaApresentação tecnologia assistiva
Apresentação tecnologia assistivaFernando Sebenello
 

Andere mochten auch (20)

CurríCulo Prof Gouvea Palestra
CurríCulo  Prof Gouvea PalestraCurríCulo  Prof Gouvea Palestra
CurríCulo Prof Gouvea Palestra
 
Apostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas IApostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas I
 
Práticas pedagógicas inovadoras novas tecnologias
Práticas pedagógicas inovadoras   novas tecnologiasPráticas pedagógicas inovadoras   novas tecnologias
Práticas pedagógicas inovadoras novas tecnologias
 
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICADESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
 
PráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO Humana
PráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO HumanaPráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO Humana
PráTicas PedagóGicas Inovadoras E Centradas Na FormaçãO Humana
 
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
A Prática Pedagógica e a Construção do Conhecimento Científico!
 
O que é currículo
O que é currículoO que é currículo
O que é currículo
 
3º encontro Proinfo Integrado TICs. 06/05/2014
3º encontro  Proinfo Integrado TICs. 06/05/20143º encontro  Proinfo Integrado TICs. 06/05/2014
3º encontro Proinfo Integrado TICs. 06/05/2014
 
As Repercussões do Currículo Oculto na Sociedade
As Repercussões do Currículo Oculto na SociedadeAs Repercussões do Currículo Oculto na Sociedade
As Repercussões do Currículo Oculto na Sociedade
 
8 º encontro do Proinfo Tics. Junco do Seridó
8 º encontro do Proinfo  Tics. Junco do Seridó8 º encontro do Proinfo  Tics. Junco do Seridó
8 º encontro do Proinfo Tics. Junco do Seridó
 
casa temporada porto seguro C010
casa temporada porto seguro C010casa temporada porto seguro C010
casa temporada porto seguro C010
 
Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!
Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!
Tecnologia na sala de aula? Entre nessa onda!
 
Apresentação do Curso Estratégias e Práticas Pedagógicas
Apresentação do Curso Estratégias e Práticas PedagógicasApresentação do Curso Estratégias e Práticas Pedagógicas
Apresentação do Curso Estratégias e Práticas Pedagógicas
 
Articulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidade
Articulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidadeArticulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidade
Articulação de saberes no currículo escolar. desafios da contemporaneidade
 
Tecnologia na sala de aula
Tecnologia na sala de aulaTecnologia na sala de aula
Tecnologia na sala de aula
 
O curriculo adaptado e ou flexibilizado
O curriculo adaptado e ou flexibilizadoO curriculo adaptado e ou flexibilizado
O curriculo adaptado e ou flexibilizado
 
Currículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismo
Currículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismoCurrículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismo
Currículo oculto, cultura e a resistência contra o sexismo
 
Concepções de currículo
Concepções de currículoConcepções de currículo
Concepções de currículo
 
Currículo Oculto
Currículo OcultoCurrículo Oculto
Currículo Oculto
 
Apresentação tecnologia assistiva
Apresentação tecnologia assistivaApresentação tecnologia assistiva
Apresentação tecnologia assistiva
 

Ähnlich wie Teorias e praticas_pedagogicas

Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasGenilma Sousa
 
Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicaswprrangel
 
Pedagogia espírita
Pedagogia espíritaPedagogia espírita
Pedagogia espíritaDalila Melo
 
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizado
Para que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizadoPara que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizado
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizadoRita Gonçalves
 
A República (Mito da Caverna) - Seminário de Filosofia
A República (Mito da Caverna) - Seminário de FilosofiaA República (Mito da Caverna) - Seminário de Filosofia
A República (Mito da Caverna) - Seminário de FilosofiaIngrid Schmidt
 
Ética na Grécia antiga by Ernandez Oliveira
Ética na Grécia antiga by Ernandez OliveiraÉtica na Grécia antiga by Ernandez Oliveira
Ética na Grécia antiga by Ernandez OliveiraErnandez Oliveira
 
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vidaUA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vidaSavioPereira45
 
Sócrates e Platão
Sócrates e PlatãoSócrates e Platão
Sócrates e PlatãoErica Frau
 
A metafísica na modernidade 1° integral.docx
A metafísica na modernidade 1° integral.docxA metafísica na modernidade 1° integral.docx
A metafísica na modernidade 1° integral.docxJulianaDomingosdaSil2
 
Matrix, mito da caverna e educação
Matrix, mito da caverna e educaçãoMatrix, mito da caverna e educação
Matrix, mito da caverna e educaçãodiretoriabragpta
 
Platão e Aristótelis
Platão e AristótelisPlatão e Aristótelis
Platão e AristótelisMary Alvarenga
 
Texto períodos da filosofia
Texto   períodos da filosofiaTexto   períodos da filosofia
Texto períodos da filosofiaWilli Roger
 

Ähnlich wie Teorias e praticas_pedagogicas (20)

Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicas
 
Teorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicasTeorias e praticas_pedagogicas
Teorias e praticas_pedagogicas
 
Um olhar sobre os filosofos gregos que moldaram o pensamento ocidental
Um olhar sobre os filosofos gregos que moldaram o pensamento ocidentalUm olhar sobre os filosofos gregos que moldaram o pensamento ocidental
Um olhar sobre os filosofos gregos que moldaram o pensamento ocidental
 
Pedagogia espírita
Pedagogia espíritaPedagogia espírita
Pedagogia espírita
 
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizado
Para que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizadoPara que filosofia   capítulo 1 resenha  chauí -  atualizado
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizado
 
Filosofia grega 22
Filosofia grega 22Filosofia grega 22
Filosofia grega 22
 
A República (Mito da Caverna) - Seminário de Filosofia
A República (Mito da Caverna) - Seminário de FilosofiaA República (Mito da Caverna) - Seminário de Filosofia
A República (Mito da Caverna) - Seminário de Filosofia
 
Aula 1 - Para que Filosofia
Aula 1 - Para que FilosofiaAula 1 - Para que Filosofia
Aula 1 - Para que Filosofia
 
Ética na Grécia antiga by Ernandez Oliveira
Ética na Grécia antiga by Ernandez OliveiraÉtica na Grécia antiga by Ernandez Oliveira
Ética na Grécia antiga by Ernandez Oliveira
 
Socrates
SocratesSocrates
Socrates
 
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vidaUA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
UA 3Platão sua vida e obra, com detalhes de sua vida
 
Sócrates e Platão
Sócrates e PlatãoSócrates e Platão
Sócrates e Platão
 
filosofia
filosofiafilosofia
filosofia
 
O mundo e a filosofia
O mundo e a filosofiaO mundo e a filosofia
O mundo e a filosofia
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
A metafísica na modernidade 1° integral.docx
A metafísica na modernidade 1° integral.docxA metafísica na modernidade 1° integral.docx
A metafísica na modernidade 1° integral.docx
 
Matrix, mito da caverna e educação
Matrix, mito da caverna e educaçãoMatrix, mito da caverna e educação
Matrix, mito da caverna e educação
 
Platão e Aristótelis
Platão e AristótelisPlatão e Aristótelis
Platão e Aristótelis
 
Texto períodos da filosofia
Texto   períodos da filosofiaTexto   períodos da filosofia
Texto períodos da filosofia
 
Matrix
MatrixMatrix
Matrix
 

Mehr von jorge luiz dos santos de souza

EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS jorge luiz dos santos de souza
 
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...jorge luiz dos santos de souza
 
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...jorge luiz dos santos de souza
 
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...jorge luiz dos santos de souza
 
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...jorge luiz dos santos de souza
 
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...jorge luiz dos santos de souza
 
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULEDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULjorge luiz dos santos de souza
 
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...jorge luiz dos santos de souza
 
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdeBem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdejorge luiz dos santos de souza
 

Mehr von jorge luiz dos santos de souza (20)

Comunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
Comunicação Não Violenta e Escuta QualificadaComunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
Comunicação Não Violenta e Escuta Qualificada
 
NAAF Campus Vacaria
NAAF Campus VacariaNAAF Campus Vacaria
NAAF Campus Vacaria
 
Projeto Escuta!
Projeto Escuta!Projeto Escuta!
Projeto Escuta!
 
Princípios da Administração Pública
Princípios da Administração PúblicaPrincípios da Administração Pública
Princípios da Administração Pública
 
Comunicação Não Violenta
Comunicação Não ViolentaComunicação Não Violenta
Comunicação Não Violenta
 
Outubro rosa e novembro azul 2018
Outubro rosa e novembro azul 2018Outubro rosa e novembro azul 2018
Outubro rosa e novembro azul 2018
 
Cuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
Cuidado de Si & Saúde NeurofisiológicaCuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
Cuidado de Si & Saúde Neurofisiológica
 
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO, AÇÕES AFIRMATIVAS E OS DIREITOS HUMANOS
 
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
Relato de Experiência: Apresentação de Palestra no Curso de Introdução à Vida...
 
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
MÉDICOS DÁ ARTE: BLOG COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO E PROMOTOR DOS PROCESSOS ...
 
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
REIKI NO CAMPUS: UMA EXPERIENCIA COM TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE MEDI...
 
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
PROJETO ATITUDES QUE SALVAM VIDAS NA VISÃO DE SEUS INTEGRANTES: RELATOS BASEA...
 
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
INTRODUÇÃO À VIDA ACADÊMICA: APRESENTANDO A UNIVERSIDADE E SUAS POSSIBILIDADE...
 
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SULEDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
EDUCAÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
 
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO RIO GRANDE DO SUL: HISTÓRIA, CULTURA, SABERES E PR...
 
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúdeBem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
Bem estar e qualidade de vida para profissionais da saúde
 
Perímetros corporais trabalho cds-ufsc
Perímetros corporais trabalho cds-ufscPerímetros corporais trabalho cds-ufsc
Perímetros corporais trabalho cds-ufsc
 
Educação Física Especial
Educação Física EspecialEducação Física Especial
Educação Física Especial
 
O Nado golfinho
O Nado golfinhoO Nado golfinho
O Nado golfinho
 
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
Relatório de estágio profissionalizante ufsm 2003
 

Kürzlich hochgeladen

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 

Kürzlich hochgeladen (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 

Teorias e praticas_pedagogicas

  • 1. TEORIAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
  • 2. Práticas Pedagógicas Dinâmica de grupo: Formar um grupo de 3 componentes e fazer um levantamento das práticas pedagógicas usuais na sua escola • Quais métodos e técnicas didáticas são as mais aplicadas, por que? Com que objetivos? • Quais são seus recursos didáticos? • Como são seus alunos? • Como resolvem os problemas com a aprendizagem? • Inferir os fundamentos teóricos que sustentam tais práticas.
  • 3. Retrospectiva das teorias e práticas pedagógicas: • Antiguidade • Idade Média • Renascença • Idade Moderna
  • 4. Sócrates Platão Aristóteles
  • 5. PRÉ-SOCRÁTICOS: Tales de Mileto – 640 - 546 a.C. Escola jônica Anaxímenes – Escola de Mileto (naturalismo) Anaximandro – Escola de Mileto Heráclito – ? - 545 a.C. Parmênides – 510 - 470 a.C. Escolas italianas Zenão de Eléia 488–430 a.C. (matemáticos e Pitágoras - ? – 450 a.C. metafísicos) Empédocles – 490 – 430 a.C. II Fase: Pluralistas Demócrito – 460 – 370 a.C. E ecléticos Sofistas: Protágoras, Górgias 440-380 a.C. ________________________________________________________ Sócrates – 470 – 399 a.C Platão – 429 – 347 a.C. Aristóteles – 384 – 322 a.C.
  • 6. Sócrates através de Platão 470 – 399 a.C. O Justo nasce justo, não se aprende nesta vida • Sócrates: Mas então é porque os aprendeste por qualquer outro sentido que não por aqueles de que o corpo é instrumento? (Fédon, 65 d-e). • Platão de Atenas (429-347 a.C.) Marilena Chauí (et alii) Primeira Filosofia. Lições Introdutórias. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985: 26.
  • 7. Sócrates/Platão ANAMNESE: A alma é sábia e imortal, ao nascer, a sabedoria é obscurecida. Conhecimento não é adquirido, é inato. Diálogo com Mênon • ´Sócrates: Assim é que tais opiniões verdadeiras acabam de emergir neste escravo como em sonho. Mas se o interrogássemos com frequência e de maneiras variadas sobre os mesmos assuntos, esteja certo de que ao final ele teria um conhecimento deles tão exato quanto mais ninguém no mundo • Sócrates: Ele poderá saber então, sem nenhum mestre, por simples interrogações, retomando de si mesmo tal ciência. • • Sócrates: Mas retomar de si mesmo uma ciência, não é relembrar? • • Sócrates: E essa ciência que ele agora tem, seria preciso que ela a tivesse recebido em um dado momento, ou então que ela a tenha tido sempre, não é? • Sócrates: Ora, se ele sempre a teve, conclui-se que ele sempre foi sábio; ao contrário, se ele a recebeu num dado momento, não foi certamente na vida presente que ele pôde recebê-la. Ou será que ele teve um mestre de geometria? • Sócrates: Ora, se ele não recebeu (tais opiniões) na presente vida, não é então evidente que ele as teve e as aprendeu num outro tempo? • • Sócrates: Esse tempo, não seria aquele em que ele não era ainda um homem? • . • (Mênon, 85c 9-86b 4) Marilena Chauí et alii. Primeira Filosofia. S.Paulo: Brasiliense, 1985:27
  • 8. (Sócrates)470-399 a.C. Conceito de ser humano • A alma é imortal • As pessoas são sábias • Aprender é relembrar o que já trazia em si mesmo • “ele sempre foi sábio; ao contrário, se ele a recebeu num dado momento, não foi certamente na vida presente que ele pôde recebê-la” (CHAUI, 1985:27) • Ele a recebeu num outro tempo. No tempo em que ele não era um homem, as quais despertadas pela interrogação (maiêutica), tornam-se ciências. • “(...) sua alma deve ter aprendido de uma vez para sempre (Idem, Ibiden). • “A verdade das coisas existe sempre em nossa alma, sendo a alma imortal (...) devemos esforçarmo-nos em procurá-lo e relembrá-lo” (anamnese). • Método de ensino : maiêutica • Arte de persuadir. Parteiro das almas • argumentos indutivos: “Se você aceita p, então tem que aceitar q, e se aceita q então r (...) e se este, então h, que é a hipótese em estudo. De modo que você tem que aceitar h” (Hamlyn, 1987:49) • Parte do questionamento do senso comum, revelando a fragilidade desse entendimento e aponta para necessidade de aprofundamento conceitual. • Sócrates jamais responde as questões que formula. Aponta as contradições do seu interlocutor e o faz chegar, por si mesmo, ao verdadeiro conhecimento. • Não se trata de transmitir conhecimentos, mas através do diálogo, o sujeito relembra suas próprias idéias.
  • 9. Platão – 429 – 347 a.C. Defende que um método eficaz e correto necessita de um fundamento teórico – Mundo das idéias. Escreve a Alegoria da Caverna • Busca valores universais, permanentes. Uma norma racional aplicável a todos os casos e a todos os indivíduos. Uma racionalidade e princípios gerais que regulem a nossa ação. • Elabora a doutrina da reminiscência ( ou anamnese). O conhecimento é inato. Há um conhecimento prévio que a alma traz consigo. Ao encarnar no corpo, a alma tem a visão das formas obscurecida. • A virtude não pode ser ensinada, ou já a trazemos conosco, ou nenhum mestre será capaz de introduzí-la em nossa alma, que é característica da própria natureza humana. • Método de Ensino: • Aprender é relembrar, articulando teoria com a prática • O papel do filósofo, através da maiêutica socrática, é despertar esse conhecimento esquecido.
  • 10. O mito da caverna • Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol. • Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros, figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da caverna. • Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.
  • 11. O MITO DA CAVERNA – Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhòes e escala o muro. Sai da caverna. – No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas sombras. Deseja ficar longe da caverna e só voltará a ela se for obrigado, para contar o que viu e libertar os demais. – Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era íngreme e a luz, ofuscante, também o retorno será penoso, pois será preciso habituar-se novamente às trevas, o que é muito mais difícil do que habituar-se à luz. De volta à caverna, o prisioneiro será desajeitado, não saberá mover-se nem falar de modo compreensível para os outros, não será acreditado por eles e ocorrerá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna. (Platão: livro VII da República).
  • 12. O QUE NOS DIZ O MITO? • O que é a caverna? – O mundo em que vivemos. • Que são as sombras das estatuetas? – As coisas materiais e sensoriais que percebemos. • Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? – O filósofo. • O que é a luz exterior do sol? – A luz da verdade. • O que é o mundo exterior? – O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade. • O que é a visão do mundo real iluminado? • A filosofia. • Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?) – Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro. • CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999. p. 41
  • 13. Aristóteles – 384 – 322 a.C. • Aristóteles critica a teoria das idéias de Platão. • Rejeita o dualismo mundo sensível e inteligível. • As formas ou idéias não existem em um mundo inteligível, independente do mundo dos objetos individuais. Sua maior contribuição foi a organização rigorosa da lógica formal, instrumento de pensar. Lógica Aristotélica • Dava aulas e ministrava seus ensinamentos em caminhadas com seus discipulos – “escola peripatética” (peripatos = pátio do liceu).
  • 14. Aristóteles • Não existe dualismo entre o mundo sensível e o mundo inteligível. • Conhecimento não é inato, é adquirido • Contrário ao idealismo de Platão. É realista. • Desenvolvimento espiritual depende de: disposição inata, hábito e ensino. • O homem tanto pode tornar-se o pior de todos ou agir justamente. • O homem muda segundo a idade: a. Jovens; b: velhos; c. Idade adulta (Aristóteles, Arte retórica e arte poética. Caracteres. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1959, livro 8º). • Elaborador da lógica e coloca ênfase em Ciências Naturais.
  • 15. Filosofia Medieval – sec. IV – XVI (aproximadamente 10 séculos) Santo Agostinho – 354 -430 São Tomás de Aquino – 1224 – 1274 • Durante esse período, a Igreja foi a única instituição estável e a principal e quase exclusiva responsável pela educação e pela cultura. • Foi nas bibliotecas dos mosteiros que se preservaram textos da Antiguidade clássica greco-romana, essencialmente textos considerados compatíveis com o cristianismo. • Articulação da fé e da razão. • Os abades e priores de conventos eram na prática senhores feudais que desfrutavam de grande autonomia e autoridade espiritual e política. • As escolas nos mosteiros e catedrais tinham no seu currículo os estudos dos padres da Igreja, principalmente os escritos de Santo Agostinho. • Em 1070, a Reforma Gregoriana estabeleceu os elementos básicos consubstanciados no que se chamou o trivium e o quadrivium. Sendo que no trivium estudava-se gramática, lógica e retórica; no quadrivium música, geometria, aritmética e física. • Apenas em torno dos sécs. XI – XII que assistismos ao surgimento da chamada “escolástica”,termo que indica todos aqueles que pertencem a uma escola de pensamento, os dogmas, que não deveriam ser objetos de discussão filosófica. •
  • 17. São Tomás de Aquino 1224 a 1274
  • 18. Santo Agostinho – 354 – 430 • Elabora a Teoria da Iluminação divina em base à Teoria da Reminiscência platônica. • Não é através das palavras que conhecemos; logo não podemos transmitir conhecimento pela linguagem. • “Quem nos ouve conhece o que eu digo por sua própria contemplação e não através de minhas palavras” (Santo Agostinho apud MARCONDES, 1998:112) • “Quem (...) ensina verdadeiramente é Cristo que habita (...) no homem interior” (Santo Agostinho. De Magistro. Ed. Abril, 1973, pp. 350-353) • A teoria da iluminação substitui a Teoria da Reminiscência de Platão, abrindo o caminho para a fé. • Não se chame a ninguém de mestre na terra, pois o verdadeiro e único Mestre de todos está no céu. (Idem, pg.355) Conceitos que sustentam a prática de ensino: • Crer para entender • Entende-se a verdade pela iluminação divina. A aprendizagem em última instância só pode ser satisfeita por Deus. • Consagrou sua cultura no combate às heresias. • Segue a visão platônica no processo de ensino. Diálogo com Adeodato. • Recomenda aos educadores jovialidade, alegria, paz no coração e também alegria.
  • 19. São Tomás de Aquino – 1224 – 1274 Caracterização da época. Alta escolástica • Surgimento de núcleos urbanos importantes: Florença, Bolonha, Milão (berços da Renascença). Um novo tipo de convívio social, maior liberdade • Surgimento das universidades (conjunto de mestres e estudantes aprendendo o trivium e quadrivium) e criação de ordens religiosas: franciscanos e dominicanos. • Cresce a demanda por educação, principalmente no sentido eclesiástico para combater os hereges. • As ordens religiosas (franciscanas e dominicanas) têm como função importante a pregação e conversão dos hereges e pagãos. • As universidades assumem um lugar importante no desenvolvimento da filosofia e da teologia escolástica, destacando-se aí o pensamento de São Tomás de Aquino • Surgimento da Inquisição. • A filosofia não é a busca da verdade, simplesmente porque a verdade já foi encontrada, nos foi trazida pela própria palavra de Deus • A verdade está contida na Sagrada Escritura e nas interpretações autorizadas dos textos sacros.
  • 20. São Tomás de Aquino – 1224 – 1274 Tomismo não é o mesmo que a obra de SãoTomás Tomismo é a utilização feita pela Igreja no combate à Reforma Religiosa. • Sua obra procura demonstrar a compatibilidade entre o aristotelismo e o pensamento cristão • A felicidade é considerada apenas como felicidade temporal, a felicidade perfeita se identifica com a visão de Deus e é alcançável apenas na próxima vida. • A lei humana é subordinada à lei natural, imagem da lei divina, portanto o estado deve se subordinar à Igreja • A Igreja tem como objetivo final a união dos homens com Deus. Método de Ensino: • Como início do autêntico ensino, despertar a capacidade de admirar e perguntar. Admirador de Aristóteles parte sempre do mundo sensível e utilizando a lógica aristotélica demonstra a existência de Deus. • Expõe a verdade professada pela fé catolica, refutando todos os erros contrários à fé católica. • A inteligência passa da potência ao ato
  • 21. São Tomás de Aquino. Compêndio de Teologia, Ed. Abril, 1973:91: • “O intelectual em grau máximo, Deus, é puro ato. • As outras substâncias intelectuais têm algo de ato e algo de potencialidade. • Confirma-se isto também pelo fato de que o homem, no início, só tem potência intelectual, sendo que só aos poucos esta potência passa ao ato. • É por isso que aquilo através do qual o homem conhece ou compreende se denomina “inteligência possível” No Educando o saber está contido potencialmente, o mestre o ajuda como modelo a se realizar
  • 22. São Tomás de Aquino – 1224 a 1274 • S. Tomás considera o ser humano uma união substancial de corpo (matéria) e alma (forma) e atribui-lhe um lugar central na criação, • No entanto, como o ser humano está determinado, devido à forma, pela alma racional, deve buscar a felicidade no bem mais elevado, isto é, a sabedoria na orientação do ser humano para Deus. • A mente é como uma tabula rasa
  • 23. Aprender é um ato Mecânico ou Autopoiético? • Substitui a Teoria da Reminiscência de Platão pela Teoria da Iluminação Divina. • Entende-se pela iluminação divina • Cristo habita no homem interior • Combate às heresias. • Converter através do diálogo • Compare e comente seus fundamentos com os Princípios da Autopoiése: – Reconhece que a aprendizagem é produção de si mesmo? – Reconhece a determinação estrutural? – Reconhece que o crescimento é interação com o meio? – Reconhece a diversidade do modo de ser de cada um? – Reconhece a congruência da atitude inicial dos discípulos (senso comum) com o meio (cultural)? – Compare os fundamentos que sustentam suas afirmações com os fundamentos de Maturana & Varela.
  • 24. A escolástica • É um movimento preocupado em demonstrar e ensinar as concordâncias da razão com a fé pelo método da análise lógica. • Visava desenvolver a crença num sistema lógico. A forma científica valorizada era a lógica dedutiva. • Seu objetivo era combater os hereges. • Uma educação rígida e austera.
  • 25. Críticas à educação medieval. Michel de Montaigne (1533-1592). Ensaios. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1972 reproduzido por GADOTTI. Hist. das I déias pedagógicas. São Paulo: Ática: 65. • “É indício de indigestão vomitar a carne tal qual foi engolida. • Apresentem-se-lhe todos (textos autorizados) em sua diversidade e que ela (criança/jóvem) escolha se puder. • Saber de cor não é saber. • Triste ciência a ciência puramente livresca! • São verdadeiras prisões para cativeiro da juventude e a tornam cínica e debochada antes de o ser. • Linda maneira de acordar o interesse pelas lições nessas almas tenras e tímidas, essa de ministrá-las carrancudo e de chicote nas mãos! • (...) varas sanguinolentas! • (...) os discípulos devem recolher idéias e conhecimentos dos demais, não para reproduzí-los como os recebem, mas para transformá-los e fundí-los em obra própria. • O ensino deveria transcorrer num ambiente de alegria e satisfação”. –
  • 26. Jean Jacques Rousseau – 1712 - 1778 •Figura marcante do Iluminismo francês. •Inspirador da Revolução Francesa •Antecessor do socialismo e comunismo. •Precursor do Romantismo
  • 27. Jean Jacques Rousseau – 1712 - 1778 • Foi contrário à disciplina rígida e excessivo uso da memória. • Para ele, a criança não é educada para Deus, nem para a vida em sociedade, mas sim, para si mesma. • A criança é um ser inocente e bom por natureza. • A criança deve ser criança e não um adulto em miniatura. • A educação muda o indivíduo e também toda a sociedade. • A educação naturalista se dá afastada dos costumes da aristocracia, da vida artificial, das convenções sociais. • A educação intelectualista, fatalmente, leva ao ensino formal e livresco. • Propõe aos mestres trabalhar com brinquedos, esporte, agricultura, instrumentos de variados ofícios, linguagem, canto, aritmética e geometria.
  • 28. Educação Jesuítica A Companhia de Jesus foi uma ordem fundada em 1534 para combater o movimento de Reforma (Protestantismo), juntamente com a instituição do Tribunal da Santa Inquisição. Ratio Studiorum (Programa da educação católica aprovado em 1599) Recomenda: • Método predominantemente verbal e memorística. • Tudo estava previsto incluindo a posição das mãos e o modo de levantar os olhos, para evitar qualquer forma de independência pessoal. • (GADOTTI, História das idéias pedagógicas..São Paulo: Atica, 2003:65) • Repetições em casa. Todos os dias, afim de facilitar a memorização, exceto os sábados, os dias feriados e os festivos. Todos os dias os “decuriões” (melhores alunos considerados auxiliares dos mestres) tomam as lições de cor, recolhem os eXercícios e marcam nos cadernos os erros e faltas diversas. Aos sábados repete-se as lições da semana toda (“sabatina”). (ARANHA, História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996:93).
  • 29. Pedagogia Tradicional • O aluno é como uma “tábula rasa”. • Conhecimento se transmite. • O conhecimento é neutro e universal, portanto, os alunos devem memorizá-lo. • Visão enciclopedista. Justaposição de conhecimentos. • Aprende-se ouvindo, memorizando, exercitando repetidamente. Fazer cópias, resumos e saber reproduzir ao ser solicitado nas provas. • O professor é o transmissor e o aluno receptor. • O professor deve ser neutro. • Priorizar a racionalidade, objetividade. Manter emoções e sentimentos fora da sala de aula.
  • 30. Críticas de Paulo Freire à Pedagogia Tradicional
  • 31. Educação Bancária • O educador é o que educa; os educandos, os que são educados; • o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem; • o educador é o que pensa; os educandos, os pensados; • o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente; • o educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados; • o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos os que seguem a prescrição; • o educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que atuam; • o educador escolhe o conteúdo programático; os educandos, se acomodam a ele; • o educador é o sujeito do processo; os educandos, meros objetos (Freire, Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1983, p.68).
  • 32. Pedagogia Renovada ou Escola Nova • Inspirada em John Dewey e Anísio Teixeira no momento em que o país passava de uma sociedade rural para a industrializada, guiados pelo ideário de uma sociedade democrática. • Nova modalidade de aprendizagem. Novo conceito de aprender • Reconhece a autonomia e liberdade da criança em seu diálogo com o conhecimento. • Valoriza a criatividade e a socialização, através do lema “aprender a aprender” e “aprender fazendo”. • Objetivavam sujeitos ativos com espírito investigativo. • Na prática, prevaleceu o reducionismo, limitando-se a “como” aplicar o método ativo. Transformou-se em ativismo, perdendo de vista o ideário inicial. • Houve mudança metodológica e não epistemológica. • O referencial teórico continuou sendo o da Pedagogia Tradicional, atualizado com novos requerimentos da sociedade em vias de industrialização, mais bem interpretado pela Pedagogia Tecnicista. Isto é, o referencial teórico continuava tradicional, refletindo a reprodução do sistema tradicional classista.
  • 33. Pedagogia Tecnicista • Adaptação do jovem ao sistema produtivo. • Acreditavam que as técnicas didáticas solucionavam os problemas da sala de aula. • Exclusão da Filosofia e noções de psicologia nas escolas formadoras de educadores. • Educar é mudar o comportamento e adaptar ao meio social. • Racionalização e objetivação do ensino. • Conhecimento é objetivo e neutro • Neutros também são as técnicas didáticas. Centralidade do ensino nas técnicas didáticas para neutralizar a relação aluno/professor. • O professor é executor do programa instrutivo delimitado pelos técnicos especialistas do MEC. • Preocupação exclusiva com a formação técnico-profissional. • Enfatiza o saber-fazer. Não há questionamentos nem aprofundamentos nos conhecimentos. • Em base à teoria behaviorista, os objetivos educacionais são limitados aos comportamentos a serem demonstrados conforme a orientação de Bloom. • Os Objetivos são fragmentados em Cognitivos, Afetivos e Psicomotor.
  • 34. Pedagogia Progressista • Reivindica ensino público, gratuito, democrático e de qualidade. • Relação da Educação com o social, político, histórico e filosófico. • Pretendem formar jovens críticos e reflexivos. • Vêem os alunos como agentes de transformação da sociedade. • Incentivam a participação ativa dos alunos na sua própria formação, privilegiando técnicas didáticas que estimulam tais atitudes.
  • 35. Correntes pedagógicas contemporâneas LIBANEO, J.C. IN: Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. Campinas: Alínea, 2005 Correntes Modalidades 1. Racional-tecnológica Ensino de Excelência Ensino tecnológico 2. Neocognitivistas Construtivismo pós-piagetiano Ciências cognitivas 3. Sociocríticas Sociologia crítica do currículo Teoria histórico-cultural Teoria sociocultural Teoria sociocognitiva Teoria da ação comunicativa 4. “Holísticas” Holismo Teoria da Complexidade Ecopedagogia Conhecimento em rede 5. “Pós-modernas” Pós-estruturalismo Neo-pragmatismo
  • 36. Construtivismo pós-piagetiano • A aprendizagem é resultado de uma construção mental realizada pelos sujeitos em interação com os fenômenos naturais e sociais. • A faculdade de pensar não é inata nem é provida de fora. • A noção-chave é o conflito sociocognitivo em situações de interação, envolvendo experiências sociais e culturais
  • 37. Complexidade e Transdisciplinaridade • Homo sapiens/demens. Conjunção dos contrários. • O ser humano é um sistema auto-eco-organizador (Edgar Morin) • O mundo está no sujeito e o sujeito está no mundo. • Aprendizagem é a negociação na interação com os fenômenos naturais e sociais (Maturana & Varela). • Toda construção do conhecimento é reconstrução do conhecimento. “Conhecimento não se transmite, se constrói” (Paulo Freire) • A noção de homem atravessa todas as áreas de conhecimento (Basarab Nicolescu). • A Verdade é histórica e cultural.
  • 39. Trabalho a ser entregue no próximo encontro Análise da prática pedagógica em sua escola: Descreva as práticas pedagógicas costumeiras e analise-as, buscando os conceitos que fundamentam tais práticas.